quarta-feira, dezembro 31, 2008
Feliz 2009
terça-feira, dezembro 30, 2008
Enfermagem contra-ataca! (resultados de mais uma ronda negocial)
segunda-feira, dezembro 29, 2008
Finalmente...uma reacção!
Em ofício igualmente dado a conhecer à Dr.ª Ana Jorge, Ministra da Saúde, e ao Dr. Abílio Gomes, Presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica, a OE refere o seu apoio ao reforço da formação e qualificação de todas as pessoas que lidam com os cidadãos em situações de doença, o que inclui as situações de transporte de doentes. Contudo, a proposta de criação de Técnico de Emergência Pré-Hospitalar de que a Ordem teve conhecimento «implica a intervenção em emergência pré-hospitalar», o que tem consequências para a segurança e qualidade dos cuidados prestados.
Além disso, a OE considera que existe uma «efectiva invasão do campo de intervenção dos enfermeiros e das suas competências». Esta posição é justificada pelo Parecer 84/2008 do Conselho de Enfermagem, o qual foi remetido aos responsáveis máximos do Ministério." link
domingo, dezembro 28, 2008
Para reflectir...
Os médicos não estão inocentes na esquemática, porém, a culpa não é só deles ao fazerem da doença o maior negócio; é sobretudo de quem Ministra ou adMinistra, mas é também nossa, Enfermeiros, que se têm deixado atrofiar nas suas reais capacidades e competências, pela ganância de uns quantos, que, sem prestígio ou préstimo, que o justifique, ganham num fim-de-semana, com direito a dormir a noite sossegadamente, mais do que dois enfermeiros ganham num mês, mesmo dos que fazem todo o serviço, enquanto o especialista dorme, para, no dia seguinte, continuar a sua exploração, ali, ou noutro hospital.
Realçaram os jornalistas, num artigo muito bem feito, convenhamos, como é o exemplo do Diário de Notícias de Domingo 21 de Dezembro, um serviço nacional de saúde, dos melhores do mundo – o Francês.
Realçaram duas especialidades: obstetrícia e anestesia.
Reafirmamos que essas duas especialidades estão a ser realizadas, por enfermeiros, nesse e noutros países, como a Holanda, no topo da tabela classificativa, onde os enfermeiros assumem as suas competências, sem entraves maldosos e interesseiros, como é o caso dos médicos, em Portugal. Todavia não são os culpados exclusivos; a ingenuidade geradora de tabus, tem tanta ou mais culpa do que eles.
Quem permite estes desmandos é tão ou mais culpado que os “mercenários” da doença, que têm vindo a destruir o SNS com um objectivo: a exploração de quem está ou vai estar doente, pois já se inventam doenças, em número crescente.
Temos autoridade moral e profissional bastante, para perguntarmos aos administradores de hospitais do interior, quantos dos doentes triados, em estado grave, ficam no hospital e quantos são transferidos para hospitais centrais?
Nos grandes hospitais, da orla marítima, são os enfermeiros, que fazem a triagem dos doentes e os catalogam, por graus de gravidade, com óptimos resultados, a pontos de alargarem a capacidade de atendimento selectivo desses hospitais.
No interior, são os “internacionais”, ou “médicos do mundo”, que nem os cantos à casa conhecem, onde incluímos a língua e cultura das populações visadas, que mantêm um arremedo de eficácia, no diagnóstico e tratamento das doenças.
Que impede que sejam os Enfermeiros?!
Nos grandes hospitais, são os nacionais, que graças à má organização interna, que eles próprios promovem e os administradores “corcundas” toleram, que se ordenam em sociedades “outsourcing”, para um esquema ou esquemas de extorsão de dinheiro mal gerido. Há uns anos, havia uns médicos a adoecerem, aos fins-de-semana, nas Urgência dos hospitais do interior; outros substituíam na Urgência, os “adoecidos de conveniência”, com horas extraordinárias; na semana seguinte, invertia-se a cena e, assim por diante.
Queixa-se o Bastonário da excessiva burocracia dos médicos.
Queixamo-nos, nós, enfermeiros, pois muita dessa burocracia é a assinarem serviços, feitos exclusivamente, por enfermeiros e que os sistemas internos promovem. Parece que só os médicos são de confiança no SNS, quando, vistas as coisas, com olhos de ver, são também os subversores do mesmo, para manter a arquitectura do sistema, que, como a Torre de Pisa, se mantém calculadamente torto, para exploração dos desprevenidos.
