sábado, dezembro 03, 2011

Relatório Final do Grupo Técnico para a Reforma Hospitalar


"Esta é hoje uma realidade evolutiva em todos os sistemas de saúde, observando-se estratégias já bem firmes em Países como o Reino Unido, a Espanha, entre outros"

"taskshifting entre médicos e enfermeiros"

"Existem experiências internacionais nesta área, perfeitamente consolidadas, com resultados benéficos para os sistemas de saúde onde foram implementadas. Os estudos demonstram que os enfermeiros podem melhorar o acesso e reduzir tempos de espera, sendo que em termos de custos, o impacto é de redução ou de manutenção do custo. (...) Os enfermeiros conseguem desempenhos com a mesma qualidade dos médicos (OECD Health Working Papers No. 54, Nurses in Advanced Roles, A description and evaluation of exeriences in 12 developed countries)"

"Será necessário definir a carteira de Serviços/actividades que poderão ser desempenhadas pelos enfermeiros. Esta realocação de tarefas não será fazível, sem o envolvimento dos profissionais nesta discussão, designadamente através das suas Ordens Profissionais."

"Os contratos-programa deverão passar a incluir linhas de produção/financiamento para consultas de enfermagem (...) A produção prevista para as consultas de enfermagem, deverá obrigar à proporcional redução de consultas médicas"

relatório do Grupo Técnico para a Reforma Hospitalar estará em consulta pública (recolha de críticas/contributos) até dia 31 de Dezembro. Todos os Enfermeiros e Associações de Enfermagem devem participar. 

Comments:
Boa Tarde, não consigo aceder ao documento em causa.
 
Neste preciso momento o site do Ministério da Saúde está indisponível.
 
Os enfermeiros portugueses não são parvos. Mas penso que os do Norte têm uma agudeza de espírito peculiar. Ainda que o Germano concorra a todos os órgãos nacionais e regionais (e isso pode ser bom, mas também pode ser mau!), a verdade é que se trata de uma candidatura regional (seja pela sua génese, seja pelo grosso dos seus apoiantes).

Só que isto não são favas contadas. Está por explicar o “divórcio” do Germano com o Azevedo. E também não é líquido que o Germano “leve a melhor” sobre o Azevedo. Pode haver surpresas no dia 12.
 
O que vai ser do blogue Doutor Enfermeiro depois das eleições?
- se perderem, significa que os enfermeiros que elegeram o bastonário não partilham dos vossos ideais; quanto àqueles que vos apoiam, não sei também se terão pachorra para debater assuntos mais do que “mastigados”. Mais vale encerrar o blogue.
- caso vença, e porque o Germano é “fixe”, os problemas da Enfermagem Portuguesa vão desaparecer; vamos atingier o “Nirvana”; e nesse caso, o seu blogue também deixa de fazer sentido :)
 
Do ponto de vista da Psicologia, momentos eleitorais tornam-se bastante interessantes:

Gerou-se a ideia de que a Enfermagem está na “merda”. De quem é a culpa? É da Ordem! E da Maria Augusta!

Quem nos vai tirar daqui? Uns dizem que é a Ana Rita, outros dizem que é o Manuel, outros dizem que é o Germano, outros dizem que é o Azevedo, outros dizem que é o Sérgio...

A título de exemplo, digo o seguinte: no meu serviço a cada passo há jantares entre colegas (pessoas que mudam de serviço ou de hospital, jantares de Natal...), compram-se prendas para os aniversariantes (alguns) e até se oferecem prendas aos filhos de alguns elementos.

Mas se morre um familiar directo de alguém, o grupo já não se mobiliza. Um colega esteve ausente do serviço mais de uma semana (sem dar sinal de vida) e ninguém se importou com isso. Reuniões de serviço (anuais ou semestrais), nem vê-las...

As admissões de enfermeiros nos hospitais, neste momento, obedecem ao factor “cunha”. Falta transparência e justiça de critérios. As transferências de serviço são uma vergonha. Há pessoas completamente marginalizadas. Alguns, para conseguirem falar com a directora ou o supervisor, vão ao bar por volta das 7:50...

E a culpa é da Ordem? Não meus caros. Um bastonário pode fazer muito mais do que fez a Maria Augusta. Mas quantos de nós estão acomodados no dia a dia?

Àh, já em Janeiro de 2012, a disciplina orçamental imposta pelo Governo/Troika, vai fazer-nos olhar para traz e dizer: bolas, as eleições para a OE foram uma brincadeira!?
 
