segunda-feira, janeiro 04, 2010

Sabichonice....



Há já muitos anos que me incomoda algo que, descobri recentemente, também incomoda o Dr. Gentil Martins, reputado cirurgião e ex-Bastonário da Ordem dos Médicos.
Permitam-me, para esclarecer melhor as nossas inquietudes, que cite a edição nº 99 (p. 26) da ROM:
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"Sempre estranhei que a Ordem dos Médicos não reagisse ao anúncio amplamente publicitado (e há já muitos anos), sugerindo aos doentes, com dúvidas sobre uma medicação que perguntem «ao Médico ou ao Farmacêutico», como se o valor da informação fosse idêntico. Haverá alguém, minimamente consciente e sério, que não compreenda que Medicina e Farmácia, embora com igual dignidade e valor, são Cursos diferentes e levando a saberes diferentes?"
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Assistimos diariamente, a campanhas de marketing aborrecido (e insistente!) e à sabichonice dos Farmacêuticos (que confundem a sua sombra com a de uma indústria gigante). Muita parra para tão pouca uva.

A respeito deste "consulte o seu Médico ou Farmacêutico" (reparem que em tempos o propalado era "informe-se" ou "pergunte". O alter ego fez nascer o... "consulte"!), em certas situações, raras ainda, mais lógico - e natural - seria solicitar informação "junto do seu Enfermeiro". Compreende-se: quem "faz" as caixas/bulas e imprime lá a informação, são, de facto, eles mesmos - os sabichões, o que explica a auto-promoção... porque, neste área específica, sua a autonomia relativamente aos Enfermeiros, não é superior. Não há nada sobre o qual possam intervir ou decidir que o Enfermeiro não possa!

Senão expliquem-me lá, porque é que está inscrito na bula dos fármacos de "uso hospitalar", usados nas Enfermarias, Urgências, Cuidados Intensivos, etc, "consulte o seu Médico ou Farmacêutico"? Quanto ao Médico, haverá lógica... mas ao Farmacêutico... o que esperam estes senhores? Que um doente se levante da cama, desligue o ventilador e as máquinas de infusão/perfusão, por exemplo, e se dirija à Farmácia do hospital para uma consulta farmacêutica? Não me parece. Até porque os utentes fazem a interpelação aos Enfermeiros, que são, como é sabido, os responsáveis pela administração e gestão da terapêutica.

Por outro lado (Revista Farmácia Saúde)...



Como? Por "qualquer elemento" ou Enfermeiro?? Devem haver aí alguma confusão...

Comments:
Acho mal...Os farmacêuticos têm toda a razão...
Na TV vem a dizer que eles têm compaixão, amizade, carinho e simpatia à venda e em caixas! Esquecem-se é que a gente sai de lá muito mais leves (pelo menos da carteira) E ainda dizem que os Pharmans não nos ajudam a emagrecer...

Agora a sério, pensava que os sítios em que se vendia carinho, amor e beijos só estavam abertos de noite e se as senhoras de lá usam bata tiram-na mais depressa do que eu a dizer farmacêutico!
 
Sabichonice e pêras!
(Baseado em factos reais ocorridos a 3 Janeiro 2010):

cliente: o meu filho está com dores de garganta e rouquidão
Sabichão: o ideal é tomar um antibiótico
cliente: são apenas umas dores de garganta (...) o antibiótico não necessita de prescrição médica?

Senhor farmacêutico, afinal as multi-resistências à antibioterapia têm a ajudinha de alguém!

P.S. Respeito muito a profissão em causa , mas há "situações limite", como exemplifiquei.

Planeta M
 
ai que má onda...

é que entendo a parte do colocar disponíveis mais locais de atendimento de urgência (boa desculpa), mas bolas, agora também fazem pensos e dão injecções e fazem SAV e o camandro..

Nunca é demais saber um pouco mais, mas oh srs da farmácia, isto é um roubo às claras, das funções de um Enfermeiro.

Por mais uma oportunidade de negociar saúde, com os mais incautos certamente, roubam uma outra profissão.
 
Muito bem Doutor Enfermeiro e Caro Colega.
Eu sei bem quem é que devia trazer esta problemática para a ribalta mediática... mas pelos vistos não interessa.
O que interessa são inaugurações epresença nos Congressos e afins.

Até que a morte nos separe. Bem haja.

JB.
 
"Até porque os utentes fazem a interpelação aos Enfermeiros, que são, como é sabido, os responsáveis pela terapêutica."

Enfermeiros responsaveis pela terapeutica?!? Não serão antes, responsaveis pela administração dessa mesma terapeutica?!São coisas bem diferentes...

Convençamo-nos todos que um farmaceutico é um simples vendedor, que atrás do balcão tem o mesmo objectivo que qualquer outro...ganhar €€!! O resto é fantasia!
 
Por outro lado conheço farmaceuticos, amigos, que sabem imenso de medicamentos e da sua aplicabilidade!! Desde a farmacocinética ate aos efeitos secundários... Duvido muito que haja algum enfermeiro (que não há seguramente) que esteja ao nivel desses conhecimentos...
 
Eu continuo a achar piada ao facto de um mero enfermeiro, com uma "licenciatura" politécnica tirada na Escola dos Cascos de Rolha - e que até há bem pouco tempo nem sequer licenciatura era - note-se! - tente diminuir uma classe profissional secular, de formação superior universitária, e à qual não está - nem nunca estará - à altura. Nesta vida precisamos de ter noção - e você, em particular, precisa de ter noção de quão pequeno é. Também tem a sua piada constatar que lê atentamente as revistas de uma outra ordem profissional... Isso deve querer dizer alguma coisa.

