quarta-feira, agosto 01, 2012

Para lá da razão...


"Ordem dos Enfermeiros exige fim da discriminação de Enfermeiros militares" link

A discriminação de que os Enfermeiros militares padecem ultrapassa os limites da argumentação e da própria razão - apenas a licenciatura em Enfermagem não confere o acesso à categoria de Oficial, com tudo o isso que implica (muito!)!
A quem tiver a capacidade de disponibilizar, de forma inteligível, sólida e racional, um movente para este impedimento, tenha a bondade de a compartilhar...  

Comments:
e que tal uma petição online? com 1000 assinaturas ja vai à comissão parlamentar relativa a esses assuntos... e se for bem fundamentada, nao ha motivo para nao levar a bom porto.... basta que qualquer pessoa possa assinar (nao pedir numero de cedula) e ser bem publicitada.... eu assino e trago muitos assinantes :-)
 
Mas porque é que um enfermeiro que é licenciado exige ter acesso à carreira de Oficial, se um Mestre em Medicina (p.e) também é oficial??

Se se baseiam no grau académico, licenciaturas não podem estar ao mesmo nivel que Mestrados!
 
A questão é a de sempre quem surgiu primeiro a galinha ou o ovo, o problema de base é que nenhum enfermeiro em Portugal é reconhecido como licenciado na prática, o primeiro passo será meu caro anónimo das 8/01/2012 12:33:00 AM realizar uma petição online para que a todos os enfermeiros lhes sejam reconhecidas as suas habilitações e remunerados como tal, a partir do momento que a sociedade reconheça o valor social do enfermeiro como pessoa com habilitação literária superior superior as representações sociais alteram-se e por consequência o enfermeiro militar será reconhecido como tal reconhecido.
 
“ Anónimo disse...
Mas porque é que um enfermeiro que é licenciado exige ter acesso à carreira de Oficial, se um Mestre em Medicina (p.e) também é oficial??

Se se baseiam no grau académico, licenciaturas não podem estar ao mesmo nivel que Mestrados!

8/01/2012 12:52:00 AM”

...Esquece-se é que uma pessoa com 12º ano pode aspirar a oficial, mas não o Enfº...

relembro que em Enfermagem também há mestrados, canguru ; )
 
Apenas uma correção ( eu posso estar enganado) MAS acho que isto dos enfermeiros não passarem a oficiais é só na marinha, no exercito e na força aerea passam como qualquer licenciado.
 
Canguru não mande areia para os olhos de ninguém, pode ser??

Na enfermagem há mestrados, e ate doutoramentos, so what???

Ninguém esta a falar nisso e você sabe muito bem ;)

O argumento que os enfermeiros, por serem licenciados devem ser oficiais, esbarra no facto, de que se é o grau académico que se deve ter em conta, então um Oficial Médico, todos eles MESTRES com 6 anos de curso, não deveria começar no mesmo patamar que um licenciado enfermeiro com 4 anos de curso!! Got it?? ;)
 
Canguru, então0 porque podem outros lcenciados ser oficiais, MENOS os enfermeiros??!

Não lhe cheira a discriminação à má fila?

e os médicos só passaram a ser MESTRES com 6 anos de curso, desde 2009 =)
Os outros que lá andam, são tão licenciados como um enfº com 4 anos de curso..
 
A licenciatura de enfermagem "evoluiu" de um bacharel ou, se retornarmos um pouco mais ao passado, de menos do que isso, no entanto a profissão manteve-se inalterada. As funções são sensivelmente as mesmas de quando ainda era um bacharel, com um grau de complexidade semelhante, com as respectivas nuances motivadas pela evolução tecnológica. Portanto, se o exercício é o mesmo, porque é que há-de ser considerada mais por ter um curso superior? A minha empregada doméstica não vai ganhar mais por ser doutorada, pois as funções que executa não o exigem. A administrativa do hospital há de ganhar mais por ser licenciada? Porquê, se as suas funções permanecem iguais a ontem, quando ainda não era licenciada?
 
estes enfermeirecos tb já querem mandar na tropa!!!

