segunda-feira, julho 06, 2009

Ordem dos Enfermeiros apoia reintrodução dos Auxiliares de Enfermagem em Portugal?


Portugal é dos únicos países do mundo que detém uma classe de Enfermagem all-graduate, ou seja, só existe um classe de Enfermeiros (diplomados, no nosso caso licenciados). Não existe Auxiliares ou Técnicos de Enfermagem. Os mais novos não se recordam, outros talvez nem saibam, mas em tempos os auxiliares foram uma realidade, mas foram os seus cursos foram extintos há mais de 30 anos.

Conhecer a nossa história é importante para a contextualização...
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"As antigas Auxiliares de Enfermagem, recorde-se que a sua criação, em Portugal, remonta a 1947, tendo sido então uma solução adhoc para suprir a falta de enfermeiros diplomados. Esta situação não é especificamente portuguesa, aconteceu na maioria dos países europeus." link

Durante os anos 50, torna-se cada vez mais difícil satisfazer a procura de Enfermeiros hospitalares. O problema agrava-se nos anos 60 quando as Escolas de Enfermagem foram integradas no ensino superior. As estudantes de Enfermagem passam a estagiar menos tempo nos hospitais e a dedicar-se mais aos livros e às aulas. A falta de pessoal de Enfermagem nos hospitais agudiza-se, o que leva à criação de curtos programas de formação para auxiliares de enfermagem. O número de Auxiliares de Enfermagem, com formação profissional, em breve será superior ao das registered nurses (RN)." link

"Em Portugal, entre 1965 e 1974, o número de auxiliares de enfermagem que se formavam anualmente era cinco vezes superior (cerca de mil) ao número de Enfermeiros com o curso geral (cerca de 200)." link

"A pressão sindical acentuou-se com a Revolução do 25 de Abril. de 1974. Numa conjuntura favorável às reivindicações igualitárias, o Curso de Auxiliares de Enfermagem acabou por ser extinto, tendo os Axiliares, com três anos de serviço no mínimo, sido promovidos ou integrados na carreira de Enfermagem (como enfermeiros de 3ª classe)." link

"Apesar dos problemas que a Enfermagem portuguesa continua a enfrentar, é inegável que o seu estatuto socio-profissional, nos últimos trinta anos, se aproximou do estatuto dos Médicos" link

Após várias décadas, a Ordem dos Enfermeiros (OE) anseia pela reintrodução dos Auxiliares de Enfermagem. Imensos países, entre eles o Reino Unido (com várias classes de Enfermagem), discutem precisamente neste momento as vantagens e desvantagens do retorno à Enfermagem all-graduate (link 1; link 2).

A OE não quer a sua reintrodução de forma voluntária (para já...), mas antes como consequência da flagrante e gritante ingenuidade, falta de inteligência e estratégia. Quando a OE não sabe o que diz (eu farto-me de ensinar - link 1; link 2; link 3; link 4; link 5; link 6; link 7; link 8; link 9), o remetimento ao silêncio é opção mais prudente. É que - parece que ainda não perceberam bem o alcance da estupidez - não se cansam de apregoar e mostrar bem patente que os náufragos se orientam melhor que os órgãos sociais da OE.

O jornal "i", resolveu noticiar algo que já tem barbas - um relatório da OCDE onde se constata que "Portugal está bem de médicos" mas que "faltam Enfermeiros". Antes de mais temos que saber o que comparamos e em que circunstâncias o fazemos. Se comparamos Portugal com o Reino Unido, por exemplo, então Portugal está bem de Médicos. Se a comparação tiver como alvo a Itália, então estamos mal de médicos. No Reino Unido os médicos escasseiam, em Itália abundam (desemprego).

No caso dos Enfermeiros, a comparação é ainda mais errónea (!), isto porque se compara Portugal (sem Auxiliares/Técnicos de Enfermagem) com a Europa (bem dotada de Auxiliares/Técnicos), onde o desemprego e abundância de Enfermeiros granjeia.

Ora se não podemos estabelecer uma comparação entre a alhos e bugalhos, também não podemos comparar rácios de países onde são contabilizados para os rácios Enfermeiros, Auxiliares/Técnicos, Health Care e Nurse Assistants, etc , e Portugal. É uma pura ilusão com uma realidade não extrapolável para o nosso país.

Se o relatório da OCDE sustenta que a média europeia de pessoal de Enfermagem é de 9.6/mil habitantes, em Portugal teríamos de empregar quase 100 mil Enfermeiros para atingir números semelhantes!
Se o subemprego começou quando atingimos a fasquia dos 45 mil e o desemprego emergiu aos 50 mil, como seria a conjuntura com 100 mil Enfermeiros no "mercado"?
A OE ao, sistematicamente, insistir em vivenciar este cenário irreal, está a estimular as mesmas políticas que os outros países encetaram, nomeadamente a reintrodução dos Auxiliares em Enfermagem.
Se com menos de 40 mil Enfermeiros no SNS, o Governo não querem reconhecer o nosso direito legal de auferir um salário semelhante aos licenciados da Administração Pública, o que dizer se fossemos 100 mil?