Só para o "chatear" mais um bocadinho (e porque eu sei que estas questões do "social" lhe interessam, ou não fosse o "Dr. Enfermeiro" uma tentativa frustrada de "social climber"), diga-me lá quantos enfermeiros há que sejam membros de famílias prestigiadas e influentes no seio da sociedade portuguesa? Eu até antecipo a resposta: z-e-r-o.

Posso nomear, no entanto, vários farmacêuticos filhos de proeminentes figuras da praça pública nacional.

Se não sabe, caro "Dr.", devia saber: a enfermagem não dá qualquer tipo de estatuto económico nem social. Nem aqui, nem em lado nenhum.
 
Eu continuo a achar piada ao facto de um mero enfermeiro, com uma "licenciatura" politécnica tirada na Escola dos Cascos de Rolha - e que até há bem pouco tempo nem sequer licenciatura era - note-se! - tente diminuir uma classe profissional secular, de formação superior universitária, e à qual não está - nem nunca estará - à altura. Nesta vida precisamos de ter noção - e você, em particular, precisa de ter noção de quão pequeno é. Também tem a sua piada constatar que lê atentamente as revistas de uma outra ordem profissional... Isso deve querer dizer alguma coisa.

Só para o "chatear" mais um bocadinho (e porque eu sei que estas questões do "social" lhe interessam, ou não fosse o "Dr. Enfermeiro" uma tentativa frustrada de "social climber"), diga-me lá quantos enfermeiros há que sejam membros de famílias prestigiadas e influentes no seio da sociedade portuguesa? Eu até antecipo a resposta: z-e-r-o.

Posso nomear, no entanto, vários farmacêuticos filhos de proeminentes figuras da praça pública nacional.

Se não sabe, caro "Dr.", devia saber: a enfermagem não dá qualquer tipo de estatuto económico nem social. Nem aqui, nem em lado nenhum.
 
Mas... Quem é Gentil Martins senão um mero talhante? A sua opinião de talhante de criancinhas conta tanto quanto a da empregada que me limpa o pó e lava a louça, ou seja, nada.
 
Caro DE
Mais uma vez tem toda a razão no que refere. Os Farmacêuticos ao longo dos últimos anos têm vindo de forma óbvia, contínua, arrogante e claramente intencional, a ocupar áreas de desempenho e consequentemente competências que efectivamente não dominam.
A arrogância com que muitos dos seus líderes procuram argumentar e justificar estas públicas tomadas de posição são inconcebíveis e intoleráveis. A consequência maior em muitos casos é o défice de qualidade colocado junto dos cidadãos que servem e que pode ser qualquer um de nós.
Urge de forma clara e inequívoca clarificar estas e muitas outras incompreenssíveis realidades que temos infelizmente que enfrentar no nosso dia-a-dia.
Não posso deixar também de referenciar algo sobre este ponto que me parece central: só acontece com os Enfermeiros Portugueses porque temos, para grande infelicidade nossa, lideranças adormecidas incapazes de uma vez por todas chamar o "boi pelos cornos". Reservo por isso a responsabilidade destas e outras infelizes realidades para os próprios Enfermeiros, em geral e de forma obvia para a nossa liderança em particular. Fraca, sem coerencia, sem força, com medos vários, adormecida, invisível, subserviente, sem impacto, sem capacidade de fazer mais e melhor. Na verdade aquilo que o povo chama e podemos chamar em boa gíria portuguesa de "paozinho sem sal".
Razão pela qual os Farmacêuticos e as suas lideranças fortes atacam sem medo a profissão de Enfermagem. Fazem o papel deles. Fazem bem.
A nós, enfermeiros, cabe-nos desempenhar com competência o nosso papel. Com dignidade, coragem, frontalidade, coerência e conhecimento. Precisamos urgentemente de pessoas que de uma vez por todas sejam capazes de atribuir um rumo diferente, mais actual, à nossa profissão. É possível mudar esta realidade. Mas terá que ser com outras pessoas. Encontrem-nas. Procurem-nas. Elas existem na profissão.
 
Sr Ronyjux das 2.21:

"Nunca é demais saber um pouco mais, mas oh srs da farmácia, isto é um roubo às claras, das funções de um Enfermeiro..."

Ora aí está um exemplo de alguém com imensa coerencia!! Quando são os farmaceuticos ou TAE's, ah e tal, que isto é um roubo, queriam era ser todos enfermeiros e nao conseguiram (será isso possivel hj em dia...?)...

Mas se falarmos em prescripção, ECD, aí já não é roubo, é apenas o evoluir natural de uma profissão que se baseia na ciencia e blablabla...

Enquanto utente, ainda bem que posso tomar vacinas na farmacia, sem ter de me deslocar a um CS ou clinica particular para as tomar...E eu nao tenho 90 anos, imaginem se tivesse!! Mas ja agora, e antes de virem com a resposta " e se tiver uma crise anafilatica, vai ser o farmaceutico a safá-lo?!", eu respondo, claro que não!!

A duvida é se o problema reside na administração de farmacos nas farmacias, ou na administração de farmacos por farmaceuticos?!?!
 
ai a famacocinética que coisa tão linda!!

Olhe lá que vale a pena saber os efeitos secundários se não sabem distinguir uma rouquidão de um estridor?

Uma mácula de uma pápula ou de um eritema? Eu até posso ser uma enciclopédia ambulante, mas o kit de unhas e de olhinhos faz muita falta!!
 
"Eu continuo a achar piada ao facto de um mero enfermeiro, com uma "licenciatura" politécnica tirada na Escola dos Cascos de Rolha - e que até há bem pouco tempo nem sequer licenciatura era - note-se! - tente diminuir uma classe profissional secular, de formação superior universitária"


Ó homem, voces nem sequer uma carreira única têm!! Estão misturados no caldo dos técnicos!
 