Desculpem mas isto é tanga!
Se quisessem a opinião dos enfermeiros, tinham nomeado para a dita comissão algum. E não foi à toa que os não nomearam. e agora querem a nossa opinião...
 
Colega André,

o meu apelo à participação é de índole pessoal, mas julgo ser a nossa obrigação enquanto Enfermeiros, cidadãos, utentes e contribuintes.
 
O mais importante agora é valorizar e reafirmar a importância da Consulta de Enfermagem, e não cair no erro de passarmos a fazer uma "triagem" desenrascada para os médicos, ou fazermos de "assistentes" para diminuir o trabalho destes. Devemos por em pratica as nossas competências e conhecimentos, específicos da nossa Área, o Enfermeiro presta cuidados.
Mais uma vez, outro Anónimo.
 
Desta vez tenho de dar razão ao prof da esep abel paiva, o modelo que ele e os seus andam a pregar não tem futuro. O futuro está no modelo dos países desenvolvidos com os "nurse practitioner", e para isso, nada mais do que retirar os enfermeiros da actual ordem e seus fieis caninos das comissões de avaliação para não minarem à partida este modelo.
Acabem com as masturbações mentais de teorias com mais de 30 anos de enfermeiras que nunca exerceram enfermagem e foram tirar cursos de psicologia como a Melleis. Os enfermeiros para serem reconhecidos pela população têm de assumir cuidados de saúde e fazerem-se úteis para a comunidade e não andarem a inventar e a desenvolver modelos que mais nenhum país investe como é o caso da CIPE.
 
http://saudesa.blogspot.com/2011/11/turbo-anestesista.html


O Turbo-anestesista;

O pior é que também há turbo Enfºs, mas não a fazer malandragem; são os que asseguram um serviço com 20 e muitas camas sozinhos; são os que, por dotações de recursos humanas subhumanas, tem que esgalhar o tudo e o nada para que o serviço se faça;
e se não for bem feito: são incompetentes ou ineficientes!!...

é sempre em turbo....
 
Ao anónimo das 10:19

CIPE: Classificação INTERNACIONAL da Prática de Enfermegem.

INTERNACIONAL, logo há mais, e muitos, países a investir na CIPE!
 
Os enfermeiros têm um manancial de oportunidades.

Comecemos por delimitar bem as nossas competências, bem como complementá-las com outras actividades/atitudes terapêuticas que facilitem o acesso aos cuidados de saúde e segurança.

Só neste país de corporativismo e elitismo, é que se pensa em prol "do meu prestígio e arrogância" ao invés do bem-estar dos cidadãos.

Necessário também é, desmistificar a ideia da enfermeira de cap e saia de renda. Somos um grupo competente (embora haja colegas, que não percebendo eu, desistem e apunhalam a nossa classe), fundamental e com um profundo potencial de desenvolvimento. Pensem nisso, em vez de falarem sempre sobre os mesmos problemas, e comecem a pensar nas soluções efectivas que contribuam para o nosso desenvolvimento.

O que imaginam que o enfermeiro possa fazer que ainda não faça?


Bem-haja!
 
Penso que lá fora ainda usam e usarão por muito tempo a NANDA... se conhecesse essa realidade, não afirmaria que o epíteto "Internacional" confere, por si só, a internacionalização de uma linguagem classificada ou que os outros países aceitem a sua utilização ou invistam na CIPE...
 
Já não suporto estes "velhos do restelo" que emitem sempre a mesma ladainha quando se falam em aumentar as competências dos Enfermeiros: "blá,blá, blá eu não ganho para fazer o trabalho do médico, blá,blá, eu não vou ser assistente do Sr Dr..." Será que isto é burrice ou simplesmente falta de visão????

Estou farto desta cambada de coitadinhos, que gosta de ser coitadinho e de sofrer à cabeceira do doente...visto que não vai ser por vontade e trabalho dos Enfermeiros, deixemos pela primeira vez na vida que o poder politico jogue a nosso favor e recebamos as novas competências de braços abertos...pois muitos de nós ja as temos, so as realizamos debaixo da mesa..Chega!

Calem-se as vozes incompetentes, armadas em coitadinhas e dexem, quem estuda, quem sabe ver finalmente as suas competencias aumentadas!
 
Todos estes comentários reforçam a ideia de que, antes de debates com gente de fora da profissÃO, há que clarificar o que se deseja internamente.