Não se esqueçam colegas, nos países onde a classe de Enfermagem é maior em termos numéricos, os seus membros são menos diferenciados e habilitados, pior remunerados e as suas condições de exercício profissional mais degradantes (nesta linha de raciocínio, os Auxiliares de Enfermagem são bem vindos - permitem que os Enfermeiros sejam mais bem remunerados; se dediquem à Enfermagem, delegando sob supervisão funções que não exijam destreza/conhecimento/capacidade técnica; impedem a banalização da profissão; orientem a sua prática para a complexidade, propiciando o desenvolvimento de novos campos de acção!).
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Com um discurso monótono e desadequado como este, a OE vai convencer que a estratégia política não vai abonar a nosso favor... os os resultados estão à vista: os técnicos paralelos à Enfermagem surgem a um ritmo alucinante, deixando os Enfermeiros cada vez mais privados de emprego... Há cada vez mais Enfermeiros para cada vez menos vagas disponíveis!

(Clicar para ampliar e ler)


Comments:
Finalmente concordo com a OE nalguma coisa. Estando mais que provado que não podemos continuar a fazer tudo e mais alguma coisa na saúde, em vez de dar lugar a outras profissões/áreas, porque não criar profissionais menos qualificados, que trabalhando sob a tutela/supervisão dos enfermeiros possam executar todas aquelas tarefas para as quais não é preciso um enfermeiro. Acabem é com os auxiliares de geriatria e já agora com os auxiliares de acção médica e substituam-nos por profissionais com o mínimo de competências para que profissionais sem qualquer formação não lidem directamente os doentes.
 
A criação dos auxiliares de enfermagem é uma realidade a curto prazo.
O SNS precisa de reduzir os gastos com os profissionais de saude...Para isso faz surgir tecnicos menos diferenciados e de baixo custo...Como é o caso dos TEPH....Como será, a curto prazo,o caso dos Auxiliares de Enfermagem.
Sairemos beneficiados com isto como Classe?
Neste momento não...A politica que a Classe adoptou foi aumentar o nº de escolas e vagas de inserção na profissão...se surgirem os Auxiliares de Enfermagem será a "Ruina da Enfermagem".

Mas, a LONGO PRAZO (+- 10A) com a redução das vagas e aplicação do novo Modelo de Desenvolvimento Profissional penso que esta será uma mais valia para a Enfermagem.
A Enfermagem para assumir plenamente o estatuto de Licenciatura tem que evoluir em termos de complexidade estrutural e funcional...A Enfermagem tem que emergir da "Subserviência" para a "Autonomia".

Planeta M
 
LÁ ESTÁ, A ORDEM A MANTER A INÉRCIA E PASPALHICE FACE À CRESCENTE USURPAÇÃO DAS NOSSAS COMPETÊNCIAS PELA CLASSE FARMACÊUTICA E AGORA PELOS TAE, À ESTAGNAÇÃO DA NOSSA CARREIRA, ETC.

AGORA PARA MARCAR CONGRESSOS SOBRE A ÉTICA E A PORRA DO CARING, ISSO FAZEM ELES.

NÃO LANÇAM O REPTO AOS MEDIA, NÃO FALAM, NÃO DENUNCIAM.

AI OS TACHOS... OS PEQUENINOS AFUNDAM-SE NA CRESCENTE PORCARIA, A GANHAR MAL, A SENTIREM-SE RECALCADOS E MINIMIZADOS POR TUDO E TODOS -ATÉ PELOS PRÓPRIOS ENFERMEIROS.

MAS PARABÉNS A TODOS VOCES QUE A MANTIVERAM A VELHOTINHA E COMPANHIA DO CHÁ DAS CINCO LÁ NA ORDEM. BRAVO, BRAVO!!!
 
E os auxiliares de enfermagem também irão pagar quotas?
Desta eu não estava á espera.
Será que alguns Enfermeiros não estão já a ser considerados como tal?
Viva o Germano do Porto.
 
A re-introdução de Auxiliares de Enfermagem é uma solução que pode ser ambivalente e ambígua, isto porque podemos passar a ter melhores ou piores cuidados, dependendo de essa ser uma solução para substituir Enfermeiros ou de ser uma solução para substituir AAM nos serviços.

Se é certo que muitas das actuais tarefas dos enfermeiros não requerem tanto conhecimento científico, mas muito mais qualidades humanas, podendo eventualmente ser realizadas por profissionais menos diferenciados mas devidamente formados, supervisionados e recompensados, também me parece que essa solução arredará muitos enfermeiros da prestação de cuidados pois no meu serviço deixaremos de precisar de 4 enfermeiros para 35/40 doentes nas manhãs e passaremos perfeitamente a funcionar com 3 Auxiliares e um enfermeiro.
Depois coloca-se ainda a questão de quem vai supervisionar o trabalho desses profissionais, sabendo-se que a realidade actual da relação enfº- AAM é bastante problemática, quer ao nível de autoridade, liderança nos cuidados, exigências de qualidade, e outros aspectos.
Se por um lado concordo com essa possibilidade, receio que as motivações que a colocam na agenda sejam meramente economicistas e corporativas, sendo no entanto sempre preferível ter Auxiliares motivados para determinadas tarefas do que enfermeiros contrariados a realizá-las.

