sábado, janeiro 17, 2015

Entretanto, no Facebook...

... o Bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, entra na discussão dos Enfermeiros!
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RESPOSTA AO BASTONÁRIO DA ORDEM DOS MÉDICOS 
(perante o seu comentário que a imagem ilustra)
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Caro Doutor José Manuel Silva, permita-me então que, numa lógica contributiva entroncada numa perspectiva construtivista, responda ao seu desafio. Confesso-lhe exactamente a mesma incredulidade que mim me expressou: não consigo compreender a sua posição, bem como de uma porção de Médicos.
Congratulo-me ainda assim, por saber que a uma fatia muito substancial da corporação médica portuguesa partilha, juntamente com os Enfermeiros, de uma filosofia de melhoria de cuidados realmente centrada no doente/utente, ao invés de colocar “interesses médicos” a servir de força de bloqueio (médico-centrismo), disfarçados de “preocupações com a qualidade e segurança”, com o objectivo de iludir o povo desinformado e à mercê destas “guerras”.
Uma nota próloga: assuntos de Enfermagem cabem apenas aos Enfermeiros. É uma profissão tão auto-regulada quanto a profissão médica.
Antes de prosseguir, uma nota explicativa acerca de algumas referências a estudos e evidências invocadas por mim. Por uma questão de sumarização não faço menção ao autor e título. Se, porventura, alguém, devidamente interessado numa discussão construtiva, pretender conhecer qual a referência em questão (por dúvidas de qualquer índole), poderá solicitar a mesma por mensagem privada e eu faço questão de publicar abertamente. É esta a minha postura habitual.
Assim, objectivamente, ponto-por-ponto:
1 - A triagem de prioridade de Manchester não se consubstancia como uma mera aplicação protocolar desprovida de discernimento e capacidade de juízo clínico no que concerne ao profissional que a realiza.
Rege-se num plano algorítmico porque um dos pressupostos basilares do instrumento é a fiabilidade e replicabilidade. Não obstante, cabe ao triador a observação e interpretação de sinais/sintomas e activar um conjunto de discriminadores protocolados. É precisamente na introdução a informação para o sistema que podem acontecer variações, erros, etc.
Porém, isto não é linear, uma vez que múltiplos estudos, onde é estabelecida a comparação entre Enfermeiros e Médicos, concluem que existem, frequentemente, diferenças na atribuição de prioridades. Isto leva a considerar que existe “subjectividade” inerente ao processo. Relembro que, os Enfermeiros têm melhores resultados na respectiva triagem, errando menos. Beneficia o cidadão
Acrescento que, de acordo com um conhecido estudo português, quem manifesta mais satisfação com a triagem realizada pelos enfermeiros… são os próprios médicos.
Uma nota final para os cursos de formação relativos à triagem de manchester, onde, uma vez mais, os enfermeiros se classificam melhor.
Não é, obviamente, uma ferramenta de diagnóstico, nem será isso que se pretende (estaria condenada ao fracasso de for encarada dessa forma).
São protocolos? São. Todavia, se caso o triador fosse médico (como defende o seu colega, Presidente da Secção Regional do Norte da OM) usaria exactamente o mesmo protocolo (não vá a população que se o triador fosse Médico não se sujeitaria ao mesmo protocolo!). Portanto, o Médico nada acrescentaria ao processo; pelo contrário, o processo de triagem corria o risco de se enviesar.
A título do curiosidade: tenho a certeza que está familiarizado com outros sistemas e níveis de triagens, onde inclusive o Enfermeiro procede a uma observação mais profunda do utente e dá início a processos terapêuticos complexos.
2 - Neste ponto, o seu argumento é tão aplicável ao Enfermeiro como ao Médico (o que profissional que lá estiver tem de aplicar os protocolos). Porém, sim, confirmo e há que recordar que os resultados obtidos pelos enfermeiros, bem como os ganhos em saúde que daí decorrem são inequivocamente excelentes. Beneficia o cidadão.
O seu problema (o juízo é meu, admito...) prende-se com as palavras “pedir/solicitar exames”? É que com a exaustão com que tenta esclarecer esse pormenor parece-me que os seus receios são outros.
Se reflectirmos com atenção percebemos que a prática médica não é tão “livre” como poderá pensar. Nos dias que correm rege-se por guidelines, normas de orientação, protolocos analíticos, farmacológicos, etc. Portanto, em muito boa parte, cumprem o que está definido pela ciência e conhecimento actual.
Repare que, como deve ser do seu conhecimento, em várias instituições, a solicitação de exames complementares de diagnóstico está confinada e condicionada a um conjunto de critério. Outro exemplo: a terapêutica farmacológica segue a padronização preconizado, muitas vezes com suspensões farmacológicas sem indicação médica, executadas por outros profissionais, alicerçadas no âmbito da normalização científica.
Este procedimento deveria ser prática generalizada ao nível de todo o sistema, no sentido de nivelar eventuais práticas díssonas – não é por acaso que Portugal está no “pelotão do fundo” que toca à prescrição e uso de antibióticos, com as resistências a crescer exponencialmente (bem como os custos) e a saúde dos cidadãos a decrescer.
3 - Relativamente à carreira dos técnicos do INEM: existe e não coloco em causa a sua necessidade. A minha discordância prende-se com as atribuições funcionais que muitos desejam dotar os referidos técnicos.
Recordo-me de assistir à presença do Dr. José Manuel Silva, num programa televisivo da RTP (assumia ainda o cargo de Presidente da Secção Regional do Centro da OM). Atestou, se bem se recorda, à data, sérias preocupações de segurança inerente à prestação de cuidados pelos Enfermeiros das SIV do INEM, concretamente na execução de protocolos, chegando mesmo a colocar em causa a competência dos Enfermeiros em questão (não podia ainda deixar passar em branco o facto ainda ter quase apelidado os Enfermeiros de ignorantes, ao declarar os cuidados a ter com a administração de morfina - “a morfina mata” - como se quem administrasse as morfinas e conhece as suas indicações, contra-indicações e efeitos secundários, não fossem os Enfermeiros!).
O povo, leigo, com estas mensagens subliminares (que são características do Dr. José Manuel Silva) poderá ter suposto que poderiam estar em perigo nas mãos dos Enfermeiros.
Volvidos uns anos os tais técnicos do INEM já podem, mediante protocolos e supervisão médica, avaliar, intervir, puncionar, administrar fármacos endovenosos, etc. Manifestou as suas reservas quanto aos Enfermeiros, mas aceita e apadrinha que uma classe - cujo requisito de entrada na profissão é o 12º ano de escolaridade – possa desenvolver competências que são reconhecidas aos Enfermeiros.