O farmacêutico é, por definição, o profissional do medicamento. Se ele não tem obrigação de saber, então quem é que tem?
Se alguém conhece alguma má-prática ou violação do código deontológico, que a denuncie à Ordem dos Farmacêuticos, que possui todos os instrumentos legais para actuar disciplinarmente.
Agora deixem-se de atoardas que fazem com que pareça que os enfermeiros sofrem de dôr de cotovelo crónica de todas as classes profissionais que com eles têm que interagir.
E já agora, o preconceito contra quem está atrás de balcões, também me parece muito feio. A maior parte deles, não são proprietários e a não ser que tenham participação nos resultados não me parece que o seu fim último seja vender a todo o custo. É uma visão muito redutora de toda uma classe profissional.
 
António Feio---parece anedota, mas não é........
Parece anedota mas não é.
É contada na 1ª pessoa e com algum sentido de humor porque de um humorista se trata, mas poderia ter sido bem mais dramática se não fosse detectado o erro humano a tempo e horas. Senão vejamos. Ou antes... passemos à leitura do caso contado por António Feio que, como todos sabemos, anda a contas com um bichinho malvado que lhe quer causar estragos e que ele quer debelar com muita determinação e força.
"Na semana passada fiz a minha primeira sessão de quimioterapia.
O meu Oncologista receitou-me um medicamento para os enjoos (SOS) que eu muito cautelosamente fui comprar à farmácia. Eram 13h30 e estava eu à porta da Farmácia para aviar a receita. Para espanto meu, percebo que a Farmácia fecha à hora de almoço. Ok. A solução era voltar uma hora mais tarde e assim o fiz.
Quando voltei pouco antes das 14h30 (hora de reabrir) esperei que a porta abrisse. Esperei e continuei a esperar até às 14h45. E lá chegou uma senhora a falar ao telemóvel que devia estar a tratar de um assunto muito importante porque a porta primeiro que abrisse ainda demorou mais uns cinco minutos.
Finalmente consegui entregar a receita à senhora da Farmácia. Confesso que o ar da senhora era no mínimo assustador. A receita (ainda a tenho comigo, assim como o recibo do remédio) tinha escrito METOCLOPRAMIDE.
Paguei e vim-me embora.
Durante esse dia e os seguintes, os tais sintomas de enjoos e náuseas provocados pela quimioterapia deitaram-me completamente abaixo. Fui mesmo obrigado a cancelar os espectáculos que tinha a norte do País.
Na sexta-feira fui ter com o meu oncologista para lhe pedir qualquer coisa que me aliviasse o mal estar. Ele assim o fez e receitou-me um outro remédio que comecei a tomar logo e que rapidamente começou a fazer efeito. No Sábado, Domingo e Segunda, voltei a sentir-me bem.
Hoje fui novamente ao Hospital para fazer a segunda sessão de quimioterapia e, qual não é o meu espanto, quando falava do meu estado de má disposição da semana passada e mostrava os comprimidos que andava a tomar, quando percebi que o remédio que eu andava a tomar para os enjoos não era para os enjoos mas sim para a Diabetes. Em vez do tal METOCLOPRAMIDE, estava a tomar METFORMINA.
A senhora da Farmácia tinha-me, pura e simplesmente, dado um medicamento errado.
Não só passei vários dias a tomar um remédio que não me aliviava, como ainda por cima, me diminuía os níveis de açúcar no sangue!!!
Podia só ter tido um ataque de hipoglicemia.
Este texto é só um desabafo.
Agora saiam da frente que eu vou ali abaixo "TRATAR DA SAÚDE" à senhora da Farmácia. Ou não fosse hoje o DIA MUNDIAL DA SAÚDE (LOL)"
Parece uma "Conversa da Treta" mas foi de verdade! Dá para acreditar? Como é possível existir pessoas com tamanha incapacidade para o bom desempenho das suas funções profissionais? Em lugares como este não é suposto estar alguém de idoneidade comprovada para a função? Assim... não!!!! Sempre ouvi dizer que: - "com a saúde não se brinca"

Talibã das Beiras: Sempre ao mais alto nível!
 
"Por outro lado conheço farmaceuticos, amigos, que sabem imenso de medicamentos e da sua aplicabilidade!! Desde a farmacocinética ate aos efeitos secundários... Duvido muito que haja algum enfermeiro (que não há seguramente) que esteja ao nivel desses conhecimentos..."

Hehehehehe.... É o que dá não ter amigos enfermeiros...
 
Os ignorantes não sabem que essa frase tem origem numa directiva comunitária:

En cas de doute consultez d'abord votre médecin ou votre pharmacien!
 
"Os ignorantes não sabem que essa frase tem origem numa directiva comunitária: "En cas de doute consultez d'abord votre médecin ou votre pharmacien!"

Certo. Mas o talhante Gentil Martins é um ignorante - e já o demonstrou por diversas vezes, em n assuntos. Aliás, basta ler as baboseiras escarrapachadas na dita página da revista da OM, assinada por si, para atestar a ignorância de tal mestre do corte e costura. Estas criaturinhas que têm a mania de entrar por "caminhos" que não dominam acabam sempre por se auto-ridicularizar. O senhor que se dedique a escrever sobre o seu ofício da carne e deixe o resto para quem sabe... Ah ah ah!
 
"In case of doubt, do not hesitate to ask your physician or pharmacist for advice."

Em Portugal, na França, no Reino Unido, nos Estados Unidos... Parece que ninguém se lembrou de incluir os enfermeiros. Porque será?

Quanto ao senil do talhante (Gentil Martins), coitado, parece que vai ter de propor uma demanda à escala global se quiser, ao menos, tentar eliminar a classe profissional que tanto o incómoda da famosa frase. Pobre alma.
 
Mais comentários de Farmaceuticozitos, (aspirantes a vendedores de medicamentos)!!!
Até agora e irá continuar assim quem manda é o cliente e o empregado (Vendedor de medicamentos) obedece.
Por isso meus amigos Vendedores de medicamentos, obedeçam as ordens dos Vossos clientes!!!
 