Quanto aos rácios, para que serve então o cálculo das horas de cuidados de enfermagem necessárias? Penso que esse seja o termo de comparação mais correcto, sobre o qual não tenho conhecimento de dados internacionais.

VV
 
Quando li este post pela 1ª vez, tive que ir ver o calendário para confirmar a data (caso não fosse outra vez o 1 Abril).

Só poder ser anedótico esta pretensão do retorno dos Auxiliares de Enfermagem.
Mais uma vez, a Enfermagem tende a rebaixar-se para ir de encontro aos Interesses economicos. (farmaceuticos, TEPH, Lares.....

O somatório destes ataques á nossa classe: usurpação de competencias por parte de outras classes ou prtendentes a classes profissionais, saberes, postos de trabalho, as eternas negociações e adiamentos da carreira de enfermagem por parte de governo.....

Agora coloco a seguinte questão:
Para quando o "25 de Abril da Enfermagem?"



Outra questão que a colega VV levantou:
"Quanto aos rácios, para que serve então o cálculo das horas de cuidados de enfermagem necessárias?"

O SCD é um instrumento que a OE "aprova".
No entanto, a realidade diz que grande numero de serviços estão com os racios aquém das necessidades.

Porque não pedir á OE um parecer se o racio de enfermagem é apropriado para o numero de horas do SCD de determinado serviço?
 
Sou totalmente contra os auxiliares de enfermagem. A Ordem não acerta uma. Na realidade os AAM, podiam chamar-se de auxiliares de enfermagem. Contudo a terem mais funções (terapêutica?, higienes? pensos?), menos terão os enfermeiros, logo menos enfermeiros serão precisos nos serviços, portanto, mais desemprego à vista. Não vejo o que a enfermagem ganha?

desassossego
 
Não há dúvidas, que em certos moldes, com auxiliares de enfermagem, será apenas necessário 1 enfermeiro por turno, o que diminuirá, drasticamente o número de enfermeiros por equipa. Em consequência disso, os enfermeiros precários vão para o desemprego e os da função pública passarão ao quadro de excedentários e posteriormente ao desemprego. Bem, muitos destes podem mudar de profissão ou passar a ser auxiliares de enfermagem . Acho que vou começar a escolher outra profissão.
Como a história prova auxiliares de enfermagem, surgem num contexto de défice de enfermeiros, o que não é a nossa realidade. Agora, os enfermeiros que apoiam esta medida são os que não acreditam na sua profissão.

desassossego
 
Bom dia!
Do texto que o Dr. Enfermeiro escreveu, não depreendo que a OE queira mesmo isso... Isso será uma possível consequência, indirecta claro está, das acções que esta tem tomado.
Os critérios subjacentes a esta tomada de decisão serão economicistas mas, até certo ponto, realistas. A supervisão teria que ser obrigatoriamente da enfermagem e com estrutura bem definida e clarificada, para não haver áreas "cinzentas".
Na minha opinião, os AAM deveriam ser designados dessa forma.
 
isto resulta se as escolas fecharem as torneiras, senao aumentam od enfermeiros no desemprego
 
Estou sem palavras... a nossa ordém não vale nada... e mais não digo.
 
concordoooooooooooooo
 
O DE só lança confusão! Com a sua intolerância a tudo o que é racio/nº de enfermeiros vem conjecturar se a OE não defenderá que existam outros profissionais a fazer o que é dos enfermeiros. E depois claro existem alguns bloggers que não sabem ler nas entrelinhas e pôem-se logo a dizer que a OE não vale nada... e outras coisas do género. Caro DE bastava ter colocado um ponto de interrogação (?) no final da frase: Ordem dos Enfermeiros apoia reintrodução dos Auxiliares de Enfermagem em Portugal? Deixava de ser uma afirmação e colocava as pessoas a ler o conteúdo dos post e a pensar. Assim, alguns que só lêem os títulos como fazem com outras coisas (passam ao de leve sobre o assunto) não entendem que isto é uma interpretação sua.
Tenha mais cuidado com a forma e pode manter os conteúdos que são deveras importantes e bem desenvolvidos.
A minha opinião é que não vão existir auxiliares por muitos e longos anos. Resta saber se essa será a visão dos enfermeiros no futuro.
 
tenho de comentar...os tecnicos operacionais (nova designação dos AAM), pois agora é esta categoria deles.

Em relação aos auxiliares de enfermagem, para quem concorda, que estude, a historia de enfermagem em portugal, apos esse estudo concerteza que irá mudar de opinião.

Em relação assumirem novas funções, sem nem as basicas (lavagem correcta das maos, prevenção das iacs) cumprem, quanto mais assumir algo mais complexo.

A pandemia da gripe H1N1, ja começou, quero ver a OE, ou os CA dos hospitais a darem funções acrescidas!

Em relação negociação da carreira, lanço o desafio aos sindicatos, para aporveitarem a nossa força, visto que os planos de contigencia em determinados hospitais estão a ser actividados, e o papel do enfermeiro é essencial, quer na prestação quer na supervisao....