No mínimo… estranho. Se realmente está desassossegado e preocupado com os doentes do interior (que não tem acesso a Médicos/Enfermeiro), então, em oposição àquilo que defende, seria muito mais coerente que propusesse a ampliação da rede pré-hospitalar devidamente dotada de Enfermeiros. Se bem se recorda, inclusivamente em sede judicial, essa sua posição foi condenada moralmente, por passar a mensagem que para os portugueses do interior, qualquer “coisa" serve.
Existe a possibilidade de dotar de recursos de Enfermagem todo o território português. Beneficia o cidadão. Se Dr. José Manuel Silva, de facto, está interessado no cidadão, não tenho a menor dúvida que prestará o seu apoio aos Enfermeiros do pré-hospitalar.
Esclareça-me: consta que a sua posição nesta matéria não tem a concordância dos seus colegas da competência de emergência na OM, motivo pelo qual estão demissionários. Isto corresponde à verdade?
4 - Neste ponto em particular, o seu argumento padece de várias fragilidades. A OE apresentou uma proposta de modelo integrado para o pré-hospitalar, é certo. Foi concebida dentro daquilo que é a perspectiva da OE sobre o tema.
Contudo, não cabe à OE apresentá-la à sua homónima médica (relembro que a OM nunca apresentou nada à OE, porque haveria de acontecer o inverso, principalmente quando a OM habitualmente se opõe a todas e quaisquer propostas dos Enfermeiros…?), uma vez que a OE não é organismo que tutela a pasta da saúde.
Se a Ordem dos Médicos pretendesse, de facto, cooperar, apresentava o seu modelo ao Ministério da Saúde e estou certo que todos os intervenientes seriam convocados para a discussão, moderada pelo próprio Ministério, como é facilmente compreensível.
Bem sabe que a OE e todos os Enfermeiros estão sempre disponíveis para o diálogo.
O que aconteceu de facto foram algumas reuniões avulsas, onde a Ordem dos Médicos (aliás, o Dr. José Manuel Silva) se apresentava intransigente, quanto a Ordem dos Enfermeiros procurava discutir e procurar soluções exequíveis e sustentáveis que respondessem às necessidades dos cidadãos. A certo ponto, sem argumentos defensáveis apresentados pela OE, o Dr. José Manuel Silva deixou de comparecer…
5 – Solicitar exames complementares de diagnóstico (e administração de analgesia) no momento da triagem não é uma novidade a introduzir pelo Ministério da Saúde português. Já é uma realidade adolescente em vários países, com excelentes resultados. Qual é o problema?
Os estudos revelam que os exames são correctamente solicitados e a administração de fármacos não enferma de erros. Portanto, as evidências estão unanimemente do lado dos Enfermeiros. Beneficia o cidadão, que vê o acesso aos cuidados ser mais rápido, confortável, orientado por elevados padrões de qualidade.
Não vou discutir consigo formações-base (Enfermagem/Medicina) até porque cada profissão tem o seu objectivo e a formação-base é apenas o princípio de longas carreiras de formação pós-graduada e contínua, experiência profissional, aprendizagens, etc.
Os Enfermeiros vão ajustando as suas competências de forma a corresponder às necessidades de saúde dos cidadãos.
É por isso que as competências variam em função do tempo (as nossas competências do presente são diferente das do passado e serão, certamente, diferentes das do futuro), das necessidades dos cidadãos, da autonomização dos Enfermeiros face ao contexto e até variam de instituição para instituição.
Em determinadas instituições são assumidas como competências dos Enfermeiros o que noutras se assume como competências medicas (se bem que o conceito de competência é complexo).
6 – O Despacho do Senhor Secretário e Estado é bem mais abrangente do que isso, Dr. José Manuel Silva. Pretende, antes de mais, regularizar, uniformizar, prevendo a execução de auditorias que permitam normalizar processos de triagem.
Possibilita que os Enfermeiros rentabilizem as suas competências (solicitando exames e administre analgesia) contribuindo para o cumprimento dos tempos de espera e as priorizações sejam fiáveis, para que o utente não agonize horas a fio em frente aos olhos de todos (inclusivamente para que não morram à espera do Médico).
Os exames complementares de diagnóstico não serão solicitados nos moldes que o senhor quer fazer transparecer. Não servem para o enfermeiro diagnosticar. O seu objectivo é melhorar comprovadamente a eficiência do SNS (que todos nós tanto defendemos, incluindo o senhor) e respectiva resposta.
Se um utente recorre a um SU com queixas de “dor no peito”, para quê arriscar vidas a aguardar que o mesmo seja visto por um médico, para que posteriormente solicite um ECG (por exemplo), a ser realizado realizado, para que, ainda depois, seja avaliado por um médico… se o doente pode já chegar com o ECG pronto?! Os Enfermeiros existem para servir os utentes e poupar vidas.
O encurtamento de tempos (door-to-physician) é um excelente contributo (podem salvar vidas, incluindo a minha e a sua).
Se as evidências não acompanhassem toda esta argumentação, vidas humanas poderiam estar em risco; mas as evidências apoiam estes procedimentos. Beneficiam os utentes.
7 - Agradecia a bondade de me apresentar dados objectivos e mensuráveis que corroborem a sua afirmação. Eu tenho evidências que corroboram o contrário, sem margem para dúvidas. Apresento-os com todo o gosto, como forma de rebater as suas, se as apresentar.
A argumentação do comunicado da OM resume-se a isto: “o pedido de realização de exames complementares de diagnóstico no contexto geral do MTS deverá ser enformado por uma presunção clínica de diagnóstico até porque, estando em causa exames que importam a ofensa à integridade física do doente e que, em alguns casos, importam riscos para essa integridade”.
Ora, no MTS (vulgo triagem de Manchester), o pressuposto é a ausência de diagnósticos (ainda que sejam presumidos apenas). Serve apenas e só para priorizar. Diagnosticar no momento da triagem condena a mesma ao fracasso, conforme atesta a sustentação científica.
O que se pretende é já vulgar noutros países – o enfermeiro tria, solicita o exame que tenha correspondência(em consonância com a queixa/motivo de ida ao SU) e a informação segue para o médico, para que se inicie o processo diagnóstico.
Reitero que os estudos que existem nesta área confirmam a utilidade desta medida e a ausência de erro significativo dos Enfermeiros. Beneficia o utente. Tenho dificuldade em perceber a sua perspectiva, que confesso-lhe me parece mais de cariz corporativo. O senhor tem receio da contribuição dos Enfermeiros? Eu sei qual é o seu receio.
