quinta-feira, agosto 02, 2012

Enfermeiros com mais competências, melhor saúde.

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Foi ontem publicado o Despacho (n.º 10321/2012. DR n.º 148, 2.ª Série de 2012-08-01) que determina a constituição do grupo de trabalho para preparação da legislação relativa ao papel do enfermeiro de família.
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Está escrito no seu preâmbulo:

"A comprovada importância da continuidade da reforma dos CSP(...) assinala a necessidade de introduzir políticas «que promovam a transferência de recursos humanos dos cuidados hospitalares para os cuidados primários e que reavaliem o papel desempenhado pelos enfermeiros e outros profissionais de saúde na prestação de cuidados de saúde».
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Quanto a este aspeto, em particular, importa reconhecer a importância dos profissionais de enfermagem nos cuidados de saúde primários, uma vez que estes podem assumir um papel de dimensão compatível com as suas atuais competências e conhecimentos, quer na promoção da saúde e na prevenção da doença, quer na gestão da doença crónica. De acordo com a OMS, os enfermeiros de família podem ajudar indivíduos e famílias a lidar com a doença e incapacidade crónica, ou períodos de stress ou de maior vulnerabilidade, dedicando grande parte do seu tempo ao acompanhamento dos doentes e suas famílias nas suas habitações. Estes enfermeiros prestam aconselhamento em áreas tão diversas como estilos de vida e fatores de risco comportamentais, bem como assistem as famílias em questões relativas à sua saúde.
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Através da rápida deteção, estes profissionais podem assegurar que os problemas de saúde das famílias são tratados numa fase precoce. Estes profissionais podem, de facto, agir como o eixo entre a família e o médico de família, substituindo o médico quando as necessidades identificadas são mais relevantes para a especialidade de enfermagem."

Comments:
Vai haver invejosos que vão dizer que isto não vai dar em nada, e se der está mal... porque os enfermeiros isto e aquilo... Meu deus tanta pirose, vou comprar acçoes das empresas que produzem o rennie e o gaviscon, com tanta pirose as vendas devem disparar muahahah
 
No essencial, concordo plenamente com o que se pretende implementar, no entanto tenho algumas reservas quanto à execução futura/legislativa do que possa decorrer deste grupo de trabalho, que numa fase inicial irá apenas emanar recomendações.
Um entrave que vamos observar, é a existência das USF e UCC, outro prendesse com a publicação do acto médico que poderá castrar eventuais "substituições", outra prendesse com a sobrecarga de mercado que vai haver em termos de médicos disponíveis para executar as mesmas "tarefas".
O tempo o dirá... mas as pressões são muitas.

Doutor Médico: Não é para quem quer, é para quem pode.
 
Realmente o Germano é uma barata tonta.
Ele e muitos dos seus apoiantes andaram que nem doidos a tentar promover a criação de taxas moderadoras para os Cuidados de Enfermagem. Dizia-se que tal era reconhecer o trabalho dos Enfermeiros.

Neste aspecto remo contra a corrente destes nosso Colegas, "visionários" da Enfermagem já que estas taxas moderadoras em nada contribuem para uma melhor remuneração do nosso trabalho, nem constituem prémios de desempenho para aqueles que mais trabalham. Pelo contrário só servem para restringir o acesso dos utentes aos essenciais Cuidados de Enfermagem.

Inicialmente o "todo iluminado" Bastonário não foi capaz de ver o que estava à vista de quem...tinha os olhos abretos. Depois lá abriu os olhos e começou a dizer que de facto estas taxas moderadoras afinal tinham um efeito perverso e hoje, 3 de Agosto, lá o vem mais uma vez dizer no JN.

