sexta-feira, novembro 28, 2014
Brevemente (mais futurologia)...
segunda-feira, novembro 17, 2014
O SEP e a maldição das portas!
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Os resultados da greve chegaram agora mesmo até mim. Posso confidenciar, sem margem para dúvidas, que até ao final deste governo legislativo a "porta fechou-se" para os Enfermeiros, no âmbito sindical!
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A falta de cortesia (inteligência) do SEP terá um custo demolidor. Esta sua intransigência (neste caso, relacionado com o não adiamento da greve) era tão bem-vinda em tantos momentos da história... mas, uma vez, mais surgiu no timing errado!
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Esta façanha custou-nos a simpatia/apoio da opinião publica e lançar-nos-á numa longa aridez sindical (escutem bem as declarações do Ministro da Saúde na próxima, na próxima sexta-feira, dia 21!).
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Julgo que podíamos ter construído uma ponte de comunicação com a tutela (e concordância social) se o sindicato tivesse acedido ao apelo do Governo!
No passado a culpa era do Pizarro, agora é do Macedo, no futuro será de outro qualquer. Ao que parece, nunca é do SEP...
sábado, novembro 15, 2014
Bactéria foi a maior protagonista da... greve dos Enfermeiros!!
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Quem diria que os Enfermeiros iriam ter como parceiro de ajuda... uma bactéria? Nunca um microorganismo ajudou tanto ...o SEP!
Já está tudo escrito sobre a greve. Muitos protagonistas. Resultados aguardam-se.
Boa mediatização da mesma (agradecer à legionella) e há que reconhecer a boa participação do Enfermeiros e uma interessante intervenção do José Carlos Martins, Coordenador Nacional do SEP.
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Coisas breves: como eu previa, a população não se solidarizou connosco (ver vários editoriais e comentários de figuras proeminentes). Os poucos que se manifestaram a favor fazem-no porque usam qualquer arma de arremesso contra o Governo. Foram os Enfermeiros, mas podiam ter sido os canalizadores. Tanto faz.
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A classe sabe, internamente, que os cuidados à vítimas de legionella (circunscrito a uma pequena parte do país) não seriam prejudicados, mas o povo, leigo, não. A tutela foi inteligente.
Poucas lutas se ganham sem o apoio da opinião pública.
Gostava de ver o SEP decidir, exclusivamente, ponderando apenas sobre factores que beneficiam os Enfermeiros (e não que se rendam sistematicamente a uma agenda política).
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Li, também, um comunicado da Secção do Sul da Ordem dos Enfermeiros sobre a greve. Faz-me parecer que o Presidente Regional, Enf. Alexandre Tomás, almeja o lugar de Bastonário (um direito que lhe assiste) e portanto pronuncia-se sobre qualquer matéria cuja essência envolva a componente demagógica. No final de contas, há que dizer o que se quer ouvir. Pode até nem servir qualquer interesse ou objectivo, mas se os colegas querem ouvir, há que dizer.
Li o comentário ("informação à população" - assim se denomina) e fiquei sem perceber muito bem o que acrescenta ao que já se sabe. Depois de espremido não gemeu sumo.
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Por vezes, caros colegas, há que agir de forma inteligente e com estratégia. O berro e o populismo tem o seu espaço na manifestação democrática mas nem sempre se encaixa. Se eu persigo um objectivo o mais sensato não será, certamente, sair à rua e gritar por ele. As células cinzentas, com frequência, ajudam muito mais.
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Recordo-me por exemplo, que em Julho, o Presidente da Secção Regional dos Açores da Ordem dos Enfermeiros fez declarações ofensivas contra os deputados. Ainda hoje não percebi o que ganhou com isso, mas sei o que perdeu: um importante canal de comunicação com o sistema política.
Foram precisos anos para se conquistar uma via relacional com o poder político e quando abrimos as portas (estas coisas não acontecem do dia para a noite)... andamos a fechá-las!?
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Como em tudo na vida, há que saber gerir o que dizemos e operacionalizar o que pensamos da forma mais ponderada possível.
terça-feira, novembro 11, 2014
Quatro Enfermeiros na Comissão Nacional da Saúde Materna, da Criança e do Adolescente!
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Boas notícias! Foi publicado, em Diário da República, a nomeação dos membros da Comissão Nacional da Saúde Materna, da Criança e do Adolescente, da Direcção Geral da Saúde.
Numa lista de 19 profissionais, surgem quatro Enfermeiros.
São eles (ordem arbitrária):
1 - Aliete Cristina Gomes Dias Pedrosa da Cunha Oliveira, Enfermeira
especialista de Saúde Pública, ACES Baixo Mondego;
2- Ana Lúcia Esteves Torgal, enfermeira especialista em Saúde Materna e Obstétrica, ACES Lisboa Ocidental e Oeiras;
3- Maria Bárbara Catanho de Menezes, Enfermeira, Direcção -Geral
da Saúde (actual Coordenadora do Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil);
4 - Sílvia Isabel Ferreira da Costa, enfermeira especialista em Saúde
Infantil e Pediátrica, Centro Hospitalar de São João, EPE.