sábado, janeiro 05, 2008

A culpa é dos Enfermeiros?!? - parte II

A imagem que ilustra o post não corresponde ao Hospital de Aveiro

Após a morte de uma idosa, que esperou 4 horas para ser vista por um médico, no Hospital de Aveiro, a família anunciou que vai processar o hospital.

Mas adivinhem a quem imputam as culpas?

"Não queremos atribuir culpas aos médicos, porque eles nem sequer a viram. Mas de resto, toda a gente se portou mal, desde a triagem, onde nem sequer a auscultaram ou mediram a tensão, até às enfermeiras que não foram capazes de ver que ela estava em agonia”, resume Cristina Tavares, a amiga da família que a acompanhou às Urgências"
Jornal Correio da Manhã

Incrível! Antes de mais, é necessário contextualizar a situação e compreender a falta de imparcialidade e a aparente falta de conhecimentos desta família, mas a distorção dos factos é flagrante!

Os médicos não observaram alguém que o Enfermeiro triou, e atribuiu uma determinada prioridade (cor amarela), de forma a que a utente fosse observada no prazo máximo de uma hora!!
Os médicos não cumpriram o seu papel, e a culpa é dos Enfermeiros?

- A Ordem dos Enfermeiros não se manifesta? (Nota: a triagem de Manchester está acreditada pela OE)

- A Enf.ª Directora do Hospital de Aveiro (Enf.ª Conceição Silva Neves) não se manifesta?

Comments:
Sou muito novo nestas andanças!! Profissional há 4 meses; tempo suficiente para estar farto da nossa classe ser massacrada por críticas de toda a parte e ninguem nos defender.
Sera k ninguem é capaz de aparecer num qualquer meio de comunicação social e explicar de uma forma muito simplifacada como funciona a Triagem de Manchester!!!
Mas por favor expliquem mesmo de uma forma muito simples porque senão este país de doutorismos é capaz de não perceber!!
 
Quando é necessário sair em defesa legítima) da profissão os seus orgãos e elementos com essa expensa acobardam-se (digo OE e direcção de Enfermagem). Enquanto isso vão-se lançando para a praça pública acusações veladas que colocam a competência dos enfermeiros os em cheque! A família da doente não é obrigada a deter conhecimentos que lhes permitam tecer conclusões válidas: no entanto é papel da OE e direcção de Enfermagem esclarecer a opinião pública ,sob pena da verdade não ser reposta, com o risco de no futuro haverem pessoas que, aquando da sua entrada no SU vão exigir ser triadas por um médico por não confiarem no trabalho dos Enfermeiros. Claro que não é muito confortável lançar as culpas a altos dignatários do governo, que são em última análise os responsáveis pelo caos que se vem instalado nas urgências do país, sendo mais cómodo usar os enfermeiros, que são uns tipos porreiros e comem tudo em silêncio, como bodes expiatórios. A verdade é que actualmente os directores de Enfermagem são os boys das administrações, demasiado politizadas e a Ordem dos Enfermeiros uma instituição mumificada.
 
Estimados,
Peço desculpa, mas ISTO É DEMAIS!
À senhora que proferiu estas palavra só posso "desculpar" pela sua ignorância.

Ainda assim, creio haver motivos suficientes para interpor acção judicial contra a mesma.
Este Zé povinho não vê um palmo à frente dos olhos. Têm o que merecem.

Como o outro chauvinista dizia: país de Zés e Marias...
Estarei atento ao desenrolar da coisa...
 
sou enfermeiro em serviço de urgencias e tambem faço triagem.. com esta afirmaçao nao pretendo julgar ninguem, visto que tb nao conhecemos os promenores. mas o enfermerio da triagem pode e deve retriar os doentes ja triados se a situação assim o exigir e muitas vezes os amarelos passam a laranja ao ate a vermelhos se o enfermeiro assim o entender... sei que a maior parte das vezes esta segunda triagem nao acontece devido á falta de enfermeiros.
 
sou enfermeiro em serviço de urgencias e tambem faço triagem.. com esta afirmaçao nao pretendo julgar ninguem, visto que tb nao conhecemos os promenores. mas o enfermerio da triagem pode e deve retriar os doentes ja triados se a situação assim o exigir e muitas vezes os amarelos passam a laranja ao ate a vermelhos se o enfermeiro assim o entender... sei que a maior parte das vezes esta segunda triagem nao acontece devido á falta de enfermeiros.
 
