terça-feira, junho 12, 2012

Ainda não se fez luz!?


Quando ouço da boca de um Enfermeiro-Chefe - principalmente daqueles que pretendem relevar-se através das respectivas pretensas (in)capacidades gestionárias - que "pouparam dinheiro à instituição, reduzindo o número de Enfermeiros na prestação de cuidados", penso:

a) foi pressionado (?) para dar procedimento a esta barbaridade;

b) apenas passeia folhas/processos na instituição;

c) não percebe nada de gestão ou Enfermagem;
.
d) quer "agradar" aos superiores hierárquicos.

Quem não compreende que um Enfermeiro é um investimento (cujo único custo associado é o salário, mas cujo retorno é exponencialmente superior), não pode ser Gestor/Coordenador/Enf-Chefe! Não pode, mesmo!

Ninguém poupa "cortando" nas dotações de Enfermagem! 

Tenho que explicar porquê?
.
________________________________________
Nota 1Compreendam-me: refiro-me a números realistas e coerentes... nem sequer estou a sugerir dotações pouco exequíveis (utopias, com as quais também discordo)!
.
Nota 2: Ler "Investments in Nursing Save Lives" link

Comments:
Por isso mesmo é que para estes cargos devia haver eleições em vez de cunhas. Teriam que responder perante os colegas. Mas na Enfermagem ainda vigora a ditadura
 
Por muito que custe aceitar, não existe uma verdadeira liderança na saúde. Já não falo da parte médica em que acedem a lugares de gestão sem qualquer competência mas apenas graças ao pendurico que exibem ao pescoço, e até com provas dadas de má gestão; falo da enfermagem que não tem sabido capitalizar pontos na gestão dos serviços.

Regredimos na figura do Enfº Diretor, na subordinação dos enfermeiros chefes ao diretor clínico médico, na forma discricionária como se continuam a gerir os serviços públicos, no aumento indecente da hierarquia informal na enfermagem. A relação dos enfermeiros chefes com os restantes colegas é distante, muitas vezes quase asséptica. Temos demasiados chefes de gabinete, chefes e coordenadores que o são apenas por serem da confiança pessoal do enfermeiro diretor. Temos demasiados segundos, terceiros e outros "elementos" que funcionam mal nos serviços - fogem dos doentes, metem-se em comissões e grupos de trabalho da treta, andam por ali... Levam os copinhos da medicação para lavar em casa, para poupar material e ficar bem aos olhos do chefe... Ridiculo!
Mas estes personagens não são os únicos em fuga... Criticam-se os professores porque estão afastados da prática clínica, o que, em certos casos, não é bom para o ensino de qualidade; porém, temos chefes especialistas que não sabem prestar cuidados e, estando tão perto fisicamente do doente, estão muito mais afastados do que seria aceitável. Numa situação de necessidade são uns inúteis, o que, do ponto de vista ético e deontológico, levanta questões muito sensíveis. Havendo pouco pessoal na prestação de cuidados, às vezes com 10 doentes totalmente dependentes num turno da manhã, como é que se compreende que um enfermeiro esteja no serviço a tomar café, ao telefone e fechado no gabinete?

Sugiro - e isto é algo que sempre defendi e um dia, se lá chegasse, era o que faria com toda a certeza - que os Enfermeiros Diretores vão aos serviços falar com os enfermeiros, sem o filtro dos chefes.

Pena é que os lugares de chefes sejam vitalícios, não dependam de qualquer avaliação séria e, sobretudo, que não tenham uma avaliação 360 graus. Quem não deve, não teme.

Para finalizar, o nivel das nossas chefias de enfermagem avalia-se muito bem pelas avaliações que atribuem aos seus enfermeiros. Quando os serviços são "corridos" a 3, muita coisa vai mal nas organizações de saúde. Não somos bons, somos médios; os hospitais alcançam tão bons resultados nas avaliações externas e internas, mas os seus enfermeiros são tudo "farinha do mesmo saco", são avaliados administrativamente pelos seus "chefes", que não conhecem o seu trabalho e não sabem nem têm coragem para distingir os melhores profissionais, aqueles que contribuem de facto para os melhores cuidados aos doentes.