lololol
 
Olá!
Mais uma vez digo, assinem os comentários, porra!! Qual é o medo?! É de serem reconhecidos pelas opiniões?! E então que mal tem?! Será que muitos destes meninos (porque não têm outro nome)trabalham com enfermeiros e isso incomoda-os ao ponto de não terem coragem para, abertamente, dizerem o que pensam das pessoas com as quais trabalham no dia a dia?!!!
Claro que esta questão dos enfermeiros militares é neste momento injusta. Se são licenciados e vão para a tropa devem ser tratados como qualquer outro (psicólogo, engenheiro, gestor, etc). Penso ser claro como a água.
Como sempre estas coisas incomodam alguns, provavelmente aqueles que estão completamente inseguros no seu "ser"! A esses eu digo se tens medo compra um cão, se fores competente não precisas!!!!
Ainda mais na tropa onde as hierarquias são clarinhas como a àgua. É que em contexto de conflito militar deve ser preocupante se aquele que está ao teu lado e que te pode salvar a vida, ou que tu tens de zelar pela vida dele, é teu superior ou não!!! Porra, cresçam e APAREÇAM!!! Foco-me no APAREÇAM (isto é deem a cara).
Abraços.
César Moreira
 
Os Enfermeiros não mantiveram o mesmo grau de complexidade, desde bachareis até licenciados... está a delirar?
aliás, não vê - ainda que lenta mas inexorávelmente - a evolução da profissão da Enfermagem, na sua autonomia, responsabilidade, e complexidade?

Calma não se assuste, os Enfºs não são papões nem vos vão tirar o leitinho da mama; só o nº de tetas.
 
Não, não vejo nada. Vejo pretensões a mais responsabilidade, mas nada de concreto.
Até agora fazem tudo o que sempre fizeram, à sobra dos médicos.
 
"Anónimo disse...
Não, não vejo nada. Vejo pretensões a mais responsabilidade, mas nada de concreto.
Até agora fazem tudo o que sempre fizeram, à sobra dos médicos. “

à sombra dos médicos? sim só se foi à sombra de médicos das USF ou daqueles marosqueiros que no governo sempre contribuiram para ficarmos sempre à sombra é verdade. Mas não no que diz respeito ao trabalho. e cada vez mais será menos assim.
Não se assuste. É como lhe digo, o leite não irá acabar, só o nº de tetas ; )
 
Há 12 anos passei à "reserva" por apenas ter escrito 12 cartas a altas individualidades do estado a solicitar para ir À tropa, mas com uma condição: respeitar o artigo da igualdade entre todos os cidadãos da Constituição da República Portuguesa! Querem melhor argumento! lembro, foi este argumento que serviu agora na questão dos famigerados subsídios!
 
Enf. do Norte, olhe para o presente, não para um futuro hipotético que chegar não chegar, lhe dá varizes de tanto esperar de pé.
Os enfermeiros são meros técnicos, fazem o que lhe mandam e não têm autonomia nenhuma. Há anos que se argumenta aqui que um dia isto vai mudar. Se poderão prescrever daqui a 100 anos? Talvez, mas agora a realidade não é essa.
 
Olá boa noite.

Apenas um comentário a este post:
" Anónimo disse...
Enf. do Norte, olhe para o presente, não para um futuro hipotético que chegar não chegar, lhe dá varizes de tanto esperar de pé.
Os enfermeiros são meros técnicos, fazem o que lhe mandam e não têm autonomia nenhuma. Há anos que se argumenta aqui que um dia isto vai mudar. Se poderão prescrever daqui a 100 anos? Talvez, mas agora a realidade não é essa."

Rapaz vai dormir que o teu mal é soninho. Os enfermeiros apenas fazem tudo que os seus superiores hierarquicos mandam (chefes supervisores, etc) e mesmo essas ordens podem ser contestadas e não serem feitas, parece que tu é que não estás bem com a vida que tens. Eu sou enfermeiro e não quero prescrever, por isso tanto se me dá que demore cem anos. Mas já agora continuo a achar piada a essa coisa de dizer barabaridades no anonimato, que menino pequeno.

Sr. responsável pelo blog, penso que deveria ser adotado regra que se não se identificam não merecem poder colocar posts. Seria mais sério.

Abraço César
 
César Moreira: " Mas já agora continuo a achar piada a essa coisa de dizer barabaridades no anonimato, que menino pequeno."

