quinta-feira, setembro 20, 2012

Milagres


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Para reflexão:
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1. Noruega (Rácio OCDE, 2007): 31,9 Enf/mil habitantes.

2. Noruega (Rácio OCDE, 2009): 14,2 Enf/mil habitantes. 

3. Rácio médio dos países que compõem a OCDE (2009): 8,4 Enf/mil habitantes. 

4. Portugal (Rácio OCDE, 2009): 5,6 Enf/mil habitantes.

Questões:

1. Comparar rácios entre diferentes países é muito complexo; pouco linear. Porquê?

2. Como é que Noruega perdeu metade dos seus Enfermeiros em apenas dois anos?

3. O que traduz o gráfico que ilustra o post?

4. É razoável afirmar que o rácios de "Registered Nurses" (tradução grosseira: "Enfermeiros diplomados"; o nível mais similar ao nível académico dos Enfermeiros em Portugal), na Noruega, é de apenas 3,7 Enf/mil habitantes ("proportion: 26% of Registered Nurses")?

Comments:
Racios OCDE... É falar c o perito dr (ex enfermeiro) manuel lopes da escola de évora. Resumindo: temos de formar mais porque há pouco enfermeiros.
 
Para o cálculo das necessidades, importa o título ou registo, ou as funções e tarefas que os enfermeiros fazem?

Interessa que somos não sei quantos ou é melhor pensar a partir das necessidades satisfeitas em cuidados de enfermagem?

O que é que é suposto fazer e que é feito, e o que é que beneficiaria a saúde das pessoas e não é realizado?

O que é feito nos serviços em termos de cuidados de enfermagem é REALMENTE feito? por quem? Como? Com que resultados?

Se for o título a definir ratios, somos poucos a trabalhar. Se for as funções e o trabalho, somos demais porque não as fazemos dado que, ou são realizadas na sua maioria por auxiliares (que não são auxiliares de enfermagem), ou não fazemos porque andamos cansados do Lar, desmotivados, acordámos com um pé de fora ou não nos apetece mesmo...

Por outro lado, em Portugal somos apenas "diplomados" a exercer teoricamente a enfermagem, mas na prática é tudo mentira. É bom que se saiba que o que se diz não corresponde à realidade dos serviços.
Na realidade nós fazemos todas as tarefas, com maior relevo para os cuidados básicos de "cabeceira", medicação e sinais vitais. No fundo fazemos o que os não diplomados de outros países fazem. É quase como fazer tudo e não fazer nada. Pouco mais se faz nos serviços em termos de cuidados de enfermagem, à exceção de vigiar os doentes e fazer um ou outro ensino pouco estruturado.

Quer se queira aceitar, quer não, em Portugal os cuidados de enfermagem nos internamentos - por exemplo de medicina - são basicamente higienes (mas de doentes mais dependentes, porque duches e afins é com as auxiliares...), alimentação se for por sonda (porque se não for é a auxiliar que toma conta, dá á boca, o que entende e como quer), alguns levantes (vá-se lá saber porquê...), posicionamentos que qualquer auxiliar faz (e muitas vezes são os auxiliares que fazem), mudar fraldas que é uma coisa que não pode faltar... Fazer algumas técnicas básicas, pensos à maneira de cada um e dar os medicamentos. Mesmo as técnicas e administração de medicamentos são deficitárias e há lacunas graves na formação e prática dos enfermeiros. O que é que interessa ser diplomado e não ter competências adequadas às responsabilidades?

Depois há muito trabalho de secretariado, muito registo, muito projeto e muito padrão de qualidade... isso sim, devidamente valorizado, que não reflete, nem de perto nem de longe, a realidade dos serviços.

Se calhar, para o que se faz é capaz de andar gente a mais nos serviços e esse ratio ser mais do que suficiente para a nossa realidade. Se somos poucos a trabalhar e se o trabalho de enfermagem aparece feito (não interessa como nem se é realmente bem feito), alguém o faz. Quem será?