VV
 
admirava-me era um chefe a defender os seus enfermeiros.. 90% dos chefes ou são vendidos, ou não percebem nada da chefia/ do serviço que chefiam.... infelizmente nao em espanta
 
A Enfermagem bateu no fundo!! Disso não me admiro!!!
Sou enfermeiro chefe e com orgulho.
Subi a pulso, exerci como especialista.
Eleições não resolvem nada. Pioram!! Quando houve eleições para enfº Diretor, o candidato que se recandidatava, dizia-me: diz aos colegas para votarem em mi que eu dou-lhes 42horas... As eleições não resolveram, aumentaram os problemas...

Temos maus chefes, como temos maus enfermeiros e maus especialistas...

Há um aspeto que vocês não dizem: qual o verdadeiro papel do enfº chefe?? Está na lei: Garantir a qualidade dos cuidados de enfermagem. Certo? logo deveria definir os recursos para trabalhar, certo??
E quando aparece o enfermeiro diretor e o supervisor a dizer ( nada de preto no branco) que o chefe tem recursos a mais, como é???

E Vocês que meteram o Post e os comentários, sabem quais são os verdadeiros critérios de transferência dos enfermeiros chefes???
Eu sei: dizer não a essa dotação, insegura, dizer ao diretor do serviço que não concorda com uma série de coisas!!!

Está transferido... é por isso que há chefes que estão sempre em trânsito e outros estão sempre no mesmo serviço!!! Entenderam??

Há algum grupo de enfermeiros resolveu apoiar o seu chefe que os defendeu e acabou transferido???!!!

Então???

Acordem e sejam coerentes!! Nem tudo é mau nem tudo é bom...
 
Que cabeça tão pouco iluminada! Um enfermeiro chefe a dizer tal coisa, não trabalha para a enfermagem mas sim para os serviços financeiros.
Esta postura do Sr. Enfº Chefe não dignifica uma classe tão valiosa como a nossa.

Ana Temudo
 
Há tanto mas tanto trabalho de enfermagem que podia perfeitamente ser realizado por auxiliares, com redução evidente de custos para o Estado e para todos nós, sem qualquer perda de qualidade de serviço prestado aos utentes... (onde é que já ouvi isto, mas com diferentes personagens???)...
 
Neste momento, vive-se uma autêntica caça às bruxas... perdão, caça aos enfermeiros. Os Supervisores e Chefes declararam "época aberta" a esta espécie cinegética, que com os seus chorudos ordenados de 1000€ devora, qual gafanhoto faminto, o cada vez mais magro orçamento do MS. Estes caçadores movem-se habilmente, com técnicas de caça furtiva: espreitam por trás da porta da enfermaria, encostam a orelha à porta da sala de trabalho e, apogeu das técnicas de caça, até usam software informático; "este serviço em que eu clickei tem duas vagas??! (conversa de telefone) Tou sim, muito bom dia, daqui CaÇad.. Supervidor Fulano, estou aqui a observar duas vagas, é já um Enfermeiro desse turno para casa. Pi...Pi...Pi...Pi.
Mas não se pense que a espécie cinegética "Enfermeiro" está condenada e resignada! Esta tenta desviar-se das balas e zagalotes com argumentos irracionais, como "Dotações Seguras, Cuidados de Qualidade"...argumentos risórios para esta nova geração de e-caçadores.
Considerada já espécie indesejada e nociva no Habitat Hospital, ouvem-se rumores de que vão ter início autênticos Autos de Fé, à imagem do que melhor se fazia na Idade Média no tempo da Santa Inquisição. Purgas maciças vão ter início, ainda não se sabe bem quando... fiquem atentos à vossa Caixa do E-Mail

PS - Um aviso aos caçadores. Disparem à vontade, mas não se esqueçam que a arma aquece e um dia vos rebenta na mão...
 
É aterrador o panorama descrito pelo anonimo infracitado. Tem muito de verdadeiro e. no minimo é a sua percepção da realidade.
Merece reflexão.
VV

6/12/2012 10:40:00 PM
 
É a triste realidade, os maiores inimigos da Enfermagem são os próprios Enfermeiros.

Temos gente incompetente a mais, que gosta pouco de trabalhar e que nestas duas características possuem todo o currículo necessário para serem....chefes!

A mim pessoalmente preocupa-me mais os ataques vindos de dentro da Classe do que de fora pois é nos próprios "colegas" que eu vejo a maior ameaça.
 
Aí está um excelente pos´t Dr. Enfermeiro.