Os Farmacêuticos são tão importantes na sociedade...para comprovar tal facto vemos as crianças...nunca, mas nunca viram uma criança ou jovem dizer que querem ser farmacêuticos... mas enfermeiros já não podemos dizer o mesmo!

Por isso não há ninguém mais frustrado do que vocês!

A única "importância" que vos é atribuída é pelo facto de venderem produtos que rendem milhões, logo os delegados tem que tratar bem os seus "paus mandados"...pois manipulam-vos com prendinhas e canetinhas com um único intuito de vos por a vender...

Um dia tentem falar com um Delegado de Informação médica, mas não digam que são farmacêuticos e vejam a opinião que eles tem de vocês...até choram!
 
Há um anónimo que comentário após comentário, em todos os posts em que o faz, diz que o DE devia ter noção de quão pequeno é. Noto alguma falta de argumentos válidos, caro anónimo.

Catarina Mendes
 
""In case of doubt, do not hesitate to ask your physician or pharmacist for advice."

Em Portugal, na França, no Reino Unido, nos Estados Unidos... Parece que ninguém se lembrou de incluir os enfermeiros. Porque será?"


Nesses países os Enfermeiros prescrevem efectivamente.
 
Ao farmacêutico das 10:58 (que deve ser o mesmo indivíduo tão-fino-que-sou-que-até-falo-francês das 4:28):

O seu texto é absolutamente inacreditável.
1.Para começar não vejo em que difiram as «Escolas» em que refere alguns enfermeiros se licenciarem, das «Escolas» em que alguns farmacêuticos se licenciam desde o início dos anos 90.
2.Se há classe profissional secular é a de enfermeiro, meu caro. Os boticários podem ter aparecido por estas bandas no Sec. XII, mas já há muito se curavam feridas, se mobilizavam os acamados ou se punham as mãos na testa. Profissionalmente, isto é, com rigor técnico e científico e perfil académico, claro que Farmácia é bem mais antiga que Enfermagem. Do ponto de vista prático, apenas se julgarmos que um chazinho de tília fazia mais bem que um banho de água fria ou uma massagem (além de que alguém teria que dar ao enfermo as mezinhas).
3.Eu nem quero, francamente, saber se mais farmacêuticos pertencem a famílias prestigiadas e influentes, que enfermeiros. Mas, sendo assim, não é difícil explicar: entre convencer o meu filho a ir para Farmácia, ainda por cima com dinheiro para comprar/construir um estabelecimento, e vê-lo a enriquecer, ou ir para Enfermagem, ganhar um nico para acompanhar as pessoas nos seus piores momentos, o que haveria de escolher?
4.É que, sabe?, há sempre quem queira ganhar muito e trabalhar pouco; e quanto mais «prestigiada» é a origem, mais tal se nota.
5.«Também tem a sua piada constatar que lê atentamente as revistas de uma outra ordem profissional... Isso deve querer dizer alguma coisa.» Na minha opinião, deve querer dizer tanto como você ler um blog de Enfermagem…
6.Para terminar, meu caro Sr. Farmacêutico, fique a saber que eu não sou enfermeiro. Sou médico. E não raras vezes participei neste blog para defender a minha profissão. Mas nunca o fiz, obviamente, com essa arrogância estúpida, prepotente e presumida que só o apequena a si.
7.E deixe-me apenas acrescentar que, como médico ou como doente, gostaria mais de ter um enfermeiro a 100 metros de mim, que um farmacêutico a 10.
 
Diz o caro DE: "Até porque os utentes fazem a interpelação aos Enfermeiros, que são, como é sabido, os responsáveis pela administração e gestão da terapêutica"!!!!

Pois é, o problema é que os Enfermeiros dizem: "Pergunte ao seu Médico"!!!
 
""Até porque os utentes fazem a interpelação aos Enfermeiros, que são, como é sabido, os responsáveis pela terapêutica."

Enfermeiros responsaveis pela terapeutica?!? Não serão antes, responsaveis pela administração dessa mesma terapeutica?!São coisas bem diferentes...""

SIM, OS ENFERMEIROS SÃO RESPONSÁVEIS PELA TERAPÊUTICA, NA SUA ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DOS SEUS EFEITOS, E, TAMBÉM, (SE BEM QUE COMO TODOS SABEMOS É FEITO "ÀS ESCONDIDAS"), "PRESCREVEM" A MEDICAÇÃO, SUGERINDO-A AO MÉDICO PRESENTE. POIS SE JÁ PUDÉSSEMOS, TAL COMO NOUTROS PAÍSES, PRESCREVER SEM TER QUE ANDAR ATRÁS DO MÉDICO E OUTRAS BUROCRACIAS AFINS, TUDO SERI BEM MELHOR E MAIS EFICIENTE.

"""Só para o "chatear" mais um bocadinho (e porque eu sei que estas questões do "social" lhe interessam, ou não fosse o "Dr. Enfermeiro" uma tentativa frustrada de "social climber"), diga-me lá quantos enfermeiros há que sejam membros de famílias prestigiadas e influentes no seio da sociedade portuguesa? Eu até antecipo a resposta: z-e-r-o.

Posso nomear, no entanto, vários farmacêuticos filhos de proeminentes figuras da praça pública nacional."""

LOL ENTÃO ISTO AGORA É UM CONCURSO DE POPULARIDADE? LÁ POR VOCÊ TER PAIS RICOS COM MANIAS DE SNOBISMOS, É ISSO QUE LHE VAI DAR RESPEITO ??? AHAHAHAH QUE PALHACITO...

