quarta-feira, maio 11, 2016

Redução de vagas no curso de Enfermagem: ESEP dá o exemplo!

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Há pouco tempo li que a Bastonária da Ordem dos Enfermeiros defendeu o encerramento de 30% das vagas no curso de Enfermagem. Mas... o que fez para operacionalizar a intenção?! Nada. Contudo, o seu mandatário... fez!
O Prof. Paulo Parente, Director da Escola de Enfermagem do Porto, está perfeitamente de acordo. É por isso que na sua Escola as vagas (314!) são para manter
Justificação? - "Disponibilizar uma oferta formativa voltada para as necessidades dos candidatos e das instituições de saúde"!

Comments:
Não sei o que é que a OE tem com as escolas de Enfermagem? Vale tudo!
Além disso o Prof. Paulo Parente vai ter que pagar os favores que esta bastonária lhe fez!
 
Num país tão "porco" e "corrupto" isto ainda é notícia?
 
A Srª Bastonária foi passar uns dias a Londres.
Não está nas funções da Bastonária o controle ou monitorização dos cuidados prestados por enfermeiros em países estrangeiros. A função da OE é garantir a qualidade e segurança dos cuidados de enfermagem aos portugueses.
Por um lado mostra-se muito preocupada com os enfermeiros que tiveram de emigrar por outro lado cria uma plataforma de apoio à mobilidade dos enfermeiros para o estrangeiro
 
Já vos disse: Muita parra pouca uva!
Uma bastonária desnorteada! Não importa o que faz, o importante é fazer coisas! como assim o dinheiro não é dela!
Os estatutos da OE só servem para limpar o...
Vamos ter que aguentá-la estes 4 anos!
É o que temos!
 
POIS PAULO PARENTE E ESEP QUEREM É MANTER OS TACHOS E A PROFISSÃO COM EXCESSO DE ENFERMEIROS/OFERTAS FORMATIVAS QUE SE F....
SÓ SE ESQUECE QUE É COM OS NOSSOS IMPOSTOS QUE OS SUSTENTAMOS
 
interessante. Vou continuar a pagar com os meus impostos o ordenado do excessivo número de docentes, da excessiva oferta formativa e do exagerado número escolas de enfermagem. Depois vem o choradinho.... Coitados tem de emigrar, não têm emprego no País. Querem o quê, milagres? O Ministério da Educação e da Saúde devem colocar um ponto final nesta situação. Reduzir o número de Escolas e o excesso de oferta formativa. Com a OE e com os Sindicatos não podemos contar porque afirmam uma coisa e o seu contrário, conforme dá jeito...
 
Os médicos começam a ter o mesmo problema: excesso de vagas nos cursos superiores e perspectiva do desemprego à vista. A respetiva ordem tem energicamente tentado limitar o acesso ao curso de Medicina mas sem sucesso. Que leva os Enfermeiros a pensar que com a Enfermagem será diferente?
 

Quando aumentar o desemprego médico ao mesmo ritmo da classe de enfermagem não tenhamos dúvidas, a Ordem dos Médicos irá tentar e desta vez conseguir a redução do número de vagas.
 
O desemprego médico já é inevitável, e começará em 2020 mesmo que agora se tomem medidas. Até lá as condições de trabalho se irão degradar gradualmente, tal como aconteceu a Enfermagem.
 

Pois, os sindicatos e a Ordem insistem e continuam a insistir em números extraordinários de carência de enfermeiros. De facto fazem falta, principalmente nos hospitais, mas não o número exagerado que apregoam. As Escolas de enfermagem, essas ficam contentes porque os srs. profs. doutores enfermeiros têm o emprego assegurado. E, como professores doutores têm de arranjar ajudantes e então, as escolas contratam, profissionais da área da prestação de cuidados, que não se importam de acompanhar estágios, após um turno das 0-8 Horas, porque vão ganhar uns trocos e fazem currículo. É inacreditável! E nós a pagar impostos! Não me digam que também existe carência de professores nos quadro das escolas! Proponho já a contratação de pelo menos mais 2000. Será suficiente?
 
É uma pena, tudo isto. Enfermeiros divididos por todo o lado. A divisão começa, aliás, nas escolas de enfermagem que não conseguem, sequer, transmitir uma concepção única da própria disciplina. É certo que é complexa (claro que não para aqueles que pensam que os enfermeiros se limitam às administração de "picas"...! Enfim...), mas se é complexa, há que escolher os melhores para ensinar e há que escrutinar as condições de saída para o mercado de trabalho. No entanto, as discussões derivam para os pontos errados e o momento demonstra que a discussão não nos tem levado a lado algum. Chamo, apelo à mobilização dos cérebros da nossa profissão para assumirem a liderança nos fóruns de discussão para colocar ordem nas cabeças e pensar com estratégia em quem e como nós nos queremos afirmar, de facto, como um recurso na promoção e recuperação da saúde da nossa população. Estou disponível para contribuir ( modestamente, claro, porque não sou nem me considero um dos tais cérebros, mas conheço alguns...) e para fazer parte de um movimento de apoio e defesa da saúde de todos nós e defesa da dignidade da profissão de Enfermeiro/a.
 
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Para que a opinião de cada um tenha uma consequência positiva! Contribuição efectiva!