Os colegas que se pronunciaram acima estão carregados de razão para estarem revoltados com as declarações dos médicos, da Direcção Clínica do Hospital e da Ordem dos Médcios.
Mas será que ainda não perceberam que ao atacrem a triagem de Manchester em dois hospitais Aveiro e Vila Real) em perído de campanha eleitoral o que está em causa é quem é o novo bastonário dos médicos que consegue dar sinais de mais enfermeiros espezinhar...
Todos eles sabem quem são os culpados dos acidentes: são os que não ligam patavina aos doentes.
Os enfermeiros só são culpados pela sua ingenuidade em certas alturas. Neste momento esta polémica é uma tentativa de retirar a triagem de Manchester em hospitasi grandes ou saps pequenos.
Estão a ganhar terreno os 75% de abstencionistas nas eleições recntes para a nossa Ordem.
Se esse participassem um pouquinho mais na vida associativa, provavelmente os nossos representantes seriam outros e não os acomodados e conciliadores.
É tudo isto que está em causa.
 
Estimados colegas:

Não nos esqueçamos que houve uma pessoa que faleceu (a quem devemos todo o respeito) certamente por falhas organizacionais de um serviço. Competirá à instituição, a que o mesmo pertence, apurar as responsabilidades ou, em última instância, à Inspecção-Geral da Saúde.
Devemos aguardar com serenidade os resultados desses inquéritos e então com base em factos pronunciarmo-nos e denunciarmos o que de mal aconteceu para que no futuro não se repita. Algum de nós tem informação fidedigna que permita afirmar o que já aqui vi ou nos órgãos de comunicação social? Alguém sabe os pormenores que conduziram a este desenlace fatal?
Na maioria das situações a responsabilidade é organizacional e não de A ou B.
Infelizmente em Portugal, a tendência é, para de imediato, arranjar um bode expiatório, ou mudar por mudar com a ilusão de que tudo se resolve. Até lá, o que é importante fazer, é explicar que o Protocolo de Triagem de Manchester é uma ferramenta útil para elevar a segurança no atendimento aos doentes nos serviços de Urgência, clinicamente acordado e validado entre profissionais de saúde, aplicado por enfermeiros formados e treinados e um sistema permanentemente auditado.
Até lá, o que também não poderemos permitir é que ponham em causa a competência dos enfermeiros para a sua execução e, como o colega do comentário anterior refere, o próprio sistema obriga à retriagem, se não existem recursos suficientes para o fazer há que denunciá-lo a quem de direito, por exemplo à Ordem dos Enfermeiros, para que não seja posta em causa a mais valia do sistema.
Relativamente ao excerto da noticia decorrente de decisão do CA do HIP-Aveiro… “ Depois da triagem dos enfermeiros, haverá, a partir de 2ª feira, uma segunda análise, feita já por médicos clínicos gerais, que observarão os casos "amarelos" e só depois destes os verdes e azuis”… julgo que não se trata de uma retriagem, mas sim de uma consulta médica atempada que permita atender os doentes com o nível de prioridade amarelo dentro do intervalo de tempo aceitável e recomendado por Manchester, 60 minutos. Caso contrário não faria qualquer sentido ter o sistema implementado no serviço e haveria uma ineficiência acrescida por utilização duplicada de recursos para o mesmo fim. O que o hospital não poderá esquecer é que também os doentes com os níveis verdes e azuis também têm tempos predefinidos para atendimento, 120 e 240 minutos respectivamente e que têm que ser respeitados.
Com os erros poderemos sempre aprender e garantir um melhor futuro. O que não poderá acontecer é a impunidade de quem efectivamente foi responsável por este trágico acontecimento.
 
