sexta-feira, janeiro 25, 2013

Providência contra TAE!


B.O.
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A Ordem dos Enfermeiros, esgotadas as alternativas e diálogo político, agiu e tomou uma decisão musculada no que diz respeito à proposta de aumento de competência dos Tripulantes de Ambulância de Emergência (TAE), configurado pelos Despachos 16401/2012 de 26 de Dezembro e 13794/2012 de 24 de Outubro: apresentou no Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa uma Providência Cautelar (que materializa o efeito suspensivo), contra o aumento de competência dos TAE's. Pareceu-me que o recurso a esta medida foi ponderado e responsável, sendo uma atitude musculada sem precendentes. Demonstra bem a capacidade estratégica da Ordem dos Enfermeiros. A história fica para contar no fim. 
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Portugal é um fenómeno único, digno de um case-study: aposta da desqualificação (ou "aqualificação") dos cuidados pré-hospitalares, contrariando, em absoluto, a tendência seguida pelos melhores sistema de saúde do mundo, que, neste momento, apostam (ou apostaram) na incorporação dos Enfermeiros no seu sistema de emergência pré-hospitalar.
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Tal como imensos estudos internacionais o demonstram, esta é a medida correcta, óptima, de excelente relação custo/benefício e qualitativamente superior. Ponto assente. Disso não existem dúvidas. Mesmo em alguns países que carburam no paradigma anglo-saxónico, a progressiva e tendencial integração de Enfermeiros é notória. Disso é exemplo a Noruega, onde os CODU's são supervisionados e orientados por Enfermeiros, onde tem sido possível assistir ao incremento de Enfermeiros na assistência aérea, e onde foi proposto, muito recentemente, o reforço de Enfermeiros e alteração do modelo assistencial "à semelhança de quase todos os países europeus".
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A profissão de "Técnico de Emergência" sobrevive em alguns países em pequenas ilhotas,  num formato mecanizado, isolado da deontologia, responsabilização e progressão profissional, num posicionamento pontual e tangencial ao sistema. 
Os Enfermeiros e Médicos, pelo contrário, são as duas classes de cariz mais longitudinal que existe, perfeitamente  auto-reguladas, colaborando em todo os âmbito do sector da saúde, em toda a gama de cuidados, dentro e fora de quatro paredes.
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A Providência Cautelar apresentada pela Ordem dos Enfermeiros é brilhante, com uma argumentação exímia, munida de um reportório legal exaustivo, preenchido com uma análise minuciosa. Não é muito difícil apontar ilegalidades inconformidades a todo este processo (que nasceu inquinado à partida e arrastado à pancada de martelo). 
Nenhum dos trâmites e exigências legais foi respeitado. Nem sequer os próprios TAE's foram. Estes, surpreendentemente, nem se aperceberam disso. Podia, até certo ponto, ter sido uma estratégia dos mesmos. Podia, não foi. Era mesmo ignorância.
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Nunca foi apresentado pelo Presidente do INEM, Dr. Miguel Rego Oliveira, qualquer argumento válido de apoio ao incremento de competências dos TAE's. Não foi apresentado qualquer estudo de impacto económico (nem profissional). Nada foi apresentado. 
É muito díficil perceber porque é que um Presidente de um instituto público toma determinada decisão (desta envergadura) sem qualquer fundamentação ou suporte. Só "porque sim" e lesando gravemente a qualidade assistencial dos utentes que venham a necessitar de cuidados emergentes pré-hospitalares.
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Estranhamente (ou não), o Bastonário da Ordem dos Médicos apoiou, envergonhadamente, todo este processo (só para contrariar a relevância dos Enfermeiros) contra a vontade da esmagadora maioria dos Médicos. 
É uma figura sui generis. Desde 2007 onde, enquanto Presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, "ordenou" aos Médicos dos CODU's a "não validação dos protocolos dos Enfermeiros da SIV's" até à aprovação desta fantochada paramédica, de indivíduos cuja habilitação exigida de entrada na profissão é o... ensino secundário. Portanto, em suma: quando se referia a Enfermeiros com aumento de funções no pré-hospitalar, era contra (tal como se refere este post de Janeiro de 2008), quando nos referimos a secundaristas, é a favor. Estranho. 
Em tempos afirmou que "os Enfermeiros não sabem que a morfina era uma coisa muito séria e podia matar". Presumo que pretenda "ensinar a missa ao padre" e aos Enfermeiros (que administram dezenas e dezenas de milhares de ampolas de morfina diariamente só; mais nada.).
Mais estranho ainda é a incoerência entre o Colégio de Medicina de Emergência (que não apoia esta "reforma" taezeira) e o Bastonário da Ordem dos Médicos. Aliás, parece que este Bastonário é contra tudo o que mexa, faça barulho e incomode a sua corporação.
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O Sindicato dos TAE reagiu prontamente à "Probidênssia Coutelar". Publicarei aqui a referida reacção desde que os mesmos se comprometam a rectificar os erros ortográficos e gramaticais. 
Dá que pensar: e se estes erros ortográficos de transformassem em erros que colocariam em risco a vida humana?! Quem é que o cidadão e o Estado responsabilizará? O Médico Regulador do CODU (que delega o que não tem? -  acto médico)? A Ordem dos Médicos (que em nada pode interferir nem tão pouco delegar noutras profissões)? Quem?

Os TAE suportam toda a sua argumentação na existência de "supervisão médica" dos seus actos. Nas suas posições a palavra mais repetida é "médico". Médico, médico, médico - é feio. Traduz ódio aos Enfermeiros. Principalmente quando estamos a tratar de competência dos... Enfermeiros! Onde está escrito que as competências a que se propõem pertencem aos Médicos? Onde? 
Portugal, em assuntos relacionados com a profissão de Enfermagem, é relativamente bem organizado e balizado por um quadro legal mais bem estruturado que inúmeros países. A Ordem dos Enfermeiros (e Sindicatos) existe(!), dispondo duma regulamentação muito satisfatória, não comparável a outros países. Os Enfermeiros portugueses, nessa matéria, assumem claramente a dianteira.
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Muitas afirmações que correm na praça merecem um pequeno esclarecimento histórico: em alguns contextos internacionais não existem Enfermeiros no pré-hospitalar (cada vez mais raro). Porquê? Recuemos no tempo. 
O sistemas de emergência desses países, apesar de na sua génese muitos deles terem envolvido Enfermeiros, não tiveram a possibilidade de serem amplamente dotados devido à escassez atroz que se verificava à data. 
Todos os países que assentam a sua emergência pré-hospitalar em Paramédicos, sofreram (e ainda sofrem), veemente, situações de escassez de recursos humanos em Enfermagem.
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Fica, por fim, o link para a reportagem da TV Enfermagem sobre esta matéria, na qual o Presidente do INEM presta declarações... interessantes. 

Comments:
E onde está escrito que estas competências pertencem os enfermeiros? Mostre lá...
 
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/sociedade/morreu-a-espera-de-ser-socorrido

então e agora!? SIV vai com enfermeiro e morreu uma pessoa !!! de quem é a culpa!?

 
Grande post;
E anónimo das 03.22, sabe que o direito consuetudinário, e o facto de se ser licenciado numa área de saúde que permite conhecimento e acção em autonomia e pluridisciplinaridade, atribui assim, essas competências aos enfermeiros.

quanto ao zé manel, bastonário das sete saias e adepto do malhão, esse quando na altura, que estava a ver na tv, disse que a morfina pode matar, apetecia-me como os putos dizer "dããã"!! parvalhão!"
E uma digoxina? um antihipertensor? uma penicilina? etcetcetc?

É que os enfermeiros, contrariamente com um TAE de liceu ou de outra profissão (sem desrespeito, atenção, é só uma constatação de factos ok?), estão desde a base formativa, até à prática clínica diária, habituados e conhecedores de N de fármacos - mal seria, afinal, que os administra e atesta secundarismos iatrogénicos, quem vigia se o fármaco x que está prescrito, deve ser administrado?
A um doiente com hipotensão, vou administrar o antihipertensor prescrito?..
a isso se chama pensamento criterioso. E não atitudes por controle remoto..

Esteve a OE muito bem!
E oxalá que esta b(P)izarria caia que nem castelo de cartas. e oxalá que esse tal que gosta de alunar de enfermeiros, esse comilão já filado à camara do Porto, pague o preço do seu apetite... e Miguel Rego, cá se fazem...
 