Cumps. do sul
 
O argumento mais disparatado que vejo para a não criação destes profissionais é o desmprego dos enfermeiros. Assim sendo, porque não por os enfermeiros a limpar também o chão? (já faltou menos). Sempre haveria menos desemprego. Aproveitemos a oportunidade de criar profissionais com funções devidamente enquadradas, que não entrem directamente na verdadeira esfera da enfermagem, antes que surja mais uma classe (técnicos de enfermaria, ou técnicos de alimentação...) "à rebeldia" e funcionalmente independentes da enfermagem e extingam-se os (absurdos) AAM.
 
Alguem acha que este governo ou outro qualquer vai pagar 1500 euros por mes a cada enfermeiro para dar banhos e alimentar velhinhos com pneumonias e AVC`S?
Vocês pagavam?
Se algum dos estimados leitores pagar eu depois deixo aqui o meu numero de telefone.
Venham esses auxiliares de enfermagem, mas venham depressa!

N.E.
 
Chama-se a isso traição, porque outra designação mais contundente será imprópria.

Chama-se a isso servilismo vil , porque em vez de defenderem a classe , estão ao sabor do neo - liberalismo balofo e gasto que tem estado relacionado com tanta ineficiência e ineficácia das políticas económicas.

Chama-se a isso incapacidade de gestão , porque não conseguem suster os conflitos que têm surgido , relacionados com o desgaste das exclusivas competências dos Enfermeiros.

Chama-se a isso ruptura com a realidade da Enfermagem , que resulta do seguidismo inconsequente de rátios não aplicáveis.

Chama-se a isso ignorância pragmática face ao excesso teórico não aplicável com que abestalharam as ideias.

Chama-se a isso vendilhões porque querem vender em praça pública a classe que lutou há 35 anos para crescer em conhecimento , desenvolvendo competências várias , evoluindo até à meta em que se encontra.

Chama-se a isso desperdiçar recursos financiados pelo erário público , durante o que se definiu como base de um CLE.

Chama-se a isso a nítida subserviência ao " vilão ", que agastado com o facto de os enfermeiros serem licenciados procura através de subterfúgios vários , voltar a colocar a sua pata desajeitada e fedorenta sobre os que agora são LE.

Chama-se a isso falta de visão estratégica para a defesa da classe que A mantém porque , é óbvio,será mais gratificante para a indústria dos EPE E PPP ter 20 auxiliares de enfermagem e 1 ou 2 enfermeiros na equipa , do que 22 enfermeiros com CLE e não só..

Chama-se a isso regressar aos "saudosos" anos de 1920 ou será que é 1885? sim sô tôr...que até o bafo hediondo se lhe tinha entranhado...de tanta submissão.. ugh..ugh..

Chama-se a isso remar contra os que tentam salvar a dignidade da classe e que deveriam estar realmente no mesmo barco remando no mesmo sentido...por isso, dupla traição..

Chama-se a isso ter a mente obsoleta e lenta pois ou nós estamos a estupidificar ou são os da Ordem que deveriam "ir a banhos" por muitos e longos anos.

Quando umas forças estão a lutar por, e a Ordem está a lutar contra , qual será o resultado final...?...!!!..
 
Auxiliares de Enfermagem. Não Obrigado.

Penso que não melhoraem nada, muito pelo contrario, diminui a qualidade dos cuidados prestados.
Se me falassem à 10 anos atrás em que era gritante a falta de enfermeiros, eu poderi ponderar a minha posição, hoje penso que é uma MÁ decisão. Hoje há enfermeiros no desemprego e acredito que com esta medida as instituições despediam 1/3 dos enfermeiros e contratavam auxiliares de enfermagem.
Eu, trabalhei ainda com dois auxiliares de enfermagem no Hospital de Abrantes em 1993, como estudante de enfermagem e em termos tecnicos aprendi muito com eles mas no dominio do conhecimento cientifico eram manifestamente insuficiente.
Tenho pena se a OE for por este caminho.
 
Os Auxiliares de Acção Médica, actuais Assistentes Operacionais, já desenvolvem muitos cuidados aos doentes, de acordo com as politicas de gestão. Qualidade de cuidados? Classificação de doentes com 150 horas negativas num serviço? Nada disso importa. Chefes que contestam estas orientações, passam a ser ignorados e desautorizados. Os enfermeiros que integram os orgãos de gestáo das instituições de saúde nunca deveriam ser escolhidos por quem já foi escolhido pelo cartão do partido. A Enfermagem está a ser vítima da política e a classe não acorda. Acham bem um computador por cada enfermeiro, e os assistentes operacionais ( alguns vindos directamente do Centro de emprego)prestarem cuidados de higiene, alimentação, mobilização e eliminação. Daqui a Auxiliares de Enfermagem é um passo e o desemprego dos Enfermeiros a aumentar. A ordem desconhece ou concorda com esta realidade?
 