Enfim, um Bastonário que vive mais de clichés e marketing do que ideias concretas. Receio bem que aqueles que querem fazer da Saúde um comercio - Paulo Macedo, Espírito Santo, Mellos, etc - não poderia estar melhor pessoa à frente da OE, alguém com pouquíssima experiência em Cuidados de Enfermagem, mais ligado aos meios Académicos tão distante da realidade (dos milhares de Colegas que efectivamente sabem o que são Cuidados de Enfermagem) e que por isso mesmo julga estar a fazer uma grande obra quando na verdade está a contribuir para o maior afundamento da Enfermagem mascarado de títulos e competências que infelizmente na prática se hão de traduzir não num maior reconhecimento tanto profissional como remuneratório dos Enfermeiros (basta ver os parcos resultados que conseguiu no caso da ARSLVT mas com os quais tanto se congratulou) mas apenas em mais trabalho, mais chatices para os Enfermeiros sem que sejam devidamente recompensados, correndo-se mesmo o risco de ainda se trabalhar mais por menos. (O Governo tem o Álvaro dos Pastéis, nós temos o Germano e companhia)
 
Venham daí os detractores do papel crucial do enfº nos CSP;
É maneira certinha de colmatar a suposta falta de médicos de família - que há pelo menos no interior do país.
Que sejam reformuladas as USF, que metem lá mais médicos que os que são necessários;
Que continue o aumento/ devolução de competências e autonomia do Enfº =)
 
"É maneira certinha de colmatar a suposta falta de médicos de família - que há pelo menos no interior do país.
Que sejam reformuladas as USF, que metem lá mais médicos que os que são necessários"

Façam "uma limpeza dos ficheiros" e vão ver que sobram médicos!
 
Prendesse? Pretérito, imperfeito, como o seu conhecimento da língua portuguesa.

Se calhar nem todos os hífenes foram abolidos com o novo acordo ortográfico.

Escrever Português não é para quem quer, é para quem sabe.

Ass. médico que acha que quem não sabe falar deve estar calado.

PS. Completamente de acordo com esta mais que necessária, e justa, mudança em CSP.

AM
 
Doutor médico, lá na Escola de médicos não lhe ensinam a escrever?
É que na minha escola escreve-se prende-se e não prendesse, uma vez que este diz respeito ao pretérito imperfeito do verbo prender...
Mas, plasmando-se uma máxima sua, escrever bem não é para quem quer, é para quem aprende...
 
Enfº do Norte disse:
"É maneira certinha de colmatar a suposta falta de médicos de família - que há pelo menos no interior do país."

Bem, pelo preâmbulo apresentado, não vejo lá descritas competências similares às dos Médicos, nomeadamente o diagnóstico (que é diferente de detecção) ou prescrição (que é diferente do assegurar que os tratamentos são efectuados numa fase precoce, pois se a detecção é precoce mais rápido é a referenciação do utente aos cuidados médicos apropriados e respectivo tratamento).
Por este motivo a sua afirmação apenas pode ser entendida num contexto de "alucinação" de significado.
 
"estudante de medicina:" outro prendesse com a publicação do acto médico que poderá castrar eventuais "substituições", outra prendesse com a sobrecarga de mercado que vai haver em termos de médicos disponíveis para executar as mesmas "tarefas”.


Ora aí está, o malfadado acto médico, um ariete para fazer tombar aquilo que se pretende para os Enfermeiros - muito despoletado por ser um ministros não médico, e pela crise: a autonomia e aumento de competências da Enfermagem.

A minha leitura, pessimista que seja, mas é de que é mais uma tentativa de asfixiar a evolução na nossa profissão, e de manter um certo monopólio e poder atávicos. que não podem persistir, por tudo o quejá se sabe..
 
O que estão a fazer médicos neste grupo de trabalho sobre enfermeiros e intervenção de enfermagem???
 
Prendesse é sinónimo de apreendesse... deixe-me adivinhar: é Enf Chefe?`
É que mandar é para quem pode, não é para quem quer :) pacóvio ou pacóviu ?? (aguardo)

Relativamente à "falta de médicos" "no interior": só se for nessa galáxia (lá para a província).

Doutor Médico: Não é para quem quer, é para quem pode.
 