8 – Discordo de si quando refere que faltam Médicos. Temos muito mais Médicos do que a generalidade dos países. Temos é os enfermeiros pouco rentabilizados. O sistema demasiado centrado e afunilado no Médico não é essencialmente dinâmico e oneroso, não devido aos salários dos médicos, mas devido ao excesso de médicos (e consequente medicalização com tudo aquilo que acarreta).
O sistema está encarcerado num efeito bola de neve, cada vez mais pesado e oneroso e demasiado convergente.
A solução é a contratação de mais Médicos? Não partilho integralmente dessa opinião. Com tantos Médicos um dia não temos lugares para os utentes.
Em vários países o utente é admitido no SU, triado, observado, avaliado medicado, reavaliado e tem alta sem nunca ver um médico. Ninguém ainda provou que os Enfermeiros cometem mais erros e prestam cuidados de menor qualidade. Pelo contrário.
Atenção: se em todo este processo o Enfermeiros vislumbrar a necessidade de observação médica, requererá um clínico.
O Senhor Bastonário pode (e deve!) consultar os exemplos dos melhores sistemas de saúde do mundo. Muitos dos seus colegas vão lá estagiar com os Enfermeiros. Um dos seus mais reputados obstetras, há alguns anos atrás, foi à Suécia, aprender com os Enfermeiros.
Ao que consta, retornou muito mais enriquecido, inclusivamente no campo na imagiologia e da cultura de gestação e partejamento.
Não há sistemas perfeitos, mas podemos constatar uma correlação muito significativa com a qualidade e sustentabilidade do sistema, com o factor “rentabilização” dos Enfermeiros.
Tal como também demonstram vários estudos, nomeadamente ingleses, os Enfermeiros nem sempre são uma opção mais barata, mas constituem-se como uma opção de custo-benefício muitíssimo interessante.
Existem até estudos que comparam Médicos e Enfermeiros na realização de colonoscopias!!
Note que os Enfermeiro até diagnosticam melhor e com menor taxa de erros (embora os Enfermeiros aqui sejam mais caros), dentro dos diagnósticos comparados (estou apenas a limitar-me a reproduzir a conclusão do citado estudo). Nesse campo, eu discordo - Medicina para Médicos e Enfermagem para Enfermeiros, embora sem grande estanquicidade funcional.
Os tempos evoluem, as competências devem acompanhar. Temos de deitar por terra a ideia que os Enfermeiros são preferenciais porque são mais baratos. Não é verdade. O factor vencimento não é a única parcela do cálculo. Se fosse, mesmo sabendo que a média salarial médica é superior à da enfermagem, relembro que um Enfermeiro mais experiente pode auferir mais do que médicos até certo ponto da carreira.
9 – Se o Dr. José Manuel Silva realmente acreditasse no que afirma neste ponto, nunca defenderia os técnicos do INEM.
Ainda assim, relembro, com insistência, que as funções dos Enfermeiros não são intemporais. Variam de país para país, variam no tempo, variam institucionalmente, variam em função da formação, variam de acordo com as necessidades das populações, etc. As competências de hoje não são as de outrora e não serão do futuro.
O conceito de skill-mix/task-shifting (não têm o mesmo significado) implicam práticas apoiadas por diversos organismos representativos da saúde, incluindo a OMS.
Existem vários estudos sobre esta matéria, onde os Enfermeiros, em traços gerais, comprovam as suas capacidades. Se assim não acontecesse, então resignar-me-ia perante as evidências; porém, enquanto as evidências estiveram do lado dos enfermeiros não vejo a razão pela qual os enfermeiros não devem prestar um maior contributo.
Reitero: a Enfermagem não é uma profissão imutável. Tal como não são as outras.
Há uma questão que pretendia clarificar e desmistificar: o argumento de que Médicos e Enfermeiros podem partilhar muitas funções e competências, é válido para Médicos e Enfermeiros (e em algumas situações, para a tríade Enfermeiro-médico-Farmacêutico. Por exemplo, os Farmacêuticos no Reino Unido prescrevem tão bem quanto Médicos e Enfermeiros).
Conforme comprovam vários estudos, esta sobreposição competencial não resulta da mesma forma entre outros profissionais (motivos: formação académica muito díspar, contextos de prática distintos, experiência profissional, percurso formativo pós-graduado). A explicação para este efeito é que o binómio Enfermeiro-Medico partilha uma parte substancial da sua prática e percurso. Resumindo: o argumento não é extrapolável para outras classes.
Os pontos 10 e 11 estão respondidos anteriormente. Contudo, permita-me que lhe diga que a prescrição de alguns fármacos por Enfermeiros são úteis para a prática autónoma da profissão, desde que a prescrição decorra de diagnósticos de enfermagem. Parafraseando o Netherlands Institute for Health Services Research, “a pill from the nurse is just as safe as a pill from the doctor”. Uma vez mais, existem um rol de evidências que confirmam e suportam esta afirmação.
A prescrição às “alminhas” (mais conhecidos como SOS’s – acrónimo inglês de “Save Our Souls”) revelam isso mesmo. São fármacos, como sabe, cuja administração que fica à consideração dos Enfermeiros (mediante as avaliações do quadro de saúde – dores, valores tensionais, quadros de agitação, ansiedade, estados inflamatórios, respiratórios, etc, etc).
O paracetamol é um medicamento não sujeito a receita médica, contudo, existem colegas seus – veja lá! – que ainda ficam indignados quando Enfermeiros administram paracetamol sem a devida prescrição!! Isto é inqualificável!
Conhece aquele famigerado estudo que demonstra que 86% dos erros de prescrição médica são detectados pelos Enfermeiros? O mesmo demonstra que os Enfermeiros não só corrigem os erros médicos, como têm capacidades prescritivas.
Os Médicos devem perspectivar o Enfermeiros como parceiro de cuidados. Contudo, parece-me que em certas situações os perspectivam como inimigos. Isto favorece o SNS? Favorece o cidadão?
O ponto 12 está respondido em toda a argumentação encimada. Discordo de si.
A aposta na rentabilização dos Enfermeiros não é uma questão de redução de custos directos (o que nem sempre acontece). É uma questão de investir em ganhos em saúde. Esses sim, têm um retorno económico que permitem a sustentabilidade, aliada à qualidade e segurança da assistência em saúde.
Deixo-lhe agora o meu mote para um desafio: se, de facto, pretende um sistema de saúde dinâmico, sustentável, qualitativamente superior, adaptado às necessidades da população, sente-se à mesa com os Enfermeiros num espírito de construção e contribuição efectiva!
Aceite os meus cumprimentos.