Aceito a sua sugestão colega António Costa.
 
concordo com o Lprolog.
Numa visão eonómico-financeira é preciso auxiliares de enfermagem.
Porque NUNCA NO RAIO DA VIDA é PRECISO PAGAR ordenados de licenciados a profissionais que vão dar banhos e alimentações.
É óbvio que é necessário. nâo digo o contrário!
Mas não é preciso um licenciado quer queiram quer não!
Daí, quem faz essas funções são os auxiliares de enfermagem.
Os enfermeiros ficam profissionais mais para actos/comportamentos em saúde mais diferenciados.
E depois a representação social: queres ir para enfermeiro?
Claro que não. Técnicos de fraldas e halibut (como é hábito nos catalogarem nas picardias entre classes)
Com auxiliares de enfermagem, o enfermeiro faz a diferença na saúde, faz o exigente e aquilo que mais ninguém faz.
Porque é isso que interessa. É fazer aquilo que mais ninguém faz.
Caso contrário. Adeus enfermagem.
A única solução é, como afirmaram acima, criarem técnicos para todas as nossas técnicas.
Quer queiram quer não...
 
N.E.:
Se tivesse um AVC (um pneumonia já não digo), acredite que ia gostar que fosse um enfermeiro a dar-lhe um banho para não acabar com nenhuma luxação. Se por acaso ficasse com disfagia (comumente consequência de AVC) , acredite que ia gostar que fosse um enfermeiro a dar-lhe de comer para não sufocar com a sua própria comida. Agora se não lhes pagar o que é seu por direito, os enfermeiros (à partida) não o farão.
 
A nomenclatura dos A.A.M acualmente é A.O (assistentes operacionais)actualizem-se.
 
Isto cheira-me a interesses dos Sr´s professores na área Enfermagem, e mais não digo...
 
Ao Anónimo das 11:16 PM,
Como os varredores, os lixeiros, os porteiros, os telefonistas, os motoristas... Enfim, todos os que prestam funções auxiliares, sem qualquer difernciação.
Para sua informação, para todas as Carreiras do Regime Geral, passou a haver apenas 3 denominações.
Por exemplo, os Engenheiros estão na CARREIRA DE TÉCNICO SUPERIOR e nem por isso deixaram de serem Engenheiros.
 
Só o António Costa é que leu o post completo. Os restantes, ou não leram, ou então não perceberam nada.

Eu concordo com a existência de auxiliares de enfermagem, desconfio é que este seja um má momento para a sua integração. O acabar com os auxiliares de enfermagem foi um erro grave e que iniciou uma banalização dos cuidados de enfermagem. Claro que há casos em deve ser um enfermeiro a dar a alimentação, ou uma higiene, mas há outros em que não...
Se existissem auxiliares de enfermagem, era bem mais fácil "pedir" mais competências técnicas e ordenados de licenciados para os actuais enfermeiros. Não tenho dúvidas NENHUMAS.
Os auxiliares de enfermagem podiam inclusivamente trabalhar, sob orientação directa de um enfermeiro, nos lares de idosos, substituindo os actuais ajudantes de lar, auxiliares de geriatria e afins, orientados quase sempre por...assistentes sociais. A maior parte da formação, destes profissionais, já é feita (e bem) por enfermeiros - ou também há aqui gente a reclamar usurpação de funções? Queriam os lares de idosos cheios de enfermeiros licenciados e especialistas, a passarem 99% do tempo em higienes, alimentações, ... de idosos perfeitamente estabilizados?!!! São doidos!! Como doidos aqueles que querem todos os enfermeiros especialistas, outra vez o mesmo erro. Há que valorizar é as especialidades existentes e as outras a criar (há quanto tempo se fala na necessidade de criar a especialidade de enfermeiro emergencista, só como exemplo? Ou de cuidados paliativos? Até há pouco tempo havia mercado de trabalho abundante, deixaram-se atrasar, como é hábito!!!).
Em termos racionais, o país ficava bem servido com: auxiliares de enfermagem (curso técnico profissional nível III – obrigatoriamente orientado por enfermeiros), enfermeiros (licenciatura) e enfermeiros especialistas (mestrado).
Cada categoria deveria, obrigatoriamente ter associada funções bem definidas, sendo que as funções dos especialistas correspondiam ao que o DE tem apregoado de Skill upgrade. Como é óbvio deveriam estar definidos o rácio de enfermeiros por serviço/unidades, exemplos: cuidados intensivos – X auxiliares e só especialistas (X emergencistas, x médico cirúrgica, x de rabilitação) Medicina ( x auxiliares, x generalista, x especialistas de reabilitação).
Era bem mais fácil fazer passar esta ideia, não era amigos? E pensem bem, falo para os dos sindicatos e OE, é que os moldes em que está a ser negociada a actual carreira vai enterrar a enfermagem definitivamente…alguém duvida?