E 1/25/2013 03:22:00 AM
Anónimo disse...
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/sociedade/morreu-a-espera-de-ser-socorrido

então e agora!? SIV vai com enfermeiro e morreu uma pessoa !!! de quem é a culpa!?
em relação a este Anónimo das 3:22
Após ler noticia. Analiso a demora do meio (distancia do Meio) e não a prestação do Enfermeiro e do TAE como o Sr Anónimo quer demonstar. Devemos sim, respeitar a dor dessa familia. Cumprimentos a todos o leitores do Blogger
meio
1/25/2013 09:18:00 AM

 
É difícil de ajuizar na posse de tão poucos dados.
Mas a questão não se prende com o exercício profissional.
Houve uma gestão correcta de tempos de activação por parte do CODU?
 
Isso!! Continuem a falar dos TAE´s!!!


 
Isto em Portugal é uma coisa perfeitamente normal...perefere-se a incompetência do qua a competências. Há dias quando, se soube do tal despacho, um colega meu (TAE) veio ter comigo e disse-me todo contente "nós agora ate já vamos poder puncionar e fazer entubações" quando ouvi isto ri-me...e sabem porquê, há algum tempo fui numa ambulância dos bombeiros como tripulante(sim, porque os enfermeiros também vão nas SBV) para um acidente, e achei que devido há gravidade dos ferimentos, era necessário colocar uma acesso venoso no individuo e assim fiz! Quando contactei o CODU para passar dados, e disse a operadora que tinha feito uma punção, esta começou em tom autoritário "mas quem é você, você não pode fazer isso mesmo sendo enfermeiro nunca mais volte a faze-lo..."
Agora pergunto acham isto normal?! Então um TAE pode desempenhar técnicas de enfermeiro, e o enfermeiro não pode desempenhar as suas próprias competências??? Mas o que é isto? Em que país é que vivemos?!?
 
"O Médico Regulador do CODU (que delega o que não tem? - acto médico)"

E onde está descrito o "acto de enfermagem"?? Quem é que me impede de colocar um acesso venoso ou administrar uma medicação, não sendo enfermeiro?? Diga-me onde é que isso vem escrito como sendo exclusivo de enfermeiros.

Administrar um fármaco, qualquer pessoa pode fazer, não tem de ser enfermeiro para nada. Qualquer um que faça EPH já o fez, a questão não está nem nunca esteve na administração, isso é para meninos... Agora prescrição do fármaco X para o problema Y, já é outro nível, e os enfermeiros piam baixinho, limitam-se a cumprir ordens Médicas!

Outra coisa que não se entende é o seu enorme medo dos TAE's. Se são assim tão básicos, se são assim tão primários, não percebem coisa nenhuma de saúde, porque tanto receio??? Não vejo os Médicos nem a OM preocupada...

Será antes medo de perder o tacho, primeiro nas SIVs e logo a seguir nas VMERs?? Ou está muito preocupado com as populações?!?!?! LOLOL não me faça rir, toda a gente sabe bem das pr€ocupações dos Srs. €nf€rm€iros ;)

Ao contrário do que afirma, a grande maioria dos países do continente europeu, não usam enfermeiros na EPH, e sobretudo não usam enfermeiro "solo" na EPH!! Veja-se a França, Alemanha, UK, Suiça, só para dar o exemplo. Alias, na Suiça nem as "VMER's" locais levam enfermeiro, na maioria são tripuladas por Médico e Técnico...mas isto custa a admitir...
 
Preparar e administrar fármacos é para meninos??

Ai valha-me Deus, que eu pensava que já tinha lido/ouvido de tudo. For God Sake!

É por isso que a outra matou um utente, por ter administrado directamente um fármaco "na veia", sem o ter diluido.

Vejam se entendem de uma vez por todas:

Os Enfermeiros não piam nem baixinho, nem alto, nem a meio termo. Piam quando têm que piar.

Eu não me limito a cumprir a prescrição, sem antes ver antecedentes do utente, patologias base, medicações que faz habitualmente, e averiguar a situação clínica do utente. Se alguma coisa não estiver em conformidade, não administro coisa alguma! OU melhor, terei todo o gosto em educadamente abordar o Médico, e questioná-lo sobre o assunto. A isto se chama responsabilidade. A isto se chama civismo.

Entendam:

O Médico é responsável pela prescrição. Isto não cabe ao Enfermeiro, nem tem que caber (salvo raras excepções, como em emergências m+edicas).

O Enfermeiro, em contrapartida, é responsável pela administração, pela vigilância do fármaco, se surte efeito, efeitos, etc etc. Se alguma coisa correr mal, se o Enfermeiro administrar algo que não deveria ter sido, dada a condição clínica do utente, TÃO RESPONSÁVEL É O MÉDICO, COMO O ENFERMEIRO!
 
"Quando contactei o CODU para passar dados, e disse a operadora que tinha feito uma punção, esta começou em tom autoritário "mas quem é você, você não pode fazer isso mesmo sendo enfermeiro nunca mais volte a faze-lo..." "

Disse e disse muito bem!!

Eu repito, quem é você para DECIDIR colocar um acesso a um doente, escolher o tipo de acesso, e a seguir, o que fazer com ele?? Ou colocou um Acesso so pa dar show aos colegas Bombeiros?? O enfermeiro executa a técnica, até ai tudo bem, mas quem decide o que fazer, quando fazer, onde fazer e a quem fazer, não é o senhor enfermeiro. Deu para perceber?
 
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Amigos TAEs e afins, gostam da área da saúde? Gosta de contribuir de forma assertiva e com qualificações para tal?

Então, façam como a grande parte dos profissionais de saúde, E TIREM CURSO SUPERIOR PARA TAL. Não tentem equiparar-se a individuos que tem anos de estudo, pesquisa e trabalho na área da saúde, sejam médicos, enfermeiros, farmacêuticos e por aí fora.

A formação que vocês recebem não vos prepara para rigorosamente NADA, e quase qualquer um dos profissionais que mencionei com metade do número de horas que vocês tem, faz o mesmo trabalho, senão melhor.

E não, não sou enfermeiro, portanto poupem-me com as vossas guerrinhas.

 
anonimo das 1/25/2013 08:07:00 PM
afinal estamos a falar de meios de pré hospitalar ou de" tachos".(desculpe mas acho cada vez mais penso que estou a ler algo, de quem estudou na escola do sr relvas. que tudo é dado por equivalencias por experiencia limitado a segundos com um sr que está doente)
 
Eu França não há Enfermeiros a trabalhar no pré-hospitalar??? ahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahah


Bem, nem sei se ria ou chore. De facto, se a ignorância pagasse imposto, havia muita gente que tirava Portugal da crise.

De facto, para além de em França terem Enfermeiros generalistas no P´re-hospitalar, ainda têm Enfermeiros anestesistas que podem trabalhar autonomamente em várias situações, como intubações, paragens cardíacas, etc.

http://www.youtube.com/watch?v=KQY-zPGFQuM

Cultivem-se um pouco, antes de mandarem postas de pescada.

É certo que no UK, Suiça, na Alemanha, na generalidade, os Enfermeiros não trabalham no PH. Em contrapartida, na Suécia, na Holanda (Na Holanda, são os Enfermeiros que lideram a maioria das emergências no pré-hospitalar, sendo a presença do Médico muito rara), na Polónia, etc etc
 
Continuação (P.S)

Como podem ver nesse documentário que deixei, parte das emergências PH em França são lideradas por Enfermeiros Anestesistas!
 
Preocupem-se com os TAE e não resolvam as nossas vidas, os enfermeiros com CIT ficaram mais uma vez a ver navios!!!!!!!!!!!!!!!
 
"... O Enfermeiro, em contrapartida, é responsável pela administração, pela vigilância do fármaco, se surte efeito, efeitos, etc etc. Se alguma coisa correr mal, se o Enfermeiro administrar algo que não deveria ter sido, dada a condição clínica do utente, TÃO RESPONSÁVEL É O MÉDICO, COMO O ENFERMEIRO!""