Comments:
Engraçado como você consegue mobilizar os enfermeiros ... seguem-no cegamente sem questão. Fazer o mesmo aos médicos é um pouco mais complicado, eles pensam, questionam e duvidam. Para mim diz muito sobre a inteligência de uma classe quando vejo um texto tão demagógico e falacioso como este a conseguir mover a simpatia de tantos enfermeiros.

PS: a relação entre a detecção de erros terapêuticos com a capacidade para prescrever é de rir até cair para o lado. Especialmente quando 80% dos enfermeiros julga que o SMZ-TMP é primariamente um fungicida, só pelo nome que tem.
 
Tá calado ó artista que me faz cair pró lado de tanto me rir!
Mete-te na tua vida, tu que tanto medo tens dos enfermeiros!

 
A gente bem vê a alta complexidade dos 6 anos do curso de medicina, quando começam a andar pelos hospitais sabem zero! o que o Sr Bastonário da OM se esquece é que os livros são os mesmos e não são só os médicos que os lêem
 
O Doutor Enfermeiro acaba de ser espancado à canetada pelo Sr Professor Doutor José M Silva (zé dos médicos para o Doutor Enfermeiro). E assim a elevação de uns, coloca a descoberto a mediocridade de outros LOOOOOOL não! não têm os mesmos livros, a mesma educação, a mesma coragem, nem a mesma testosterona!
 
Ó meu amigo das 11 da manhã, quem é você para aferir conhecimento médico? Se tivermos alguma honestidade intelectual, sabemos perfeitamente que quem sabe zero são os enfermeiros. Vê-se todos os dias na enfermaria, é patente neste blog quando os srs se aventuram a escrever com essas mãos desgastadas de tantas camas fazer, ou quando criticam as escolas por formar enfermeiros com média de 18, que ingressaram no curso com 9,5. Toda a gente sabe que o cursozeco que tiram em escolas vão-de-escada não vale nada, mas mesmo assim, é de mais para o que fazem (bastava um ano). Lembro-me de ouvir uma estagiária da ESEL dizer que, na sua escola, estudavam imunologia pelo livro de biologia de secundário, e acrescentou ainda, que estudou mais no secundário que no curso de enfermagem. É estranho ver um enfermeiro da VMER acenar afirmativamente quando um aluno diz que num pneumotorax de tensão, o ar sai durante a inspiração porque os pulmões aumentam de volume. Dizerem que uma aspirina em baixas doses é anti-agregante, e que “se quisermos aproveitar o efeito analgésico não há problema em aumentar a dose porque torna-se ainda mais cardioprotector”. O mais engraçado é ver-vos de olhos esbugalhados a tentar compreender “Chinês”, quando um médico usa terminologia técnica com vocês, para explicar, por exemplo, que vai ter de interromper o diurético corrente porque o doente está com uma acidose metabólica hiperclorémica, mas para estar com atenção à FR, porque o próximo pode causar uma alcalose por contracção. É preciso muita lata para falar dos médicos quando vocês tiraram um curso em que cada semestre é dividido em duas metades, uma composta por aulas pela rama, e outra por um estágio redundante, em que após o primeiro mês, já pouco ou nada há para aprender.

Não têm mesmo "os mesmos livros, a mesma educação, a mesma coragem, nem a mesma testosterona!".
 
EEEEEHHHHHHHH lá! Enfermeiro Jonny Silva, acabou de levar a maior sapatada da sua vida! Pois, um Sr Prof Médico é mais que um enfermeiro, lamento.
 
Oh Doutor Enfermeiro, o homem ficou bravo! e se ele descobre a sua identidade e que o Sr o tem insultado constantemente, tem feito considerações acerca da sua orientação sexual, tem feito considerações acerca da sua personalidade e até juízos de valor pouco recomendados. Pode ser uma chatice e colocar-lhe um processo em tribunal não seria muito agradável. No seu lugar fazia já um "mea culpa"... conselho de amiga!
 
O sr enfermeiro autor deste blog tem tanto de vulgar na interweb como tem na vida real. É de um nível digno da sarjeta, parte-me o coração ver alunos de enfermagem que o têm como orientador. E digo-vos mais, isto é só garganta, na prática o tipo não pesca nada da ciência.
 
"Doutorzeco Medico"

Se você anda por aqui é daqueles médicos frustrados que todos os dias leva baile dos enfermeiros quando lhe dizem " o que está a fazer?" não é? conheço tantos assim que até podiam ser uns marrões no secundário, ou os papás tiveram dinheiro para os colocar nos colégios privados para entrar em medicina, mas bom senso e clinica tem zero! Você sabe tão bem como eu que existem bons e maus enfermeiros, mas os bons são muito bons! essas "masturbações" teóricas que faz, eu faria umas quantas na minha área que tenho a certeza que entende zero, mas não o vou fazer porque seria tão medíocre como você! Aposto que é daqueles que fala caro para os seus doentes velhinhos para dar ar de importante e sabedor! Alguns seus colegas nem para fazer camas os queria! passe bem e seja honesto! Aposto que na sua "carreira" já foi salvo muitas vezes por enfermeiros!
 
Frustrado? De quê? Por não ter entrado no curso que queria? Sr. enfermeiro, continue a fazer camas que psiquiatria não é para si.
Bom-senso e clínica tem você que é enfermeiro, claro lol, faz todo o sentido. Ouça lá, vá mas é sangrar um pobre doente (ah, espera, os técnicos de análises fazem isso pela manhã), dar umas heparinas e uns comprimidos sob ordem médica. Mas, não se preocupe, é totalmente autónomo a aplicar o seu bom-senso clínico na higiene, nas camas, e na escolha de como dar o comprimido ao doente, se com um copo-d'água ou meio.
Meu amigo, é claro que consigo fazer tudo o que faz, mas nem eu nem NENHUM médico está minimamente interessado em enfermagem, se não teríamos todos estudado na escolinha, não acha? Já vocês, tentam meter-se em tudo o que é acto médico, nem sabem que não sabem. E já agora, meu querido, toda a pica que dá, toda a mobilização que faz, são tudo actos médicos delegados.

Passe bem, pois o frustrado aqui, não sou eu. ;)

Dr. Médico, não é para quem quer, é para quem pode.
 
Tanta ignorância aqui sobre enfermagem. E a julgar pelo azedume de alguns comentários aqui, devem ter um complexo qualquer. Ou são simplesmente gente rasca.
 
Ui!!!!!

Os limpa cus ficaram todos aziados!!!

Cambada de frustrados!!
 
parece que alguém anda a preparar algo... a peça que falta ou provocação?
 