Não existe uma cultura de exigência nos serviços (os chefes não têm, genericamente, a noção do que fazem os enfermeiros e nem querem saber para não se comprometerem), os enfermeirows não são obrigados a actualizarem-se e reciclarem os conhecimentos, os especialistas não são reconhecidos como uma mais valia nos cuidados, e existe uma total falta de rigor no trabalho: cada um faz o que quer e se não lhe apetece manda a auxiliar fazer; os auxiliares, ou para se despacharem, ou para não terem que ver certos enfermeiros a fazer as coisas de uma certa maneira, até preferem ir sózinhos adiantar o trabalho e isso até lhes dá uma posição de um certo conforto e amizade na equipa.

Afinal os ratios deveriam ser pensados a partir do trabalho que é realizado e não do que deveria ser feito. Não podemos querer ter tantos "profissionais de enfermagem" quando o conteúdo do nosso trabalho é muito diferente do que é feito noutras realidades.

VV
 
Oh DE faça a reportagem da excursão que a ordem fez à Madeira, aquando da cerimónia das cédulas. Foi a Isabel do centro (a que propósito?)o Rogério da jurisdicional, a Olga do Conselho de enfermagem...Diga lá quanto custou este desvario à custa do nosso dinheiro.Há dias quis lá ir e as viagens estavam à volta de 300 euros...minha nossa. não foi para isto que os elegemos, foi para trabalharem!!!!!!!!!!!!!!!!!!Haja moralidade!
 
CONCLUSÃO PURA E SIMPLES (sem tretas):

Há Enfermeiros a mais é OBRIGATÓRIO encerrar pseudo-Escolas (Piajotas e afins que não formam Enfermeiros,distribuem diplomas de Enfermagem) e reduzir drasticamente o número de vagas na Escolas Públicas (as que de um modo geral, e salvo raras excepções, tem boa qualidade formativa)...

...MAS...e nestas histórias há sempre um MAS... sem que as vagas que se encerram no Público sejam para os GULOSOS da Privada abrirem mais vagas porque se assim for para quê encerrar no público... ou será que é para fechar o Público para "DAR DE COMER AOS PRIVADOS" enquanto o problema do excesso de profissionais continua a afundar a Enfermagem?


 
..Mas o que é preciso é continuar a formar mais e mais e mais enfermeiros; ao deus-dará!
Piagets, ISAVE´s, escolas de Évora e de Coimbra, toca a mandar às fornadas malta para o desemprego!!...
 
E a Ordem? Onde anda a Ordem.
A gastar o nosso dinheiro em jantaradas e passeatas...
Nós pagamos
 
Até parece que as públicas são um reduto de inocência e de qualidade fora de série, que engano há escolas privadas com ótimos professores ( Católica de Lisboa ; Cruz Vermelha de Lisboa e outras que formaram desde há mais de meio século enfermeiros de elevado gabarito9. O mito de que as públicas são intocáveis, pura mentira. Os currículos estão desadequados e a grande maioria das professoras são umas tiazonas cheias de peneiras, que fizeram os seu doutoramentos cheias de proteção (cujo objeto de investigação é acerca da importância do piolho no toutiço), são conhecidas internacionalmente e só publicam as suas obras Lancet, Salvo raras excepções que tem mérito, essas são abafadas pelas tiazonas vaidosas. Atenção muitas das tiazonas fizeram os seus mestrados e douturamentos na Católica , que é uma institução que esteve sempre á frente.
Talvez haja enfermeiros a mais com formação menos adequada para a realidade , mas não se pense que tudo é claríssimo como a água nas públicas, o nome da mamã , do papá ou de algum afim também facilita muito o percurso institucional e a avaliação nem se fala, e os protetorados Ah!!! a admissão dos novos professores tudo cunhas , não há concurso algum , mas esta situação é transversal a todas as instituições de ensino público e privado português e a todos os cursos , os escolhido, ás vezes são os melhores outras vezes tem melhores relações subterrâneas.
As escolas públicas as virtuosas que vontade de rir....
 
Atençao que há escolas Privadas de muito boa qualidade, tal como há Públicas que são duvidosas!
 