Ora, como estamos na hora de racionalizar recursos temos de ir ao fundo da questão, para o que contamos com a prestimosa ajuda da comunicação social, para o aprofundamento das questões e não a ficar-se pela rama, fazendo exclusivamente perguntas ao “ladrão” que guarda a chave do sistema.
Há outras perspectivas!
Há inúmeras soluções para resolver a ficção problemática da conjuntura, que não tem outro objectivo que não seja o de desmoronar, ainda mais, o SNS, com base na ingovernabilidade do mesmo, sendo os ingovernados, simultaneamente os promotores do desgoverno.
Os maus administradores, sejam enfermeiros, sejam da escola de Telheiras, limitam-se a acenar com a cabeça, perante estes esquemas montados, sem terem a coragem de os desmontar, nomeadamente implantando a folha de serviço de actos praticados num dia de “trabalho”, no sector público.
Em nome de quê ou de quem, é que os médicos podem divertir-se tanto, na exploração de um sistema, que vão degradando, em proveito próprio, e prejuízo de todos os outros, incluindo os doentes, que tardam em perceber que, “quando o mal é de morte o remédio é morrer”!
Desafiamos hoje, como desafiámos, ontem, com a triagem, a que foi preciso dar nome estrangeiro “tipo Mangester”, as administrações hospitalares a fazerem o que fazem, há muito, nos países, com elevado índice de qualidade, na assistência, no topo de qualquer tabela e não na cauda, como Portugal.
Em Portugal, a melhoria da qualidade dos cuidados de saúde passa pelos enfermeiros e não pelos médicos, que não se cansam se de mostrar a sua incapacidade, em muitas situações, só não vendo quem não quer mesmo ver, por variadas razões, onde a pusilanimidade não está ausente.
Que ninguém espere que sejam os médicos a dar o mote, para ultrapassar as situações de impasse; TEMOS DE SER NÓS ENFERMEIROS A MUDAR A COISA."
terça-feira, dezembro 23, 2008
A todos...
domingo, dezembro 21, 2008
INEM dispensa 60 Enfermeiros?!?
Ao que o CM apurou junto de algumas fontes, o INEM terá "a intenção de propor a cessação das prestações de serviço dos enfermeiros que não estão no quadro e que trabalham nos quatro Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU)", que existem em Lisboa, Porto, Coimbra e Algarve.
O universo de enfermeiros a recibo verde, que poderão vir a ser abrangidos, ronda os cerca de sessenta profissionais.
Estes enfermeiros a recibo verde não atendem as chamadas de socorro da população, através da linha de emergência nacional, 112. Atendem, isso sim, as chamadas de emergência dos meios no terreno, ou seja, são estes enfermeiros com formação em suporte avançado de vida que "atendem as chamadas dos técnicos das ambulâncias de emergência (INEM) e dos bombeiros, que fazem o acompanhamento clínico à distância e decidem qual o tratamento a fazer ao sinistrado ou ao doente".
Os restantes enfermeiros que se encontram nos quadros do INEM e que rondam os cerca de vinte profissionais, deverão ver reduzidas as suas remunerações mensais, com o corte nas horas extras, medida também aplicada a outros funcionários.
PARAMÉDICO NÃO SUBSTITUI
A justificação que o INEM, liderado desde Março por Abílio Gomes, dá ao CM para negar que tenha tomado a decisão de dispensar enfermeiros a recibo verde, não se pronunciando sobre planeamentos futuros, aponta para o duplo emprego. "O conselho directivo não deliberou acabar com a prestação de serviços dos enfermeiros. Os que prestam serviços no INEM fazem-no porque têm dupla actividade profissional, trabalham em hospitais e aqui, mas não fazem parte dos nossos quadros." A profissionalização dos técnicos de ambulância de emergência, anunciada este mês pelo secretário de Estado da Saúde, Manuel Pizarro, que cria a figura do paramédico, "não substitui a profissão do enfermeiro nem a do médico, mas visa dotar os técnicos de maior e melhor formação e relação com a carreira profissional"." link
sábado, dezembro 20, 2008
Ventos do MS...
Só 35!
