sábado, janeiro 13, 2007
Uma questão de mentalidades...!?
Retirei este pequeno excerto do Jornal "Correio de Manhã".
"José Ribeiro da Cunha, um coruchense de 38 anos, é engenheiro agrónomo e não enfermeiro, muito menos médico. Dito assim, nada de especial, mas se acrescentarmos o facto de ter sido ele a ajudar uma jovem de 21 anos a dar à luz um bebé no comboio intercidades, no passado dia 28, já fará algum sentido. Desde então, especialmente quando chegou ao Porto, José Ribeiro da Cunha tem ouvido as mais variadas versões sobre o que aconteceu na carruagem-bar do comboio 521, que, às 12h30, estava parado na Estação Gaia-Devesas à espera dos enfermeiros do INEM."
"muito menos médico", os Enfermeiros estão num patamar abaixo dos médicos, é?... Comentar este tipo de mentalidades para quê?
Comments:
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Este é um claro exemplo da falta de qualidade e profissionalismo de muitos dos jornalistas portugueses no que diz respeito às materias relacionadas com a saúde em Portugal. Não sabemos se podemos chamar jornalismo quando citamos exemplos desta natureza. Na verdade deveria ofender os verdadeiros jornalistas. Particularmente quando temos jornalistas que, para além de saberem muito pouco de saúde e das problemáticas a esta ligadas, juntam aos seus escritos esteriótipos e preconceitos do século passado e que, como sabemos, só podem derivar do baixo nível de conhecimentos que têm sobre a profissão mais emergente em Portugal a que pudemos assistir na transição deste século. Por mais que muitos tudo façam para abafar esta realidade.
Naturalmente que não podemos nem queremos generalizar este tipo de afirmações. Exemplos existem na forma oposta. Mas muito poucos e fáceis de localizar. No entanto, e apesar de não haver nehum estudo científico que o comprove em Portugal (como sabem existem múltiplos estudos internacionais sobre esta matéria) a nossa percepção (falível obviamente)é a de que a grande maioria são muito pouco informados e muito preconceituosos, fugindo claramente aos critérios de rigor e isenção que o jornalismo sério exige.
Por outro lado, e uma vez mais, os responsáveis pela nossa profissão não parecem muito preocupados com este tipo de informações erróneas que semanalmente aparecem nos media (alguém ouviu algum dos responsáveis pela Ordem prenunciar uma palavra que seja sobre este assunto publicamente a exemplo do que acontece nos EUA, no Brasil, Canadá, entre tantos outros?)e que como consequência directa fazem perpetuar esta imagem errada que os cidadãos ainda têm de forma muito marcada sobre a profissão. E nós, a vermos tudo isto a passar...
Naturalmente que não podemos nem queremos generalizar este tipo de afirmações. Exemplos existem na forma oposta. Mas muito poucos e fáceis de localizar. No entanto, e apesar de não haver nehum estudo científico que o comprove em Portugal (como sabem existem múltiplos estudos internacionais sobre esta matéria) a nossa percepção (falível obviamente)é a de que a grande maioria são muito pouco informados e muito preconceituosos, fugindo claramente aos critérios de rigor e isenção que o jornalismo sério exige.
Por outro lado, e uma vez mais, os responsáveis pela nossa profissão não parecem muito preocupados com este tipo de informações erróneas que semanalmente aparecem nos media (alguém ouviu algum dos responsáveis pela Ordem prenunciar uma palavra que seja sobre este assunto publicamente a exemplo do que acontece nos EUA, no Brasil, Canadá, entre tantos outros?)e que como consequência directa fazem perpetuar esta imagem errada que os cidadãos ainda têm de forma muito marcada sobre a profissão. E nós, a vermos tudo isto a passar...
Caro colega, soube apenas de um situação particular, em que a Ordem dos Enfermeiros entreguou uma queixa na PSP acerca de um cartaz que publicitava uma festa de estudantes de Enfermagem, onde aparecia uma enfermeira caricaturizada em trajes menores, com caracter sexual explícito.
Não sei o resultado dessa queixa.
De resto, o silêncio permanece.
Não sei o resultado dessa queixa.
De resto, o silêncio permanece.
Bom dia,
Há questões que sinceramente não compreendo!
Claro que estão num patamar abaixo!
Mas qual é que é a dúvida?... sinceramente por mais voltas que dê nao entendo o espanto!
Cumprimentos
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Há questões que sinceramente não compreendo!
Claro que estão num patamar abaixo!
Mas qual é que é a dúvida?... sinceramente por mais voltas que dê nao entendo o espanto!
Cumprimentos
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