Tudo dito. Estas coisas de intubar, administrar medicação, andar de echarpes tigresse à lá dona Pêpa...
Ah! Que será que o bastonário da OM também irá dizer em relação à administração de fármacos por TAE´s?
"Um benuron também pode matar"? Pois.. não peçam a quem não sabe o que é um grão de milho, para plantar arroz..
 
Sr. Martinho

as ambulancias do SAMU em Paris dizem a letras vermelhas gigantes "Medicin" e não "enfermier" ... Mas para si, os enfermeiros é que fazem e acontecem, dominam e lideram isto e aquilo... E no video que colocou, está sempre um Médico, não vejo enfermeiro autónomo em coisa nenhuma.

São muitíssimos mais os países do 1º Mundo que tem Paramédicos e Médicos na rua, do que aqueles que se baseiam apenas em enfermeiros. Contra factos não há argumentos. E mesmo os que adoptam esse modelo, fazem-no sobretudo porque os enfermeiros são mão de obra barata, em comparação com os Médicos. Ou pensa que nos EUA, ou na Suiça, a diferença salarial entre uns e outros se deve a meia dúzia de €€???

Sabe quanto custaria ter nos EUA Médicos na rua?? Acha que os Médicos Holandeses ou Noruegueses, ganham 1000 e poucos € como cá??

Os enfermeiros, estão nesses países, como os TAE estão cá. Mão de obra barata, menos diferenciada, mas com protocolos que têm de seguir. Basicamente aquilo que se pretende cá, mas com TAEs...
 
Caro amigo anonimo (1/25/2013 09:07:00 PM), é um facto que eu não consigo perceber o seu raciocínio simplista…talvez porque seja limitado e não tenha tirado um RVCC, mas talvez o caro amigo não tenha conhecimento que as intervenções dos enfermeiros em situação de emergência podem passar por “intervenções autónomas, onde o enfermeiro procede à manutenção ou recuperação das funções vitais”. Quando o caro amigo diz “O enfermeiro executa a técnica, até ai tudo bem, mas quem decide o que fazer, quando fazer, onde fazer e a quem fazer, não é o senhor enfermeiro” não estou a perceber se não é o enfermeiro então quem é? Sabe porque, porque a vitima em causa provavelmente não era seu familiar…
Além disso, desengane-se que eu não ando para dar show a ninguém, até coloco os meus conhecimentos e competências ao serviço das populações através do bombeiros e sem receber quaisquer Euros como muitos de vocês dizem… e os TAE´s?! Aliás, não se esqueça que os TAE´s neste momento não tem uma carreira definida, e a remuneração é próxima dos 700 euros, mas quando chegarem s superTAE´s provavelmente irão revindicar melhores condições de trabalho nem que não seja mais uns trocados…depois todos vão se e chegar à conclusão que fazem o mesmo que um enfermeiro fazia, pelo menos alguns TAE´s que conheço admitem isto…ou então só dizem isso para agradar.
 
Segundo a teoria do dr. enfermeiro, e após ler todos os comentários,vejo aqui que erros ortográficos é também prato forte de alguns enfermeiros, logo imagino o que podem fazer as potenciais vítimas!
 
Meu amigo, é grave quanto uma instituição/entidade, tal com um sindicato, comete graves lapsos ortográficos e gramaticais. Não estou a referir-me a um TAE isolado.
 
só peca por ser tarde
muitas mais providencias cautelares e ações em tribunal já deveriam ter sido interpostas!!!!!
 
"... O Enfermeiro, em contrapartida, é responsável pela administração, pela vigilância do fármaco, se surte efeito, efeitos, etc etc. Se alguma coisa correr mal, se o Enfermeiro administrar algo que não deveria ter sido, dada a condição clínica do utente, TÃO RESPONSÁVEL É O MÉDICO, COMO O ENFERMEIRO!""

Nota-se...sobretudo atrás do monitor do PC. Na vida real, quando há algum problema, é ir falar com o Sr. Dr...
 
Sr. Santos:

"o caro amigo não tenha conhecimento que as intervenções dos enfermeiros em situação de emergência podem passar por “intervenções autónomas, onde o enfermeiro procede à manutenção ou recuperação das funções vitais”."

Isso é tão verdade, que veja lá, a própria LEI não o permite usar um DAE (leia-se, aparelho para atrasados mentais) sem fazer uma formação prévia, exactamente como um qualquer TAE... ;) Se calhar uma PCR não se enquadra nas suas situações de emergência...

Uma vez mais lhe digo, colocou o acesso venoso, imagino eu, não foi para lhe bufar lá para dentro. Ora se foi com o objectivo de administrar qualquer tipo de substancia, pergunto-lhe novamente, que autonomia tem o Sr. para tal acto?? Mesmo um simples soro NaCl!!!

O Sr. confunde situações de urgência INTRA-hospitalar, onde o serviço X tem um protocolo para actuação dos enfermeiros na ausência de um Médico, com o andar à herói na rua, armado naquilo que não é ;)
 
Doutor Enfermeiro, uma vez mais

Aguardo ansiosamente pela resposta à questão:

O que é isso do "acto de enfermagem"?? Onde vem escrito na Lei tal designação??

Onde vem escrito que só sendo enfermeiro, é que posso puncionar ou administrar medicação??

Obrigado!
 
Com a maior sinceridade possivel compreendo alguma da argumentação usada pelos enfermeiros sobre a capacidade dos TAE´s e a sua formação base. Mas a realidade é que enquanto em 2004 os TAE´s eram quase todos bombeiros, hoje muitos, mas mesmo muitos são enfermeiros e estudantes de enfermagem. E continuam a ser TAE´s e com funções próprias de TAE´s (para além de alguns duplos em hospitais). Sim porque ser TAE é muito mau mas tem servido como grande chave curricular para entrada em unidades de saúde de enfermeiros recem formados.
Por essa razão peço para que não sejam hipocritas porque a importância que uma classe profissional está equiparada ao número de palavras que escrevem sobre ela.

Cumprimentos
 
E não é que o Sr. Anónimo (1/26/2013 03:14:00 PM), também se insere na categoria que acabou de criar?

Ou será que além de erros gramaticais, a construção frásica morreu também?

Não a ensinam nas novas oportunidades?
 
Caro Sr. Dr. anónimo1/26/2013 07:42:00 PM
fala das novas oportunidades, sem conhecimento das minhas habilitações académicas!
Responda apenas ao que lhe perguntarem, pois a pergunta que fiz foi dirigida e alvo de resposta direta (ou directa) como quiser!
 
Parece-me que há aqui muita gente anda a precisar de ler o REPE, que se rege por principios legais.

Este artigo, como diria uma Enfª que conhece, diz que os Enfermeiros não podem invadir a casa do vizinho, exceptuando quando existe um incêndio. Traduzindo por míudos, mostra que os Enfermeiros não podem praticar actos médicos (prescrever medicamentos, desfibrilhar, entubar etc), mas pode fazê-lo caso o doente esteja em risco iminente de vida.

Não são raras as vezes em que os Enfermeiros actuam em paragens cardíacas, muito além do SBV, ou até mesmo nas disritmias peri-paragem, sem que o Médico esteja presente. E note-se, até hoje não houve qualquer prejuízo legal.

Para o outro anónimo que disse que o SAMU em França diz Medicin, é verdade, eu nunca disse que não haviam Médicos no PH (Em contrapartida, na Holanda é rara a presença do Médico), apenas disse que em França, os Enfermeiros Anestesistas (que, para que vossa excelência fique um pouco elucidado, faz tudo aquilo que em Portugal é feito pelo Médico Anestesista, exceptuando a prescrição dos anestésicos usados), podem trabalhar no PH e, inclusive, entubar os utentes que desse procedimento necessitem.

Os sr's TAE querem administrar fármacos? Querem fazer procedimentos invasivos? Pois bem, duas três uma:

- Façam o curso de Enfermagem. Aliás, se é um curso tão básico e limpa cus como vocês querem fazer crer, de certezinha absoluta que vossas excelências omnipotentes e omnipresentes, farão o curso com uma perninha às costas.

- Façam o curso de Medicina.

Ou, ao menos façam como nos Países decentes, como o caso do UK, do Canadá ou da Austrália. Neste países, o PH é liderado por Paramédicos, mas ao menos são Paramédicos com formação académica, bacharlatos, com duração de 3 anos. Não quer dizer que concorde mas, ao menos, sempre são profissionais com uma formação base sólida, e não com 210 horas de formação.
 
