quinta-feira, agosto 30, 2012
Em Setembro...
Algures num país falido...
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Faz-me lembrar um cabeçalho de jornal que li há dias...
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De acordo com vários estudos, o incentivo salarial à produtividade não funciona quando nos reportamos ao trabalho intelectual (maioritário no sector da saúde). Os médicos têm o seu salário, mas pouco produzem, cumprem mal o horário e dormem horas a mais (em serviço). Querem incentivo para quê? O salário em si mesmo, não é já, conceptualmente, um incentivo?
Já pensaram como seria a saúde se todos quisessem um incentivo para trabalhar?
E se um Técnico de Radiologia só efectuasse um RX em troca de incentivos para mexer o dedo? Um escândalo, não era?
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Se excluirmos a estratégia da disponibilidade para mais trabalho em troca de maior salário, por parte dos médicos, percebe-se há algo mais... e muito pouco inocente.
sábado, agosto 25, 2012
Caça às bruxas!
Tenho imensos amigos dentistas. É uma classe que me é querida.
Estou solidário com a situação que atravessam, em tudo semelhante à dos Enfermeiros - com graves prejuízos para a saúde na sua abrangência mais lata.
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É uma falta de respeito para com profissionais (Enfermeiros, Dentistas, etc..) que investiram na sua formação, que exercem profissões desgastantes, penosas, sem margem para erros, de incontornável dedicação e concentração, onde um deslize pode custar uma vida. O que tem vindo a acontecer é intolerável!
Festa rija!
Eu também acho uma festarola. Estou certo que o lendário Dr. João Carvalho, Presidente do Colégio de Ginecologia e Obstetrícia da Ordem dos Médicos, também acha.
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Perigosos - na verdadeira assumpção da palavra! - são os partos nas mãos dos parteiros (olha olha, até a etimologia é comum; quem diria?), os tais Enfermeiros especialistas em Saúde Materna e Obstétrica, reconhecidos e autónomos em todo o mundo (especialmente nos melhores sistemas de saúde do planeta), cuja competência é reiterada e ratificada vezes sem conta, por todos os estudos, investigações e publicações prestigiadas, e inequivocamente recomendados worldwide pela OMS!
sexta-feira, agosto 24, 2012
A ignorância não perdoa II!
Para que a verdade seja reposta, a Ordem dos Enfermeiros emitiu um comunicado público relativo à questão dos mails veiculados pelo SEP.
segunda-feira, agosto 20, 2012
A ignorância não perdoa!
(Clicar para ampliar e ler)
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Recebi por estes dias um mail interessante. Escrito por alguém
desinformado e disseminado com ajuda do SEP – lastimável!
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"De: DRTM [drtm.sep@gmail.com]
Enviada: segunda-feira, 13 de Agosto de 2012 11:57
Para: ************************
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Assunto: Ordem Enfermeiros /cuidado quando pagarem as quotas da ordem dos enfermeiros.
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"Olá colegas,
Enviada: segunda-feira, 13 de Agosto de 2012 11:57
Para: ************************
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Assunto: Ordem Enfermeiros /cuidado quando pagarem as quotas da ordem dos enfermeiros.
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"Olá colegas,
já repararam bem no recibo/fatura que a Ordem dos Enfermeiros nos «obriga» a pagar para termos a cédula profissional válida?
Tenham atenção que se pagarem semestral ou anualmente, sai mais caro do que mensal.
Vejam o que está assinalado a vermelho no recibo em anexo e reflitam.
Em milhares de enfermeiros, vejam quanto a OE recebe a mais...