Os papagaios falantes(alguns)da ciência humana,com ideais,egocêntricas da sabedoria acadêmica,vomitam ideais terroristas e separatistas,para com uma classe de uma forma tão vigorosa que até chega a roçar a injúria e a difamação de toda uma classe.Se o deixa feliz e com um sorriso que o enfermeiro faça uma higiene a um ser humano acamado e impossibilitado,desde já lhe digo que também eu fico extremamente feliz porque sei que cuidei e tratei de alguém com o carinho,respeito e habilidade,que ele merece e que deve ter.Tambem lhe digo que realizo ecg,faço suturas,colho sangue arterial,coloco tot(s),e outros,sabe porque?porque os seus colegas,não sabem fazê-lo,e muitas vezes interpreta-los,e não é por isso que fico sorridente,porque o meu relacionamento com os seus parceiros,são sempre pelo devido respeito,pelo trabalho feito em prol de quem necessita.Mas pelos vistos também há médicos humanos e médicos galácticos!Por últimos os frustrados são aqueles que não tem onde regurgitar toda a sua raiva,e aproveitam um local público onde a discuçao é aberta a todos ao contrario de outros onde parece que tem de ficar em fila para poder entrar em cena.
 
"Dr. Médico, não é para quem quer, é para quem pode."


Fedes a TAE frustrado que não larga os Blogs dos Enfermeiros!


 
"Anónimo Dr. Médico, não é para quem quer, é para quem pode. disse"

Tanto ódio pelos Enfermeiros? Óptimo! Já agora se somos tão rascas, o que raio anda aqui a fazer? Tem qualquer coisa mal resolvida nessa cabeça!

Passe bem e já agora não se importa de sair deste blog, vá lá para os Blogs dos médicos descarregar a sua raiva!
 
Doutor enfermeiro, já se respondia ao zé dos médicos não? quase 600 likes na publicação deste na sua pg do facebook???? vá lá :/
 
Sou hostilizada e gozada no meu trabalho por causa das tricas que o senhor cria.... haja paciência, talvez se tivesse que trabalhar, não criava estas polémicas que só afectam ainda mais a enfermagem. Por amor de deus, isto é pior que entregar o ouro ao bandido, lança as farpas, leva uma tareia, amua e dps os outros é que são gozados. Até os auxiliares se riem e debocham!!!!!!!!!!!!!!!
 
Este parvalhão do "dr" enfermeiro já se calava com as picardias aos médicos, leva na boca porque não tem razão e nos os enfermeiros é que nos lixamos... cale essa matraca pois voce nao representa enfermeiro nenhum, apenas os que sao frustrados de medicina.
 
"Doutor enfermeiro, já se respondia ao zé dos médicos não? quase 600 likes na publicação deste na sua pg do facebook???? vá lá :/"

Mas achas que há resposta possível para aquela dissertação proferida pelo Sr Prof Doutor José M Silva? O Jonny da seringa e da fralda nunca devia era ter aberto a boca. Palhaçote...
 
o...da testosterona é sim medico..dos piores...dos sabichões, sabe o que me preocupa são os doentes e não a sua quantidade de testosterona...muitos "maricas" a têm nas mesmas doses...cresça...
 
"Mas achas que há resposta possível para aquela dissertação proferida pelo Sr Prof Doutor José M Silva? O Jonny da seringa e da fralda nunca devia era ter aberto a boca. Palhaçote..."

Mais um TAE frustrado! Haja paciência! A resposta foi brilhante é isso que vos rói! Ja o vosso lider do STAE quando abre a boca só diz m#%da!
 
Se a resposta não fosse brilhante não causava tanto ódio! Parabéns DE!



 
"Se a resposta não fosse brilhante não causava tanto ódio! Parabéns DE!"

A falta do fruto vermelho é tão grande e vergonha é tão grande que o doutor enfermeiro nem consegue aqui publicar a resposta que o zé manel dos médicos que deu. porque será?
 
"Mais um TAE frustrado! Haja paciência! A resposta foi brilhante é isso que vos rói! Ja o vosso lider do STAE quando abre a boca só diz m#%da!"

Seu burro, tou a falar da resposta do BOM à resposta do DE. Vai ao facebook, urso.
 
NÃO SOU ENFERMEIRO MUITO MENOS MÉDICO, MAS MEU DEUS O QUE PARA AQUI VAI!!!
É ISTO QUE TENHO?
É ISTO QUE DÁ TANTOS ANOS DE ESTUDO?
AGORA PERCEBO O PORQUÊ DO ESTADO DA SAÚDE EM PORTUGAL. ACHAM QUE CHAMAR "LIMPA CÚS, FAZEDORES DE CAMAS, INTERESSEIROS ETC ETC.AJUDA ALGUMA COISA!!!
E JÁ AGORA, JÁ ESTIVERAM DOENTES NUMA CAMA DE HOSPITAL???
SENHORES MÉDICOS E SENHORES ENFERMEIROS, SABEM O QUE É VOCAÇÃO???
POIS COM TAL CONVERSA PARECE QUE NÃO É O QUE OS MOVE.
MÉDICOS E ENFERMEIROS SÃO OS ANJOS DOS DOENTES!!!!!
 
Ainda me lembro do incidente protocolar de à uns anos, portagonizado por um senhor zé povinho portuguesinho membro do governo, e médico, que de visita a um hospital modelo da Finlândia, ao ser recebido pela directora do dito hospital, recusou com ela falar, exigindo ser recebido por um médico, era que a senhora, por acaso era enfermeira. Enfim, ainda faltam muitos anos para que esta mentalidade pequenina, corporativista, interesseira, mude.
Até lá, sofrem os utentes.
Ou será que os cuidados de saúde prestados por alguns dos melhores serviços nacionais de saúde do mundo, estão todos falsificados, e na realidade a mortalidade é das mais altas do mundo, graças claro aos enfermeiros, terroristas que tomaram de assalto os cuidados aos doentinhos, contribuindo dessa forma para os matar mais depressa. Fujam todos da Finlândia, Suécia, Dinamarca, reino unido, eua, etc etc etc, fujam que os enfermeiros lá, medicam e pedem exames, heresia!!!
 
Factsheet do Rcn on nurse prescribing, leitura interessante, quem quiser fazer uma crítica informada irá ler, quem quiser continuar na mesma ladainha, não.

Mas que sabem eles nesse país de 3 mundo, onde os pacientes morrem às mãos de enfermeiros armados em médicos.

Curiosamente eles andam a recrutar esses energumenos com a mania de saberem o que fazem cá, em Portugal, deve ser por isso que o nhs é tão mau, péssimo mesmo, coitado de quem adoece lá.
 