"Em Portugal, «há um enorme desperdício de recursos com actos inúteis», como burocracia, pelo que «seria necessário que os hospitais fossem dirigidos numa lógica médica e organizacional em torno dos doentes», opinou." link
A pretensão:
"Além disso, continuou, era «importante que todos os médicos tivessem uma remuneração condigna» em vez dos salários «ridículos» que auferem, sendo obrigados a «ganhar a vida com horas extraordinárias»." link
Não pude deixar passar esta notícia por vários motivos. Em primeiro, os Enfermeiros, inversamente, deveriam ver reconhecida a sua dignidade pela imposição de um preço hora mínimo. Há Enfermeiros que ganham menos que os empregados de limpeza da respectiva instituição. Mas parece que muita gente (a maior parte) não está interessada em dignidade, e o mercado dos Enfermeiros continua a ver injectado, anualmente, milhares de Enfermeiros que se sujeitam às maiores atrocidades e humilhações.
Em segundo, é possível constatar, uma vez mais, que a Ordem dos Médicos (OM) não dorme (ao contrário da Ordem dos Enfermeiros (OE)). Notem bem como a OM defende a corporação médica de uma forma imponente. Não se escusa a comentar qualquer assunto, aponta os dedos necessários e riposta objectivamente. Sem medos ou filosofias bacocas. Não percebo os pruridos da OE em comentar certos temas, em defender a classe e em marcar solidamente a sua posições.
At last, but not the least, ficou bem vincado a opinião da OM: a saúde tem de ser gerida numa lógica médica. Numa notícia referente a remunerações, fico a pensar. Porque a outra "lógica" já tem barbas...
Nós, os Enfermeiros, já estamos habituados ao miserialismo.
terça-feira, dezembro 16, 2008
Proposta do MS para a Carreira de Enfermagem!
domingo, dezembro 14, 2008
A parábola do "professor de matemática"...
quarta-feira, dezembro 10, 2008
A Ordem dos Médicos manda mais nos Enfermeiros do que a nossa Ordem?
terça-feira, dezembro 09, 2008
"Os novos centros de saúde"... sem Enfermeiros!
domingo, dezembro 07, 2008
Porque é que a Holanda tem um dos melhores sistemas de saúde do mundo?
sexta-feira, dezembro 05, 2008
Enfermagem Obstétrica:"parto a fingir com mãe robô para treinar Enfermeiros"
A «bebé» nasceu pelas mãos dos experientes Enfermeiros Nuno Lopes e Maria João Silva que fazem partos «a sério» no Hospital de Santa Maria, mas que hoje simularam um nascimento através de «Noelle», a boneca robô com a qual os estudantes da Escola Superior de Enfermagem vão praticar os partos.
A Noelle é feita de silicone e é uma mãe-robô de tamanho humano, grávida de um bebé robô. Ambos estão equipados com tecnologia que permite a programação de diversas situações obstétricas.
Hoje, a propósito da inauguração do Laboratório de Práticas de Saúde Materna da ESEL, que teve uma audiência concorrida, a intervenção correu sem complicações.
A demonstração começou com a grávida já no período expulsivo. Depois, seguindo as orientações do Enfermeiro para a força e a respiração na altura certa, o bebé «nasceu».
Coube à Enfermeira entregar a criança à mãe, não esquecendo os parabéns e os elogios: «Tem um bebé muito lindo», disse.
De acordo com Luísa Sotto-Mayor, professora de Enfermagem na ESEL e enfermeira especialista em Saúde Materna e Obstetrícia, o investimento neste equipamento - no valor de 30 mil euros - tem o objectivo de preparar «os futuros Enfermeiros e Enfermeiros obstetras para dar assistência a situações de partos de risco, mas também para ser autónomos em situações de parto de baixo risco, nomeadamente partos normais».
A partir do próximo ano, todos os alunos do terceiro ano do curso de Enfermagem dos vários pólos que constituem a ESEL terão acesso ao treino no Laboratório de Práticas de Saúde Materna, bem como os Enfermeiros que frequentam o curso de pós-licenciatura de especialização em obstetrícia.
Este ano são 77 os futuros Enfermeiros obstetras que beneficiam do treino neste laboratório." link
quinta-feira, dezembro 04, 2008
"Exigência crescente"...