Passem a mensagem"
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Segundo consta no mesmo, alguém detectou heroicamente supostas irregularidades e manigâncias nas contabilizações das quotas por parte da Ordem dos Enfermeiros! Num olhar minimamente atento, afinal, conclui-se sem esforço, que as afirmações estão enferrujadas pela ignorância. Vamos ver, passo por passo, para os autores (e o SEP - nomeadamente a Delegação de Trás-os-Montes, que apadrinhou a difusão) compreenderem:
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Segundo consta no mesmo, alguém detectou heroicamente supostas irregularidades e manigâncias nas contabilizações das quotas por parte da Ordem dos Enfermeiros! Num olhar minimamente atento, afinal, conclui-se sem esforço, que as afirmações estão enferrujadas pela ignorância. Vamos ver, passo por passo, para os autores (e o SEP - nomeadamente a Delegação de Trás-os-Montes, que apadrinhou a difusão) compreenderem:
Um colega, afoito, num rasgo de genialidade, recebeu a nota de pagamento da
quota de Agosto e observou o seguinte:
- quota mensal: 8.50 euros
- quota semestral: 51.50 euros
- quota anual:105.50 euros
Curioso e astuto, vai daí puxou da máquina de calcular para provar que
poderia fazer um brilharete nacional e revelar com pompa (sem circunstância) uma Ordemgate.
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Multiplicou - tal como demonstra na imagem que
gentilmente fez acompanhar o mail - a quota mensal por seis para obter
a semestral (resultados: 51 euros, ao invés dos 51,50 euros) e anual,
pela mesma aritmética, 102 euros, inferior aos 105,50 euros que a
Ordem pretendia cobrar! "Malandros! Na Ordem já devem a estar a comer
marisco com o dinheiro das minhas quotas!!" – pensou presumivelmente.
"Um homem inteligente pensa uma vez antes de falar duas", já dizia o velho provérbio chinês, afamado pelo singular Robert Benchley.
"Um homem inteligente pensa uma vez antes de falar duas", já dizia o velho provérbio chinês, afamado pelo singular Robert Benchley.
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O SEP, por seu lado, como instituição
sindical de responsabilidade que é, carece desta instigação ao confronto? Não se compreende porquê (quer dizer, compreende) mas desde que o Enf. Manuel Oliveira e amigos saíram derrotados das
eleições, muitos colegas do SEP ainda não fizeram uma digestão
conveniente e mentalmente saudável. Já lá vai meio ano, senhores sindicalistas, está
na hora do luto, não?!
Continuando: o SEP, contente com o resultado da claudicante aritmética,
esfregou as mãos e deu uma mãozinha a espargir as tais conclusões erróneas.
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Explicação?: simples. Como sabem (pelos vistos muitos ainda não),
durante o mandato da Bastonária Maria Augusta de Sousa, foi aprovado em Assembleia Geral Extraordinária, oaumento gradual de quotas até 2014 (gradual, cerca de 50 cêntimos por
ano)!
Logo, seis meses a contar de Agosto (data da nota de pagamento em questão) engloba Janeiro de 2013,
cuja quota já será de 9,00 euros, o que explica a diferença dos 50 cêntimos.
Para o pagamento anual das quotas, o raciocínio segue a mesma linha, e
rapidamente se torna cristalino o motivo da diferença dos 3 euros e
meio!
É lamentável quando se observa que o SEP pretende rivalizar com a Ordem, em
detrimento da união e complementaridade! Fica difícil confiar a negociações salariais e afins a um sindicato que se engana (sem dotes matemáticos) com uns meros cêntimos... é um perigo!
quinta-feira, agosto 16, 2012
in Revista da Ordem dos Médicos
quarta-feira, agosto 15, 2012
Rapinanço em Viseu II (Hospital de São Teotónio)
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"O rapinanço continua! A equipa de Enfermagem com 2600h de trabalho a mais!!!!??
A ditadura instala-se. O ex-Director continua a mandar no 6º piso, por baixo da capa da Enf-Chefe! Tudo vale para impor o seu poder - perseguições, intimidações, coações para destabilizar a equipa de Enfermagem, num clima de terror e medo! E a qualidade? Alguém já ouviu falar "dela"?
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Puérperas queixam-se de não terem apoio, de esperar horas na sala
de partos para subirem para o 6º piso;
Enfermeiros queixam-se da desorganização do trabalho, da forma como as utentes são distribuídas: 1 Enfermeiro para 1 utente, outros enfermeiros com 6 utentes.
Um completo descalabro na gestão dos recursos, mas depois somos todos nós que pagamos.
Sindicatos, onde estão? Sr. Enfermeira-Directora… "abra os olhos", está montado um "esquema" para a "destabilizar"..."