Prendesse é sinónimo de apreendesse... deixe-me adivinhar: é Enf Chefe?`
É que mandar é para quem pode, não é para quem quer :) pacóvio ou pacóviu ?? (aguardo)

Relativamente à "falta de médicos" "no interior": só se for nessa galáxia (lá para a província).

Doutor Médico: Não é para quem quer, é para quem pode.
 
Prendesse é sinónimo de apreendesse... deixe-me adivinhar: é Enf Chefe?`
É que mandar é para quem pode, não é para quem quer :) pacóvio ou pacóviu ?? (aguardo)

Relativamente à "falta de médicos" "no interior": só se for nessa galáxia (lá para a província).

Doutor Médico: Não é para quem quer, é para quem pode.
 
Prendesse é sinónimo de apreendesse... deixe-me adivinhar: é Enf Chefe?`
É que mandar é para quem pode, não é para quem quer :) pacóvio ou pacóviu ?? (aguardo)

Relativamente à "falta de médicos" "no interior": só se for nessa galáxia (lá para a província).

Doutor Médico: Não é para quem quer, é para quem pode.
 
Os médicos nem deviam meter um pé nas usf, o enfermeiro já faz tudo....
Entao kd é para seguir grávidas é que é de rir...
 
Oh! DE estou estupefacto perante a falta de horizonte visão de alguns colegas que se acham o máximo, e o que fazem é diminuírem a imagem social dos enfermeiros nas pequenas coisas do dia a dia , é que não são os clientes ou a sociedade que não nos valorizam, são os próprios enfermeiros e o mais triste, é que sem terem consciência desse facto.
Ora ao ler um artigo da revista da ordem dos enfermeiros nº 42 de Julho de 2012 deparo-me com um artigo em que apresenta a UCC do Cartaxo coordenada pela Sª Enfª Albertina Mendonça, no qual é apresentada a EQUIPA MULTIDISCIPLINAR:10 profissionais na equipa nuclear- sete enfermeiros (das quais duas são especialistas de Enfermagem comunitária e um terceiro elemento tem a especialização feita na mesma área.
Uma fisioterapeuta (Drª Ana Patrícia Costa), uma terapeuta ocupacional (Drª Vanda Varela) e uma assistente Administrativa (Helena Gomes) e 6 profissionais a tempo parcial- dois enfermeiros especialistas em enfermagem de saúde materna e obstetrícia e em enfermagem saúde infantil e pediátrica, uma enfermeira com especialização em saúde mental e psiquiátrica, um clínico especialista em medicina geral e familiar ( Dr. Pedro Alves), uma higienista oral ( Drª Célia Nunes), uma psicóloga ( Drª Ana Filipa Gonçalves), uma cardiopneumologista (Drª Sandra Rodrigues). Teve uma técnica de serviço social em estágio.
Srª Enfermeira Albertina Mendonça espero que na sua UCC o mapa de pessoal não seja assim descrito , porque está a induzir em erro a população que a senhora tanto quer assistir. Os seus enfermeiros nenhum é licenciado? pois apresenta outros profissionais como doutores:
Cardiopneumologista- é técnica de,. cardipneumologia; higienista oral, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional etc., descrimina-os pelos nomes e aos enfermeiros apresenta-os deste modo: x são isto x são aquilo sem os descriminar pelo nome. Mais grave determinados enfermeiros são especialistas outros são especializados (pergunto-lhe esses especializados não têm mencionado na cédula profissional enfermeiro especialista? Têm não têm , então srª enfermeira são especialistas). Quando designar um enfermeiro da sua unidade dê-lhe o mesmo tipo de tratamento uma enfermeira (Drª..........).Depois queremos ser valorizados com os próprios cromos que nos dirigem a promoverem a subalternização.Não fique com a impressão que concordo com o tratamento por Dr. porque não concordo, cada um devia ser chamado pelo nome da sua profissão e não confundir o cliente com tanto "doutor".
Aproveito para informa-la que não se designa técnica de serviço social, mas técnica superior de serviço social e já não há a categoria de técnica administrativa, mas de assistente técnica. Para terminar a OE a gastar dinheiro num spot publicitário nas televisões e os próprios enfermeiros no seu dia a dia a darem tiros no pé.
 