No cogitare vi mais grave o unico que falou ate agora foi o enf. azevedo.
 
Atenção ao é "demais" que devia escrever-se "é de mais".Demais é equivalente a "os outros" e pode anteceder-se de "os ....demais"
 
Pois é, ainda bem que vamos tendo um Azevedo enfermeiro para ir salvando a nossa honra e dignidade.
Por exemplo quando o Hospital diz que vai pôr a partir de segunda feira, está a dar mais do mesmo e, veladamente a Pôr em causa a capacidade dos enfermeiros para decidirem.
Diz o JN de ontem (5Jan): " Depois da triagem dos enfermeiros haverá , a partir de 2ª feira, uma 2ª análise, feita já por médicos clínicos gerais que observarão os casos "amarelos" e só depois destes os verde e os azuis". Claro está que lida a notícia com a profundidade que ela requer, pergunta-se: então o que estão a fazer os enfermeiros na TM?
Para quê uma 2ª triagem, agora por clínicos gerais?
E se eles, por hipótese resolverem mudar o amarelo para tom laranja, quando aparecem os outros clínicos gerais não para fingirem que reavaliam o trabalho dos enfermeiros, mas para tomarem as suas decisões médicas, que é isso que o cartão quer dizer.
Se o objectivo é fazer uma triagem da TM, então já não é a Triagem de Manchester (TM); é mais uma vez, uma tentativa de os médicos tentarem reduzir à ínfima parte o poder de decisão dos enfermeiros, que o têm e não é por estas atitudes publicitárias que o vão perder, nem é por a nossa Ordem continuar na mão de incompetentes deslumbrados com o brinquedo que nem sabem usar, apesar de gostarem de brincar com coisas sérias.
 
É mesmo isso. Concordo com o colega, presumo que seja enfermeiro do grupo dos "anónimos" ao dizer que os médicos estão a usar os enfermeiros como chamariz, para as eleições para a OM de 16 de Janeiro. Estão a pensar que vai ganhar o que os atacar mais.
Só que também concordo com os que dizem que está em causa uma morte (neste caso, natural)de uma pessoa.
Será que as pessoas não têm o direito de morrer naturalmente, quando o organismo se prepara para entrar noutra dimensão?
Será que esse desenfreado cobrador de impostos, vai lançar um novo imposto sobre o esticar do pernil?
Deixem morrer em paz as pessoas que estão a tender naturalmente para a terra. Não era o Padre António Vieira que dizia: "tu és pó e em pó te hás-de tornar; os vivos são pó levantado, os mortos são pó caído".
Não se esqueçam que o direito à morte digna é tão forte como o direito à vida. A distanásia até proibida por lei.
Porque há falta de enfermeiros para vigiarem os estados de saúde dos "amarelos" (não confundir com os chineses), contratam-se mais médicos, não para assumirem o diagnóstico e a terapêutica, essas sim a cargo do médico, mas para seleccionarem as várias esperas da espera.
Quando é que Portugal sairá destes impasses despesistas e inúteis que os médicos criam?
 
O que não poderá acontecer é a impunidade do acontecimento.
Embora esteja de acordo com parte do que este bloguerista diz, também convém não esquecer que não se vão castigar pessoas que cumpriram as normas protocolares, só para continuar a alimentar falsas expectativas, às pessoas.
Imaginem que lhe tinham administrado uns quantos medicamentos e soros e aparelho de respiração artificial.
Se o organismo está gasto deixemo-nos de fantasias, porque é uma despesa inútil e, pior do que isso mau serviço e engano das pessoas.
O problema de Aveiro foi não deixarem morrer a velhinha em paz, na sua cama. Por aquilo que li até foi uma vizinha amiga dos familiares directos provavelmente em férias no estrangeiro, que a trouxeram às urgências. Fizeram o melhor que podiam e sabiam.
O bombeiro que descobriu o cadáver abandonado, é mais um elo desta cadeia, demasiado presente, na assistência socorrista. Provavelmente a sua curiosidade não iria além de ver se podia regressar ao quartel ou se tinha de levar a transportada de volta.
No caso de Vila Real a sinistrada foi bem atendida e morreu no bloco cirurgico com uma hemorragia interna.
Quem percebe destas coisas sabe que quando se abre um organis se destapa e descomprime os vaos que sangram, que nem sempre são visíveis, como os furos nas câmars de ar, quando metidas na água, Às vezes o sangue que se derrama dificulta a visibilidade da rutura.
Foi o que aconteceu provavelmente, sem excluir a possibilidade de o ferimento ser fatal.
Neste caso a triagem foi bem feita e a pessoa assistida em vida. Mesmo assim, serviu para "pôr em causa a triagem tipo Manchester".
Por este andar ainda vão responsabilizar o método pela forma como as pessoas se acidentam.
Chama-se a isto: atirar poeira para os olhos.
Ora como cada vida que se perde é sempre um pouco da humanidade que se vai, é fácil tentar uma desculpa para cada morte: é fácil e humano, mas não é lógico; não é razoável.
 