Sempre acreditei na democracia, e por isso não me importaria que os enfermeiros directores fossem eleitos. Se isso acontecesse, muitos chefes tiranos e incompetentes já estariam fora da Enfermagem.

http://www.ordemenfermeiros.pt/documentos/Documents/Parecer%2010_CE_08.06.2010_DotacaoEnfermeirosBO.pdf
 
E o que dizer de chefes que se limitam a dizer vem de cima é para fazer? E pasme-se chefes que são da ordem, como acontece na madeira. É para os médicos passarem os remédios para as feridas? Então é assim e ainda têm a lata de nos dizer,a nós generalistas que se quisermos que temos de participar por escrito à ordem. Querem sacudir a água do capote e se fazerem de vítimas (nós cá não dissemos nada foi uma participação que chegou)junto dos mandantes.
Ai como me enganei redondamente nas últimas eleições.
 
Mas.... ainda há enfermeiros chefes?

Os sindicatos não acabaram com eles?

Ainda haveis de os chorar!
 
Tenho que concordar com o anónimo das 10:40. Há demasiados chefes de gabinete (veja-se a troika do chs)e demasiados segundos-elementos.
 
Chefes e afins para a mobilidade especial.
 
Miguel Veloso – turista;
Pepe – mecânico;
Bruno Alves – chefe de cozinha;
Hélder Postiga – militar;
Rui Patrício – empregado de mesa;
Cristiano Ronaldo – executivo;
João Moutinho – fotógrafo;
Fábio Coentrão – piloto de aviões;
Raúl Meireles – padre;
Nani – médico;
João Pereira – bombeiro;

http://www.11portodosetodospor11.pt/

Esqueceram-se dos enfermeiros!!!
 
As dotações de recursos humanos, para assegurar os serviços, roçam por vezes o criminoso e o inconsequente.... 1 Enfº para 20 doentes p. ex... se dá barraco.. a culpa é de quem??
 
A direcção da OE devia “por os olhos” no discurso do passado dia 10, de António Nóvoa:
http://www.presidencia.pt/?idc=22&idi=66573
(Discurso do Presidente da Comissão Organizadora das Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, Prof. Doutor António Sampaio da Nóvoa)

“A democracia funda-se em coisas básicas e simples: igualdade de oportunidades.”

Que tal os enfermeiros começarem a defender transparência e justiça no modo como são recrutados os jovens recém formados?
 
O bastonário da Ordem dos Enfermeiros, Germano Couto, propôs hoje uma “redução de 10% ao ano” nas vagas de acesso ao ensino superior para combater o desemprego na profissão.
http://www.publico.pt/Sociedade/bastonario-dos-enfermeiros-propoe-reducao-de-vagas-no-ensino-para-combater-desemprego--1550162

Parece-me ter pouco jeito para a matemática o Germano!?
Vejamos:
Neste momento temos 5000 enfermeiros no desemprego.
Por ano, formam-se 3500 enfermeiros.
Reduzir 10% das vagas, significa que teríamos 3150 enfermeiros em vez dos 3500, mas só daqui a 4 anos…

O bastonário ainda não percebeu que tem de dar um murro em cima da mesa?
5000 desempregados! Tem de se criar um plano de EMERGÊNCIA para fazer face a esta situação. Deixemo-nos de paninhos quentes para resolver problemas gravíssimos. Que vergonha.
 
Bom dia Dr. Enfermeiro,
Será que podia transmitir um recado ao Mauro? Há meses que não se vê viva alma no blogue “Saúde em Portugal”. Passa-se alguma coisa? Começo a ficar preocupada.

E diga-lhe também para não ir para o Facebook (grupo Enfermeiros) dizer bacoradas. Ele acha que cada enfermeiro devia fazer uns meses numa faculdade de Direito… O nosso bastonário arranja cada apoiante que até mete dó :)
 
todos sabemos que a figura do chefe, foi criada para que existisse um " capataz" a tomar conta do serviço, evitando assim que os restantes enfermeiros fizessem frente aos restantes interesses instalados, no privado é assim a 100%, pois as nomeações são por fator " c", no público ainda entraram alguns aquando dos concursos normais para chefes que tentam manter a cabeça fria, apesar de uma pressão e lavcagem cerebral vertical, mas esses estão a acabar com os novos modelos de gestão onde os futuros chefes são também nomeados por "C", os diretores de enfermagem quando eram votados pelos enfermeiros do hospital, conseguia-se alguma garantia de apoio á classe, mas com o novo modelo isso também acabou, pelo que tudo se vai resumir a cargos de nomeação por interesses dos gestores, enfermeiros vendidos, e apenas interessados em fazer bela figura perante quem lhes dá as migalhas...., por isso tempos dificeis estão á vista.
 