O caro anonimo das 07:04:00 PM tocou num ponto chave, subscrevo tudo o que disse e tenho um exemplo do genero para lhe dar, na escola que eu frequento (ESSV) num dos muitos congressos, conferencias etc que se la fazem surgiu um panfleto ou flayer a divulgar o evento qual e o meu espanto quando vejo a lista de convidados e me deparo com o seguinte :

Dr Asdrubal fortunato, Médico especialista em saude familiar;
Drª Eufrasia Tanasio, Assistente Social;
Drº Jervasio Carrapato,licenciado em marketing;

Toni, Enfermeiro;
Jaquelina, Enfermeira

Todos com Dr. no nome ( gostava de saber se no BI tambem assinam Dr antes do nome de baptismo -.-")menos os pobres dos enfermeiros que por exemplo so tem mais 1 ano de estudos que um licenciado em marketing e com uma carga horaria e de estudo 10000x superior. Ja para nao falar nas responsabilidades... Posso lhe dizer que depois da revolta que este episodio gerou nunca mais vi lá discriminaçoes nos titulos de dr.

Enquanto alguma parte da populaçao não abrir a mente e decalcar que os enfermeiros são Dr. ( ja que se instituiu que um licenciado é doutor)a propria sociedade não vai para a frente. porque enquanto e neste nosso caso epa nos vivemos com isso mas situaçoes virao em que as pessoas se habituam a bem ou mal...

E eu quando digo alguma parte da populaçao refiro-me infelizmente a muitos enfermeiros, que gostam de ser tratados assim e como sabemos e um titulo que nos torna unicos mas por muito que custe este titulo nao nos traz o reconhecimento merecido e se com o habito os enfermeiros fossem tratados de Dr. enfermeiro toni iam ver como o zé povinho nos ia respeitar mais... E iamos causar tanta azia a certas classes.. ai fico-me por aqui se não .....
 
Posso afirmar-lhe, caro EE.LCA, que o que acabou de descrever (é o assunto que serve de tema ao primeiríssimo post deste blog) é uma das coisas que mais profundamente me irrita. Ou há títulos para todos, ou para ninguém!
 
Doutor Médico disse...

Prendesse é sinónimo de apreendesse... deixe-me adivinhar: é Enf Chefe?`
É que mandar é para quem pode, não é para quem quer :) pacóvio ou pacóviu ?? (aguardo)

Relativamente à "falta de médicos" "no interior": só se for nessa galáxia (lá para a província).

Doutor Médico: Não é para quem quer, é para quem pode.

8/04/2012 05:20:00 PM


AHAHAHAH tu lá tentaste ( ou tentas-te) dar a volta ao texto mas ooops! =D

E então não andam sempre a dizer que faltam médicos, sobretudo nas províncias??! Que até lhes dão incentivos de 500 euros para médicos irem para lá trabalhar??

E para quem se escuda em falta de médicos, a OM faz sempre tudo para limitar o acesso a mais médicos . os tais que são supostamente precisos (que em alguns casos, tipo USF, CSP, nem por isso...).
 
Como "enfermeiro de familia" a trabalhar há 16 anos com médicos de familia sinto que o que se pretende com esta lei, ...é dar mais trabalho aos enfermeiros dos CSP sem a necessária compensação. Vamos formalmente ter mais responsabilidade na gestão da saúde das pessoas, um papel/estatuto que que já desempenhamos na prática.
Será que sendo dos licenciados mais mal-pagos, não mereciamos, melhoria dos ordenados aquando deste aumento de responsabilidade?|
 
@ Enf do norte

E para quem se escuda em falta de médicos, a OM faz sempre tudo para limitar o acesso a mais médicos . os tais que são supostamente precisos (que em alguns casos, tipo USF, CSP, nem por isso...).

Não percebo o raciocínio???

Já agora, sabes qt ganha um enf ou médico (em incentivos da treta, mensais) numa USF (da treta)... não digo, o DE censura! mas olha que os 500E são trocos!!

