segunda-feira, junho 04, 2012

Rating da Enfermagem: lixo!?


Um colega que aufira 3,5 euros/hora líquidos nem sequer pode custear a sua formação contínua, indispensável ao exercício profissional (a "manutenção da prática" só por si não serve; é necessário formação!)! Isto para nem me referir a todas as outras despesas inerentes à profissão!
Esta é uma situação verdadeiramente insustentável.

Comments:
Eu gostava muito de saber, de facto, onde podemos buscar a solução! se fizermos uma retospetiva vemos que nos últimos 10-15 anos destruimos tudo o que os outros 10 anos conseguiram!!!!! neste momento não temos carreira digna, não progredimos há séculos, naõ temos progress~soes horzontais, não temos concursosn não temos empprego e, pior que tudo não temos credibilidade. Se um enfermeiro recusa 3,5h/h logo atrás vem outro que aceita 2!!!! Sinto que ao fim de 25 anos de carreira, com um escalão de 1300 euros, sem ser pago pelo complemento apenas posso achar que ainda bem que não fiz uma especialidade para agora ainda ser mais mão de obra barata!!!!!

Mas soluções e milagres são coisas muito dificeis de acontecer! Claro que sem visibilidade nem reconhecimento por parte de quem gere este país nunca teremos muito mais que isto!!!!

DESALENTO!!!!

Admiro os enfermeiros que ainda conseguem andar a tirar especialidades, mestrados e afinsporque de facto......
 
Francamente mas que importância tem isto???

O importante isso sim, é que as grávidas sejam seguidas pelos enfermeiros, que se possa prescrever e pedir ECD, que venha o bastonário ao lado do MS aparecer na televisão, que se ganhe a cruzada contra os Médicos, esse "cancro do SNS", mas sobretudo nunca se esqueçam:

"Obama love nurses" e a partir daí, pouco ou nada mais importa!!

3,5€ parece-me bem, lá chegará o dia em que se trabalha em troca de comida e roupa lavada como as "lá de cima"... Mas é esta a profissão de "elevada complexidade e responsabilidade, evoluída técnica e cientificamente"...Complexos meus caros, complexos...

Ps: Um TAE deve ganhar tanto ou mais que isso!
 
Caro Dr Enf, a situação carece do mesmo remédio que pelos vistos o ministério pretende adoptar para os professores, cortar o número de vagas no ensino superior para enfermagem, iniciando 2 procedimentos:
1) Informar de forma transparente os pais portugueses que apoiar o filho ou filha a seguir enfermagem neste momento não é a atitude correcta, para a própria criança e para o país.
2) Definir um caderno de qualidade que defina objectivos às escolas em relação a: 2.1) Empregabilidade - escolas que não tenham empregabilidade de no mínimo 75% dos seus estudantes em 6 meses devem reduzir por ano 25% das vagas até atingir o referido objectivo 2.2)Qualidade no nível de ensino, a média de entrada em enfermagem apesar de ser definida pela oferta procura deverá ter atl como em outros cursos (engenharia por exemplo), nota mínima de acesso não só média final como também por exame específico feito pelo aluno (quimica, biologia e matemática) e em casos nenhum algum destes exames negativos. 2.3) As escolas deveriam reformular completamente o plano de estudos de forma a harmonizar o mesmo com a licenciatura em ciências básicas da saúde - o curso que tem futuro, estejam atentos ao curso que foi montado pelas faculdades de farmácia e medicina em lisboa, é mais um mas com uma formação de base de está a colocar o comboio à frente. Por último Dr Enf, penso que deveria fazer um post sobre o seguinte: As vagas de medicina estão a aumentar exponencialmente, o desemprego em medicina virá daqui a sensivelmente 10 a 15 anos, no máximo, dependente da taxa de conclusão e das artimanhas que a ordem dos médicos encontrar para evitar, nessa altura os médicos assumirão funções de enfermagem, isto sim devia preocupar a enfermagem, não o tomar de funções de pares ou de baixo mas de cima daqui a pouco tempo.
 
De facto é insultuoso que um Enfermeiro ganhe menos do que uma empregada doméstica quando não só tem uma formação superior como ainda tem uma responsabilidade muitíssimo maior.