COntinuação (P.S.:)

Ah, e para que conste, apesar de nos EUA o PH ser liderado por Paramédicos, se formos a ver a génese desta profissão, também é cumprir ordens e prescrições. Poucos são os procedimentos invasios, poucos são os fármacos que podem administrar sem ordem do Medical director.

E, nos EUA, também existem Enfermeiros no PH (e, para que conste, também não são pagos ao preço da água), nomeadamente os Flight Nurses, e os Critical care transport Registered Nurses e, também, os Respiratory Therapists.
 
que texto maravilho.....adorei!!!! bravo bravo....
 
Doutor Enfermeiro e Enfermeiro do Norte, POR FAVOR elucidem-me. Esta será a ultima questão que alguma vez farei neste blog, mas peço-vos uma resposta por favor.

Como é que vocês se atrevem a criticar a atribuição de competências aos TAE quando vocês próprios tentam fazer o mesmo com a profissão médica?

 
É simples caro leitor. Discutir skill-mix entre Médicos e Enfermeiros (dois cursos superiores, com grau mínimo de licenciatura, auto-reguladas, com código ético e deontológico próprio e rigoroso, ambas regidas por carreiras especiais de complexidade máxima (nível 3), submetidas a exigentes critérios de qualificação para atribuição do respectivo título e cédula profissional), é MUITO diferente de discutir skill-mix entre Enfermeiros e TAE's (até tenho sérias dúvidas se se poderá considerar "TAE" com profissão, ou, apenas, mera "ocupação").

Não existe, sequer, ponto de comparabilidade para que se pudesse pensar em qualquer tipo de discussão, principalmente desta envergadura.
 
Mau caro drenf, que grande resposta!!!
 
Ó Sr. Martinho, 210h? ainda vai aí?!
 
Caro amigo (anónimo 1/26/2013 06:16:00 PM) é um facto que para usar o DAE é necessário ter uma formação prévia (6 horas), no entanto aquilo que o Sr. Anónimo não sabe é que existe formações que nos atribuem certas competências e permitem utilizar o DAE mesmo não tendo formação no dispositivo em causa. Aliás, a própria LEI que o Sr. fala, também salvaguarda os casos em que a prática é realizada por não operadores… agora não se esqueça de uma coisa, o programa nacional DAE foi criado com o intuito de fazer chegar os DAE´s à população LEIGA de modo a incentivar a sua utilização e assim reduzir a mortalidade…
É um facto que quando coloquei o acesso venoso “não foi para lhe bufar lá para dentro”…mas também lhe devo dizer que tenho medo é que isto possa acontecer no futuro se os TAE´s (= TAS + DAE + Condução Defensiva) assumir certas competências… e por isso, estou aqui a tentar proteger-vos mesmo que vocês achem que não. Entretanto, voltando a questão primordial, por acaso (ou seja sem nenhum raciocínio cientifico) coloquei um Soro e sabe porque Sr. Anónimo?!? Pois a verdade é que não sabe, e aí está o problema…mas está a falar com tivesse um amplo conhecimento de tudo. Mas também lhe digo, não vale a pena estar a adiantar pormenores uma vez que o meu comentário era para ser debatido por enfermeiros e não por não-enfermeiros…deste modo, o Sr. é que anda por aqui armado “naquilo que não é” ;-)

 
"É simples caro leitor. Discutir skill-mix entre Médicos e Enfermeiros (dois cursos superiores, com grau mínimo de licenciatura, auto-reguladas, com código ético e deontológico próprio e rigoroso, ambas regidas por carreiras especiais de complexidade máxima (nível 3), submetidas a exigentes critérios de qualificação para atribuição do respectivo título e cédula profissional), é MUITO diferente de discutir skill-mix entre Enfermeiros e TAE's (até tenho sérias dúvidas se se poderá considerar "TAE" com profissão, ou, apenas, mera "ocupação").

Não existe, sequer, ponto de comparabilidade para que se pudesse pensar em qualquer tipo de discussão, principalmente desta envergadura.

1/27/2013 12:00:00 AM"

É uma resposta de treta, como de costume.

Não faz sentido nenhum qualquer tipo de "skill-mix" entre duas profissões que de comum, têm apenas o tecto nos locais onde trabalham. A formação, a exigência, a responsabilidade, os objectivos, os meios que cada uma tem a disposição, são incomparáveis. E não, nem sequer já o grau académico é o mesmo... Licenciatura vs Mestrado integrado lembra-se?!?! Uns exercem ao fim de 4 anos, outros ao fim de 15... mas para estes heróis, é tudo igual...

Faz muito mas muito mais sentido, discutir um skill-mix entre TAEs e enfermeiros, porque se discutem fundamentalmente actos de baixo risco, actos que não exigem a preparação e a capacidade clinica de um Médico. Vejamos, puncionar veias periféricas? Intubação SUPRAglótica???

Qual a dificuldade disto? Administrar medicação protocolada??? Por favor, fazem da enfermagem um bicho de 7 cabeças, de inagualavel complexidade e os actos com os quais enchem a boca, aprendem-se em meia duzia de horas...

É evidentemente muito mais fácil e lógico ensinar a colocação de AVP aos TAE's, do que centrais aos enfermeiros. Os actos de enfermagem, pela sua simplicidade podem e devem ser perfeitamente partilhados pelos TAE. Já actos de competência Médica, nem por TAEs nem por enfermeiros, tanto uns como outros não têm nem competencia nem experiencia para os realizar.
Caso contrário, não faltam vagas nos cursos de Medicina. É tentar!!!
 

"Já actos de competência Médica, nem por TAEs nem por enfermeiros, tanto uns como outros não têm nem competencia nem experiencia para os realizar.
Caso contrário, não faltam vagas nos cursos de Medicina. É tentar!!"

:))

Há estudos internacionais que mostram a igualdade ou superioridade dos Enfermeiros em actos de "competência médica". Imensos.
Há um estudo que demonstra que o CRNA são tão bons ou melhores do que os Anestesistas. Li até, um estudo inglês que concluiu que os Enfermeiros presentes no estudo realizam endoscopias com a mesma perícia e qualidade que os Médicos especialistas.Quando falamos em Saúde Materna e Obstétrica as conclusões suportam os Enfermeiros.
E por aí adiante...


 
Health Technol Assess. 2006 Oct;10(40):iii-iv, ix-x, 1-195.
What are the clinical outcome and cost-effectiveness of endoscopy undertaken by nurses when compared with doctors? A Multi-Institution Nurse Endoscopy Trial (MINuET).


"CONCLUSIONS: There is no statistically significant difference between doctors and nurses in their clinical effectiveness in diagnostic endoscopy".
 
Txiii... Embrulha anónimo das 09.43 :D


 
"É uma resposta de treta, como de costume.

Não faz sentido nenhum qualquer tipo de "skill-mix" entre duas profissões que de comum, têm apenas o tecto nos locais onde trabalham. A formação, a exigência, a responsabilidade, os objectivos, os meios que cada uma tem a disposição, são incomparáveis. E não, nem sequer já o grau académico é o mesmo... Licenciatura vs Mestrado integrado lembra-se?!?! Uns exercem ao fim de 4 anos, outros ao fim de 15... mas para estes heróis, é tudo igual...

Faz muito mas muito mais sentido, discutir um skill-mix entre TAEs e enfermeiros, porque se discutem fundamentalmente actos de baixo risco, actos que não exigem a preparação e a capacidade clinica de um Médico. Vejamos, puncionar veias periféricas? Intubação SUPRAglótica???

Qual a dificuldade disto? Administrar medicação protocolada??? Por favor, fazem da enfermagem um bicho de 7 cabeças, de inagualavel complexidade e os actos com os quais enchem a boca, aprendem-se em meia duzia de horas...

É evidentemente muito mais fácil e lógico ensinar a colocação de AVP aos TAE's, do que centrais aos enfermeiros. Os actos de enfermagem, pela sua simplicidade podem e devem ser perfeitamente partilhados pelos TAE. Já actos de competência Médica, nem por TAEs nem por enfermeiros, tanto uns como outros não têm nem competencia nem experiencia para os realizar.
Caso contrário, não faltam vagas nos cursos de Medicina. É tentar!!!"