TENHO O MAIOR RESPEITO PELOS MEUS PARES, E SOBRETUDO PELOS MEUS CLIENTES, QUE RESPEITAM O MEU TRABALHO, E NÃO O FACTO DE SER SNOB OU TER MANIAS DE NOVO-RICO.
ESSA FOI MESMO MUITO BOA, OH AMIGO! =D
 
ai agora o Dr. Gentil Martins é um "talhante" e "ignorante", por defender algo que é óbvio: os utentes devem (e é o que fazem na realidade, portanto...) informar-se junto do seu Enfermeiro.
Isto é só uma questão de chamar a justiça e adequar algo à realidade. Efectivamente os Enfermeiros dominam a farmacócinética e afins - afinal, somos ou não quem administra, vigia, ajusta, e informa o utente dos efeitos esperados e indesejados dos fármacos??

É uma questão de "vaidade" pela Enfer,agem, e uma questão clara de "ganância" da Farmácia.

Não pensem que os Enfºs odeiam Farmacêuticos, isso é um erro. Pretendem sim defender a sua classe, e competências próprias, E - pasme-se! - também a saúde das pessoas.
 
AM (7:49 pm):

sempre ao mais alto nível!
=)
 
Desta vez, não estou de acordo com o DE. "Cada macaco no seu galho" e o "galho" dos fármacos é dos farmacêuticos (o mesmo não se pode dizer da administração de injectáveis p.e.). Os farmacêuticos sabem mais de fármacos/farmacologia que os médicos e os enfermeiros e quem tiver dúvidas sobre isto só manifesta a sua ignorância. Quanto à dúvida do DE, eu pessoalmente, em ambiente hospitalar quando tenho alguma dúvida quanto a algum fármaco, contacto o farmacêutico hospitalar - note que em contexto hospitalar o destinatário da bula é o enfermeiro (que vai preparar/administrar o fármaco) e não o doente. Quanto aos comentários que têm feito, não queiram por favor fazer crer que nós (os enfermeiros) temos no nosso curso uma maior componente teórica que os farmacêuticos e ao descreverem casos (infelizes) passados com farmacêuticos incompetentes, pensem em quantos casos não poderiam ser aqui expostos, fruto de incompetência de enfermeiros. Em vez de nos preocuparmos com "o galho" dos farmacêuticos (que eles tão bem sabem guardar), preocupemo-nos antes com o nosso, que eles querem aos poucos ocupar (por nós não o sabermos defender).
 
Anónimo das 11:00 reduza-se vossa ignorância á sua pequenez porque muitos dessas pessoas que sao farmaceuticos filhos de pessoas com altos cargos e influencia na sociedade tiraram o curso num Piaget ou numa Fernando Pessoa. Comprar notas meu amigo? Bem, de farmacêuticos nao têm nada, mas de ricos sim, realmente...aposto que um TAE que a seu ver deve ser uma escumalha da sociedade sabe mais do que muitas dessas pessoas influentes. Já agora, quando você por um azar calhar nas mãos de um Enfermeiro diga lhe que não quer ser atendido por tamanha "ignorância" e falta de importância social. Faz um favor ao Enfermeiro pois poupa trabalho de aturar uma bosta como o senhor e 2º faz um favor á sociedade, demora tempo a ser socorrido e pode ser que...vá para o paraíso dos AINE's. Ah, 3º faz um favor aos seus amigos importantes..no seu funeral eles tiram mais um dia de folga..assim so trabalham 1 dia nessa semana ;)
tenho dito..
 
Oh, meu amigo (penso que farmacêutico) das 10:58, se há momentos infelizes, a altura em que resolveu fazer o seu comentário superficial, vazio e baixo foi um deles. Ena, se o seu berço é de ouro eu só posso dizer: que falta de berço! Envergonha qualquer pai.
 
Caro A.M.:

Acho que merece um aplauso geral, inclusivé de muitos farmaceuticos, pois que não se devem rever nessa criatura que vomitou umas quantas baboseiras ...
 
Caro Sr. Farmaceutico, ou digo, anónimo!

Queira vossa Nobreza desculpar a simplicidade deste comentário de um mero Enfermeiro:

1- Em primeiro lugar agrada-me ver que o senhor perde tempo em ler este blog...Só para chatear, segundo diz...
2- Hà Valores como a humildade e o respeito que muito prezo os meus pais me terem ensinado e que no meu percurso por uma escola de "cascos-de-rolha" me foram incutidas. São aliás as bases para se ser um bom profissional em Saúde. Na sua nobre escola também lhe devem ter ensinado
3- Caso não saiba, a nossa profissão também é secular... Por acaso sabe quem foi Florence Nigthingale? Conhece o nosso percurso formativo? Conhece o REPE? Por favor, antes de falar cultive-se, só lhe fica mal...Nem parece da nobreza.
4- Estou-me nas tintas para o facto de os senhores terem dinheiro a rodos ou pertencerem à nobreza ou deterem cargos importantes... Isso faz de si melhor pessoa ou melhor profissional? É frustrante saber que em Portugal ainda existem pessoas assim... Pseudo Jet7 na saúde... Menos presunção Sr. Farmaceutico. Essas "bocas foleiras" só atestam a sua ignorância intelectual.
5- Eu não escolhi uma profissão para me dar estatuto social, mas sim para me realizar pessoalmente.
Olhe que se escolheu a profissão pelos estatuto social, quem pode sair frustrado é o senhor, ou então os seus clientes que podem sofrer na pele com o resssabiamento profissional de um ilustre membro da "socialité".
6- Deixe-se de figuras tristes, que em nada prestigiam a sua tão nobre classe... Como dizia o meu avô- dedique-se à pesca...
 
Ronyjux:
"informar-se junto do seu Enfermeiro.
Isto é só uma questão de chamar a justiça e adequar algo à realidade. Efectivamente os Enfermeiros dominam a farmacócinética e afins - afinal, somos ou não quem administra, vigia, ajusta, e informa o utente dos efeitos esperados e indesejados dos fármacos??"