Num mundo marcado cada vez mais pela desregulação, que suporta fins meramente economicistas e imediatistas, é fundamental que as Ordens Profissionais, entidades a quem compete a regulação do exercício profissional em áreas de actividade onde a defesa da segurança e dos direitos dos cidadãos são essenciais, sejam o garante do exercício profissional suportado na ética e deontologia da profissão que representam. O debate em torno do tema da regulação foi motivo suficiente para trazer a Portugal a Enfª Hiroko Minami, presidente do Conselho Internacional de Enfermeiros. Um dos momentos altos desta I Conferência de Regulação incidirá sobre o Modelo de Desenvolvimento Profissional, que a OE tem estado a desenvolver e que implica a criação de um período de internato para os jovens enfermeiros e de uma crescente especialização em áreas específicas de intervenção. Estamos certos de que a discussão será gratificante para todos, em especial os destinatários dos cuidados de Enfermagem." link
Suturar ou não suturar?
1. A clarificação do espaço de intervenção da enfermagem, no âmbito dos cuidados de saúde, tem sido uma das preocupações da Ordem dos Enfermeiros.
2. Fomos construindo um quadro de referência, orientador do exercício profissional dos enfermeiros em qualquer contexto de acção e que está assente nos seguintes pilares: o Código Deontológico do Enfermeiro; os Padrões de Qualidade dos Cuidados de Enfermagem e as Competências do Enfermeiro de Cuidados Gerais. Para além destes documentos constitutivos do quadro de referência, o Regulamento do Exercício Profissional dos Enfermeiros (REPE) constitui-se como um documento essencial para a prática do exercício profissional de enfermagem, porque “salvaguarda, no essencial, os aspectos que permitem a cada enfermeiro fundamentar a sua intervenção enquanto profissional de saúde, com autonomia” (Dec. Lei n.º 161/96, de 4 de Setembro).
3. No Contexto de actuação multiprofissional onde os enfermeiros desenvolvem a sua actividade estão definidos dois tipos de intervenções de enfermagem:
a) as iniciadas por outros técnicos da equipa - intervenções interdependentes, tendo o enfermeiro a responsabilidade pela implementação técnica da intervenção;
b) as iniciadas pela prescrição do enfermeiro - intervenções autónomas, tendo o enfermeiro responsabilidade pela prescrição da intervenção e sua implementação.
4. Em ambos os tipos de intervenções os enfermeiros têm autonomia para decidir sobre a sua implementação, tendo por base os conhecimentos técnico científicos que detêm, a identificação da problemática do cliente, os benefícios, os riscos e problemas potenciais que da implementação podem advir, actuando no melhor interesse da pessoa assistida.
5. No âmbito das intervenções de enfermagem, não se pretende definir detalhadamente o que fazer e o que não fazer, reduzindo a acção dos enfermeiros a um conjunto de actividades e tarefas, antes sim considerar uma intervenção assente numa aplicação efectiva do conhecimento e capacidades, indispensáveis no processo de tomada de decisão em enfermagem.
6. Os Enfermeiros, de acordo com o seu Código Deontológico, devem "actuar responsavelmente na sua área de competência e reconhecer a especificidade das outras profissões de saúde, respeitando os limites impostos pela área de competência de cada uma"; "trabalhar em articulação e complementaridade com os restantes profissionais de saúde"; "integrar a equipa, em qualquer serviço em que trabalhe, colaborando com a responsabilidade que lhe é própria, nas decisões sobre a promoção da saúde, a prevenção da doença, o tratamento e recuperação, promovendo a qualidade dos serviços"( cf. artº 91º, DL n.º 104/98, de 21 de Abril).
7. Entende-se que trabalhar em articulação e complementaridade não significa que os enfermeiros substituem cuidados de outros profissionais, devendo actuar no melhor interesse e benefício dos utentes e cidadãos, respeitando o seu direito a cuidados de saúde efectivos, seguros e de qualidade.
8. Sempre que exigível, por força das condições do cliente, deve, o enfermeiro, referenciar as situações problemáticas identificadas para outros profissionais, de acordo com os mandatos sociais dos diferentes profissionais envolvidos no processo dos cuidados de saúde.
9. Os enfermeiros são responsáveis pelas decisões que tomam e pelos actos que praticam (alínea b), artº 79º, DL n.º 104/98 de 21 de Abril).
10. Nas intervenções implementadas pelo enfermeiro, este deve observar todos os princípios inerentes à boa prática de enfermagem devendo para isso possuir a formação necessária à excelência do seu exercício profissional, assumindo o dever de exercer a profissão com os adequados conhecimentos científicos e técnicos, adoptando todas as medidas que visem melhorar a qualidade dos cuidados e serviços de enfermagem (cf. ponto 1, art.º 76º, DL n.º 104/98 de 21 de Abril).