FILIPE
 
L PROLOG:

HÁ MILHARES DE DOENTES QUE SÃO ALIMENTADOS EM CASA, HÁ MILHARES DE DOENTES QUE SÃO LAVADOS EM CASA POR FAMILIARES CUJA UNICA EXPERIENCIA E FORMAÇÃO FOI A NECESSIDADE QUE SURGIU REPENTINAMENTE.
DEIXEM-SE DE DEMAGOGIAS, OS ENFERMEIROS QUE DEFENDEM OS CUIDADOS DE HIGIENE BÁSICOS, ALIMENTAÇOES, POSICIONAMENTOS, ETC SÃO AQUELES QUE NÃO OS QUEREM PARA SI, SÃO AQUELES QUE NÃO TÊM ESSAS FUNÇÕES.
QUALQUER PESSOA COM A FORMAÇÃO ADEQUADA PODE FAZER ISSO, NÃO É PRECISO SER LICENCIADO, ACHO RIDICULO ATÉ OS ENFERMEIROS TEREM DE FAZER CAMAS E OBVIAMENTE UM DESPERDICIO DE TEMPO E DINHEIRO.

ALGUM LAR TEM ENFERMEIROS A FAZER HIGIENES E DAR ALIMENTAÇÕES?
HÁ ENFERMEIROS NOS CENTROS DE SAUDE PARA FAZEREM ESSES DOMICILIOS?

CARO OU CARA LPROLOG NÃO ME IMPORTO NADA, MAS NADA MESMO SE UM DIA TIVER ESSAS NECESSIDADES QUE SEJAM PESSOAS COMPETENTES A PRESTAREM ME ESSES SERVIÇOS POIS CERTAMENTE ESTARÃO SUPERVISIONADAS POR UM COLEGA ATENTO.

METAM UMA COISA NESSAS CABEÇAS-
NÃO HÁ FALTA DE ENFERMEIROS! HÁ FALTA DE AUXILIARES E OUTROS QUE FAÇAM OS RECADOS AOS SENHORES DOUTORES.

ABRAM OS JORNAIS, QUANTOS EMPREGOS PARA ENFERMEIROS?


N.E.
 
Não me oponho; desde que as suas tarefas não sejam concorrentes com as tarefas de Enfermagem...se for para darem banhos, avaliarem TA`s com aparelhos automáticos, avaliarem Temperaturas, a alimentação de pessoas dependentes, o seu posicionamento, etc, não vejo qual seja o problema, desde que estajam sob a dependência funcional dos Enfermeiros.
O facto da classe se melindrar com esta probabilidade, e temer que alguém com meia duzia de meses de formação nos vai substituir, isso é que é de facto grave e preocupante: significa que afinal a maior parte do que fazemos não requer grandes conhecimentos ou competências e que facilmente é efectuado por quem não tem grande craveira formativa.Talvez seja a maneira dos Enfermeiros serem libertados e procurarem campos de actuação mais exigentes,mais complexos e mais consentâneos com uma profissãol que tem um nível de licenciatura e não apresentarem os banhos, as fraldas, o vómito e a urina como a razão de existir da Enfermagem.
Mas compreendo que muitos vejam nestes auxiliares uma espécie de concorrência aos Enfermeiros,por muitos deles, quase de uma forma distraída, inata e "genética", desempenharem nos diversos serviços funções que são da auxiliar, da secretária e às vezes da mulher de limpeza e confundam tudo isso com aquilo que é a verdadeira natureza da Enfermagem, essa sim cada vez menos visível nos nossos serviços.
 
anonimo das 3:45pm

Concordo e subscrevo. No ponto!

N.E.
 
para o anonimo das 5:54p.m.

achas que a enfermagem é dar banhos a velhinhos?
santa ignorância....
não me apetece dizer mais nada
 
É bem preferível, milhões de vezes, auxiliares de enfermagem, directamente dependentes (hierarquica e funcionalmente) do enfermeiro, do que: técnicos de geriatria, técnicos de pensos, técnicos de algaliações, técnicos de colheitas, etc, etc.
Penso eu!
Por conseguinte, não são necessários enfermeiros auferirem ordenados de licenciados para dar banhos, alimentações, mudar fralda...
São actividades indispensáveis para a manutenção e aumento da qualiadde de vida da pessoa enferma, óbvio, mas não é preciso ganhar €1500!
Essas funções, eram destinadas aos auxiliares de enfermagem. Davam os banhos com conhecimentos gerais que abarcavam banho no leito a doente alectuado, só e apenas.
Doente com fractura da anca, com hemiplegia, ou afins, era o enfermeiro!
Tudo graduado numa escala de necessidades definida e estabelecida pelo enfermeiro, que deste modo era um profissional mais diferenciado.
Penso eu que ainda não sou ninguém nisto...
 
Finalmente começam a aparecer comentários com uma visão mais ampla sobre o significado dos auxiliares de enfermagem e a mais-valia que podem ser para a enfermagem se soubermos aproveitar a oportunidade.