Ora nem mais! Estas comparações entre enfermagem e medicina, como se estivessem ao mesmo nível não passam de devaneios de quem não tem noção nenhuma da realidade.
 
Voltamos às comparações internacionais, como se houvesse sequer possibilidade de colocar no mesmo prato da balança, enfermeiros portugueses, com outros de nacionalidades diferentes, formações bem diferentes, exigências bem diferentes etc etc etc...

Faz-me lembrar o discurso do Sr. Martinho, o tal que enchia a boca com enfermeiros anestesistas, como se cá houvesse esse tipo de enfermeiro, esse tipo de diferenciação e formação!! E ainda assim, nesse belo exemplo dado, por acaso ou talvez não, estava ao lado um Médico... Mas isto sou eu a falar...

Fica no entanto bem claro do seu discurso e das suas respostas, que o seu interesse nunca foi nenhum "mix-skill", o seu interesse chama-se em bom português Usurpação de funções e competências :)

E por isso mesmo, por essa sua postura, me dá tanto gozo ver os TAEs a poderem fazer meia duzia de actos básicos, mas que o Sr. insiste serem de enorme complexidade, quando logo a seguir vem falar em enfermeiros a fazerem endoscopias, anestesiarem etc etc ;)
O drama da enfermagem, nunca foi o doente, nem a sua segurança nem coisa nenhuma. Isso nunca esteve em causa, ate porque o aumento de competências dos TAE implica obviamente muito mais formação. Seguramente o tempo de formação dos novos TAEs será imensamente superior do que toda a formação em urgência/emergência que existe no curso de enfermagem.
O seu problema chama-se €€€€ ao final do mês. Saída de enfermeiros das SIVs e muito provavelmente de VMERs também... é esse o verdadeiro e único problema!
 
Sr Santos:

" Entretanto, voltando a questão primordial, por acaso (ou seja sem nenhum raciocínio cientifico) coloquei um Soro e sabe porque Sr. Anónimo?!? Pois a verdade é que não sabe, e aí está o problema…mas está a falar com tivesse um amplo conhecimento de tudo. Mas também lhe digo, não vale a pena estar a adiantar pormenores uma vez que o meu comentário era para ser debatido por enfermeiros e não por não-enfermeiros…deste modo, o Sr. é que anda por aqui armado “naquilo que não é” ;-)"

Um erro crasso meu caro, é não saber que por baixo de uma qualquer farda dos Bombeiros pode estar alguém muito melhor formada que o Sr. ;)

Isto para lhe dizer que sei, muito melhor provavelmente que o sr., para que serve um soro, indicações do mesmo, variedades etc...
E por isso mesmo reafirmo, um soro de NaCl, colocado por um enfermeiro de forma "autónoma" pode e deve ser também colocado por um qualquer TAE ;)

Voltamos à velha questão, mistificar todo o acto de enfermagem, mascará-lo de elevada complexidade técnica e cientifica, quando na verdade nem o sr. sabe muito bem para que colocou o soro... Mas lá está, mal não fez, e o doente no hospital ia seguramente precisar de um AVP... assim sendo, porque não o poderia fazer um TAE??

Ps: Só para o esclarecer, não sou, nunca fui nem serei (espero) TAE ;)
 
Exercem ao fim de 15??

Se as contas não me enganam:

6 anos de mestrado integrado + IAC + internato geral + Internato de especialidade que, como é óbvio, o tempo de duração depende da especialidade.

Pegando nas especialidadesque demoram mais tempo: 4 anos, fazemos os seguintes cálculos básicos da primária:

6 + 1 + 1 + 4 = 12 anos

Existem, ainda, algumas especialidades que requerem apenas 2 anos, como o caso de MGF ficando, portanto, em 10 anos de formação.

Dizer que a simplicidade dos actos de Enfermagem devem ser partilhados. Simplicidade? Primeiro, Enfermagem não se rege só em colocar acessos periféricos. E mesmo esta técnica, tanto pode ser simples, como dificil. Será assim tão fácil colocar um acesso num doente em choque?

Como eu digo, se os actos de Enfermagem são assim tão simples, façam o curso de Enfermagem. Tão simples quanto isto.

Ou então, façam como nos países decentes: Criem uma licenciatura em emergência pré-hospitalar e, aí, retiro tudo o que tenho dito em relação aos TAE. Não quer dizer que concorde com a criação desse curso, tendo em conta a quantidade de Enfermeiros desempregados mas, ao menos, comparar uma licenciatura vs licenciatura, já fará mais sentido.

Ah, e em Espanha os Enfermeiros podem colocar acessos centrais. E esta, hein?

Caro DE, comparar Enfermeiros Anestesistas, os CRNA também não faz sentido comparar com os Enfermeiros Portugueses, e contra mim falo.

A experiência de um CRNA passa por:

- 4 anos de licenciatura em Enfermagem
- minimo de 2 anos de experiência em Unidade de cuidados intensivos ou Serviço de Urgência
- Curso ACLS, ATLS, TNCC, PALS, PHTLS, etc
- Mestrado de especialização em Anestesia. O Mestrado dura, no minimo, 2 anos (alguns chegam aos 3). Onde durante a formação aprendem intubações dificieis/via aerea dificil, vias aéreas cirurgias, reanimação cardiorespiratória, farmacologia avançada, etc etc etc.

Se sou a favor dos CRNA??? Sem sombra de dúvida que sou, mas não creio que muitos dos Enfermeiros Portugueses tenham formação capaz de fazer o mesmo que fazem os seus homólogos Americanos. Se criarem esse mestrado com o mesmo nível de exigência e rigor, aí sim, faria todo o sentido.

O problema é que se um Enfermeiro assume que se deve criar especializações para os Enfermeiros, também tem que aceitar que se crie uma licenciatura em emergência médica para os Srs TAE.
 
Se não estivessem a formar enfermeiros com cursos onde se entra com 9.5 e os professores nem o simples protocolo de sbv sabem, não havia tanto enfermeiro no desemprego, e não estavam agora com tantas guerras por nãon estarem ocupados.
 
"Nao fazer nada mata!! tentarem e nao conseguirem ( pausa para pensar)..é uma situaçao aceitavel.."

Adorei esta frase do presidente do inem..
 
Vocês TAE não fazem falta! Voltem para os bombeiros para os empregos nas fabricas e como maqueiros e auxiliares nos Hospitais...deixem ph com os Enfermeiros....se o querem medicalizar em todas as ambulancias vocês deixam de fazer falta....
 
"Voltamos às comparações internacionais, como se houvesse sequer possibilidade de colocar no mesmo prato da balança, enfermeiros portugueses, com outros de nacionalidades diferentes, formações bem diferentes, exigências bem diferentes etc etc etc..."

O Senhor sabe que os Enfermeiros Portugueses estão entre os melhores do mundo? Provavelmente não sabe.

O Senhor sabe que os países que tanta exigência dizem possuir, contratam Enfermeiros Portugueses com preferência a muitos outros? Provavelmente não sabe.

O Senhor sabe que a formação na área de Enfermagem em Portugal excede, em muito, a dada a Enfermeiros estrangeiros, em países de renome como Inglaterra, Alemanha, EUA, Suíça, Finlândia, entre outros? Provavelmente, não sabe.

E quando não se sabe do que se fala, mais vale estar calado :)
 
"Existem, ainda, algumas especialidades que requerem apenas 2 anos, como o caso de MGF ficando, portanto, em 10 anos de formação."

MGF são 4 anos de especialidade. fica o reparo.