és tao anónimo como ele ahahaha
 
Viva A empreendedora do Cartaxo Srª Enfermeira Albertina Mendonça, e a revista da OE ainda publicita isto.

“Anónimo disse...
Oh! DE estou estupefacto perante a falta de horizonte visão de alguns colegas que se acham o máximo, e o que fazem é diminuírem a imagem social dos enfermeiros nas pequenas coisas do dia a dia , é que não são os clientes ou a sociedade que não nos valorizam, são os próprios enfermeiros e o mais triste, é que sem terem consciência desse facto.
Ora ao ler um artigo da revista da ordem dos enfermeiros nº 42 de Julho de 2012 deparo-me com um artigo em que apresenta a UCC do Cartaxo coordenada pela Sª Enfª Albertina Mendonça, no qual é apresentada a EQUIPA MULTIDISCIPLINAR:10 profissionais na equipa nuclear- sete enfermeiros (das quais duas são especialistas de Enfermagem comunitária e um terceiro elemento tem a especialização feita na mesma área.
Uma fisioterapeuta (Drª Ana Patrícia Costa), uma terapeuta ocupacional (Drª Vanda Varela) e uma assistente Administrativa (Helena Gomes) e 6 profissionais a tempo parcial- dois enfermeiros especialistas em enfermagem de saúde materna e obstetrícia e em enfermagem saúde infantil e pediátrica, uma enfermeira com especialização em saúde mental e psiquiátrica, um clínico especialista em medicina geral e familiar ( Dr. Pedro Alves), uma higienista oral ( Drª Célia Nunes), uma psicóloga ( Drª Ana Filipa Gonçalves), uma cardiopneumologista (Drª Sandra Rodrigues). Teve uma técnica de serviço social em estágio.
Srª Enfermeira Albertina Mendonça espero que na sua UCC o mapa de pessoal não seja assim descrito , porque está a induzir em erro a população que a senhora tanto quer assistir. Os seus enfermeiros nenhum é licenciado? pois apresenta outros profissionais como doutores:
Cardiopneumologista- é técnica de,. cardipneumologia; higienista oral, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional etc., descrimina-os pelos nomes e aos enfermeiros apresenta-os deste modo: x são isto x são aquilo sem os descriminar pelo nome. Mais grave determinados enfermeiros são especialistas outros são especializados (pergunto-lhe esses especializados não têm mencionado na cédula profissional enfermeiro especialista? Têm não têm , então srª enfermeira são especialistas). Quando designar um enfermeiro da sua unidade dê-lhe o mesmo tipo de tratamento uma enfermeira (Drª..........).Depois queremos ser valorizados com os próprios cromos que nos dirigem a promoverem a subalternização.Não fique com a impressão que concordo com o tratamento por Dr. porque não concordo, cada um devia ser chamado pelo nome da sua profissão e não confundir o cliente com tanto "doutor".
Aproveito para informa-la que não se designa técnica de serviço social, mas técnica superior de serviço social e já não há a categoria de técnica administrativa, mas de assistente técnica. Para terminar a OE a gastar dinheiro num spot publicitário nas televisões e os próprios enfermeiros no seu dia a dia a darem tiros no pé.”

 
Isto afinal até é simples...
No Estatuto dos Militares das Forças Armadas (ENFAR) publicado no Decreto-Lei n.o 236/99 de 25 de Junho está plasmado o seguinte:
ART. 290.º
"2 - As habilitações literárias mínimas para a admissão ao RC e ao RV, a que se refere o RLSM são:
a) Licenciatura, bacharelato, ou habilitação equivalente, para a categoria de oficiais;
b) Curso do ensino secundário ou equivalente, para a categoria de sargentos;"

Isto é o que alguém competente (AR) decretou, agora se quisermos discutir a opinião dos senhores da esquina, então temos muito que escrever...
Cumprimentos e Parabéns pela pertinência do assunto.
 
Alguém me consegue explicar onde está a discriminação? Pergunto na maior das inocências: lendo o EMFA não consigo encontrar a diferença de tratamento entre médicos e enfermeiros. parece-me que o acesso à categoria de oficiais está previsto no art. 129.º do mencionado estatuto, e não vejo qualquer diferenciação para médicos e enfermeiros... alguém me consegue elucidar? Muito obrigada,

 
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