Pior do que ser ignorante, é nem sequer se dar conta do ridiculo...
 
Ao caro anónimo das 10.58
Não resisto. Por vezes a ignorância é muito elevada e não se resiste.... Porque quando a ignorância redonda em diparate, e para não ir mais longe, não posso deixar de lhe sugerir uma leitura atenta e informada relativamente ao nascimento da profissão de Enfermagem. Deu um tiro nos pés o meu amigo (ou amiga). Problema da arrogância de quem se julga acima dos outros. Leia por favor qualquer coisa sobre as profissões antes de dar palpites e informe-se sobre a personalidade com o nome histórico de Florence Nigthingale, qual o seu papel, qual a sua relevância na história da saúde na Europa no final do século XIX e, já que parece ser tão relevante para si, a que nível social pertencia. Isto só para começar e para não me alargar mais consigo. Mas tinha muito que aprender. Mas só aprende quem nada sabe. Claro que o meu amigo não aprende porque tudo julga saber. Ou faz por isso! Sabe, a profissão de Enfermagem, e para seu azar na argumentação, nasce do desempenho de uma senhora com elevados padrões culturais e das melhores famílias Europeias. Como se isso mudasse no entanto alguma coisa. Bah!
 
"A Associação Nacional das Farmácias (ANF) tem um serviço informativo a funcionar que cobra dinheiro (72 cêntimos) aos clientes mesmo quando o serviço está indisponível."


Se é para lixar... a farmácia tem!

http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=944E6D42-C516-47FF-BEEA-0F2F29535A2F&channelid=F48BA50A-0ED3-4315-AEFA-86EE9B1BEDFF
 
"Ronyjux:
"informar-se junto do seu Enfermeiro.
Isto é só uma questão de chamar a justiça e adequar algo à realidade. Efectivamente os Enfermeiros dominam a farmacócinética e afins - afinal, somos ou não quem administra, vigia, ajusta, e informa o utente dos efeitos esperados e indesejados dos fármacos??"

Pior do que ser ignorante, é nem sequer se dar conta do ridiculo..."

Realmente. De qualquer modo, "Farmacócinética" deve ser uma nova disciplina, só existente nos planos de estudo de Enfermagem. Enfim. Deu para rir. Vou sugerir ao Ministério da Saúde mandar embora os farmacêuticos dos Serviços Farmacêuticos substituindo-os por enfermeiros - nomeadamente nas secções de farmacocinética clínica. Temo é pela saúde e pela integridade dos doentes.
 
gostaria de esclarecer o " anónimo" das 10.58..relativamente a certos aspectos da profissão de enfermagem ..e estatuto social . presumo que não seja enfermeiro/a porque obviamente conhecia e saberia que existem , como em qualquer outra profissão, pessoas aos quais o senhor denomina de " Elite Social". Pois tenho o dever de o informar que a Profª Drª Marta Hansen Lima Basto, uma figura conhecida na Enfermagem em Portugal, é filha do 1º Médico Oncologista em Portugal: o professor Lima Basto, inclusive deve conhecer a rua professor Lima Basto em Lisboa (IPO de Lisboa). Está neste momento reformada mas continua a orientar teses de Doutoramento em Enfermagem em Lisboa e Porto . Foi a 1ª Enfermeira Doutora em Portugal, recebeu a medalha de honra pelo desenvolvimento da profissão . Inclusive já lhe pediram para orientar teses de farmaceuticos pois alguns (que não deve ser o seu caso) servem-se de modelos de enfermagem (Jean Watson) para as suas teses. Este é apenas um exemplo, outro exemplo, umas das filhas do professor Gentil Martins (" o talhante") é enfermeira e foi minha colega, trabalhamos juntas .
Muitas outras existem...... isto é só para demosntrar ao senhor doutor farmaceutico que a humildade faz parte do processo de aprendizagem , a arrogância e estupidez fecha-nos os olhos ..e deixamos de ver o que é realmente importante. Tal como St Exupery Dizia " o essencial é invísivel aos olhos"...muito BOM ANO 2010
 
Ao Sr. anónimo, ignorante, que quer saber se existem enfermeiros em famílias influentes, aqui na RAM, existem muitos, mas VC é da metrópole saudosista do império Português, esclareço o Sr. Ignorante, que esta "estória" de licenciaturas é vergonhosa, nenhuma é melhor que outra, todas custam os olhos da cara, e muito esforço, todas são importantes, agora que os Sr Dr. Farmacêuticos querem prescrever e fazer consultas nas farmácias, lá isso eles querem, é só ver a tentativa na implementação generalizada de genéricos, e na alteração das receitas médicas,garanto-lhe a si e a mais alguns que de administração de terapêutica e de todo o que se relaciona com a responsabilidade da mesma é do domínio dos enfermeiros,sabemos tudo desde efeitos secundários, antagonistas, efeitos e interacção com alimentos, etc, etc, sabemos minimamente analisar analises clínicas, exames radiológicos, apenas para em trabalho em equipa colaborarmos com o médico, na identificação de situações de risco, que só ele assume como diagnostico médico e estabelece a devida terapêutica médica, agora os Sr. Farmacêuticos "querem substituir os médicos, na consulta de farmácia", é uma realidade á vista de todos. Alguns nem suporte basico de vida sabem, começam a ficar sem traquejo profissional de tanto fazer de "merceiros de drogaria", quer saber de uma anedota, um cliente foi a uma farmacia, disse que não conseguia urinar, venderam-lhe um diurético!!?, resultado o homem tinha uma retenção por HPB, que lhe provocou obstrução da uretra prostática, claro só a algaliação lhe resolvia o problema, que acabou por acontecer com um internamento de uma semana por hematúria provocada pela distensão da bexiga e ruptura de vasos...tá vendo o tamanho da asneira de farmácia, insisti com o doente para apresentar queixa no MP e na Ordem dos Farmacêuticos...foi pena que recusou, mas estou atento a outros casos, não se preocupe vc e todos os outros..Enf. Edgar Silva Serviço de Urologia /Hemato-Oncologia SESARAM
 