A culpa disto resulta da panóplia de Escolas de Enfermagem, muitas delas a formar muito mal (podem dar diplomas a dizer "Licenciado em Enfermagem" mas não formam Enfermeiros), e que lançam para o mercado de trabalho gente a mais. O resultado está à vista, jovens que para não ficarem no desemprego aceitam trabalhar pelo "mais barato" e quem já cá está há mais tempo para não "perder o barco" (entenda-se ser substituído por outro) acaba por se sujeitar à mesma humilhação.

Se é verdade que a falta de resultados se deve a INcapacidade negocial dos Sindicatos NÃO MENOS VERDADE é que estes cogumelos (Escolinhas de Enfermagem) que pululam por aí são culpa da antifa Ordem. MAS INFELIZMENTE também NÃO VEJO a actual Ordem a fazer seja o que for para sejam adequadas a oferta formativa a uma justa e adequada oferta de Profissionais às necessidades efectivas.

Não basta ao Enf. Germano Couto dizer nos Jornais e na TV que estamos a formar Enfermeiros a mais, isso é atirar barro à parede, É URGENTE tomar uma posição e apresentar resultados. Enquanto não se resolver este problema andaremos a prestar Cuidados Paliativos à Enfermagem.

Porque mesmo que se queira atribuir estas situações à incompetência dos Sindicatos a verdade é que estamos a dar a quem se senta do outro lado da mesa a melhor das "armas negociais": Centenas (ou mesmo já na ordem dos milhares) de Enfermeiros desempregados que demonstram bem o quanto os Enfermeiros podem ser o parente pobre da Saúde.

Deixo uma metáfora: "A oferta formativa excessiva de Licenciados em Enfermagem é uma âncora demasiado pesada com uma amarra muito curta que afunda a Enfermagem"

Simples vergonhoso é o que isto é.
 
Se se corta-se nos cursos de enfermagem que formam precários. Mas se antes a Ordem era fraca, hoje a Ordem que temos é vassala do lobby das escolas. Quantos dos actuais membros da OE não são professores nessas escolas? Acham mesmo que se vai fechar essas escolas que são o sustento económico e de status dos membros da Ordem?
 
Caros colegas,
não percebo a pacividade da nossa classe. Já nem digo da ordem e sindicatos, porque claramente estão para se servir e não para defender os interesses da classe.
Temos que de uma vez por todas mostrar que os serviços não funcionam sem nós. Como? Façamos greve como deve ser. Sigamos o exemplo dos controladores aéreos. Greve de 2 horas (8-10 da manha)durante 3 dias seguidos. Sem serviços minimos e todos a porta do serviço. Vamos mostrar quem é mesmo necessário para o funcionamento dos serviços.
 
Que vergonha..... É o desalento maior, aferir que valemos tão pouco, por tão valioso trabalho...
 
http://www.asbeiras.pt/2012/06/opiniao-afinal-para-que-servem-eles-os-medicos/
 
Fechem 90% das Escolas Superiores de Enfermagem. É tão simples e poupa dinheiro aos contribuintes portugueses. 65 mil enfermeiros inscritos na OE chegam e sobram para os próximos 100 anos.
 
Quando os Enfermeiros eram meros bachareis, os Messias da altura diziam que o complemento de formação seria uma revolução na Enfermagem, pois a Licenciatura iria ser a chave para a evolução da profissão, incluindo a nível remuneratório. Depois, vendo que afinal a Licenciatura nada mudou, veio a tese de que seria com as Especialidades que a Enfermagem partiria para novas conquistas, mas afinal a promessa não se concretizou. Um dia seremos todos doutorados e pós doutorados e continuará tudo na mesma, vivendo sob a alçada de uma promessa de futuro que nunca chegará. Até quando os Enfermeiros vão acreditar que, um dia, virá uma vontade política que olhará para os Enfermeiros e seus graus académicos, e imbuída por uma bonomia infinita, irá, num acto de generosidade e reconhecimento, colocar a Enfermagem no lugar que nos foi prometido pelos vendedores de sonhos?
A cotação da Enfermagem reflete o engano em que temos estado a viver durante estes anos todos...
 
