sexta-feira, abril 24, 2015

Mamas.

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Para esclarecer a polémica: é possível dizer aspersão, expressão (é mais correctamente aplicado a este tema do que ao fenómeno discurso, por exemplo) ou espressão; este último é um neologismo etimologicamente aceitável. 
As colegas expostas à situação tiveram possibilidade de escolha ponderada. A mais sensata e moralmente razoável seria o doseamento de prolactina, Como sabem, se há leite há prolactina.
O problema está aqui, na sua escolha?! Eu afirmei que o ónus do problema recaia sobre a suspeita médica. 
Um Hospital que afirma não confiar em atestados médicos deita por terra a credibilidade deste acto médico (e da respectiva classe). Um atestado serve para certificar que o médico confirmou na privacidade da sua consulta determinada situação, condição ou patologia, o que deveria tornar desnecessária a apresentação de (re)prova, como é óbvio. Isto invalida a necessidade de se ter que fazer escolhas probatórias. Tal como eu previa, a Ordem dos Médicos emitiu um comunicado público sobre esta matéria, com um discurso visivelmente orientado para esta preocupação. 
O atestado médico é uma "fraude" cognoscível? O problema está aqui.

Comments:
A quantificação da prolactina não tem uma sensibilidade por ai além, é bem possível lactar e ter níveis baixos de prolactina, daí que mugir as enfermeiras tenha bastante mais especificidade.
 
http://www.publico.pt/portugal/jornal/ordem-dos-farmaceuticos-desaconselha-saude-24-285524
 
Muito bem Sr Enf!! Já que quer discutir "medicina", coloco-lhe apenas duas questões. 1) O Sr por acaso considera a hipótese de terem sido as referidas enfermeiras a dar indicação aos médicos (que passaram o atestado), que estariam a amamentar os seus filhos, sendo assim as ditas enfermeiras as autoras da fraude (quer moral, quer jurídica) pois é um dever dos doentes prestar informações verdadeiras. 2) Imagine o Sr enfermeiro que é médico (sem ofensa ou segundas intenções) e que se dirige ao seu consultório um indivíduo que se queixa de ejaculação precoce. Como é que actuaria?

Cordiais cumprimentos.
Paulo Carvalho
 
Interessante foi a reação da Ordem dos enfermeiros. Defendeu melhor estas colegas o bastonário da Ordem dos médicos que os nossos representantes.
Enquanto lhe dermos dinheiro está tudo bem...
 
"1) O Sr por acaso considera a hipótese de terem sido as referidas enfermeiras a dar indicação aos médicos (que passaram o atestado), que estariam a amamentar os seus filhos, sendo assim as ditas enfermeiras as autoras da fraude (quer moral, quer jurídica) pois é um dever dos doentes prestar informações verdadeiras."

Achei piada a isto, e não o dever do médico ou outro qualquer verificar se as informações prestadas são verdadeiras? se as enfermeiras mentiram o problema delas, agora a assinatura que vai na baixa é que tem valor.
 
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