Esse seria o debate mais importante da enfermagem, um congresso nacional onde fossem apresentados os vários pontos de vista sobre tópicos da profissão que necessitam de ser apreciados e discutidos pelos próprios enfermeiros. Não adianta andarmos a falar de Cipe, Nanda, comissões, CDGDCE, prática avançada de enfermagem, enfermagem avançada, diagnósticos de enfermagem, respostas humanas a problemas de saúde, transições, modelos de desenvolvimento prof, especialidades e áreas de especialização, custos dos cuidados de enfermagem, contributos reais dos cuidados para a saúde da população, e muitas outras questões, quando não está claro para todos nós o que isso representa; seguramente que noutras profissões afins não haverá tanta dúvida quanto ao conteúdo e finalidades das suas intervenções.

O papel do enfermeiro no sistema de saúde está em mudança, mas não pode ser uma mudança ditada por um núcleo de élite que decide a forma como nos vamos apresentar à população e à sociedade; esta mudança tem que partir de uma sensibilidade sentida na classe e das necessidades da população. Há formas inteligentes de auscultar a classe, sem ser recorrendo aos lobys das escolas (querem enfermeiros a prescrever porque isso vai ser mais uma mina nos cursos que vão ser exigidos aos enfermeiros; ou querem a enfermagem avançada porque isso dá garantias a nivel académico na delimitação de um campo de conhecimentos próprio; querem a NANDA porque é chapa 5 validar diagnósticos, sem se preocuparem com as intervenções necessárias para resolver os problemas; étc.); sem recorrer a lobys políticos (a esquerda a permitir o avanço da carreira contando que a manada passe toda de uma vez o rio; a direita a puchar pelo modelo de desenvol prof para ter mão de obra barata; as escolas a defenderem que há falta de enfermeiros para depois ainda ir aos pobres desempregados e lhes propôr cursos de reciclagem e actualização para não perderem a mão...).

Não nos imponham mais aberrações e não ponham em risco a própria ordem porque a alheação dos profissionais pode querer significar mais do que desinteresse.

Ana Cristiana
 
Todos estes comentários reforçam a ideia de que, antes de debates com gente de fora da profissÃO, há que clarificar o que se deseja internamente.

Esse seria o debate mais importante da enfermagem, um congresso nacional onde fossem apresentados os vários pontos de vista sobre tópicos da profissão que necessitam de ser apreciados e discutidos pelos próprios enfermeiros. Não adianta andarmos a falar de Cipe, Nanda, comissões, CDGDCE, prática avançada de enfermagem, enfermagem avançada, diagnósticos de enfermagem, respostas humanas a problemas de saúde, transições, modelos de desenvolvimento prof, especialidades e áreas de especialização, custos dos cuidados de enfermagem, contributos reais dos cuidados para a saúde da população, e muitas outras questões, quando não está claro para todos nós o que isso representa; seguramente que noutras profissões afins não haverá tanta dúvida quanto ao conteúdo e finalidades das suas intervenções.

O papel do enfermeiro no sistema de saúde está em mudança, mas não pode ser uma mudança ditada por um núcleo de élite que decide a forma como nos vamos apresentar à população e à sociedade; esta mudança tem que partir de uma sensibilidade sentida na classe e das necessidades da população. Há formas inteligentes de auscultar a classe, sem ser recorrendo aos lobys das escolas (querem enfermeiros a prescrever porque isso vai ser mais uma mina nos cursos que vão ser exigidos aos enfermeiros; ou querem a enfermagem avançada porque isso dá garantias a nivel académico na delimitação de um campo de conhecimentos próprio; querem a NANDA porque é chapa 5 validar diagnósticos, sem se preocuparem com as intervenções necessárias para resolver os problemas; étc.); sem recorrer a lobys políticos (a esquerda a permitir o avanço da carreira contando que a manada passe toda de uma vez o rio; a direita a puchar pelo modelo de desenvol prof para ter mão de obra barata; as escolas a defenderem que há falta de enfermeiros para depois ainda ir aos pobres desempregados e lhes propôr cursos de reciclagem e actualização para não perderem a mão...).

Não nos imponham mais aberrações e não ponham em risco a própria ordem porque a alheação dos profissionais pode querer significar mais do que desinteresse.

Ana Cristiana
 
A CIPE é como o esperanto (já ouviram falar?), uma linguagem que foi criada no início do século XX para ser a forma internacional de comunicar... CIPE igual ao Esperanto!!!!!
 
A minha vizinha do lado tirou um curso de esperanto depois de se reformar.
 
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