Abre esses horizontes e deixa de olhar para as estrelas.

Doutor Médico: Não é para quem quer, é para quem pode.

PS: fiquei a saber que o DE não gosta do FCP, o clube com mais títulos de Portugal.
 
Anónimo Anónimo disse...

" Enfº do Norte disse:
"É maneira certinha de colmatar a suposta falta de médicos de família - que há pelo menos no interior do país."

Bem, pelo preâmbulo apresentado, não vejo lá descritas competências similares às dos Médicos, nomeadamente o diagnóstico (que é diferente de detecção) ou prescrição (que é diferente do assegurar que os tratamentos são efectuados numa fase precoce, pois se a detecção é precoce mais rápido é a referenciação do utente aos cuidados médicos apropriados e respectivo tratamento).
Por este motivo a sua afirmação apenas pode ser entendida num contexto de "alucinação" de significado.

8/04/2012 12:42:00 AM "


Não sei onde leu que o que se pretende é substituir o médico nas suas "competências", mas sim afastar os médicos de família de trabalho que deve ser feito por enfermeiros - tal como preconizado pela OMS - e dar ao médico um papel mais circunscrito; o enfº faz a triagem, e reencaminha os casos para o médico, os que realmente dele carecem; é que inventar doenças...
 
"doutor"médico disse:
"Já agora, sabes qt ganha um enf ou médico (em incentivos da treta, mensais) numa USF (da treta)... não digo, o DE censura! mas olha que os 500E são trocos!!

Abre esses horizontes e deixa de olhar para as estrelas. "

Sim, as USF são uma invenção, à lá dr. Pisco, para dar de mamar a muito médico, muitos dispensáveis; e todos sabemos o porquê do seu ódio às USF - tentou entrar numa, mas foi preterido por gente escolhida, que por mais perfumada e competente (e não digo que com cunha, que isto hoje em diua é muito assim..), você ficou com a espinha atravessada, e toca a desdenhar;

quase aposto que se entrasse numa, tratava logo de dizer que as USF são a melhor coisa que fizeram... tal como o seu discurso prévio a entrar em medicina certo? ;)

Mas ainda estou à espera, e isto sem outras intenções, somente o de saber um pouco mais, das suas ilações quanto às USF, a sério. Sou todo ouvidos. abraço
 
Caro Sr. Médico

«outro prendesse com a publicação do acto médico que poderá castrar eventuais "substituições", outra prendesse com a sobrecarga de mercado».

Vamos lá substiruir pela sinonímia que invoca:

«outro apreendesse com a publicação do acto médico que poderá castrar eventuais "substituições", outra apreendesse com a sobrecarga de mercado»

E se você apreendesse o ridículo e aprendesse Português?

E não, não sou enfermeiro chefe, sou assistente hospitalar (e desta categoria não sairei até à idade de não ter reforma).

AM
 
anónimo das 8/04/2012 12:42:00 AM,
sim, compreendo onde quer chegar =)
 
Txi oh estudante médico andas sempre a levar na cabeça rapaz! Não aprendes nem à força, já foste humilhado vezes e vezes sem conta, já tfoste desmascarado no teu ridículo, mas insistes em vir ao blog DE para te tentares sentir mais importante.
Pelos vistos o curso de medicina não aumenta inteligência, sensatez, domínio de português, muito menos dá humildade! Mas sempre podes continuar a dizer mal da chefia do ACES Dâo-Lafões (ai se eles sabem uuui uiui) e das USF e claro dos Enfermeiros!
 
«outro apreendesse com a publicação do acto médico que poderá castrar eventuais "substituições", outra apreendesse com a sobrecarga de mercado»

É caso para dizer que ficou pior a ementa (ou será emenda?) que o soneto!

Mais uma oportunidade perdida para ficar calado... é para quem pode!
 
A figura do Enfº de família é mais um passo (numa maratona que a Enfermagem terá que percorrer) para autonomizar os cuidados de enfermagem, e da valorização dos mesmos.