Se fosse feita um resumo das ideias-chave de todos os comentários até aqui escritos, conseguia-se, de certo modo, diagnosticar o estado da Enfermagem, em especial, nos Serviços de Urgências.

Concordo que houve uma morte fatal, infelizmente, e que se deve apurar as causas, profissionais e organizacionais.

Concordo que uma classe profissional bem organizada (a dos médicos), lute (e ainda bem para a classe deles) por cada vez mais poder de decisão. De certo modo, é como se fosse uma luta latente, escondida, entre classes profissionais, na esperança de ganhar mais poder a vários níveis, melhor imagem social, melhor estatuto. É disto que se trata no fundo, no meu entender, de aproveitar um suposto erro, sem saber a quem atribuir as culpas, e aproveitar esse facto para ganhar mais uns pontos. Não se esqueçam que está subjacente uma culpa inerente à classe profissional. É quase uma velha luta entre médicos/enfermeiros. E nós, enfermeiros, todos colegas e profissionais da mesma classe, que lutamos por uma mesma causa (penso eu!), deveriamos, pelo menos, assumir uma postura igual à dos médicos, quer defendendo dos ataques (aqui faço chamada para a quem de direito se pronunciar sobre o referido caso de que estamos aqui a falar [OE, Direcção de Enfermagem, Chefias de Serviços]), quer atacando (a bom termo claro) por um maior estatuto. Não me sinto diminuido face a outras classes! Mas, cada vez mais a Enfermagem se vai fragilizando, perdendo autonomia, perdendo funções. E infelizmente, a culpa é somente nossa. Porque não estamos unidos, porque 75% dos Enfermeiros NÃO quiseram saber das eleições - futuro da sua profissão [Se não quiseram saber, caso a enfermagem acabasse, também supostamente não se importavam, digo eu.]

Digo, a Enfermagem está DOENTE! Está cada vez mais doente, por culpa dos Enfermeiros, que nem face a opiniões emitidas por outros, se defendem! A CURA só depende de nós. E pelo que vi nas eleições, ainda está longe de vermos uma Enfermagem mobilizada e sensibilizada para um único objectivo: a manutenção e desenvolvimento positivo do estatuto da Enfermagem (quando digo estatuto, refiro-me a tudo que se relaciona com a Enfermagem).

Bom fim-de-semana,

http://enfermagemnaoso.blogspot.com
 
Digo (já que por aqui se corrige muito os erros ortográficos):

"Se fosse feita um resumo" por "Se fosse feito um resumo".
 
Caro anónimo que fez o devido reparo ao "demais":
- Bem haja.
Mas para processar os meus sentimentos eu escreveria nem que fosse PORRA,PORRA E MAIS MERD...
E mais: nunca é de mais dizer aos demais de direito que este e outros casos são por demais (vá, vá la ver bem ao dicionário) graves e que exigem RESPOSTA À MANEIRA, Porra.
Chega fod...!
Emulem ou dissipem-se, para bem da ENFERMAGEM.
 
e o que já fizeram para demonstrar a competência dos enfermeiros? por acaso já enviarão mails para a Bastonária a agradecer a sua opinião, basta de vozes mudas, basta de termos coragem apenas para nos unir-mos aqui,basta de lamentos, basta de desunião,temos é que parar este massacre dos enfermeiros,já imaginarão um dia sem nós?
 