 
Caros amigos medico para fazer pré hospitalar em Portugal nao necessita de 12 ou 15 anos vao jogar areia para os olhos de outros! necessita 6 anos de curso base +1 de ano comum + 2 de internato para poder prescrever depois de isto é ir ao INEM tirar o curso da VMER (sim porque os medicos como os Enfermiros tambem têm de tirar 1 curso de pré hospitalar) por isso ao fim de 9 anos ja o podem!isto para nao falar dos médicos de fora que com os 6 anos podem logo! e lembrem-se ano comum são estagios! os Enfermeiros necessitam 4 anos de curso + 2 anos de experiencia e + o curso do INEM os TAE´S provavelmente serão 210h? façam la bem as contas agora pra se comparaem! pra finalizar deixo isto aos ignorantes do pré hospitalar internacional!
Paises onde o Enfermeiro é o centro do pré hospitalar:
Holanda- (http://en.wikipedia.org/wiki/Emergency_medical_services_in_the_Netherlands) Suecia- (http://www.emsnews.com/read/featured-articles/international-ems-system-design-sweden) Ilha de Malta- (http://www.basics.org.uk/members_area/committees/international_directorate_directory/malta) e ainda há mais porx exemplo estonia. Paises identicos a Portugal neste momento: França- (http://en.wikipedia.org/wiki/Emergency_medical_services_in_France) Italia- (http://en.wikipedia.org/wiki/Emergency_medical_services_in_Italy) Espanha- (http://en.wikipedia.org/wiki/Emergency_medical_services_in_Spain) Brasil- (http://pt.wikipedia.org/wiki/Atendimento_pr%C3%A9-hospitalar) chega? o grande exemplo dos TAE´s EUA os enfermeiros sempre estiveram no pré hospitalar nos Helis (http://en.wikipedia.org/wiki/Flight_nurse) e melhor actualmente em 3 estados já fazem pré hospitalar nas ambulancias e em 1 estado ate medicos já fazem (http://en.wikipedia.org/wiki/Emergency_medical_responder_levels_by_U.S._state) e nao dependem do medico para nada como dependem os parameicos quem diria...pois amigos TAE as coisas não são bem como pensam! paramedics sempre foram tapa buracos para a falta de Enfermeiros e Médicos no pré hospitalar seja onde for...todos os paises onde a figura do paramedico esta desenvolvida ha uma grande falta de Enfermeiro e Médicos! Espero ter ajudado... cumprimentos!




 
Acho piada falarem das tecnicas dos Enfermeiros como basicas e as do médico super complicadas! isto é mesmo conversa de quem só da graxa a classe dos Médicos para terem o apoio deles!entao e colher uma gasimetria, colher sangue numa femural por exemplo tambem é algo simples que conseguiriam fazer como canalizar um acesso! mas como são os Médicos que legalmente só eles podem fazer isso cá em Portugal ui é super complicado! os Médicos tambem têm tecnias simples! tanto que estas que descrevi sao os Enfrmeiros em Espanha que as realizam e ha muito tempo ainda o curso deles era de 3 anos!os TAE´S são a profissão mais graxista que alguma vez vi! so os vejo a falar mal dos Enfermeiros a querer fazer o mesmo que eles e a usar o nome Médico para lhes proteger as costas!Nao sao voces TAE´S que estao atrasados a nivel mundial digo mesmo que são os Enfermeiros porque no resto do mundo os Enfermeiros fazem muitos mais procedimentos e têm muito mais autonomia! Mas ca a o lobby dos Médicos e eles não são burros sabem perfeitamente o que se passa em outros paises logo a que "cortar as pernas aos Enfermeiros", motivo pelo qual eles (Médicos) vós apoiam!Isto explica-se bem com o actual bastonario dos Médico quando se formaram as SIV foi contra, fez barulho que era 1 perigo para o cidadão e isto estamo a falar de os Enfermeiros fazerem na rua o que fazem no hospital algo que sempre fizeram! mas agora apoiar TAE´S a adminsitrar varia médicação por diferentes vias já não há problemas e até é uma mais valia para a população segundo o bastonario dos Médicos! provavelmente os TAE´S devem ter mais formação na area da saude que os Enfermeiros...
 
Ó senhor anónimo das 05:55:

Para as duas escolas onde concorri (só por curiosidade, entrei logo na 1ª^opção), em ambas ensinam tanto o SBV, como SAV.

Basta abrir a página da ESS de Bragança, ou da ESS de Leiria e ver a oferta formativa, e em como aparece lá o tão dito SAV. :)

Falar quando não se conhece o curso, tem muito que se diga, tem...
 
Caro amigo anónimo (1/27/2013 02:45:00 PM), desengane-se porque eu sei muito bem que entre os meus colegas bombeiros e os própios mirons pode estar alguém mais bem formada do que eu…e para que conste, eu não referi que era o maior, mas antes o Sr…a mim parece-me que gosta de comentar assuntos como fosse um grande entendido…mas afinal eu até percebo, até porque você é que é o maior, um verdadeiro campeão!!!
Em relação ao “mistificar todo o acto de enfermagem, mascará-lo de elevada complexidade técnica e cientifica” vou tentar fazer perceber o Sr que neste momento em Portugal o enfermeiro é o elemento importante no pré-hospitalar contribuindo com os seus conhecimentos e competências para realizar as mais variadíssimas técnicas, aliás a EPH deve ser tratado como uma extensão do serviço de urgência, e por isso, deve contar com os seus dois principais intervenientes, o médico e o enfermeiro. Deste modo, na impossibilidade de haver médicos em resposta às EHP’s deve haver dois enfermeiros ou então um enfermeiro e um TAE (SIV), algo do género com o que acontece nos açores (SRPCBA), projeto este que até foi distinguido há relativamente pouco tempo pela sua importância no que diz respeito ao desenvolvimento da saúde. Entretanto, este sistema não substitui de todo o médico mas permite prestar, por intermedio de pessoas mais qualificadas, uma assistência mais diferenciada.
No entanto, e ainda relativamente a médicos e enfermeiros, deve perceber que cada um tem competências definidas por mais simples que sejam as técnicas de execução…por exemplo, o enfermeiro poderia fazer uma entubação até porque está provado que tem igual competência que o médico para o fazer, ou podia fazer uma coisa ainda mais simples, como uma gasometria arterial, mas não a faz! Deve perceber que cada profissão tem as suas próprias competências, e consequentemente, limitações…tal como na profissão do Sr! No entanto, é um facto que Portugal está a banalizar a saúde e a educação, e é por isso, que andamos por aqui a discutir o indiscutível, e todos querem fazer isto e aquilo… se isto continuar assim qualquer dia os licenciados em saúde ou noutras áreas acumulam todas as áreas inerentes à área geral na qual desempenham funções, por exemplo, se formar-se em radiologia vai acumular fisioterapia, cardiopneumologia, farmácia, medicina, enfermagem, etc. Se engenheiro, acumula mecânica, eletrotécnica, informática, renováveis, etc.
Quero lhe dizer outra coisa Sr. Anónimo, uma vez que aparentemente é um individuo tão bem formado, até fiquei um pouco desiludido consigo…porque se não é TAE e conhece tão bem a EPH talvez fosse bom para si ter elementos com mais competências neste meio… No entanto, que fique bem explícito, eu não tenho nada contra os TAE’s porque eles são elementos importantes na EPH, tal como todos os elementos de SIEM dentro das sua possibilidades e competências…mas se realmente quer indivíduos bem formados no PH, então não acha que deve ser criada uma licenciatura para formar paramédicos, tal como acontece noutros países? Assim teriam toda a legitimidade para por em práticas técnicas médicas e de enfermagem e acabavam com os médicos e os enfermeiros neste meio…

 
" A formação, a exigência, a responsabilidade, os objectivos, os meios que cada uma tem a disposição, são incomparáveis. E não, nem sequer já o grau académico é o mesmo... Licenciatura vs Mestrado integrado lembra-se?!?! Uns exercem ao fim de 4 anos, outros ao fim de 15"

Hein? Então o curso de Medicina não são 6 anos?
Tu é que sonhas pá! e Olha, 6 + 5 (espcialidade médica em média) é igual a 15!?

Deixa o nitrato gasoso pá! :)
 
Caro Martinho, a especialidade em MGF dura 4 anos + internato geral.
A formação médica não é comparável com a formação em enfermagem, parece-me um Ser inteligente, presumo que consiga compreender. Somar anos e considera-los como a única parcela quantificável da formação médica não faz sentido. Deve compreender, que um ano de medicina, seja durante a formação pré-graduada, seja durante a especialidade, não é comparável em trabalho, exigência, selecção com um mesmo ano em enfermagem. E, não querendo entrar por caminhos tortuosos, não comparemos o grosso das mentes em medicina com o grosso da enfermagem. Uns sofreram o processo de selecção mais exigente do ensino superior português, enquanto que outros acabam o curso com a mesma facilidade com que entraram.
Tenhamos bom-senso se queremos fazer comparações.
 