Enfº do Norte disse...
..Mas o que é preciso é continuar a formar mais e mais e mais enfermeiros; ao deus-dará!
Piagets, ISAVE´s, escolas de Évora e de Coimbra, toca a mandar às fornadas malta para o desemprego!!...

9/20/2012 03:28:00 p.m.

Enfº do Norte~
Não sabe do que fala, tenho colegas do ISAVE e do Piaget e tomara que fossem todos como eles.
 
É verdade sim, que nada é linear; há escolas privadas muito boas, como há públicas que deixam a desejar...

E já agora, que falamos em particulares, e o ISAVE, que na procura desenfreada pelo todo poderoso Euro, agora permite para os cursos de Saúde (bem vendidos e enfeitados com terem saída profissional e tudo!) uma espécie de ano zero?
Por exempºlo, um aluno de 12º ano que não tenha nota de Biologia que lhe permita aceder a podologia, enfermagem, fisioterapia (já só falta medicina que aí é que é vender!!), pode ir fazendo o 1º ano de um desses cursos (PAGANDO, OBVIAMENTE =D ), só para fazer que faz... mas paga que paga!!

Isto é que é criatividade hein??
 
Cada enfermeiro é uma quota certa e um potencial sindicalizado - sempre foi conveniente o maior número possível destes. Finalmente uma visão realista! Para quando o MDP e as limitações à atribuição de cédula? Pensavam duas vezes antes de «cumprir» o curso.
 
E será que na Noruega o sistema de saúde é pior do que o nosso? Que os indicadores de saúde dos noruegueses são piores? Duvido. Estamos a falar de um país de top no que diz respeito a indicadores sociais, bem acima dos nossos. Cá em Portugal não precisamos assim tanto de mais enfermeiros, talvez precisemos de uma melhor distribuição, mas não de mais enfermeiros na dimensão que costuma ser apregoada pelas organizações de enfermagem. Mas talvez os enfermeiros portugueses tivessem algo a ganhar nessa luta de quererem mais enfermeiros nos serviços de saúde, se passassem a (re)assumir funções que foram deixando ao longo do tempo para os auxiliares que se tornaram os paus mandados dos srs. enfermeiros que muitos os tratam abaixo de cão. Vão à maioria dos países da europa e vejam os enfermeiros a fazerem higienes, a dar de comer aos doentes, etc.
 
"Vão à maioria dos países da europa e vejam os enfermeiros a fazerem higienes, a dar de comer aos doentes, etc."


Na realidade são enfermeiros de níveis inferiores, ou como costumo denominar "Auxiliares de Enfermagem"...
 
O facto de Portugal ser (praticamente) o único país no mundo onde não existem auxiliares de enfermagem dá esta enorme confusão. Até conheço um colega que emigrou e só quando chegou ao destino é que foi percebendo que iria trabalhar como auxiliar de enfermagem. Terá hipótese de progredir para enfermeiro rapidamente, graças à sua formação. O seu vencimento como auxiliar de enfermagem é muito superior ao que ganhava como enfermeiro em portugal.
 
Anonimo 9/21/2012 06:14:00 p.m.
"Vão à maioria dos países da europa e vejam os enfermeiros a fazerem higienes, a dar de comer aos doentes, etc."
Acho que tem a sua visão invertida da realidade na europa...na maioria dos paises europeus os enfermeiros com 4 anos de licenciatura nao fazem higienes, são poucos onde isso acontece...isso fica para auxiliares de enfermagem com 1 ou 2 anos de curso profissional... Na minha opiniao Portugal deveria seguir esse modelo fechar vagas na licenciatura de Enfermagem e activar novamente os auxiliares de enfermagem em Portugal...
 
...Seria interessante um debate interno na enfermagem sobre o que se entende por Enfermagem no nosso contexto cultural, social e económico. A partir dessa definição - clara e objetiva - poderia ser determinada qual a filosofia de cuidados a seguir e que funções e tarefas cabem efetivamente aos enfermeiros. Deveriam ser envolvidos nesse debate, enfermeiros da prática clínica que trabalham por turnos com os doentes, e ser incorporadas as preferências do cidadão naquilo que se entendesse que seriam os cuidados de enfermagem.