- Denúncia anónima -
terça-feira, agosto 14, 2012
Denúncias sem inteligência!
Basta reflectir um pouco para perceber que o delator agiu de má-fé e a situação em si não configura nenhuma transgressão.
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Premissa 1: O episódio de emergência não é planeável (excepto em casos de grandes eventos, em que, inclusivamente, se deslocam os meios) ou previsível; quer queiramos quer não, é uma questão de "sorte"- incidência caótica.
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Premissa 2: as bases-VMER não se encontram no centro geográfico rigoroso das suas fronteiras de actuação.
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Conclusão: excluindo cenários em que a deslocação é para o extremo da área geográfica (pode acontecer em pleno exercício!), este tipo de situação não acarreta risco de socorro.
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Nota: isto passou-se com a VMER das Caldas da Rainha, que se deslocou uns quilómetros até à praia da Foz do Arelho. Agora, no domínio dos "e se's...": e se tivesse acontecido uma paragem cardio-respiratória nessa praia? Estando lá a equipa, a possibilidade de salvar uma vida seria muito maior do que se estivesse estacionada na respectiva base-VMER!
Isto é um falso problema, meus senhores!
Burlas!
Barbaridades...
Está disponível, desde do dia 18 de Julho, na página do Ministério da Saúde, a proposta da Comissão de Reavaliação da Rede Nacional de Emergência e Urgência, para a reorganização destes cuidados.
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Entre várias considerações é possível ler a seguinte (pág. 72, relativa aos TAE's; sabendo, pois, que um dos elementos desta comissão é o Dr. Miguel Rego Oliveira, ilustre Presidente do INEM):
Portanto:
1 - O que é o "acto médico delegado"? É tudo o que se faz na saúde? Como se baliza? Que fronteiras existem? Como se define? Posso concluir, então, que existe apenas uma profissão autónoma neste sector, todas as restantes existem por "delegação"?
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2 - Boas notícias: se a uma profissão - Tripulante de Ambulância de Emergência - a quem se exige o 12º ano de escolaridade para o acesso à mesma, pode executar "actos médicos delegados", meus caros amigos, parece-me que se isto de consubstanciar entraremos finalmente num novo paradigma de cuidados! Imagine-se então o que poderão fazer as profissões de paridade académica relativamente médicos (Enfermeiros, por ex.)! Isto promete... e muito!
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3 - É uma opção inteligente: opta pelo desqualificado em detrimento do qualificado (num país onde não sobrevive o argumento da escassez de recursos humanos)! Opta pela insegurança em detrimento da segurança!
Outra perspectiva: as actuais competências dos TAE já servem para satisfazer 90% das necessidades de cuidados emergentes!
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4 - Em Portugal não verificam as condições que propiciaram o aparecimento destes técnicos noutros países. Numa interessante ronda por esses países, será possível, neste momento, perceber a intenção em enveredar para uma filosofia diferente: a inclusão dos Enfermeiros no pré-hospitalar, indispensável à segurança e qualidade dos cuidados!
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5 - Porque é que se eu viver em Lisboa tenho direito a assistência por um Enfermeiros e Médico, mas se escolher viver na aldeia de Seixo Mudo, apenas me chegarão a casa uns técnicos (a quem parte do povo chama de "doutor" e "enfermeiro", sem que eles o desmintam e reponham a veracidade dos factos)?
6 - O exemplo espanhol é muito interessante. Alargou a formação dos seus Técnicos de Emergência (a formação que existia era muito díspar) através de um Real Decreto (Real-Decreto 1397/2007). Passarão a ter 2000 horas de formação!
Apesar disto, em Espanha ninguém usurpa o campo funcional dos Enfermeiros! A sua concepção assenta numa linha de complementaridade: não estarão capacitados para administrar medicação ou colocar IVs, intubar, colocar sondas ou drenagens de pneumotórax hipertensivo (nem agora, nem no futuro!) ... só podem fazer Suporte Básico de Vida e DESA, e "ajudar os Médicos e Enfermeiros em suporte avançado de vida" (cito). Chega e sobra!
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sábado, agosto 04, 2012
Enfermagem nos Jogos Olímpicos!