A qualidade dos argumentos, reflecte aquilo que eu chamo de síndrome pós traumático salazarista português.
Infelizmente, os portugueses ficaram a padecer desta doença grave, com sequelas ainda mais graves, manifestadas essencialmente pela desistência do reconhecimento de serem possuidores de um cérebro, e da vontade do utilizarem.
Alguns dos sinais e sintomas são a maledicência e a crítica gratuita do que é nacional, a incapacidade de sentir apreço, orgulho e reconhecimento pelo mérito e pela competência do produto português, o boicote e pior, o auto-boicote.
Resulta daí a tendência para simplificar assuntos complexos, e merecedores de um debate sério.
Os comentários feitos, independentemente da classe profissional, emprego, ou ocupação dos seus autores, reflecte bem como a máxima de Salazar, resultou tão bem, e ainda hoje, décadas passadas, resulta.
Fátima, futebol e fado, o povo não precisa de mais.
O raciocínio logico, crítico, inquiritivo, é um privilégio do ser humano, fico triste que tanta gente, dele abdique.
Dito isto, teço apenas algumas pequenas linhas, gotinhas de água num oceano do debate e construção ainda a ser feita em Portugal.

O cerne da questão a debater, para mim, envolve, não a questão da competência de um grupo profissional abrangente, mas dos indivíduos que a constituiem. Falo de médicos, enfermeiros, tae, auxiliares, cozinheiros, etc, etc.
Não é mais importante discutir porque razão um mau profissional raramente é penalizado por isso , na saúde e na função publica em geral, em vez de discutir se os enfermeiros devem pedir exames?
Será que o médico A, que comete erros terapêuticos graves, erros de diagnóstico graves, é negligente e corrupto, mas que é licenciado em medicina, é mais competente para determinada função que o enfermeiro B, interessado, informado, com conhecimentos, consciente dos limites das suas capacidades.
Podiamos igualmente trocar estas duas pessoas, e dar outros exemplos, mas uma vez que os sugeitos a debate são médicos e enfermeiros...
Existem bons e maus profissionais em todos os grupos profissionais, generalizar é grave, muito grave.
O reino unido consegue formar enfermeiros para prescrever e solicitar exames de forma independente com bons resultados e satisfação de utentes e médicos, portugal não coloca sequer a hipótese na mesa.
Porquê?
Será a medicina portuguesa diferente, será que os médicos portugueses estudam uma medicina diferente da que os portugueses estudam?
Se um enfermeiro é incompetente, despede-se, se um médico é incompetente, despede-se, problema resolvido.
É esse o verdadeiro problema não é?
Não chamem burros a todos os enfermeiros portugueses, por meia dúzia de tristes exemplos que conhecem, não digam que todos os médicos portugueses são mais competentes por terem uma licenciatura diferente dos enfermeiros.
Existem senhores licenciados em medicina, que não são médicos, nem sabem tratar pessoas, existem senhores licenciados em enfermagem, que não sabem cuidar de gente, existem mecânicos que não sabem distinguir porcas, de roscas e cozinheiros que confundem vaca com porco.
Centrem o debate no reconhecimento do mérito e da competência, e na penalização do oposto, esqueçam salazar, construam Portugal.

Portuguesa orgulhosa
 
Sou enfermeiro e concordo a 99% com o bastonário "legitimo" da OM, principalmente no aspecto de que os médicos e os enfermeiros em vez de andarem às cabeçadas deveriam era focar-se em acabar com esta palhaçada em que se está a tornar o SNS.
Se os enfermeiros, como fizeram ao longo de muito anos, fossem exigindo o que os médicos foram alcançando a nossa carreira estava muito melhor do que está hoje.
Quisemos colarmo-nos aos professores, para estarmos licenciados no politécnico e o resultado foi a paragem completa na carreira e na remuneração, mas ficamos licenciados!
Perdemos o Norte e apostámos no cavalo errado. E o cavalo certo é sempre o da carreira médica e exigir para nós o que eles também têm!! Agora eles já renegociaram a carreira novamente e nós a chuchar no dedo, ou melhor no canudo!
Parabéns ao SEP (principalmente) mas os outros também não podem assobiar pró lado!
 
PERGUNTA DO DIA.... O QUE É QUE OS MEDICOS E ENFERMEIROS TEM EM COMUN????

....AMBOS ESTAO A FAZER AS MALAS PARA IR PARA FORA...LALALALALA, ELES BEM KERIAM PASSEAR NO BMW PELA CIDADE DELES E TEREM ESTATUTO, MAS VAO PARA O MEIO DOS PRETOS E ARABES K SE FO.....

 
"Dr. Médico, não é para quem quer, é para quem pode. disse..."

Ora cá temos de volta o Talibã das Beiras, o Enfº António José Santos Assunção, do aACES Dão Lafões (Mangualde?), o que até 2009 dizia que enfermagem era de alto nível e que nojo que metiam os médicos, sobretudo estes que ainda estão a tirar o curso.

Dizia assim o "artista dos Kiwis" sobre o curso de Enfermagem, antes de ingressar em Medicina (por concurso especial, pois não teve média de 18 como tanto apregoa):

"doutormérdico: "Ao anónimo das 3:34. "Abre a tua mediocre visão e vais ver as médias de entrada e as horas que são leccionadas em 4 anos, comparativamente ao outros "cursozões" de 5 anos ou 6 anos e vais ter uma surpresa tão grande, que desconfio que esse teu pequeno e rasca espírito não vai atingir!
Talibã das Beiras: Sempre ao mais alto nível! (e com visão!)
# posted by Talibã das Beiras : 9/14/2009 07:47:00 PM “

_____________________________________________________________________

continuava o troca-tintas:

"estes miseráveis TAEs vêm a este blog na esperança de aprenderem alguma coisa, pois entre eles o nível é de tal maneira baixo, que sentem a necessidade em conviver com classes mais polidas e academicamente evoluidas, mas em fim, não temos necessidade, enquanto licenciados, de ter que levar com comentários de pessoal amador e sem nivel académico.""


"Relativamente aos Dr médicos, parece que estas declarações são sintomáticas do cada vez maior protagonismo que os Dr Enfermeiros assumem no nosso sistema de saúde, cheira-me que a curto prazo vão ficar com azia por causa de nas UCC o coordenador da equipa ter que se um enfermeiro, ou seja, para além da saúde 24 vamos ter mais um «sítio» onde o médico terá que se reportar a um enfermeiro.
Sempre ao mais alto nível!
# posted by Talibã das Beiras : 8/17/2009 09:37:00 PM""

__________________________________________________________________

“ (...) fique sabendo que o processo formativo de um Enf é muito moroso e até penoso, não acabando com a obtenção da licenciatura, sendo que, para exercer funções numa VMER terá sempre que ter formação em SAV.
Sempre ao mais alto nível!""