A partir daqui é que se determinava a necessidade de auxiliares de enfermagem ou a continuação dos assistentes operacionais.


Até lá continuamos com o problema das higienes, da alimentação e das arrastadeiras. Continua a ficar ao critério de cada enfermeiro o que são "para si" cuidados de enfermagem, se os realiza ou não, quem os realizará no seu lugar, quando, como, onde... Continuam a ser mais valorizadas as tarefas mais próximas do trabalho do médico, ao mesmo tempo que se recua na relação com o corpo, com a pessoa e com o seu contexto de vida/saqúde/doença.

A indefinição do presente, a fixação no passado e a falta de exigência profissional, dão origem a que o trabalho do enfermeiro se reduza a intervenções dependentes de prescrição médica e pouco mais. O que é uma pena numa profissão com um potencial tão grande de ser autónoma em relação a outras e de contribuir com importantíssimos cuidados para a saúde das pessoas, que não se consiga libertar do estigma social que associa os enfermeiros a assistentes/auxiliares dos médicos, mercê da limitude de ambição e falta de visão dos próprios enfermeiros.

VV


 
VV em primeiro lugar os auxiliares de Enfermagem nunca deveriam ter desaparecido em Portugal nem mesmo com os acontecimentos do 25 de abril...nao compreendo como em pleno seculo XXI num pais dito desenvolvido existe um grupo profissional designado de assistentes operacionais que trabalham e lidam com doentes sem o minimo de conhecimentos! na realidade nao passam de leigos...olhe para os paises mais desenvolvidos e veja como funciona um hospital e qual o nivel de formação que cada profissional tem! muitos Enfermeiros têm medo que se volte a activar os auxiliares de Enfermagem porque pensam que vao perder o trabalho...Somos uma força de trabalho qualificada com ensino superior, é um erro total colocar tal força de trabalho a fazer trabalho nada qualificado como mudar fraldas e limpar um cu!!! procedimentos basicos como esses podem perfeitamente ser realizados por um auxiliar de Enfermagem com 1 ou mesmo 2 anos de formação! o problema que existe a meu ver é o excesso de formação de Enfermeiros sendo que esta medida iria tornar mais dificil a contratação de Enfermeiros e por outro lado a Enfermagem em Portugal apesar de muitos dizerem a boca cheia que tem dos melhores Enfermeiros do mundo nao quer assumir mais responsabilidades, nao quer evoluir! preferem agarrar-se as higienes e muda de fraldas! como é que querem ser reconhecidos e bem vistos pela sociedade se so querem fazer trabalho basico? como querem exigir mais de ordenado depois? existem varios exemplos em outros paises é ver e pensar...
 
o W é professor!Ainda não perceberam ou querem que se faça um desenho???
 
9/25/2012 07:18:00 p.m.

Tive recentemente auxiliares de enfermagem a estagiar no serviço e os cuidados que prestam são os mesmos que os enfermeiros prestam, excepto algumas técnicas.
Administram medicamentos até à via sc (incluindo insulina), alimentação por sonda, sinais vitais, higienes, levantes, pensos simples, massagens de conforto, apoio na alimentação, ajuda na deambulação... Pouca diferença fazem do trabalho trivial do enfermeiro numa enfermaria de adultos.

São eles os auxiliares de enfermagem, ou somos nós? Se são eles, qual é o nosso (enfermeiros generalistas) papel junto do doente? Quais são as diferenças entre o trabalho que eles fazem e o que nós fazemos nos serviços?

Então, se não se demonstram diferenças entre o que uns fazem e o que os outros podem vir a fazer, 20% dos enfermeiros que se encontram hoje a trabalhar serão demais para assegurar os cuidados de enfermagem. Teremos à perna uma concorrência desleal em termos de mercado de trabalho, e o cidadão papa, mais uma vez, gato por lebre.

Convém no entanto realçar que há alertas importantes sobre a ausência/insuficiência de enfermeiros em certos contextos de trabalho, estando largamente documentada a mais valia que o nosso trabalho (o equivalente às RN) representa na melhoria de indicadores de qualidade sensíveis aos cuidados de enfermagem. Nesses países "avançados" discute-se agora a mais valia que são os cuidados prestados por enfermeiros, relativamente a cuidadores formais em instituições de saúde e não só.