Agora, resta saber, se com mais competências, mais dinheiro ao fim do mês... certo??
 
O Colega Zei tocou num ponto fundamental e que está a passar ao lado de todos mesmo do Enf. Germano Couto:

"Como "enfermeiro de familia" a trabalhar há 16 anos com médicos de familia sinto que o que se pretende com esta lei, ...é dar mais trabalho aos enfermeiros dos CSP sem a necessária compensação. Vamos formalmente ter mais responsabilidade na gestão da saúde das pessoas, um papel/estatuto que que já desempenhamos na prática.
Será que sendo dos licenciados mais mal-pagos, não mereciamos, melhoria dos ordenados aquando deste aumento de responsabilidade?"
 
Julgava que estavamos a discutir o grupo de trabalho para definição das competências do Enfermeiro de familia, mas pelo visto enganei-me. Já agora não é à Ordem dos Enfermeiros que compete a definição de competências de enfermeiros? Será que está tudo doido ou a Ordem não está lá para trabalhar, mas apenas para se promover, é que pelo que vejo é só asneira
 
Constato que o SEP anda a atirar areia para os olhos dos Enfs a CIT. Acontece que 01-Jan-2013 terá uma amanhecer amargo para esta sub espécie de Enfermeiro, abandonada pelos sindicalistas e abusada pelos empregadores. Nesta data - teoricamente - todos os Enfermeiros de nivel 1 e 2 transitarão automáticamente para a nova grelha salarial, que começa nos €1201.48. Acontece que nivel é coisa que os CIT não têm, são apenas Enfermeiros, nivel 1 e 2 aplica-se somente a quem está integrado na Carreira Especial de Enfermagem, posto em miudos, para quem está atualmente na Função Pública (CTFP)!!! Conclusão: tudo continuará na mesma para quem tem CIT! Esta conclusão foi arrancada a ferros do Sr. Enf. Zé Carlos, que tão depressa o admitiu como mais rápido mudou de assunto. É tempo de esclarecer devidamente os Enfermeiros pois o novo ano trará amargas surpresas a quem continuará a vestir a farda por mais 40 anos, iludida com o futuro próximo - melhor ou menos mau... - e com sindicalista de lábia que só parecem interessados no umbigo deles! Só por cima do meu cadaver, DIZIA ele... já não o diz...
 
O SEP, depois de ter mobilizado (também) os CIT para a maior manifestação que a Enfermagem tem memória, prometendo o maná e o mel e a força conjunta dos Enfermeiros para lutar pela igualdade e pela Carreira única – ocultam agora a situação da carreira para depois se desculparem com o paradigma da austeridade e da troika e do governo que não explica – já parecem uma cassete!!! ATENÇÃO: não me interprete mal, não sofro de complexos por ter um CIT nem cobiço um CTFP nem me diferencio destes nem ando em «xenofobias», o problema é quem nos representa laboralmente – não se interessa em cultivar um sentido de igualdade e luta conjunta dentro da classe, independentemente do vínculo ou posição de (ex) Carreira. Não clarifica que hoje só temos UMA Carreira para quem tem CTFP, há apenas um princípio de Carreira para os CIT – e bem diferente dos CTFP, por muito subtil que possa parecer – e amanhã haverão dois tipos de Enfermeiros com direitos laborais diferentes caso a situação assim continue. Isto porque, por mais dedicação e profissionalismo que se tenha no exercício da profissão, por mais que se «ame» o próximo e tenhamos o coração cheio de gratidão dos nossos doentes, no final andamos cá todos pelo mesmo, o dinheirinho que nos sustenta a vida em sociedade tal como ela é. Não havendo igualdade remuneratória e de oportunidades de Carreira entre profissionais que exercem a mesmíssima actividade, só poderá resultar em mais divisão e conflitos dentro da classe e desmotivação, desalento e falta de dignidade profissional para quem tem as piores condições – e não deixo de reconhecer que ambas são más!!! E isso parece secundário para estes senhores sindicalistas que dizem defender todos os Enfermeiros, que os iludem com vigílias e greves politicas sem nenhum interesse para a Classe nem para os cidadãos! Até reage contra a Ordem se esta tenta defender os Enfermeiros usando os caminhos em que estes só vagabundeiam e que julgam só deles, cada macaco no seu galho, ora pois, dizem eles! Na cabeça destes senhores bem nutridos e confortavelmente acondicionados, «alea jacta est»…
 
Caminho errado... como é habitual.