“ Talibã das Beiras said...
Pobre país, pobres enfermeiros e probre de espírito esta tal de Constança, ou Simplória Constança.
Só uma mente simples ou simplória pode continuar a chamar uma classe Licenciada e cientificamente evoluída por «enfermeiras»... cara senhora estamos em 2010!!!
Depois importa explicar a esta senhora que os enfermeiros não querem ganhar mais que os outros licenciados da administração pública, apenas querem ganhar o mesmo (professores, psicólogos, nutricionistas...), já que consideramos (assim como a legislação em vigor) que a nossa licenciatura tem o mesmo grau de complexidade (grau 3). “

" inaceitável que um enfermeiro licenciado, especialista e com um mestrado ou doutoramento continue a ganhar abaixo da função pública... provavelmente não saberá mas um enfermeiro destes tem no mínimo 8 anos de ensino superior, provavelmente mais do que a senhora algum dia terá capacidade para fazer.”

 
Continuava o Enfº (agora "doutor" António Santos):

" Tenham vergonha nessa cara Srs médicos, deviam era estar calados pois o espírito altruísta e de compaixão típicos da classe médica, não é compatível com esta nova geração de doutorsecos que mais parecem uns meninos mimados, tenham vergonha, como diz o outro, "vão mas é trabalhar!".
Talibã das Beiras: Sempre ao mais alto nível!
# posted by Talibã das Beiras : 10/25/2009 09:05:00 AM"



" Ao "Doutorzeco" das 3.59.
É muito simples.
Se hà profissões que eu respeito e admiro, são as profissões ligadas à saúde, pois considero que devem ser profissionais e seres humanos portadores de grande altruísmo, empatia e capacidade técnica.
No entanto meu caro Doutorzeco, nem sempre isto acontece; se temos médicios a violarem grávidas e crianças da Casa Pia, também temos enfermeiros sem as mínimas condições que aparecem no post.
Posto isto, receio que sejas mais um mamífero armado em Doutorzeco que mem para veterinário servias, poís também os animais merecem ser tratados por um ser provido de altruísmo, carácter, espirito e intelecto, o que deu para perceber, não abunda para os teus lados.
Talibã das Beiras: Sempre ao mais alto nível.""


"" O espírito da medicina em portugal pauta-se pela arrogância e ganância, pouco compatíveis com aqueles que deveriam ser os valores de uma classe que muito admiro e estimo que são os valores do altruismo e espirito de cooperação, não coorporativismo.
Cada vez mais a medicina em portugal é um negócio, é um conclave de interesses mesquinhos e nojentos que em nada dignificam a classe.
Pena que estes novos e empruados doutorzecos só tenham húmus (que é uma espécie de cócó) naquele cérebro e que venham por em causa uma reforma imperfeita (já por causa deles!!) denegrindo assim uma classe que não merece ser representada por estes mercenários, incompetentes e perturbados.
Talibã das Beiras: Sempre ao mais alto nível. ""
_____________________________________________________

Alguma coisa a acrescentar, "doutor não é para quem quer é para quem pode"? =)
 
E, para rematar, Enfº Santos de Arganil, como na altura não entrou para uma USF, passou a atacar quem numa USF estivesse, tal como fazia antes de entrar em Medicina, atacando os médicos e a medicina (lol):

""As USF são a vergonha desta reforma e não só... a enfermagem até esta altura era uma classe altruista, com valores morais e éticos inquestionáveis, no entanto, com o aparecimento das USF passamos a ter uma enfermagem de vendidos, subalternizados, dependentes, imorais e sem carácter que tudo fazem para "merecer" a cunha de um médico.
São os tempos que correm, é o vale tudo, até lavar consultórios, empurrar móveis, fazer de motorista, telefonista e é melhor não continuar...
As USF não passam de pequenas ilhas cooporativistas, onde não se olha ao mérito profissional, à área de prestação de cuidados (temos Enf de hospitais a serem convidados em detrimento de outros colegas que já lá trabalham há anos).
Talibã das Beiras: Sempre ao mais alto nível!
# posted by Talibã das Beiras : 11/18/2009 02:06:00 da manhã""


"Caro Dr Enf.

Divulgue e analise o artigo brilhante publicado na nursing (nº262 de 10/2010), acerca da resistência dos enfermeiros às USFs. Uma investigação de grande nível... afinal a enfermagem tem gente que sabe investigar com critério e honestidade.

Talibã das Beiras: Sempre ao mais alto nível.
# posted by Talibã das Beiras : 12/21/2010 12:01:00 da manhã"


* Que vergonha Santos, a promoveres o teu "brilhante estudo" e de "grande nível" ?? =D

________________________________________

Continuava o doutormérdico:

"Esses colegas, são tão bons e tão honestos que ocupam esses lugares sem sequer serem sujeitos a concurso com a restante escumalha da enfermagem.
Mas, no fundo faço uma confissão: quero mais é que isto bata no fundo e rebente... a enfermagem já não me diz nada, no entanto esta falta de justiça é revoltante e desmotivante, por mim até podiam ganhar 5000 por mês, era da maneira que iamos à lama mais rapidamente.
Mas a culpa não é vossa, é deste nojo de país.

Por isto deixei a enfermagem.
Talibã das Beiras: Sempre ao mais alto nível.
# posted by Talibã das Beiras : 1/30/2011 12:12:00 da manhã"
________________________________________________________________________

""Bom e pertinete post Dr Enfermeiro.
Mas falta um pequeno pormenor, pequenino pormenor... Os prejuízos brutais que as USF estão a atingir nos Cuidados de Saúde Primários.
Penso que (só com os incentivos que dão aos médicos)! já dava para construir uns quantos hospitais.""


´"Vou adivinhar... são 30% de mininos e mininas infermeiras e infermeiros, bem cheirosos e cheios de tiques, que foram convidados para as USF da treta e que agora, quando submetidos a critérios justos que avaliam o mérito e capacidade profissional viram-se de fora... temos pena... só há lugar para os melhores e a concorrência vai ser cada vez maior.
Não pode haver lugar para gente desonesta que faz petições para bloquear um concurso justo e que vem definitivamente arrumar questões de injustiça. É gente sem princípios, sem dignidade, prepotente e arrogante, pois pensar que, por estar numa USF (da treta) se é intocável, é porque vive num mundo onde a sua fragilidade mental se vai encarregar de fazer o resto.
A justiça tarda, mas...
Talibã das Beiras: Sempre ao mais alto nível.
# posted by Talibã das Beiras : 12/22/2011 11:41:00 da manhã""

 
E, já Santos cursava Medicina, e o discurso deu 180º:

"A Associação Nacional de Estudantes de Medicina entregou hoje uma petição assinada por mais de 5000 pessoas, com o objectivo de adequar a formação de profissionais de saúde às reais capacidades de mercado do pais.