CostaRodrigues:

grande reflexão ; )



anónimo disse: "O bastonário ainda não percebeu que tem de dar um murro em cima da mesa?
5000 desempregados! Tem de se criar um plano de EMERGÊNCIA para fazer face a esta situação.”

Sem dúvida, não é com paninhos quentes que a coisa vai lá!! é a DOER! é lutar com vontade FÉRREA pelos interesses dos enfºs!
Vejam o exemplo da classe médica, onde se juntam os 2 sindicatos e a sua Ordem para o cacete!
A OE e Sindicatos TÊM que convergir; para o bem de todos.
 
Os Enfermeiros tem de aprender a ser uma classe unida. As hierarquias existem e mal vai quando estas forem apenas por nomeação. Alguns enfermeiros que aqui vem fazer comentários do tipo os chefes são isto e aquilo, só demonstram que não tem verticalidade. Não costumo ver os chefes a virem a este blog e falarem mal dos seus enfermeiros; os chefes sabem o valor dos enfermeiros e respeitam os enfermeiros.
 
Enfermeiros que não dão comida e agua aos doentes para a mobilidade especial...

Enfermeiros que tiram o rabo de fora para testemunhar ao lado do chefe contra o supervisor ou outro para o desemprego...

Devem pensar que todos os encartados são enfermeiros...

Há gente que é crime que lhe chamem enfermeiros...

Como se o mal da enfermagem fosse de todos os chefes...

Tenham juízo..

Este post foi bom lixo, para dizer que quem está na área da gestão é mau, quem está na área da prestação de cuidados é bom...

Realmente esperava mais deste Blogue...
 
Este comentário não é meu.
VV


"É aterrador o panorama descrito pelo anonimo infracitado. Tem muito de verdadeiro e. no minimo é a sua percepção da realidade.
Merece reflexão.
VV
"
 
"no público ainda entraram alguns aquando dos concursos normais para chefes que tentam manter a cabeça fria, apesar de uma pressão e lavcagem cerebral vertical, mas esses estão a acabar com os novos modelos de gestão"

... aqui está mais uma falácia sobre a ascensão ao cargo de chefe. Meus caros, "antigamente" as coisas decorriam por concursos normais, mas que só eram normais para os beneficiados.

Para quem não sabe, até há não muito tempo, o acesso ás especialidades dependia do agrado da hierarquia (e alguns enfermeiros recorriam aos médicos para intercederem a seu favor na atribuição das vagas); havia quotas por instituição, que nem sequer podiam ser discutidas porque era a diretora ou supervisora que decidia quem ia fazer a especialidade; os enfermeiros faziam a especialidade com dispensa e bolsas; aundo regressavam aos hospitais já tinham em vista o acesso a chefe, mediante um concurso "normal" que abria com as vagas necessárias para os "escolhidos" entrarem. Abriam-se concursos de uma vaga em momentos estratégicos, para que apenas aquela pessoa pudesse concorrer e nem sequer eram muito badalados, não só para que não concorresse mais ninguém, mas para que houvesse pouca assist~encia nas discussões publicas e não se testemunhasse as bacoradas que os futuros chefes iam dizer.

Foi assim que chegámos aos belos chefes que temos hoje nos serviços, em que, salvo raras excepções como tenho referido, representam, na generalidade, uma grande fraqueza para a nossa profissão.

Acredito que no futuro as coisas mudarão, até porque o trabalho dos profissionais mais diferenciados do ponto de vista intelectual, requer cada vez menos ação diretiva externa. Talvez seja mesmo a evolução das mentalidades e dos conhecimentos que esteja a suscitar o atual desconforto dos enfermeiros com as suas chefias. Claro que antigamente também se contestavam os chefes, mas era por razões diferentes: os horários, a falta de pessoal, o não deixarem fazer refeições nos serviços, etc. Hoje em dia os enfermeiros estão descontentes com outras dimensões do trabalho das chefias, com o que se esperava que fosse o seu papel e não é.

VV
 
"Enfermeiros que não dão comida e agua aos doentes para a mobilidade especial...

Enfermeiros que tiram o rabo de fora para testemunhar ao lado do chefe contra o supervisor ou outro para o desemprego...

Devem pensar que todos os encartados são enfermeiros...

Há gente que é crime que lhe chamem enfermeiros...

Como se o mal da enfermagem fosse de todos os chefes...

Tenham juízo..

