domingo, novembro 11, 2012

Onde estão os Enfermeiros da DGS?!

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Leio com regularidade, como manda a minha regra da auto-exigência profissional, as normas, orientações e informações emanadas pela Direcção (Direção, depois do acordo com o qual não me conformo!) Geral da Saúde (DGS).
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Com a mesma regularidade que as leio sou abalroado pela estupefacção! Encosto-me na cadeira, absorto, enquanto me questiono sobre "o que andam a fazer os Enfermeiros da DGS".
Têm sido emitidas várias normativas, intimamente relacionadas com o exercício da Enfermagem, onde não se vislumbram quaisquer referências (tão inacreditável que, às vezes - só às vezes! - até parece prepositado) aos Enfermeiros! 
A última (Organização das Unidades Funcionais de Dor Aguda) é um perfeito exemplo! – Onde estão e o que andam a fazer os Enfermeiros da DGS? Onde está a sua atenção, sagacidade e real contributo para a evolução da profissão?
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Fico apreensivo ao pensar que entre eles está, além de outros, um ex-candidato a Bastonário (Enf. Sérgio Gomes) da Ordem dos Enfermeiros…

Comments:
Os enfermeiros da DGS estão nesta organização à semelhança dos políticos deste país, ou seja, estão lá para se servirem e não para servirem os portugueses. O que lá faz o enfº Sérgio Gomes não sabemos.
Mas sabemos que há lá enfermeiras que souberam “mexer-se” bem para conseguirem esses lugares. Normalmente trata-se de gente afastada da prestação de cuidados, que estiveram pouco tempo na clínica e que gostava era de assessorar…
Pergunta-se o dr enfermeiro sobre o que fazem os enfermeiros na DGS. Também será legítimo perguntar o que fazem (ou o que não conseguem fazer) os enfermeiros da prática cuidativa, muitos deles especialistas, quando no seu dia-a-dia são coagidos por enfermeiros chefes parciais, autoritários, burocratas que têm as suas preferências, que só têm convites para congressos para alguns enfermeiros, que chegam ao serviço quando querem, que repulsam quem os enfrenta, etc., etc. Este é um grave problema da classe: ter chefias que não entendem de liderança clínica e que demonstram diariamente uma clara separação das equipas de enfermagem.
 
Alguém ouviu o que disse esse Sr. no casino da Figueira da Foz aquando da sua candidatura para bastonário da OE.
Fiquei com a ideia e quase certeza que é um verdadeiro verbo-de-encher.
Não diz coisa com coisa!...
 
O grupo de trabalho para a criação da norma integrou uma enfermeira indicada pela Ordem dos Enfermeiros. Para além de nunca ter opinado sobre qualquer matéria, nunca fez qualquer sugestão e só deve ter ido a 1 ou 2 reuniões. Ficou com um papelinho para valorização do seu curriculum e a Norma deu nisto. Não quer questionar antes o Sr. Bastonário sobre este facto ou é de certa forma constrangedor?
 
é na DGS! INEM! ESCOLAS (deixaram de ser ENFERMEIROS e só se acham profs.! é nas instituições / serviços ! no fundo os enfermeiros parece que qu tem medo de se afirmar e defender a sua posição (se é que a Têm!!)
 
Sergio Gomes? o chief-special-stricófait-nurse??

pois... via-se que a candidatura a bastonário tinha mais de dar nas vistas, que concretamente fazer coisas em concreto; se tem hipótese de marcar a diferença enquanto parte integrante da DGS, e não o faz (ou faz pouco ou mal), imagine-se como bastonário...!

Já agora, alguém sabe da Ana Rita? Como foi a coisa do tribunal, impugnações, aqui-del-rei? =D
 
...Devem estar no mesmo sítio onde muitos, tantos, demasiados enfermeiros estão: na Lua. Pairando sobre grupinhos da treta, onde muito pouco do que se diz e decide tem a ver com o TRABALHO do dia a dia.

Um amigo contou-me que lá no hospital dele saiu uma recomendação para os enfermeiros pouparem nos cuidados. Essa recomendação foi feita por pessoas que nunca deviam estar nos lugares que ocupam: chefia. Entre várias barbaridades dizem para cortar as esponjas das higienes ao meio e usar metade para a cara e corpo e a outra metade para os genitais. É isto que os enfermeiros têm a dizer em defesa dos utentes?

Tenham vergonha e façam propostas SÉRIAS de poupança que comecem por uma MEA CULPA em relação à forma como está organizada a mão do obra de enfermagem e ponham tudo a trabalhar. Andam 20% de enfermeiros na Lua e, dos restantes 80%, metade estão indiferentes e fazem os mínimos só para não os chatearem; a outra metade está indignada e revoltada, não contra alguma coisa abstrata, mas contra os 20% dos espertalhões.
 
À questão "Onde estão e o que andam a fazer os Enfermeiros...", eu respondo: ESTOU A TRATAR DE DOENTES, prestando cuidados de Enfermagem.
Agora, o que responderão os "outros" Enfermeiros lá da OE, das Direcções, das "gestões" ...? A "olharem pela vidinha" (obviamente deles, não da Profissão - leia-se, CLASSE)?
 
Oh DE você é um sectário. Ponha lá os comentários que lhe chegam e que embora não goste não têm linguagem ordinária...ai a paixão e idolatração por uns e o querer deitar outros abaixo o cega.
 
OS ENFERMEIROS QUE ENTRARAM PARA A AENFERMAGEM SÓ POR DINHEIRO ,ENGANARAM-SE A ELES E AOS OUTROS CLARO !!
Devem deixar a enfermagem.

Esta na hora de sairem.
 
Caro Dr Enf, a sua politica de controlo dos comentários aqui postados é uma vergonha, que o envergonha a sí e aos enfs que não se identificam com a frustração deslitada e má educação evidente em certos comentadores assíduos deste blog(eu diria até doentia).
 
O que anda a fazer a Ana Rita? Está na Esel na espacialidade de comunitária, daqui a trés semestres é convidada para professora lá deixa de ser enfermeira.....
 
Não te chateies com o Emfº do norte oh anatomias. A verdade faz doer, é assim a vida. Não gostas não comas.
 
Porque perduram estes enfermeiros de titulo e não de profissão e gabarito em locais estrategicos e depois nada fazem em prol da sua classe prfissional? É de espantar que estes "enfermeiros" se achem especiais e que nada façam de especial.
 
? não intui que fosse para mim mas ok.. =)

Efectivamente chateia que haja enfermeiros em pontos estratégicos, com o poder efectivo de exercerem influência para mudar o paradigma da enfermagem, sempre debelada para papel secundario/ terciário/ inexistente.
quase se pensa que o título de enfermeiro/ licenciado, nada mais serve que trampolim político/ social; tal como os médicos-políticos (não esqueço o inimigo maior da enfermagem nestes últimos tempos, o Pizarro, já filado para a câmara do Porto).
 
Caro anónimo das 11/12/2012 02:25:00 p.m., tenho de lhe agradecer a publicação do meu comentário "supra".
Na verdade, tudo indica que tal publicação ocorreu por via da sua obervação (aliás pertinente), como qualquer observador atento facilmente se apercebeu.
 
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