A Finlândia não só imaginou como mostrou a falta de enfermeiros na sociedade.

Resultados à vista!!!
 
Vocês todos que agora se queixam deveriam ter-se mobilizado para tirar de lá a Maria Augusta e a sua equipa que sempre demonstrou ser assim. Porque haveria de ser diferente agora que já está re-eleita? Achavam que ela ía ser diferente? O que vos levou a ter essa esperança?
Os enfermeiros e enfermeiras têm o que escolheram ter. Democráticamente e bem.
Mas agora aguentem-se e não se queixem da Enfermagem que têm ou que não têm. O comportamento da Ordem dos Enfermeiros e da sua líder é a continuidade que a maioria quis. Foram avisados do risco da continuidade. Tiveram uma oportunidade de mudança mas não a quiseram. Tiveram medo. Não se mobilizaram Mais de 40 000 enfermeiros e enfermeiras simplesmente não quiseram saber nem querem saber. Querem outros mas não querem mudar. Ficaram com mais do mesmo. E agora? Agora que toca a problemas sérios é que acordam? Não digam mal da ordem nem da Maria Augusta. Ela está lá porque a maioria a quis lá. E não há forma mais democrática que essa. Aguentem-se como eu tenho que aguentar quando assisto pela TV e pelos jornais a este silêncio vergonhoso dos nossos responsáveis.
Agora estejam calados por 4 anos. Os enfermeiros e enfermeiras têm o que merecem ter. Tenho dito
 
Assino por baixo o comentário de petiz.
 
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
 
A forca dos outros esta na nossa fraqueza.
 
Ainda bem que existem colegas tão conhecedores, tão sabedores, tão velhos e experientes com este colega que felizmente nos vem dar um exemplo de boa educação e saber estar.
Por acaso sabe a minha idade, a minha experiência, etc, etc, etc? Sabe a dos outros comentadores? Quais os critérios que utilizou para vir aqui classificar os comentadores? Com base científica ou de acordo com a sua base, seja ela qual for?

O facto de ser velho e experiente dá-lhe garantias de superioridade moral, deontológica ou académica relativamente aos demais colegas?

Caro colega. O posicionamento da Maria Augsta nada tem a ver com os seus conhecimentos. Antes pelo contrário. Tem a ver com o que não sabe. Ela não sabe muito de muitas matérias. Particularmente no que diz respeito á Enfermagem. Uma mulher que nunca exerceu, passou 20anos á fente de um Sindicato e em seguida foi para a Ordem... que tanto fez para que não existisse!

Andarem constantemente a passar mensagem de competência da nossa Bastonária é apenas reverência e conversa fiada. E a Enfermagem está como está exactamente porque não tem essas competências que constantemente procuram afirmar. Não tem competências profissionais, nem académicas, nem comunicacionais, nem outras. Por isso e por outras razões, é que os detentores do Poder e dos media não querem saber dela para nada. Nem dos seus amigos. Razão pela qual fica calada. Não tem a ver com experiência. Tem a ver com ignorância. Não está à altura agora como não esteve no passado.

Mas aproveito para lhe dizer que já que não tem a minha idade o melhor é reformar-se porque certamente está muito velho...
 
Hoje saltou-me a "tampa" e contrariamente ao que é meu hábito meto-me na conversa!
Meus Srs. se não se respeitam uns aos outros, como querem que os outros nos respeitem?

Se pensam que a culpa é dos "velhos", "bora" lá os Srs., mostrem o que valem os Enfermeiros. Muitos de vocês estão desempregados por isso devem ter muito tempo livre. Nós, os "cotas" andamos a trabalhar por dois ou três, chegamos ao fim do dia cansados e muito mais ainda porque sabemos que muitos dos "miúdos" estão no desemprego o que nos revolta. A culpa contrariamente ao que por aqui se tem afirmado tem a ver com questões orçamentais e só isso. Quando arranjarem emprego verão!