11. Salienta-se que as intervenções de enfermagem não podem ser unicamente circunscritas aos conteúdos abordados na formação inicial, sendo a formação contínua um recurso a mobilizar. Neste sentido, para manter a actualização contínua dos seus conhecimentos, deve, o enfermeiro, recorrer não só à autoformação como também fazer uso de outras estratégias de formação contínua para actualização e aperfeiçoamento profissional, tal como está previsto no Código Deontológico(art.º 88º, DL n.º 104/98 de 21 de Abril). Importa salientar que, também à organização compete proporcionar os recursos e condições, nomeadamente, de formação, que garantam ao enfermeiro uma boa prática no exercício profissional de enfermagem."
Esta intervenção deve ser realizada pelo técnico da equipa de saúde, que no contexto onde a acção toma lugar e em tempo útil, melhor preparado está para as implementar de acordo com o mandato social da sua profissão. A realização desta actividade não se reporta a uma intervenção autónoma de enfermagem nem a uma intervenção iniciada por outro técnico da equipa de saúde no acto da prescrição, isto é, não é comum ser formalizada prescrição médica para que o enfermeiro assuma a responsabilidade técnica pela implementação deste tipo de intervenção. Deve, portanto, ser uma prática discutida e acordada no seio da equipa multidisciplinar considerando o contexto de trabalho e filosofia de cuidados da organização. Salientamos no entanto que processo da tomada de decisão e resolução de problemas em Enfermagem se inicia com a identificação da necessidade de cuidados de Enfermagem; após o que o Enfermeiro, fazendo uso do conhecimento “estado da arte” da disciplina e da experiência acumulada, planeia as intervenções a implementar de acordo com a sua competência e tendo em conta o exposto no ponto anterior - Os profissionais de Enfermagem são responsáveis pelas decisões que tomam e pelos actos que praticam."
EPH e os Sindicatos de Enfermagem/OE - Proposta de anteprojecto de Decreto-Lei que visa regular o licenciamento e utilização do DAE
Face às recentes declarações do Sec Estado sobre a disponibilidade para viabilizar uma nova Carreira dos TAEs, a Comissão executiva, hoje reunida, decidiu reafirmar (já tomou posição quando Presidente do INEM veio com a ideia peregrina) a sua posição de não concordância com os devidos fundamentos:
A – Junto da Ministra – Na reunião de 9/12
B – Junto da CSocial
2 – Está em discussão publica, até 10 de Janeiro, uma proposta de anteprojecto de Decreto-Lei que visa regular o licenciamento e utilização do Desfibrilhador Automático Externo (DAE). Remetam para colegas do INEM, VMER's e/ou outros que entendam a pedir opinião sobre possíveis pronunciamentos dos Enfermeiros …embora salvaguarde quem já hoje exerce no INEM e remetam opiniões."
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Mais um novo blog...
segunda-feira, dezembro 01, 2008
Retalhos de uma proposta ("Paramédicos") ridícula!
- Proceder à observação clínica da vítima;
- Proceder à avaliação e registos dos parâmetros vitais (Consciência, Ventilação, Pulso, P. Arterial, Temperatura e dor);
- Proceder a desobstrução da via aérea com recurso às técnicas e meios adequados;
- Identificar os ruídos respiratórios de risco (implica o uso de estetoscópio);
- Efectuar o isolamento da via aérea com recurso às técnicas e meios adequados, por delegação médica;
- Proceder à administração de oxigénio;
- Efectuar a drenagem de emergência do pneumotórax hipertensivo;
- Efectuar manobras de reanimação cardio-respiratória nas vertentes adulto, pediátrica e neonatal;
- Proceder à determinação da glicemia capilar;
- Assistir o parto de emergência;
- Avaliar tipos de lesão e estabelecer prioridades;
- Proceder à imobilização de fracturas;
- Proceder à imobilização e extracção de vítimas de trauma;
- Proceder à preparação administração de medicação por indicação médica ou por normas de actuação previamente definidas;
- Estabelecer acessos venosos periféricos;
- Estabelecer acessos intra-ósseos;
- Realizar lavagem gástrica
- Realizar a monitorização cardíaca com recurso a electrocardiografos, identificar as alterações as principais alterações electrocardiográficas e enviar por telemedicina