Sr. Martinho

"Exercem ao fim de 15??

Se as contas não me enganam:

6 anos de mestrado integrado + IAC + internato geral + Internato de especialidade que, como é óbvio, o tempo de duração depende da especialidade.

Pegando nas especialidadesque demoram mais tempo: 4 anos, fazemos os seguintes cálculos básicos da primária:

6 + 1 + 1 + 4 = 12 anos

Existem, ainda, algumas especialidades que requerem apenas 2 anos, como o caso de MGF ficando, portanto, em 10 anos de formação."

O problema é mesmo esse, nem contas de primária o sr. é capaz de fazer com a devida exactidão.

Mais por pena, do que outra coisa, passo então a dar-lhe uma ajudinha nos seus "cálculos":

- Nenhuma especialidade Médica em Portugal, dura 2 anos.

- MGF como especialidade Médica que é, exigente e diferenciadora, dura 4 anos.

- O tempo mínimo de duração de qualquer especialidade Médica em Portugal são 4 anos. As especialidades cirúrgicas duram no mínino 6 anos...

Será assim capaz de refazer essas famosas contas??

Concluindo, o sr. é mais um frustrado ignorante, com a mania que é esperto, no fundo apenas mais resultado das médias 11 nas escolas de enfermagem...

 
Quando fazemos afirmacoes num espaco publico convem confirmar os factos..se nao sujeitamos a passar por ignorantes..aquele tipo que fala muito por falar mas que nao sabe do que fala...ainda por cima este blog pelos vistos e visualizado por seres superiores que tudo fazem e tudo podem fazer (sim enfermeiros!)..
Nao ha NENHUMA especilidade com formacao inferior a 4 anos! As mais longas sao 6 anos..e excepcionalmente e nao oficial em algumas especialidades tecnicamente mais exigentes faz-se em 7!
 
Sai mais barato contratar e formar os TAE do que contratar e formar os enfermeiros para o pré-hospitalar, é só isto.
 
Dizia um crente lá acima que os enfermeiros portugueses eram dos melhores formados do mundo! Que vinham países como os EUA, UK, Suiça cá busca-los... para si, meu caro, um enormíssimo LOL!!

Os enfermeiros tugas, formados em escolinhas vão de escada, curiosamente inúmeras vezes aqui colocadas em causa, do ponto de vista da qualidade pelo autor do blog, formam enfermeiros média 10, pouco mais que analfabetos.

E se outros países os vêm cá buscar, não é pela sua qualidade mas sim porque, tal como dentistas, psicólogos, fisioterapeutas e demais quadros intermédios, são MAIS BARATOS!!!! Dá para perceber a diferença?? ;)
 
Boa Noite,

Áreas "cinzentas" sempre existiram e irão continuar a existir em imensas atividades profissionais. Na área da Saúde, essa linha, fruto do desenvolvimento profissional e consequente aumento das qualificações dos seus integrantes, torna-se obviamente menos sólida.
Feita que está esta introdução, compete-nos parar um pouco e refletir. Na Saúde trabalhamos com pessoas, seja no ponto de vista da Saúde, como também (e não menos importante) com a interprofissionalidade. Na nossa área em particular, é essencial uma sólida relação humana para que os Sistema funcione. E é aqui que falhamos. Falhamos Médicos, Falhamos Enfermeiros, Falhamos TAE's, Falhamos Socorristas... Falhamos. Temos que entender, de uma vez por todas, que só com um aberto e enriquecedor e franco espírito de diálogo poderemos solucionar da melhor forma este tipo de problemáticas. De nada vale um parecer favorável, ou uma impugnação, se não temos a Amizade e a Confiança de quem connosco colabora. É evidente que o Enfermeiro é um nível mais diferenciado na assistência à vítima que um Tripulante, no entanto, ambos se complementam, e admito que sob a supervisão do Enfermeiro, estes possam aumentar as suas competências. Apelo por isso a uma discussão séria e plurisectorial. Estou francamente cansado de "Guerras" com outras classes profissionais que connosco interagem no nosso dia a dia. A nossa postura influencia e muito o nosso reconhecimento enquanto profissionais e a possibilidade de se atingir uma simbiose que é tão necessária nesta área.
Deixo votos de Boa Noite e Boa Semana a todos os colegas Enfermeiros e Tripulantes de Ambulância, reforçando um apelo ao diálogo justo e honesto para que todos saiam a ganhar, principalmente os cidadãos.

 
Caro anónimo das 02:31:00 PM,que escreveu o que irei, entre aspas, supraticar:

"Caro Martinho, a especialidade em MGF dura 4 anos + internato geral.
A formação médica não é comparável com a formação em enfermagem, parece-me um Ser inteligente, presumo que consiga compreender. Somar anos e considera-los como a única parcela quantificável da formação médica não faz sentido. Deve compreender, que um ano de medicina, seja durante a formação pré-graduada, seja durante a especialidade, não é comparável em trabalho, exigência, selecção com um mesmo ano em enfermagem. E, não querendo entrar por caminhos tortuosos, não comparemos o grosso das mentes em medicina com o grosso da enfermagem. Uns sofreram o processo de selecção mais exigente do ensino superior português, enquanto que outros acabam o curso com a mesma facilidade com que entraram.
Tenhamos bom-senso se queremos fazer comparações".

Vou tentar responder ao seu post, por partes. Não interprete o meu tom como arrogante, porque não é. Estou a tentar ter uma discussão saudável, tal como o sr tem tido, até agora.

Não estou, de forma alguma, a querer ou a deixar de querer comparar a formação médica, com a de enfermagem. Simplesmente acho mais plausível comparar dois cursos superiores (ok, um é licenciatura, o outro é MI), do que comparar um curso não superior, de formação igual a 210 horas.

MGF é 4 anos? Peço então desculpa pelo erro que cometi. De qualquer forma, mesmo com esses anos,a soma não dá 15, como o outro ilumidado quis fazer crer.

Fala no grosso das mentes de Medicina, comparando com os de Enfermagem, referindo, igualmente, os processos de selecção. Pois bem, isso para mim é irrelevante. Diz que o curso de Medicina é mais exigente? Sim, não duvido, e aqui concordo com o Sr. Dizer que um aluno que entre com 19, vai ser um Profissional de saúde mais inteligente, comparando com um que tenha entrado com 12 ou 13, ou 14... Não concordo, de todo! Eu antes prefiro ser tratado por um profissional que tenha um amplo conhecimento da área de saúde, do que por um que tenha feito os exames de Bio + Matem+atica + FQ com uma perna às costas, e médias altíssimas.

O grave não é entrar em Enfermagem com média de 10, mas sim sair do curso de ENfermagem com média de 10. Isto sim, é grave.

Quando fala que outros acabam o curso com a mesma facilidade que entraram, tenho a dizer-lkhe que isso depende, E MUITO da Escola.

E eu, que na minha escola há bastantes Professores ligados à Medicina, no geral, têm opinião bem contrária dos Enfermeiros, do que muitos Médicos aqui pelo blog. E não, não me refiro a si, mas sim ali ao anónimo a seguir ao senhor, que deve ter alguma ligação anatómica ainda desconhecida aos olhos da Medicina, que lhe liga o colon à massa encefálica.

Por fim, falando ainda de internos, não sei até que ponto estes não têm autonomia para trabalharem sozinhos.

Ainda ontem fui ao Oftalmologista e, para meu espanto, quando vou a ver a prescrição de lentes, dizia no canto superior esquerdo:

"Médico Interno da especialidade de Oftalmologia".


Pois...
 
Óh Senhor Anónimo (1/29/2013 10:46:00 PM), por isso é que os Enfermeiros portugueses no estrangeiro tem oportunidades que os enfermeiros formados nesses países não tem?

Se for Enfermeiro Licenciado em Portugal e for trabalhar para Inglaterra POSSO administrar medicação sem tirar nenhuma formação, algo que não acontece com os próprios enfermeiros ingleses, isto dito de experiência própria.

E, sem dúvida alguma, que os últimos estudos que comparam a qualidade e rigor do trabalho de Enfermeiros de diferentes nacionalidades, os quais colocam os Enfermeiros Portugueses num patamar acima da grande maioria europeia, não devem ser tidos como verdadeiros, porque existe uma alma perdida na Internet que me diz que isso não é verdade.