Este post foi bom lixo, para dizer que quem está na área da gestão é mau, quem está na área da prestação de cuidados é bom..."


Um chefe competente não tem elementos destes a cuidar dos doentes. Se tem, não é um chefe competente.

VV
 
Portanto, resumindo e concluindo: Nenhum enfermeiro chefe é bom, todos são excelentes prestadores de cuidados...

Com o ódio que vai nalgumas cabeças...matem os chefes a enfermagem ficará salva...

Grandes ignorantes: esquecem que quem determina dotações são os Enf Diretores ...

Esqueceram-se??!!! Alucinados... abram os olhos!!
 
Bom tema. Os enfermeiros chefes chegaram lá por concurso, curriculun, habil.literárias, formação, especialidade...Agora, alguns recem-formados(ou pouco mais) querem ocupar as funções destes, sem conhecimentos de gestão,quer material quer de recurso humanos e sem inumeras competências, bastando para isso, terem o apoio do Drs a quem prestam vassalagem incondicional, fomentando a intriga, desavença e anarquia. Existe uma prostituição( e não tem que meter sexo á mistura) visivel a olho nu entre alguns enfermeiros e alguns médicos que irá resultar numa quase extinção das competencias dos primeiros, mas, tal como na prostituição propriamente dita, dada a incompetencia de muitos, é a unica forma de sobrevivência.
 
Atenção: Nova Modalidade de caça!!!

Caça ao Enfº Chefe.

Aviso de Abertura: Site Blogue Dr Enfermeiro

Recompensa: 1000 euros por cada chefe caçado ( morto ) vivo: 5000

Aluguer de Espingardas: Site e Blogue Dr Enfermeiro.

Atenção no final da Jornada, vai haver um churrasco de chefe...

Aproveite uma Jornada destas funciona em concorrência com as organizações de paint-ball!!

Desde que se iniciaram estas caçadas, reduziu-se o nº de clientes nos consultórios de Psicólogos e Psiquiatras...

Somos noticiados por estarmos a exportar uma ideia genial...

Blogues como este, passarão a receber prémios pela critica...

Todos ficarão a ganhar, vá lá participe na próxima caçada ao enfº chefe, o seu Blogue irá anunciar brevemente...

E... viva a felicidade de todos os prestadores de cuidados, que não necessitam ser caçados...

Até que alguns seriam muito bem identificados com o alvo no rabo...ainda andam com o ovo estrelado, mas já são ótimos caçadores...aprenderam cedo com os papás...

Depois de caçarem todos os chefes é que não sei a que se irão dedicar para a enfermagem ficar ótima... enquanto caçam, tenham boa ideias... a vossa felicidade de boas ideias...
 
O mal não é dos chefes, pois sabemos que muitos venderam a alma ao diabo para manter o lugar e não colocar em risco a sua vida profissional. Outros que em dada altura não alinharam com o status quo, foram humilhados nas instituições, castigados como criancinhas mal comportadas.
Mas todos, salvo raríssimas exceções, se mantiveram afastados das equipas que chefiavam. No geral não dominam os registos informáticos, não sabem preparar medicação, não sabem intervir junto do doente em estado crítico, não sabem acompanhar o tratamento de uma ferida, não sabem fazer uma simples drenagem postural, não sabem agir numa reanimação. Isto são só alguns exemplos do que não pode ser assumido perante os colegas, pois não é desejável que se assuma tanta insuficiência.

Se não sabem nada da prestação, da gestão o problema é maior: não sabem mesmo nada. Fingem que andam ocupados, indicadores para aqui e indicadores para ali, reuniões de conversas de m**** até à exaustão, e pouco mais.

Os chefes não são os maus e os da prestação bons, pois sabemos que há enfermeiros que nunca deviam ter escolhido um trabalho que os colocasse perante a vulnerabilidade de muitos doentes.

Mas o post é sobre chefes e, quer queiram quer não, os enfermeiros pensam e têm opinião para além da sua forma de ser e estar nos serviços. Alguns dos que apoiam abertamente os chefes à frente dos colegas, são os primeiros a assumir que não estão para se chatear e que também percebem que o chefe, bem vistas as coisas, não presta para nada. Não é aquele "não presta" das anedotas e cartoons sobre "chefes"; é um não presta que pretende traduzir um desalento, uma desilusão, uma revolta, um mau estar, um sentimento de injustiça, uma sensação de não se estar representado à altura, um desnorte no exercício da profissão. Não existe envolvimento dos chefes na actividade clínica, aquela que mais interessa aos enfermeiros e na qual se fazem substituir por chefes de equipa, segundos elementos, responsáveis de turno, étc. Para estarem nos gabinetes a jogar computador e a levar TPC's para fazer (desconfio que algumas até fecham a porta e passam a ferro a roupa que acumula lá em casa...), não fazem falta nenhuma.
 