Algum enfermeiro terá assinado esta petição? Claro que não, e sabem porquê? pq esta petição foi organizada por estudantes de medicina e os enfs não gostam de est de medicina, pois sentem-se inferiorizados por estes.

"Doutor Médico": Não é para quem quer, é para quem pode.
# posted by "Doutor Médico" : 9/19/2012 01:38:00 da trade""




Santos, Amigo, camarada, deixa-te estar na UBI, vai-te armando em artista da bola, continua a apontar para uma USF (que tanto criticavas e que depois tanto desejavas lol).

És o perfeito exemplo do snobismo que caracteriza ALGUNS médicos/ estudantes. Exemplo de labilidade opinativa, de carácter, personalidade (residual/ inexistente).
És um anormal =)
 
Já sabemos, para ver o enf do norte desnorteado, é dizer que doutor não é para quem quer, é para quem pode. O homem fica doente e dispara para onde está virado. looooooooool
 
No essencial, o doutor enfermeiro é que ficou a perder com este debate com o bastonário dos médicos. Ele e os enfermeiros.
 
Ó Enf. do norte, tu és tão enfermeiro (i.e. burro), que não percebes que qualquer pessoa pode usar o respectivo pseudónimo. Boa sorte para o concurso para licenciados em medicina que se avizinha, pode ser que depois de entrares, percebas (Talibã) a mediocriade em que te encontras. Beijinhos.

Saudações do Cirurgião da Naifa.

"Doutor Médico": Não é para quem quer, é para quem pode.

Talibã das Beiras: Sempre ao mais alto nível.
 
a ultima resposta do dr enfermeiro desiludiu-me, nao esteve ao nivel do bastonario. voce o que fez foi ataca lo pessoalmente e nao rebater os argumentos como deve ser.
 
Oh Luis filipe, já que andas a pseudo identificar pseudo personagens que nem sabes se de facto existem, porque não começas por te identificar tb a ti?
 
Júlio Duarte que andas tu a fazer por aqui também?
Então não eras tu também enfermeiro, agora pavoneias-te no ST.António armado ao galifão? Pena é que pegas de empurrão, cabelo penteado não nos convence
Beijos
 
Quando na USF de Azurara souberem destas do Talibã, vamo-nos rir a fartote.
Já reune a antipatia dos enfermeiros, assistentes e médicos, diz que é por terrem inveja.
 
USF Azurara? Vou mandar pra lá um mail com cpypaste do que disse esse canalha
 
para quem solicitou a resposta do DE ao bastonário Médico:

https://www.facebook.com/doutorenfermeiro?fref=ts
 
Falando de coisas sérias... LOOOOOOOOOL
esta resposta do doutor enfermeiro só deve envergonhar os enfermeiros, ficou nítido que o doutor enfermeiro perdeu a discussão. Não apresentou as referencias qd estas lhe foram solicitadas, demorou bastante tempo a responder qd foi humilhado e perdeu timing. Por fim dá uma resposta patética e nem tem a coragem de aqui publicar a segunda resposta do bastonário.
 
XIIIIII o taliba das beiras!!!! Como é pa? correu bem a operaçao? a tua anastomose neurorectal foi um sucesso? Parabens...
 
Não sou enfermeiro nem médico, sou Técnico de Emergência a 10 anos e por questões familiares sigo este blog á muito tempo. Gosto de ler os comentários as diversas opiniões aqui existentes que para mim algumas válidas outras invalidas. Como não gosto nada de acusações que muitas vezes considero as demasiado ofensivas venho aqui mais uma vez comentar algo que não concordo. É triste ver enfermeiros a dizer "estes miseráveis TAEs vêm a este blog na esperança de aprenderem alguma coisa, pois entre eles o nível é de tal maneira baixo, que sentem a necessidade em conviver com classes mais polidas e academicamente evoluidas, mas em fim, não temos necessidade, enquanto licenciados, de ter que levar com comentários de pessoal amador e sem nivel académico." . Apesar de ser TAE ou Técnico de Emergência sou uma pessoa com um nível de educação muito superior e nunca desvalorizo qualquer profissão. A minha experiência profissional não passa só por esta vertente do Pré-Hospitalar pois mentes tacanhas, medíocres e limitadas é que gostam de impor os seus canudos quando deixam de ter moralidade para debater assuntos tão sensíveis como estes. Além de turismo, Politica social e atualmente Gestão tudo licenciaturas que frequentei não me faz melhor pessoa que um pedreiro, padeiro, médico ou enfermeiro. Isto faz de mim uma pessoa com um conhecimento amplo em diversas matérias coisa que alguns de vós nem consegue atingir.
Sobre o tema em questão, considero importante desde que foi aplicada a triagem de manchester se anexar protocolos de atuação para pedido de exames complementares de diagnóstico uma mais-valia para o doente. Se pensarmos a nível de gestão (filas de espera inserido no capitulo de gestão de operações) faz todo sentido pois a melhoria a nível de tratamentos e diagnósticos poderá ser melhorada em muitos minutos e quem sabe algumas horas. Exemplo: doente que entre na triagem com dor no peito com um pulso normal poderá logo fazer ECG contudo poderíamos melhorar se fosse logo pedir análises e RX torax! Assim, triado com amarelo mesmo que demorasse 4 horas até ter o primeiro contacto com médico este poderia já ter todos os exames complementares de diagnóstico feitos. Pensem no que isto iria melhorar ao nível da espera e do tempo despendido no serviço de urgência. Todos beneficiariam com esta situação. Tenho pena que em Portugal não se aplique este tipo de estudos (filas de espera) na área dos Hospitais Público. Enquanto Gestor considero que em Portugal o Serviço Nacional de Saúde nomeadamente os hospitais são intocáveis. Não é admissível que um médico possa dormir horas a fio quando está a ser pago para trabalhar e estão doentes à espera. Um Gestor serio iria terminar com maus vícios que existem no SNS em pouco tempo.
Tenho a convicção que muito podia mudar no SNS e no Pré Hospitalar em poucos meses se houvesse boa vontade das Ordens, Sindicatos, Centros Hospitalares e decisores políticos. Agora não acho correto que estejam sempre a acusar os T.E. por quererem aprofundar conhecimentos técnicos e científicos na área do pré-hospitalar. Só quem vive num mundo de ilusões como um enfermeiro que falou nos pros e contras é que acredita que só sai para emergências médicas! Esse senhor que não dignifica a sua classe profissional ao incitar os enfermeiros contra os T.E. e contra o próprio INEM com as suas opiniões subjetivas nada ajudam na discussão.

 
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