PS mudar fraldas e limpar um cu!!! é assim uma coisa que tanto pode exigir um enfermeiro, como pode ser feita por um familiar ou um auxiliar. Depende.

VV
 
"o W é professor!Ainda não perceberam ou querem que se faça um desenho???"
Não sou professor e não percebo porque é que pensa assim. Trabalho num hospital, por turnos e não pertenço a nada: não tenho sindicato, não tenho partido, não tenho "amigos", nada.

Vai fazer o desenho do quê?

VV


 
" Trabalho num hospital, por turnos e não pertenço a nada: não tenho sindicato, não tenho partido, não tenho "amigos", nada.

Vai fazer o desenho do quê?

VV "


É isso VV, grande Enfermeiro que nos saíste. Por gente inerte como tu que se deixam ir pela brisa, que a enfermagem está como está. Não levantes o cu do sofá não, e depois queixa-te que anda tudo mal e os enfermeirosnem para limpar cus servem.
 
Ao comentador 9/30/2012 02:21:00 p.m.:

Às vezes é bom que nos destaquemos daquilo com que não nos identificamos.

Os seus comentários são ofensivos, numa linguagem deselegante, rudes e destilam miasmas. Desagradável.

VV
 
""Tive recentemente auxiliares de enfermagem a estagiar no serviço e os cuidados que prestam são os mesmos que os enfermeiros prestam, excepto algumas técnicas.
Administram medicamentos até à via sc (incluindo insulina), alimentação por sonda, sinais vitais, higienes, levantes, pensos simples, massagens de conforto, apoio na alimentação, ajuda na deambulação... Pouca diferença fazem do trabalho trivial do enfermeiro numa enfermaria de adultos.

São eles os auxiliares de enfermagem, ou somos nós? Se são eles, qual é o nosso (enfermeiros generalistas) papel junto do doente? Quais são as diferenças entre o trabalho que eles fazem e o que nós fazemos nos serviços?""

MAS TU ÉS MAS É MALUCO OU FAZES.TE ??? FOSTE CÚMPLICE NA FORMAÇÃO DE "AUXILIARES DE ENFERMAGEM"??
É GENTE COMO TU, OU POR PASSIVIDADE, FALTA DE BRIO, DESATENÇÃO OU IGNORÂNCIA, OU POR GANHAR MAIS UNS TROCOS E UM DIPLOMA PARA CURRÍCULO, QUE DEIXAM A ENFERMAGEM NO ESTADO LASTIMOSO QUER ESTÁ!!
ENFERMEIROS A FORMAR GENTE QUE LHE USURPA FUNÇÕES? A VENDEREM A PROPRIA PROFISSÃO, HAJA VERGONHA!
 
Ao comentador de 10/05/2012 01:09:00 a.m.:

A letra maiúscula são gritos? Estava a berrar comigo?

Onde é que entendeu que os auxiliares foram orientados por enfermeiros? Porque é que não questionou antes sobre a instituição que permite estes estágios, essa sim ganhando dinheiro ao mesmo tempo que permite que auxiliares realizem o trabalho dos enfermeiros? A Ordem dos Enfermeiros está a par destas novas realidades nos hospitais portugueses?

Quanto a "enfermeiros a formar gente que lhe usurpa funções", teremos que clarificar bem se executar ou assistir o doente na higiene, na mobilização, na deambulação, na alimentação, na eliminação, étc., são funções de enfermeiro ou de auxiliar. O mesmo se passa com avaliação de sinais vitais, avaliação de glicemias capilares, administração de alimentação por sonda ng, adminitração de sc,...
Depois de termos clarificado as coisas para dentro da profissão, então podemos assumir uma posição de defesa do que é a nossa esfera de intervenção. Assim como estamos, a fugir dos doentes como o diabo da cruz, qualquer um faz o nosso trabalho.

E com gente mal criada como você, não passamos do discurso da fralda e respectivo conteúdo.

VV


 
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