A culpa é nossa!!! Alguem se insurge perante os sindicatos que temos???? se eles não fazem, vamos nos fazer... alguem lidere um movimento na net para criação de um novo sindicato...

Onde está o nosso acordo colectivo de trabalho???
 
A Solução é criarem-se mais 29 escolas publicas e privadas...sim 29 é a conta certa...
 
Quando temos uma ordem que diz que existe para defender os interesses dos utentes, um sindicato que se vendeu descaradamente, uma classe que durante anos correu atrás do dinheiro, do diploma e do estatuto, onde a falta de qualidade nunca trouxe problemas, por causa dos poucos números, agora que somos muitos, as fraquezas revelam-se.

Enfermagem morreu, porque meus queridos, a solução não está em sindicatos, ordens e afins, está em cada um de nós exigir excelência a nós próprios e a quem nos rodeia, e fazermos por castigar aqueles que não primam pela excelência.
Quando exigimos mais dinheiro pela mesma qualidade, ou por qualidade pior que queremos nós que nos respondam???

Não acham ridiculo exigir ganhar mais por se ser especialista e depois irmo-nos fechar num gabinete???
Exigem mais dinheiro por menos serviços, porque o senhor especialista nem exerce a especialidade, nem faz o que fazia antes, e depois refilam se a profissão está desvalorizada.

Ganhem vergonha e olhem para a própria barriga antes de criticarem as atitudes dos outros.
 
http://clix.expresso.pt/os-tentaculos-da-ordem-dos-medicos=f730718
 
Caro DE, até aí já todos chegamos...

MAS O QUE VAI FAZER A OE E OS SINDICATOS????

Enterrar a cabeça na areia como costume!!!!!
 
Perfeitamente de acordo,os Enfermeiros foram colocados no lixo e mesmo assim não se unem, não se revoltam.
Onde está a Ordem???
Onde estão os Sindicatos???
Vergonhoso.
 
"Despesas inerentes à profissão"? E as despesas inerentes à sobrevivência?
 
80% de abstenção...meia palavra não basta??!!
A liderança da Enfermagem é igual à do país...cambada de incompetentes.
Lamento mas não há nada a fazer...ou melhor se querem algo melhor basta imigrar!
 
Tem razão.
Antigamente as formações na Ordem eram grátis, agora temos que pagar, uma vergonha.
Para além de terem aumentado a cota passamos a pagar as formações (mentirosos).
Fomos bem enganados.
 
Diz e bem o Doutor Enfermeiro que "Esta é uma situação verdadeiramente insustentável."

Mas num país em que o contabilista, desculpem, o Sr. Ministro da Saúde diz que o SNS não é sustentável será que podemos vislumbrar mudanças? Quando se corta a torto e a direito na Saúde em particular na remuneração, formação dos seus Profissionais como é que o SNS pode ser sustentável? Podem até reduzir a despesa que apresentam no caderno de encargos deste ano mas a longo prazo o desinvestimento nos Profissionais da Saúde, Enfermeiros, Médicos, Técnicos etc, vai conduzir à falta de sustentabilidade do SNS mais do que a nível económico a um nível de Prestação de Cuidados. Sem aqueles que trabalham na Saúde simplesmente não há futuro para o SNS e para a Saúde em Portugal
 
mais uma das maneiras que a Ordem dos Médicos e a sua isistenten ingerência nos assuntos da Saúde; Enfºs incluídos.
(e não, não é nenhyium manifesto anti-médicos que profiro, mas sim a apresentação de factos que corroboram que também a evolução da Enfermagem foi barrada por interesses mesquinhos..)

http://clix.expresso.pt/os-tentaculos-da-ordem-dos-medicos=f730718
 
Por incrível que pareça, estou de acordo com o LProlog :)

Reduzir esta questão dos 3,5€ à hora, ao aspecto da formação, é nitidamente uma análise SIMPLISTA do problema.

As pessoas esquecem-se que já existe desemprego na classe há pelo menos 4 anos, e no entanto, o actual bastonário continua a dizer que faltam enfermeiros em Portugal.