N.E.:
Em primeiro lugar, aconselho-o a premir no seu teclado uma tecla denominada "CAPS LOCK". Em seguida questionava-o do seu lugar na saúde, tal é o seu afastamento à realidade da mesma; "Enfermeiros a fazer camas" - onde? "Algum lar tem enfermeiros a fazer higienes e dar alimentações"? Por acaso sim, mas acho na verdade desnecessário, pois ao contrário de si, sei a diferença entre uma pessoa internada num lar e uma pessoa internada num hospital. Algum dia se questionou sobre a razão que leva um doente a precisar de internamento? Cuidados médicos? Não, cuidados de enfermagem, 24h por dia. Se reparar com mais atenção, vai notar que eu referi estados clinícos específicos. Continuando na dissecação do seu último comentário, ainda não compreendeu que neste momento as "pessoas competentes" para lhe "prestarem esses serviços" são os enfermeiros? Se é um desperdicío? Muitas vezes sim, pelo que como pode facilmente deduzir pelos meus comentários anteriores, sou a favor da criação de auxiliares de enfermagem, nos moldes certos e a favor da extinção de auxiliares de acção médica, técnicos de geriatria e afins. Por último, meta uma coisa nessa sua cabeça, ninguém aqui acha que há falta de enfermeiros, pelo contrário. Devia experimentar ler os outros comentários; se tiver dificuldades de leitura das "letras mais pequenas", diga que eu dou-lhe umas dicas (informáticas) para resolver isso.
 
A enfermagem teima em cultivar um sentido de desvalorização daquilo que é o seu trabalho.
Não sei se este não será um caso único, pois não consigo identificar noutras profissões uma atitude que se assemelhe a esta.
Tive conhecimento de uma formação ao nivel de mestrado em Gestão de Cemitérios; também existe um mestrado em Gestão de Campos de Golfe. São áreas e que as pessoas procuram valorizar aquilo que já fazem, delimitando campos específicos de intervenção que realçam justamente a importância de se desenvolver um trabalho estruturado e por gente competente nessas áreas.

Ora, e se aparecesse uma especialização em cuidados de enfermagem r/c a satisfação de necessidades básicas? Talvez fosse um choque para quem veio para a profissão a pensar dar o salto para medicina, ser uma espécie de técnico de qualquer coisa ou, na melhor das hipóteses assistente de médico, paramédico ou mini-médico.

É que a vida e a morte não passam apenas pelos cuidados "high tech" e nem é nesses contextos que se aprende a lidar com tudo o que a ciência de um modo geral e a medicina em particular, ainda não conseguiram alcançar.
Desencantem-se então os que discordam das vantagens de ter um licenciado a prestar cuidados de higiene e conforto a uma pessoa dependente, pois esse é o caminho desejável, embora nem sempre possível ou provável (por questões meramente económicas).
Se eu tiver um familiar doente e tiver possibilidades de pagar a um enfermeiro para assegurar os cuidados de que precisa, vou ter lá um curioso ou uma auxiliar a ganhar o ordenado mínimo? Não.
Eu própria já trabalhei numa casa particular em que a família pagou a enfermeiros para prestarem todos os cuidados ao seu patriarca. Eu também preferia que assim fosse. Já basta aquilo a que os hospitais obrigam e que é ter os doentes literalmente espartilhados pelos interesses do sistema.

De muitos comentários que se vão lendo por aqui dá para perceber que muitos de nós ainda não conseguiram pôr a cabeça acima da cáca e estão centrados na fralda, no vómito e não sei quê. Pois, para mim (e para muitos Enfermeiros com quem tenho tido oportunidade de trabalhar), esses são detalhes muito secundários dos cuidados. Estou a falar de gente que cuida de gente e portanto, de profissionais que aprenderam a desenvolver uma sensibilidade e um sentido de cuidar amplo.
Se muitos cuidadores informais prestam esses cuidados no domicílio, deve ser nossa preocupação envolvê-los nos cuidados prestados no hospital e não descartar esse trabalho como se fossem tarefas menores.
Auxiliares de enfermagem, a existirem, deverão continuar a fazer o que as AAM ou AO devem fazer, mas com mais competência: ajudar os enfermeiros naquilo que em cada momento o enfermeiro sentir que pode delegar àquela pessoa, atendendo a cada caso específico.

VV
 
"ALGUM LAR TEM ENFERMEIROS A FAZER HIGIENES E DAR ALIMENTAÇÕES?"

Infelizmente há lares que sim, a ganharem 5 Euros à hora.

FILIPE
 
O problema agrava-se nos anos 60 quando as Escolas de Enfermagem foram integradas no ensino superior.

Que me recorde, a integração das Escolas no ensino superior foi muito mais tarde!

Este pressuposto está errado!
 
Acho lamentável como certos enfermeiros desvalorizam os cuidados de higiene, conforto e alimentação, nomeadamente em contexto hospitalar. São cada vez mais as vozes que dizem "não se justificar um LICENCIADO nessas tarefas"...Meu Deus, cuidar numa folosofia holística é o quê? Sem dúvida que os Auxiliares, tenham a designação que tiverem, são importantes nestas actividades, mas com alguma formação e sempre com supervisão e sob responsabilidade dos ENFERMEEIROS LICENCIADOS, porque cuidar de um doente é um acto de enfermagem e com tanta desresponsabilização, no futuro é o desemprego que nos espera. Os que com a maior das facilidades delegam estas actividades nos ditos Assistentes Operacionais, quando são internados gostam de ser CUIDADOS COM COMPETÊNCIA, TÉCNICA E RELACIONAL.
 