Peço imensa desculpa se o comentário lhe fez comichão, mas um pouco de Nivea ajuda sempre ;))
 
"E se outros países os vêm cá buscar, não é pela sua qualidade mas sim porque, tal como dentistas, psicólogos, fisioterapeutas e demais quadros intermédios, são MAIS BARATOS!!!! Dá para perceber a diferença?? ;)"

É por isto que vamos buscar Médicos ao países latinos, e ninguém lhes pega lá fora?

Será possível que as sociedades europeias não carregam a classe médica às costas, e não tratam os senhores-doutores-de-barriga-cheia com toda a reverência possível? Blasfémia!


 
- "MGF como especialidade Médica que é, exigente e diferenciadora, dura 4 anos."

Sem desprimor pela especialidade referida: esta é a especialidade mais básica em Medicina. São os que acabam com média de 13 ou 14 que a tiram. Disse alguma mentira?


"Concluindo, o sr. é mais um frustrado ignorante, com a mania que é esperto, no fundo apenas mais resultado das médias 11 nas escolas de enfermagem..."

E os frustrados que entram para Enfermagem mas tratam logo de tentar saltar para Medicina através do "novas oportunidades" porque não tiveram média para entrar pela porta grande? São frustrados, cavalos, burros, ...?
E gostava de lembrar, que só um punhado de escolas (privadas!) que aceitam médias assim. QWuando as escolas de Medicina privadas surgirem, não se admire que aceitem alunos com média de 15. A Piaget e a Fernando Pessoa já têm tudo preparado. A gula de vender cursos é tanta.
 
Anonimo das 1/28/2013 12:26:00 PM com esse comentario e com os exemplos demonstrados é que arrumou com os senhores do pré hospitalar LOL falem agora senhores TAE´S vejam os exemplos colocados nesse comentario sobre a situação internacional...Portugal anda mesmo decadas atras, as mudanças que querem fazer cá já foram feitas ha decadas em outros países e assumidas como as não ideais tanto que estão a mudar até os EUA quem diria...
 
Por acaso não são só escolas privadas que têm médias baixas, as médias de 10 até são visiveis em publicas (escola de beja é apenas um exemplo).
 
alguem me esclarece só duas questões??
- com que média é que se entra para o curso TAE e em que universidade? (pois não há!!!)
- como é que os TAE´s pensam fazer agora que as SIV e as VMER foram integradas no serviço de urgencia? o que é que os TAEs vão fazer à urgencia?????



 
respondam-me só a duas questões?
- com que média é q se entra para o curso de TAE e em que Universidade? (pois não têm!!!)

- como é que os TAEs pensam que se vão integrar nas urgencias, agora que as SIV e as VMER sao integradas nas urgencis???
 
Alguem sabe de uma reunião na ordem dos médicos sobre este assunto? Pelo que sei alguém anda a fazer politica pela socapa para calar os médicos.
Até para eles são maus...
 
Caro anónimo (1/29/2013 09:09:00 PM), quando diz que “Sai mais barato contratar e formar os TAE do que contratar e formar os enfermeiros para o pré-hospitalar (…)” parece-me que o Sr. está equivocado, porque se tivermos em conta o seu brilhante pensamento fica bem mais barato contratar e formar TAT (35H) e/ou TAS (210H) para o PH…uma vez que “contratar e formar” TAE’s (250H) até fica um pouco mais dispendioso. No entanto, mais barato do que tudo isto, seria voltar adotar a forma como se socorria há 40/50 anos, em que se disponha de uma “fragoneta e do respetivo carregador (leia-se maqueiro) ” para socorrer as vítimas… tendo em conta a sua perspectiva, não acha que esta seria a melhor solução?!?
 
Caro Sr. Santos, o meu "brilhante pensamento" não é a defender os TAE. É uma constatação. A longo prazo, o salário de enfermeiro é mais dispendioso do que o de TAE. É essa a única lógica subjacente.
 
Caro Anónimo (2/01/2013 06:25:00 PM), compreendo a sua posição, no entanto os TAE’s devem continuar em executar o bom trabalho que desempenham mas sempre enquadrado nas suas competências e limitações…não é justo equiparar ou atribuir funções de outra classe profissional por mais simples que sejam tal como já tinha afirmado anteriormente, simplesmente porque não é justo!

Além disso, tem razão quando diz que um TAE ganha menos que um enfermeiro, mas isso é agora, uma vez que ainda não possuem um carreira definida…no entanto, se aumentarem as competências do Técnicos de Ambulância, muito provavelmente, e muito bem, irão reivindicarem melhores condições de trabalho, nomeadamente uma carreira e aumento um salarial.

Agora também lhe posso garantir, que neste país gastou-se, e ainda se gasta, muito dinheiro com coisas desnecessárias…e esquecem-se que a saúde é uma prioridade! Na verdade, até podíamos ter o melhor sistema de emergência no mundo, mas falta ainda muita coisa para se melhorar no PH em Portugal…sabia que muitos portugueses não sabem sequer ativar o 112 ou realizar manobras de reanimação, ou seja, não são capazes de dar inicio ou continuidade à cadeia de sobrevivência?

É necessário rever o sistema, acho que a emergência deveria começar bem cedo nas escolas como uma qualquer disciplina, todos os funcionários públicos e privados deviam estar despertos e ter conhecimentos em SBV, nos próprios CB e CVP existem serias lacunas no que diz respeito à formação em EPH, na minha opinião nos CB todos deviam estar habilitados como cursos TAT (válido) mas preferencialmente TAS, etc… só desta maneira seria possível reduzir a morbilidade e mortalidade, mas isto em Portugal não interessa!

Portanto, como o caro amigo Anonimo pode ver não faz sentido colocar “a caroça à frente dos bois”, há muito trabalho a fazer porque como sabe a cadeia tem a força que tiver o seu elo mais fraco, e se não se sabe como pedir socorro ou efetuar RCP pouco interessa se é médico, enfermeiro, TAE, TAS, TAT…

 
Obrigado por terem colocado esta providencia!

Resolveram os nossos problemas !

Com os vossos tiros nos pés a nossa vida melhora dia após dia !
 
hahahahahaha... hahahahahaha.. hahahahahahahaha . a sério... Isto é que é mesmo Portugal... .
No seu melhor....
a luta de classes meus amigos... a luta de classes...
Uns querem mais.. os outros também... uns quereem mais competencias os outros querem a exclusividade da emergencia médica...
tanto enfermeiros como TAe são necessários..
há maus TAE e há maus Enfermeiros..
Em caso de acidente um enfermeiro pode fazer merda e um TAE ser o heroi, como precisamente o contrario..
Porque é que uns hão-de ser melhores que os outros?..
tanto enfermeiros como TAe tiveram que aprender a fazer ... caso contrario seriam ignorantes na matéria...
Please ... não sejam assim.. não sejam hipocritas porque tanto enfermeiros e taes são burros e excelentes profissionais ao mesmo tempo.
O aumento de competencias deve ser encarado como bemvindo ate porque apenas vai melhorar o socorro..
quanto a questão dos enfermeiros.. devem pedir ao ministro da saude para abrir mais vagas.
Querem vir para a rua.. optimo..
embora carregar com as pataletas do dia a dia..
Serão sempre bemvindos e sem duvida uma mais valia..
O TAE não acerta na veia, o enfermeiro talvez... também não sei..

 
há um enfermeiro que diz que os TAe devem voltar para os bombeiros e para as fabricas e como maqueiros porque na rua não fazem falta...

Foi que que fiz sr enfermeiro.. voltei para uma fabrica, mas contrai uma borbulha aqui no meu cu e agora esta inflamada e deita pus.. por favor sr.. enfermeiro.. limpe aqui o meu cu se faz favor que acho que esta infetado. ~
ja agora, regressei aos bombeiros, mas queimei-me na pixota.. se faz favor pode mudar o penso aqui na minha pixota?.. deve esfregar bem com creme para não encrustar.
desisti da fabrica e fui para maquiro.. mas tenho aqui uma hernia.. pode por favor levar as malas do doente para a medicina?...

 
Olha olha um analfabeto que se tocou....tiraste um curso de socorrista e ja te julgas ptofissional de saude.... Se foste para TAE é pk estudar nao era contigo nao é?
 
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