Anónimo das 7:51

Pode aproveitar e ir lá responder-me , no tal grupo do facebook...

É um meio mais fácil de esgrimirmos argumentos, em tempo real, mais transparente, mais rápido (não ficamos à espera da aprovação do comentário), com menos ruído (menos comentários pelo meio) e honesto...

Vá lá... Please...

E já agora não minta, dizendo que o "Mauro" disse que devíamos ir para uma faculdade de direito uns meses...

Por favor... vá lá contradizer-me...

Obrigado
 
Ó Mauro quando o Enf. Germano Couto conseguir que se feche o PiagTETRAS e ficar provado preto-no-branco que és um de muitos enfermeiros formados sabe-se lá como, o que vai ser de ti? Vais andar com um saco na cabeça para esconder a vergonha?
 
Afinal depois até de uma caçada ao chefe, lá aprecem umas almas que admitem que nem tudo é mau e nem tudo é bom...

depois da caçada, começou-se a adotar um discurso mais equilibrado...

A enfermagem necessite de equilíbrio e nada de radicalismo...

Porque se eu dissesse que todos os enfermeiros que estão a prestar cuidados eram incompetentes, estava a ser injusto...

Ainda estou para ver uma equipa ao lado do chefe quando esta a defende... ainda estou para ver..

E dou só um pequeno exemplo, sabemos que existem alguns supervisores que usurpam as competências dos chefes e são incorretos, logo violam o dever de correção...

Estou para ver os enfermeiros que aqui criticam os chefes a irem testemunhar dizendo que o supervisor foi incorreto com o seu chefe...quero ver quem os tem no sitio...

Quero ver quem são os enfermeiros, que estão ao lado do seu chefe que vai ser transferido porque não concordou em reduzir o nº de enfermeiros para manter uma dotação segura...ainda estou para ver qual a equipa que fica ao lado do seu chefe!!!

Só sabem é mandar bitaites, quando chega a hora da verdade, fogem que nem ratos e deixam sempre os chefes sozinhos!!! Não conhecem casos destes???

Aos que fugiram e agora mandam bocas dos chefes, são uns cobardes, que em nada ajudaram a enfermagem!!

É por estas e por outras que alguns chefes não fazem ondas e estão sempre do lado do poder...já sabem quando chegarem as complicações estão sós!!! Si SÓS!!!

Vergonha na cara é importante... assumam-se como homens e mulheres!!!

Ainda hei-de ver no primeiro Jornal " Equipa de enfermeiros esteve ao lado do chefe ao ser transferido injustamente"

Sabem quais os critérios de transferência dos enfermeiros chefes???
 
Pelos vistos quem tem vergonha não sou eu... já por isso tenho aqui o nome... e o anónimo não...
 
"Um aviso aos caçadores. Disparem à vontade, mas não se esqueçam que a arma aquece e um dia vos rebenta na mão...!

O fel corrompe por dentro...

É uma vergonha alguns enfermeiros que não têm capacidade para construir ideias ou argumentos positivos e apenas conseguem vomitar o rancor surgido do nada contra tudo e contra todos.
Os enfermeiros que mais agridem os chefes das formas mais perversas são os que mais servem os caprichos de outros não enfermeiros.
São filhos que não reconhecem nem repeitam os pais...
Que seria dos doentes e dos serviços se a vontade de alguns fosse feita??? De facto o seu maior sonho é ser chefe ou director de alguma coisa ... no entanto em vez de escolherem seguir o percurso, construir experiencia, formar-se como pessoas e profissionais, preferem agredir os seus chefes, os especialistas, os mais velhos e experientes... chamo a isto não saber lidar com a frustração.
 
Mas a verdade, ó Mauro é que enfiaste bem a carapuça. Bem que andas pela católica a encher chouriç....curriculos.
 
Então ninguém responde??

Quem vai ficar ao lado do chefe que defende a equipa??

Já não há voz??

Só cobardes...assuma-se!!!

Não me digam que neste país minguem sabe de um caso destes...

Acabou o ataque aos chefes e o lustro a todos os prestadores de cuidados ( alguns muito maus--incompetentes )???
 
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