LProlog

Agradeço a preocupação acerca da minha acuidade visual, mas dispenso-a.
Penso que a sua atenção ou percepção ao que escrevi não se coadunam com o que lá diz. Depois gostaria mesmo de saber em que serviço trabalha por uma questão de curiosidade e já agora há quanto tempo.
Por fim EU NUNCA DISSE QUE OS AUXILIARES DE ENFERMAGEM DEVERIAM CAIR DO CÉU SEM EXPERIÊNCIA NEM FORMAÇÃO TAL COMO ACONTECE COM OS AAM HOJE.
Ou seja: criticou , criticou e no final nada de novo, parece-me até que estamos muito de acordo no fundamental.
E quanto ás dicas informáticas tb agradeço, mas tb não preciso.
Em relação ás maiusculas acho que ás vezes o TAMANHO importa!

N.E.
 
LProlog

Agradeço a preocupação acerca da minha acuidade visual, mas dispenso-a.
Penso que a sua atenção ou percepção ao que escrevi não se coadunam com o que lá diz. Depois gostaria mesmo de saber em que serviço trabalha por uma questão de curiosidade e já agora há quanto tempo.
Por fim EU NUNCA DISSE QUE OS AUXILIARES DE ENFERMAGEM DEVERIAM CAIR DO CÉU SEM EXPERIÊNCIA NEM FORMAÇÃO TAL COMO ACONTECE COM OS AAM HOJE.
Ou seja: criticou , criticou e no final nada de novo, parece-me até que estamos muito de acordo no fundamental.
E quanto ás dicas informáticas tb agradeço, mas tb não preciso.
Em relação ás maiusculas acho que ás vezes o TAMANHO importa!

N.E.
 
O problema actual é que para reduzir custos se vai nivelando a fasquia cada vez mais por baixo: como há falta de medicos, vamos passar a colocar enfermeiros a realizar tarefas medicas; como há falta de enfermeiros colocamos auxiliares a fazer o seu trabalho; daqui a uns tempos vamos colocar empregadas de limpeza a fazer o trabalho dos auxiliares, etc... mais um pouco e não temos profissões, apenas empregados indiferenciados tapa-buracos! O mais engraçado é que este blog concorda com enfermeiros a substituir medicos e até publica resultados comparativos sobre a sua eficacia... mas já não quer racios da OCDE quando isso prejudica os enfermeiros e não concorda com os auxiliares a substituir enfermeiros!! Faz lembrar a historia com os farmaceuticos!! Só nos interessam determinados valores e ideias quando são a nosso favor, não é assim??
 
Ao contrário do que nos querem chamar, criados, empregados, maqueiros, burros, auxiliares, assisstentes operacionais ou assistentes de enfermagem, tenham coragem para nos chamarem o que voces desejam que nos tornassemos escravos da enfermagem...
mas nós que como voces dizem não sabemos lavar as maos... e que nunca poderemos ser algo de mais complexo pois somos limitados...
digo-vos que foi com voces que aprendi a lavar o meu rabo... e que é com as minhas mãos que vos faço festas na vossa cara tão genial e lavada...
eu e os meus colegas não somos uns frustados que não conseguiram tirar medicina...
respeitem os outros se querem ser respeitados... vejam em que século nos encontramos...
obrigado e desculpem ser mal-educado...
mas certamente não esperavam que um auxiliar viesse a esta zona tão restrita da vossa classe superior...
e sou obrigado a defender o Miguel Sousa Tavares... eu que até não o suporto... mas voces merecem tudo o que ele diz sobre voces...
 
Metam as auxiliares sim!!! Metam...metade dos enfermeiros vão para o olho da rua. Estão à espera de trabalhar menos??

Vão ter o método funcional e ter que se dobrar perante as auxiliares, porque elas é que tocam nos doentes...

Esperem sentados!! Se pensam que estão sentados e as auxiliares fazem o vosso trabalho, desenganem-se... Se assim é mau, logo vão ver o que é bom!!!
 
srs enfermeiros por favor cuidem mais dos doentes e passem menos tempo a dormir (noite) e vão mais vezes aos quartos ver realmente o que se passa com doente infeliz mente muitos enfermeiros per ferem
dormir no turno da noite do que
passarem pelos quartos para verem se está tudo bem !! (ex doente enternado num hospital) se não fosse um auxiliar agora não estava aqui a escrever obrigado sr auxiliar !!!

 
Coitadinho.Fazendo tudo isso tenho lesionado tantos doentes e até muitos morrem durante as higienes. Que tristeza de comentarios.tenho muita honra em dar banhos limpar cus cagados e dar de comer aos doentes .Sinto que ainda tenho sentimentos de um ser humano.Havia de ser bonito o cirurgião mandar o enfermeiro executar a cirurgia porque o médico estudou para funções mais deporadas e o trabalho é sujo tem sangue. Que tristeza de mentalidades que desempenham enfermagem.
 
Isso mesmo santa ignorância..... enfermagem também é dar banhos a velhinhos.... principalmente pós operatório dependentes.... aquilo que vocês empurrão para os auxiliares que no vosso ver até nem prestam para nada....pois é santa ignorância
 
Bom na realidade não seriam precisos muitos mais....tendo em conta que atualmente já empurrão isso tudo para o auxiliar.....
 
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