Banalização total do que deve ser um enfermeiro.

Basicamente, quer-se que seja uma companhia barata, que não permita a troca de medicamentos... uma ama. Hábitos estranhos os da vossa profissão.
 
Volto a perguntar:

O que estão a fazer médicos neste grupo de trabalho referente ao Enf. de família?????????
 
Viva A empreendedora do Cartaxo Srª Enfermeira Albertina Mendonça, e a revista da OE ainda publicita isto.

“Anónimo disse...
Oh! DE estou estupefacto perante a falta de horizonte visão de alguns colegas que se acham o máximo, e o que fazem é diminuírem a imagem social dos enfermeiros nas pequenas coisas do dia a dia , é que não são os clientes ou a sociedade que não nos valorizam, são os próprios enfermeiros e o mais triste, é que sem terem consciência desse facto.
Ora ao ler um artigo da revista da ordem dos enfermeiros nº 42 de Julho de 2012 deparo-me com um artigo em que apresenta a UCC do Cartaxo coordenada pela Sª Enfª Albertina Mendonça, no qual é apresentada a EQUIPA MULTIDISCIPLINAR:10 profissionais na equipa nuclear- sete enfermeiros (das quais duas são especialistas de Enfermagem comunitária e um terceiro elemento tem a especialização feita na mesma área.
Uma fisioterapeuta (Drª Ana Patrícia Costa), uma terapeuta ocupacional (Drª Vanda Varela) e uma assistente Administrativa (Helena Gomes) e 6 profissionais a tempo parcial- dois enfermeiros especialistas em enfermagem de saúde materna e obstetrícia e em enfermagem saúde infantil e pediátrica, uma enfermeira com especialização em saúde mental e psiquiátrica, um clínico especialista em medicina geral e familiar ( Dr. Pedro Alves), uma higienista oral ( Drª Célia Nunes), uma psicóloga ( Drª Ana Filipa Gonçalves), uma cardiopneumologista (Drª Sandra Rodrigues). Teve uma técnica de serviço social em estágio.
Srª Enfermeira Albertina Mendonça espero que na sua UCC o mapa de pessoal não seja assim descrito , porque está a induzir em erro a população que a senhora tanto quer assistir. Os seus enfermeiros nenhum é licenciado? pois apresenta outros profissionais como doutores:
Cardiopneumologista- é técnica de,. cardipneumologia; higienista oral, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional etc., descrimina-os pelos nomes e aos enfermeiros apresenta-os deste modo: x são isto x são aquilo sem os descriminar pelo nome. Mais grave determinados enfermeiros são especialistas outros são especializados (pergunto-lhe esses especializados não têm mencionado na cédula profissional enfermeiro especialista? Têm não têm , então srª enfermeira são especialistas). Quando designar um enfermeiro da sua unidade dê-lhe o mesmo tipo de tratamento uma enfermeira (Drª..........).Depois queremos ser valorizados com os próprios cromos que nos dirigem a promoverem a subalternização.Não fique com a impressão que concordo com o tratamento por Dr. porque não concordo, cada um devia ser chamado pelo nome da sua profissão e não confundir o cliente com tanto "doutor".
Aproveito para informa-la que não se designa técnica de serviço social, mas técnica superior de serviço social e já não há a categoria de técnica administrativa, mas de assistente técnica. Para terminar a OE a gastar dinheiro num spot publicitário nas televisões e os próprios enfermeiros no seu dia a dia a darem tiros no pé.”

 
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Para que a opinião de cada um tenha uma consequência positiva! Contribuição efectiva!