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Na abertura oficial dos Jogos Olímpicos, que decorrem em Londres (terra de "adopção" da Enf. Florence Nightingale), a Enfermagem foi homenageada como parte integrante de uma retrospectiva histórica (apresentada numa interessante abordagem semiótica).
Equívoco!
Por lapso, durante o processo de moderação, eliminei algumas dezenas de comentários (de vários colegas) inerentes a vários posts. Pelo sucedido, as minhas desculpas aos visados.
quinta-feira, agosto 02, 2012
Enfermeiros com mais competências, melhor saúde.
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Foi ontem publicado o Despacho (n.º 10321/2012. DR n.º 148, 2.ª Série de 2012-08-01) que determina a constituição do grupo de trabalho para preparação da legislação relativa ao papel do enfermeiro de família.
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Está escrito no seu preâmbulo:
Foi ontem publicado o Despacho (n.º 10321/2012. DR n.º 148, 2.ª Série de 2012-08-01) que determina a constituição do grupo de trabalho para preparação da legislação relativa ao papel do enfermeiro de família.
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Está escrito no seu preâmbulo:
"A comprovada importância da continuidade da reforma dos CSP(...)
assinala a necessidade de introduzir políticas «que promovam a transferência de recursos humanos dos cuidados hospitalares para os cuidados
primários e que reavaliem o papel desempenhado pelos enfermeiros e
outros profissionais de saúde na prestação de cuidados de saúde».
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Quanto a este aspeto, em particular, importa reconhecer a importância dos profissionais de enfermagem nos cuidados de saúde primários, uma vez que estes podem assumir um papel de dimensão compatível com as suas atuais competências e conhecimentos, quer na promoção da saúde e na prevenção da doença, quer na gestão da doença crónica. De acordo com a OMS, os enfermeiros de família podem ajudar indivíduos e famílias a lidar com a doença e incapacidade crónica, ou períodos de stress ou de maior vulnerabilidade, dedicando grande parte do seu tempo ao acompanhamento dos doentes e suas famílias nas suas habitações. Estes enfermeiros prestam aconselhamento em áreas tão diversas como estilos de vida e fatores de risco comportamentais, bem como assistem as famílias em questões relativas à sua saúde.
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Através da rápida deteção, estes profissionais podem assegurar que os problemas de saúde das famílias são tratados numa fase precoce. Estes profissionais podem, de facto, agir como o eixo entre a família e o médico de família, substituindo o médico quando as necessidades identificadas são mais relevantes para a especialidade de enfermagem."
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Quanto a este aspeto, em particular, importa reconhecer a importância dos profissionais de enfermagem nos cuidados de saúde primários, uma vez que estes podem assumir um papel de dimensão compatível com as suas atuais competências e conhecimentos, quer na promoção da saúde e na prevenção da doença, quer na gestão da doença crónica. De acordo com a OMS, os enfermeiros de família podem ajudar indivíduos e famílias a lidar com a doença e incapacidade crónica, ou períodos de stress ou de maior vulnerabilidade, dedicando grande parte do seu tempo ao acompanhamento dos doentes e suas famílias nas suas habitações. Estes enfermeiros prestam aconselhamento em áreas tão diversas como estilos de vida e fatores de risco comportamentais, bem como assistem as famílias em questões relativas à sua saúde.
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Através da rápida deteção, estes profissionais podem assegurar que os problemas de saúde das famílias são tratados numa fase precoce. Estes profissionais podem, de facto, agir como o eixo entre a família e o médico de família, substituindo o médico quando as necessidades identificadas são mais relevantes para a especialidade de enfermagem."
quarta-feira, agosto 01, 2012
Reunião inédita: OE reúne com SEES, A3ES e DGES (sobre desregulação da oferta formativa)!
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"A Ordem dos Enfermeiros (OE) reuniu, a 24 de Julho, com a Secretaria de Estado do Ensino Superior (SEES), com a Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) e com a Direção-Geral do Ensino Superior (DGES). Tratou-se de uma reunião de trabalho solicitada pela OE a 25 de Junho de 2012 e que, pela primeira vez, reuniu representantes das quatro entidades acima referidas.