As pessoas esquecem-se que em tudo o que é instituições de saúde há representantes dos enfermeiros (Enfermeiros Directores). Que têm eles a dizer sobre isto? Ou evitam situações destas, ou devem colocar o lugar à disposição!

As pessoas esquecem-se que o Germano diz que há escolas de Enfermagem com pouca qualidade, mas só vai haver uma reorganização da rede de ensino em 2014?! Mais: ainda há uns meses era docente nalgumas privadas…

Portanto, meus caros, o que aqui está em causa é essencialmente uma falta de vergonha na cara de quem nos representa!
 
Assistimos hoje a uma total desvalorização do enfermeiro especialista. Com sacrifícios económicos e pessoais, investem na sua formação e, de retorno, nada têm, excepto a utilização pelos hospitais a custo zero, desrespeito e desprestígio.
Estão a ser inibidos de exercer cuidados especializados, com a justificação de suprir "necessidades". Uns dias exercem cuidados de Enfermagem gerais, outros dias cuidados especializados. Não há continuidade de trabalho, não há respeito por estes profissionais nem pelos doentes.
 
O cancro da profissão: serão os médicos? Será a população que não nos valoriza? Ou serão antes os nossos pares, que insistem em nos humilhar e desrespeitar? Se nem estes reconhecem as nossas competências, o que podemos esperar...?
 
Todos falam mal de ordem e sindicatos, mas na hora de poderem expressar o seu desagrado presencialmente - em assembleias - ninguém aparece... Cresçam!
 
Ímagino que haja escolas e professores literalmente assustados com a possível falta de candidatos aos cursos de enfermagem.
Oferecem agora cursos de pós-graduação a granel e outros eventos geradores de receita, mais a formação de enfermeiros para exportação. Mesmo assim está em risco a sobrevivência de algumas escolas.
Basta que se organize uma campanha de esclarecimento sobre a realidade da enfermagem portuguesa, dirigida aos jovens que ainda não decidiram o curso a tirar, para desincentivar muita gente de vir aumentar os problemas que a profissão já tem. As escolas também andam a fazer o seu trabalho nos liceus, muito discretamente, por exemplo com projetos que "infiltram" estagiários de enfermagem em escolas secundárias (importante, mas porquê iniciar a saúde escolar nos últimos 3 anos do liceu?), com acções de marketing de escolas superiores de saúde que propõem formações muito aliciantes com base nas imagens que inundam o imaginário das pessoas (enfermeiros de estetoscópio ao pescoço, cheios de ação e em ambientes altamente tecnológicos e asséticos...), promessas de saídas profissionais completamente irrealistas, étc.
Do outro lado é possível esclarecer os jovens com outra versão da realidade, a real. Talvez assim conseguissemos, nos próximos 5 anos, contribuir para dignificar a profissão. Quem já cá está vai continuar a estudar - é um movimento que não terá retrocesso - e a garantir algum financiamento às escolas, às que apresentarem a melhor oferta; o grosso do dinheiro que vinha dos 4 anos das licenciaturas iria diminuir drasticamente e empurrar umas centenas valentes de "professores" para a prestação de cuidados.
O valor do trabalho aumentaria logicamente, com todas as consequências positivas que isso traria.

vv
 
Para quando o regresso dessas centenas valentes de professores á prática, se esse cenário se verificar será ouro sobre azul, tanta peneira irá cair por terra , tanta bazófia será posta a nú, então uma nova ENFERMAGEM irá surgir.
Não é necessário pensar muito quem esteve sempre nos centros de decisão, quem colonizou a ORDEM DOS ENFERMEIROS e continua a colonizar! A maioria dos PROFESSORES de ENFERMAGEM! A enfermagem tornou-se um curso de papel e caneta.Faz algum sentido que um professor não tenha qualquer tipo de experiência prática.A ORDEM hoje tem por objetivo a valorização das competências dos Enfermeiros especialistas espero sinceramente que seja atingido, porque se hoje estes não são valorizados o devem a quem sempre dirigiu os enfermeiros e a eles próprios , estas eram tiradas para aceder á chefia, imediatamente deixavam a prática, pois para ser enfermeiro chefe tinha de se ser especialista, este foi o maior crime cometido contra as especialidades de enfermagem. Ao serem especialistas deixavam imediatamente a prática salvo raras excepções,os que continuavam no exercício rapidamente eram desprezados pelas cúpulas de enfermagem.
Se hoje estamos aonde estamos o devemos aos enfermeiros com poder decisório, que traíram e continuam a trair os seus pares.
Os Enfermeiros chefes para manterem o horário acrescido escravizam os subordinados,impondo-lhes bancos de horas , bullyig ou mobbing no trabalho ou o que lhe queiram chamar hoje é uma realidade vivida em silêncio. Alguém consegue explicar para que servem os enfermeiros adjuntos da direção de enfermagem ou os enfermeiros coordenadores de área? Tanta chefia. A CANOA ENFERMAGEM leva tanto enfermeiro e só um é o remador, este não decide o rumo da canoa, e só tem direito a pão e água.
 