Mas que raio se ganha com estas comparações infantis, estas guerras mesquinhas.
Caro DE tanta coisa para se discutir e lutar e continua agarrado aos farmacêuticos, não faz sentido.
Quanto à campanha publicitária das farmácias, está muito gira, cheia de falsidade, mas gira e o marketing é isto, ponham os olhos os senhores da OE.
Algum Farmacêutico aí, falou de que não há gente importante com filhos enfermeiros, olhe o próprio Gentil Martins tem 1a filha enfermeira.
Certo é que existem muitos enfermeiros com muito carácter e valor como pessoas, independentemente das suas origens mais ou menos nobres, se a nobreza humana estiver nos zeros da conta bancária
 
Os enfermeiros elegeram os farmacêuticos como o seu principal problema? Então não estão assim tão mal.
 
Parafraseando o anónimo das 10:58 AM.. ” Eu continuo a achar piada ao facto ” de um mero boticário pé de chinelo , se sentir ofendido pelo facto de os Enfermeiros se defenderem dos fazedores de marketing que põem em risco a saúde dos utentes , fazendo o que não devem e para o qual não dispõe de “procuração “ em matéria de prescrição e de administração de fármacos e de outros procedimentos que não lhes dizem respeito.

Não basta a hipermedicalização a que os utentes andam sujeitos , temos ainda pseudo-farmacêuticos a prescreverem antibióticos , e pastilhas de mentol para faringites e amigdalites. Quando chegam ao médico , estão com um problema grave , resistência a antibióticos , que em condições normais teriam o efeito desejado. Claro que o antibiograma depois resolve a questão pois no meio de tanta resistência a antibióticos mal prescritos e por quem não é devido o facto, algum há-de servir…

Já nem menciono as situações a que alguns utentes têm sido sujeitos , e que exigiram intervenção de emergência , que foram abandonados na rua , para não " perturbar o negócio " , nem às alterações que fazem na terapêutica prescrita .

Quero no entanto fazer menção aos Bons Farmacêuticos , que cumprem o que realmente é o seu papel , para o qual se formaram e que encaminham convenientemente os utentes para os serviços , sem se tornarem naquilo em que se tornaram alguns … meros pseudo-médicos ou pseudo-enfermeiros.

Quanto à importância social dos Enfermeiros não se preocupe com ela pois posso dizer-lhe que também há Enfermeiros e Enfermeiras filhos de proeminentes figuras , nacionais e internacionais , mas que se recusam atrelar o Nome dos papás e das mamãs como fio condutor de imagem pública. Talvez devam começar a sair do anonimato familiar …quiçá

O ilustre pamonha diz a dada altura do seu comentário “Se não sabe, caro "Dr.", devia saber: a enfermagem não dá qualquer tipo de estatuto económico nem social. Nem aqui, nem em lado nenhum.”

Está enganado..e tão enganado que lhe possibilito o acesso a nomes de Enfermeiras e enfermeiros que fizeram e fazem História a que vossa senhoria , está longe de chegar:
Florence Nightingale ; Ethel Fenwick; Ana Nery ; Martha Ballard ; Walt Whitman ; Virginia Avenel Henderson ;Christiane Reimann ; Edith Cavell ;Jeanne Prentice ;Hazel W. Johnson-Brown ; Mary Todd Lincoln ( esposa do Presidente Lincoln ); Lillian Carter ( Mãe do Presidente Jimmy Carter ); Clara Barton ; Joyce Slinsky ; Mary Eliza Mahoney ; Mary Seacole ; Margareth Sanger ; Anna Caroline Maxwell ; Dorothea Lynde Dix ; Ellen Dougherty ; Claire Bertschinger ; Mary Breckinridge ; Florence Guiness Black ; Ellen Fairchild ; Elizabeth Grace Neil ; Baronesa Sophie Mannerheim..

E ainda há mais….

Bom Ano de 2010
 
Mais uma vez.....O BICHO PAPÃO que tudo quer e pouco tem!

Acho piada a quantidade de teclas que se gastam a falar de médicos, farmaceuticos, psicologos, tae's, bombeiros, auxiliares de acção médica e afins......
Tipicamente tuga, viver a vida dos outros e só saber pedir.
Se em vez de perderem tempo com choraminguices, deixassem de fazer duplos ou triplos e dignificassem dentro do local de trabalho os vossos colegas.Se calhar não seriam uma das classes com maior taxa de desemprego.
A enfermagem propõe-se a fazer tanta coisa que quase alcançam o nosso grande Tudólogo Marcelo Rebelo de Sousa....
 
A opinião do médico, em caso de dúvida acerca de um fármaco ou de uma situação de doença tem indubitavelmente mais valor do que a opinião de um farmacêutico, ou de um Enfermeiro( sem desprimor para nenhuma das classes).
Este chavão clássico do "pergunte ao Médico ou ao Farmacêutico" apenas existe porque quem fabrica os fármacos são os farmacêuticos, e aproveitam este facto para fazerem um pouco de Marketing em prol da sua classe.

Apraz-me finalmente constatar que neste Blog, finalmente, reconheceram que afinal a opinião do médico é insubstituível naquilo que é o seu terreno de decisão ou acção.
 
"Apraz-me finalmente constatar que neste Blog, finalmente, reconheceram que afinal a opinião do médico é insubstituível naquilo que é o seu terreno de decisão ou acção."


Nunca se contrariou esse aspecto, apenas a monopolização de decisões que deveriam caber a outros profissionais.
 
