domingo, dezembro 28, 2014
Ordem dos Enfermeiros: eleições anuladas, eleições antecipadas?!
Não! - obviamente que isto não tem correspondência à verdade! Hoje já li sobre esta matéria e ainda não constatei muita sensatez e fidelidade aos factos.
Relembrando: a “Lista B”, simpatia da Ana Rita Cavaco, protestou, alegando que sucederam supostas irregularidades eleitorais relativas à Secção Regional do Sul, onde foi eleito o Enf. Alexandre Tomás, como Presidente do Conselho Directivo Regional da respectiva Secção.
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Este processo arrasta-se há quase 3 anos. Tal é referido no site da Ordem dos Enfermeiros, em primeira instância ganhou a Ordem, agora, em segunda instância, a juíza deu razão à “Lista B”.
Porém, é preciso saber interpretar as noticiais (mesmo as encomendadas). Além disso, é fundamental saber qual o real enquadramento deste processo.
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A saber:
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1 – Não está em causa a eleição do Bastonário (eleito por maioria absoluta, com mais votos do que todos os outros candidatos somados);
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2 – O processo circunscreve-se apenas à Secção Regional do Sul;
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3 – A Ana Rita Cavaco não foi derrotada nas eleições – tal como já li - uma vez que esta nem sequer se candidatou para o lugar de Bastonária, impedida pelos critérios definidos pelo Estatuto da Ordem dos Enfermeiros publicado através da Lei n.º 111/2009. Este processo não tem qualquer relação com esse assunto.
Note-se que a acção interposta pelos Enfermeiros Carlos Alberto Gonçalves Alves Francisco e Maria da Conceição Silva Farinha, não envolve a Ana Rita Cavaco;
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4 - Existem duas decisões judiciais: uma a favor da Ordem, outra a favor da "Lista B". Segue-se, certamente, um recurso por parte da Ordem e, como tal, tudo continua adiado e em aberto, sem um veredicto final e superior quanto ao apuramento da verdade e responsabilidade;
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Nota pessoal: independentemente da direcção da actual decisão do tribunal, existindo ainda possibilidade de se interpor recurso, o mais importante é perceber que o Bastonário, Enf. Germano Couto (à altura era candidato, sem qualquer relação com as comissões eleitorais - responsabilidade das Enfs. Maria Augusta de Sousa e Ana Sara Alves de Brito!), não tem qualquer responsabilidade nos factos ocorridos e manter-se-á no desempenho do seu cargo, assim como os restantes órgãos da Ordem, em defesa dos cidadãos e da Enfermagem através do Enfermeiros .
É lamentável a especulação, o show de praça pública em torno desta questão, sob a égide da "vingança" pela derrota infligida, tentem o saque da nossa estrutura reguladora...
Contudo, nestas coisas, a verdade vem sempre ao de cima…
quinta-feira, dezembro 11, 2014
Flor de Malvas...
Estive a ler uns excertos das escrituras do Senhor Enfermeiro Jacinto Malva Oliveira. Homem de princípios, conceptor estratégico, entrepreneur, inflexível, poeta, rigoroso no diagnóstico de problemas, com uma invejável visão pró-modernização para a profissão de Enfermagem e, sobretudo, objectivo (e transparente) na operacionalização dos seus ideiais! Um invulgar pleno!
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Só posso conjecturar como o quão melhor seria a Enfermagem se este colega marcasse a sua presença na Direcção da Ordem dos Enfermeiros! Mais: e se ele tivesse contribuído para a Ordem há mais de um década atrás?! Quiçá, nunca teríamos chegado ao contexto actual!
Arrisco dizer que teríamos uma profissão temperada, a marcar posição firme num SNS equitativo e equidistante, pleno de recursos e com rácios (de Enfermeiros) de fazer invejar a OCDE... Um opção brilhante para Bastonário!
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Jacinto Malva Oliveira: nome a reter! A Ordem dos Enfermeiros precisava de alguém assim...
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Reminder (para os apreciadores de queijo): O Enf. Jacinto Oliveira esteve nos órgãos da Ordem dos Enfermeiros cerca de 12 anos (chegam para operacionalizar estratégias?!)... foi derrotado, meritoriamente, nas eleições de 2012. Tornou-se poeta e filósofo em 2014.
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Obrigatoriedade no cumprimento da Norma das dotações!
Bastonário Germano Couto esclarece objectivamente os Enfermeiros Gestores mais "criativos" e "prodigiosos": a norma da dotações da Ordem dos Enfermeiros é "sobreponível" (ou seja, prevalece sobre tudo o resto!) a qualquer outro documento de cálculo de dotações e afirma que a Ordem não carece de qualquer autorização do Ministério da Saúde para a sua conceptualização e operacionalização!!!
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Os Enfermeiros Directores/Chefes/Coordenadores ficam "obrigados" e "responsabilizados" a cumprir a mesma!!!
Bem haja por esclarecer os que não compreendem muito bem as coisas...