Saber Saber Ser Saber Estar


Fico por aqui...
 
Caríssimos,
Realmente há quem não tenha um palmo de testa, por mais "experiência" que tenha, por mais séculos e milénios de história...
Numa análise sucinta apenas um ou outro apontamento a referir ao comentário do papaléguascheiodevaidade:
- realmente a coragem é o seu forte, pelo menos na escrita, o que o torna ordinário por completo. Eu serei apenas um semi-ordinário que mesmo em tempo de ira escreveu entrelinhas, por meias palavras (ainda que perceptíveis até para energúmenos).
Quanto à Sr.ª Bastonária, nada a dizer, LITERALMENTE.
 
Estimados,
Um breve comentário para informar que já existe resposta no site da nossa Ordem ao "incidente" noticiado (uma press release).
Só gostava que para além desta nota informativa fosse dado esclarecimentos nos outros meios de informação, nomeadamente na TV.
Fica o endereço para consulta:
http://www.ordemenfermeiros.pt/index.php?page=29&news=567
 
Colegas, não se deixem distrair com os ataques feitos pelos médicos para darem alguma dinâmica às suas eleições. Quem mais enfermeiros rebaixar mais votos ganha, isto porque são nossos amigos...
 
Não são demais mas sim "é de mais", são de mais ou a mais" é o que diz a gramática. O dicionário não serve para estas coisas. Não levem a mal: é uma pequena ajuda.
 
Finalmente a Ordem dos Enfermeiros falou e até aproveitou para nos presentiar com um conjunto de generalidade que tanto dão para o 8 como para o 80.
Fica-lhe bem mandar em nome da Enfermagem à familia da falecida.
Mas não é honesto dizer que as organizações profissionais não foram ouvidas pelo Ministro da Saúde. Não só as Ordens foram ouvidas como estiveram de acordo com o novo figurino dos encerramentos das urgencias e dos sap. Até estiveram de acordo com os peritos que foram nomeados.
Quanto ao mais, ainda bem que está largamente demonstrado de quem é a culpa, pois de contrário a enfermeira que apôs o cartão amarelo ainda ia ser mandada de brinde à família da naturalmente falecida com o cartão de sentidas condolências.
Quanto às situações em que os enfermrios trabalham nas urgências nem uma palavra de apoio concreto para terem coragem de tirarem os doentes dos corredores para espaços condignos. Quanto a isto, nada.
 
«Não queremos atribuir culpas aos médicos, porque eles nem sequer a viram. Mas de resto, toda a gente se portou mal, desde a triagem, onde nem sequer a auscultaram ou mediram a tensão, até às enfermeiras que não foram capazes de ver que ela estava em agonia”, resume Cristina Tavares, a amiga da família que a acompanhou às Urgências" »

A família da vítima pode dizer isto, no entanto o Jornalista tem a OBRIGAÇÃO de ouvir o outro lado e, no mínimo, esclarecer quem lê.
Infelizmente, também neste caso se procurou o sensacionalismo, muito mais do que a Informação...mais uma vez !
 
O dia mais feliz do "Dr." Enfermeiro (uau! E em apenas 3 anitos, que prodígio!) e das suas focas:

-O dia das colocações na Faculdade!

Há testemunhos fidedignos que asseguram que o mesmo foi para casa a correr, as lágrimas a escorrerem-lhe pela face, e terá dito alto e bom som:
-Mamã, papá, consegui, entrei numa Faculdade (ou lá onde aprendem "enfermagem"...) de Enfermegem, a minha 1ª opção, o meu sonho de criança tornou-se realidade, vou ser Doutor, andar de helicóptero e de ambulância, vou ser Ministro da Saúde, Presidente da República, enfim, o céu é o limite, este é o dia mais feliz da minha vida!

...
Verdadeiro ou Falso?
lolll
 
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Novo grupo para reflexão de Enfermagem (a promessa é: o que quer que ali se escreva, chegará a "quem de direito")! 

Para que a opinião de cada um tenha uma consequência positiva! Contribuição efectiva!