"""Ronyjux:
"informar-se junto do seu Enfermeiro.
Isto é só uma questão de chamar a justiça e adequar algo à realidade. Efectivamente os Enfermeiros dominam a farmacócinética e afins - afinal, somos ou não quem administra, vigia, ajusta, e informa o utente dos efeitos esperados e indesejados dos fármacos??"

Pior do que ser ignorante, é nem sequer se dar conta do ridiculo..."

""Realmente. De qualquer modo, "Farmacócinética" deve ser uma nova disciplina, só existente nos planos de estudo de Enfermagem. Enfim. Deu para rir. Vou sugerir ao Ministério da Saúde mandar embora os farmacêuticos dos Serviços Farmacêuticos substituindo-os por enfermeiros - nomeadamente nas secções de farmacocinética clínica. Temo é pela saúde e pela integridade dos doentes."""

AGRADE~ÇO A CORRECÇÃO. SOBRETUDO A ENORME MOSTRA DE CONTEÚDO DE CONVERSA. BELÍSSIMOS ADVOGADOS LÁ DO VOSSO GALHO...!
 
quando só sobram picuinhices e idiotices como argumento, está tudo dito. Então até ver, adeusinho!..
 
"""Apraz-me finalmente constatar que neste Blog, finalmente, reconheceram que afinal a opinião do médico é insubstituível naquilo que é o seu terreno de decisão ou acção."""

Meu caro, os enfermeiros não querem substituir médicos, nem tão pouco fazer pouco deles. há respeito pelo trabalho de todos. Cada um no seu galho, mas todos na mesma árvore..!
 
Um destes dias desloquei-me ao norteshopping, fazer umas compritas e uma visita à sua farmácia. No momento em que fui tirar senha, qual foi o meu espanto quando no painel existia um botão com um papelinho ao lado que dizia "Enfermagem". Assim sendo, e visto que actos de Enfermagem apenas podem ser realizados por Enfemeiros habilitados, resolvi tirar a senha para "tirar a pinta" ao presumível Enfermeiro. Pretendia questiona-lo sobre as suas habilitações académicas. Quem sabe, poderia encontrar um lobo com pele de carneiro (Farmaceutico "disfarçado" de Enfermeiro). Como o atendimento geral foi mais rápido e eu tinha duas senhas, resolvi questionar a Dra de Farmácia (como diz o pobo) sobre a existência do tal Enfermeiro. Fiquei surpreendido, quando me respondeu que, de facto, existia um Enfermeiro de serviço num horário pré-estabelecido. Confesso que estava disposto até a chatear-me um bocado, visto que toda esta questão das farmácias me mete muito nojo. Assim, como se costuma dizer, "meti a viola ao saco" e vim embora satisfeito. Mas tenham cuidado, eles "andem" aí, numa farmácia perto de si...
 
"A opinião do médico, em caso de dúvida acerca de um fármaco ou de uma situação de doença tem indubitavelmente mais valor do que a opinião de um farmacêutico, ou de um Enfermeiro( sem desprimor para nenhuma das classes)."

Doenças sim, mas fármacos?? Ninguém sabe mais de farmacologia que os farmacêuticos; assisto frequentemente a médicos a esclarecerem dúvidas de fármacos com farmacêuticos, o contrário, obviamente que não. Fiquem com as doenças e a cura destas (prescrições) - isto sim não deve ser usurpado pelos farmacêuticos, mas felizmente a classe médica sabe defender muito melhor o seu domínio que a enfermagem.
 
Nos folhetos informativos vêm claramente descritas as situações em que o doente se deve informar com apenas com o médico (ou seja, aquelas que se situam no contexto da patologia e da sua respectiva terapêutica) e as situações em que o doente pode - e deve! - informar-se com o farmacêutico em caso de dúvida. Como tal, a frase "Em caso de dúvida consulte o seu médico ou farmacêutico" - que é aplicada em qualquer país desenvolvido e civilizado - faz todo o sentido. Os médicos, por mais que saibam de farmacologia e de terapêutica, e por mais que até desejassem ser os "senhores do medicamento" (que não são) sabem 0 (zero) da tecnologia do medicamento. Farmácia é Farmácia, Medicina é Medicina - convirá que o comum médico prescritor tenha a perfeita noção das suas óbvias limitações técnicas e científicas nessa matéria.
 
Sim, é que importa imenso ao médico e ao doente saber de "tecnologia do medicamento"... É o que dá dar importancia demasiada a empregados de balcão...

"...vêm claramente descritas as situações em que o doente se deve informar com apenas com o médico (ou seja, aquelas que se situam no contexto da patologia e da sua respectiva terapêutica)..."

Ou seja, segundo o exmo.dr.empregado de balcão o doente deve informar-se com o farmaceutico sempre e quando desejar tomar medicamentos por simples prazer, ou mesmo por desporto!! Mas diga-me, conhece alguem que tome medicamentos fora de um contexto de patologia e respectiva terapeutica?!?! E que ao mesmo tempo nao seja esquizofrénico...?
 
O amigo anónimo não sabe a diferença entre o conhecimento para prescrever X para a doença Y e o conhecimento do fármaco em si (farmacocinética e afins)? E não sabe a importância dos dois? Se ao doente não importa muito a "tecnologia do medicamento" - mas importa que haja quem saiba da mesma para poder esclarecer dúvidas sobre o assunto, já ao médico, importa ou deveria importar mais para receitar o melhor fármaco, nas melhores doses, de acordo com o doente e não "chapa 5" como costumam.
 
Onde anda a nossa ordem??? Não devia estar a defender os nossos direitos? O que é que nos falta perder mais? Sinto o desepero apoderar-se de mim...
 
Chamo a atenção para o espaço reservado para "Conhecimentos Profissionais"

http://www.netemprego.gov.pt/IEFP/pesquisas/detalheOfertas.do?idOferta=587675508&name=ofertas&posAbs=9&numTotRows=9&tipoOferta=SAE

Huge LOL
 
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