Não culpem nenhuma profissão do estadio a que chegou a enfermagem.
Culpem os enfermeiros. É de lamentar, mas é verdade.
 
Doutor Enfermeiro, a situação da enfermagem está tão ridicula, que a Escola S. Francisco das Misericórdias tem neste momento a coordenar a pós graduação de enfermagem forense, um policia !!!!! Saiu o coordenador que era enfermeiro e foram buscvar um policia..... como se pode ver os enfermeiros aceitam qualquer coisa
 
Ora aqui está um exemplo de uma escola de enfermagem que deve ser penalizada por má prática. Fechar como escola de enfermagem ser e reconvertida em escola de policias forenses!!!E assim os professores da Escola S. Francisco das Misericórdias provavam do próprio veneno,e engrossavam o desemprego ou então emigravam.
 
A ENFERMAGEM tem vindo a sofrer atropelos constantes aos seus direitos.Enquanto a OE e Sindicatos, estiverem de costas voltadas,não conseguimos mostrar o REAL valor e importância do ENFERMEIRO na sociedade.Façamos uma reflexão profunda,não podemos observar o mal e deixar passar...,e com determinação e profissionalismo,teremos VOZ.
 
Está tudo doido?

Na mensagem do Bastonário para os enfermeiros da Diáspora (http://www.ordemenfermeiros.pt/comunicacao/Paginas/MensagemBastEnfermeirosDiaspora10junho2012.aspx) a propósito do dia 10 de junho de 2012 e falando da necessidade de empreendedorismo face ao problema do desemprego na Enfermagem apontando o exemplo da Enf.ª Isabel Santos Melo cita o Enf. Germano Couto mais um "curioso" exemplo:

"Têm surgido exemplos desses também em Portugal. Um deles em Miranda do Douro de duas jovens enfermeiras que resolveram transformar uma situação de desemprego numa oportunidade, trabalhando voluntariamente a troco de casa e alimentação. Não julgo que essa seja uma situação que se deva prolongar indefinidamente, mas reconheço o espírito de abnegação e empreendedorismo destas profissionais e que gostaria de destacar. Tenho esperança que esta situação precária venha a dar lugar a uma situação condigna."

Mas está tudo doido? Um exemplo de mendicidade em que 2 jovens Enfermeiras trabalham a troco de comida e roupa lavada é apontado como um exemplo de empreendedorismo???
Eu chamo a isto uma situação de desespero e nunca empreendedorismo. Quererá por ventura o Enf. Germano Couto mais exemplos destes???

É assim que se luta pela dignificação da Classe?

É reconhecendo como "normal" a mendicidade na Enfermagem e até "maquilhando" a mesma adjectivando-a pomposamente com palavras como "abnegação" e "empreendedorismo" que conseguiremos um reconhecimento e justa remuneração do nosso trabalho?

Vários têm sido os Colegas que se insurgem contra esta situação. Até neste blog, LProlog apontou este caso como lamentável e pouco dignificante e agora vemos o nosso Bastonário elogiar esta situação? Já ficaria descontente com a inexistência do repudiar desta situação mas vejo-me agora chocada com o ELOGIO que o Enf. Germano faz.

Passamos a ter uma situação de mendicidade (pois é disso mesmo que se trata) com o carimbo de aprovação, pasme-se, da Ordem dos Enfermeiros.
 
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