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Em discussão estiveram assuntos como a desregulação da oferta formativa para a Enfermagem, bem como as questões relacionadas com a atribuição do título de enfermeiro especialista.
Deste encontro de trabalho resultou a inequívoca constatação de que tanto o Ministério da Educação e Ciência como a Ordem dos Enfermeiros defendem que, de acordo com a legislação em vigor, apenas os Cursos de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem (CPLEE) dão acesso à atribuição do título de enfermeiro especialista.
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Recorde-se que estes cursos são regulados pelo Ministério da Educação e Ciência e sujeitos à emissão de parecer por parte da OE.
Salienta-se que a entrada em vigor do novo regime jurídico dos graus e diplomas do Ensino Superior originou a actual desregulação da oferta formativa. Esta realidade tem gerado situações em que a OE se vê impossibilitada de atribuir o título profissional de Enfermeiro Especialista por falta de cumprimento dos requisitos legais." link
Estranha forma de vida!
Sindicato dos Enfermeiros (na sua página oficial): "Os pressupostos, já os conhecem; cada macaco no seu galho – a Ordem impõe castigos e deveres aos Enfermeiros; o Sindicato defende os direitos dos seus associados". link
Foi assim, com grande perspicácia e sapiência que este sindicato definiu as funções e as águas que separam a Ordem dos Sindicatos. A Ordem castiga, é má e demoníaca. O Sindicato, é bom, protege e glorifica.
O "2º aviso" (sic) ficou dado ao que parece (último parágrafo). Tendo em conta a eficácia sindical recente, ao milésimo aviso estará ainda tudo na mesma. Talvez mude o tempo.
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Os Enfermeiros querem alguém que zele por si e pela profissão. Não querem guerras ou profanações. Não querem discussões sobre quem deve levar os louros (curiosamente, são sempre fomentadas pelos sindicatos muito preocupados com a Ordem)...
Os Enfermeiros simplesmente querem luz, venha de que lamparina vier! Julgo que a Ordem dos Enfermeiros entende isso, mas os sindicatos ficaram bloqueados em algum dos passos do raciocínio.
Tudo seria mais interessante se Ordem e Sindicatos complementassem os seus esforços, despontando numa sinergia benéfica para a classe de Enfermagem!
Selva formativa!
(Clicar para ampliar e ler)
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A sensatez findou-se. Já não interessa (é irrelevante!) a formação pré-graduada de cada profissional (que servirá de base de sustentação teórico-prática à formação pós-graduada), o seu campo de actuação, a segurança dos utentes e a qualidade dos cuidados. O que se pretende é formar, formar, formar, vender, vender, vender. A quem? Não interessa; basta que pague. O resto não interessa!
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Chegou a anarquia formativa! Doravante, o propósito de cada profissional será progressivamente extinto e dar-se-à início a uma era concorrencial, muito menos circunscrita, pouco regulada, onde cada classe terá de se munir dos melhores argumentos científicos, técnicos e práticos para angariar "clientes" e convencer os empregadores a optar pela sua contratação (e não por outro profissional de outra classe)!
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No futuro um utente pode ter um penso complexo prescrito e executado por um Fisioterapeuta e um TAC realizado por um Farmacêutico...
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Chegou a anarquia formativa! Doravante, o propósito de cada profissional será progressivamente extinto e dar-se-à início a uma era concorrencial, muito menos circunscrita, pouco regulada, onde cada classe terá de se munir dos melhores argumentos científicos, técnicos e práticos para angariar "clientes" e convencer os empregadores a optar pela sua contratação (e não por outro profissional de outra classe)!
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No futuro um utente pode ter um penso complexo prescrito e executado por um Fisioterapeuta e um TAC realizado por um Farmacêutico...
Para lá da razão...
"Ordem dos Enfermeiros exige fim da discriminação de Enfermeiros militares" link
A discriminação de que os Enfermeiros militares padecem ultrapassa os limites da argumentação e da própria razão - apenas a licenciatura em Enfermagem não confere o acesso à categoria de Oficial, com tudo o isso que implica (muito!)!
A quem tiver a capacidade de disponibilizar, de forma inteligível, sólida e racional, um movente para este impedimento, tenha a bondade de a compartilhar...