quinta-feira, setembro 30, 2010

Há coisas que são úteis... e contra factos não há argumentos!


"O Coordenador do serviço (Saúde 24 - Enf. Sérgio Gomes) indicou ainda que do total de utentes que utilizaram o 808 24 24 24, mais de metade tinha intenção de ir às urgências hospitalares, mas depois da triagem da Linha "só 20% " precisavam efectivamente de cuidados médicos urgentes.

A interligação entre a Linha e o INEM é representada pelas chamadas feitas entre os dois organismos. Assim, a Linha Saúde 24 encaminhou perto de 60 mil chamadas para o INEM, enquanto o Instituto de Emergência Médica reencaminhou mais de 66 mil para o contacto telefónico com os Enfermeiros da Linha." link

"Sindicatos de Enfermeiros decidem manter "processos de luta""...


"Num comunicado hoje divulgado, os dois sindicatos afirmam ter decidido “manter inalterável o processo de luta pelas reivindicações relativas à legislação complementar, incluindo a grelha salarial da carreira, que não passa de um esboço propositadamente mal engendrado”.

O Governo anunciou na quarta feira um conjunto de medidas de austeridade com o objetivo de consolidar as contas públicas. Entre essas medidas estão o corte de salários de cinco por cento na massa salarial da Função Pública, o congelamento das pensões em 2011 e o aumento em dois pontos percentuais do IVA, que passará a ser de 23 por cento. As restantes taxas do IVA também vão ser revistas.

Os dois sindicatos referem que “os enfermeiros têm de suportar, além das etapas da crise geral, mais aquelas que se reportam às manobras do Ministério da Saúde para não reconhecer, objetivamente, a licenciatura e especialização dos Enfermeiros”." link

terça-feira, setembro 28, 2010

Regresso.



O DE regressou de férias com uma novidade: página/perfil no Facebook.
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Durante o período de inactividade (ausência para férias) deste blog, várias foram as notícias lançadas na imprensa sobre a Enfermagem:
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1 - "Pelo menos metade dos Enfermeiros em formação não vai entrar no SNS" link
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Sem novidades. Um estudo levado a cabo pela Universidade de Coimbra veio revelar o que todos já sabem, independentemente dos números: "perto de metade dos profissionais que sairão das faculdades até 2020 não será absorvida pelas unidades de saúde públicas".
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As conclusões são claras: não é possível continuar com um ritmo formativo tão acelerado. A conjuntura não permite. À margem de tudo isto, tem sido evidente, também, a deterioração da qualidade do ensino.
Não adianta justificar o que quer que seja com rácios extrapolados, oriundos de realidades completamente díspares da nossa. O resultado vai estar à vista: banalização da profissional, decréscimo da visibilidade sócio-económica, bem como o declínio da condições laborais (vínculos estáveis, remuneração, etc).
O sueco Niels Bohr afirmou em 1957: "as previsões são muito difíceis, especialmente sobre o futuro", ainda assim arrisco dizer que em 2020 entre 25 a 30% da classe estará desempregada. Esta asserção é feita com base numa orientação estatística baseada na conjuntura económica, sectorial (Saúde) e profissional, válida, obviamente, se se mantiveram as actuais condições quantitativas no ensino da Enfermagem. Relembro que na última década o número de estudantes de Enfermagem sofreu um incremento de quase 800%!!!  
A Ordem dos Enfermeiros apresentou (há 3 anos, salvo erro) ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior um Plano Estratégico para o Ensino da Enfermagem. Tem sido cabalmente ignorado pelo Governo e respectiva tutela!
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2 - A experiência dos Enfermeiros: "Teve ferro na coxa durante três meses" link
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"Um jovem de 14 anos, de Barreiros, Amares, teve um ferro de 10 cm espetado na coxa direita durante três meses, sem que os médicos do Hospital de Braga, da Clipóvoa e do Centro de Saúde de Amares o detectassem. (...) O Enfermeiro, experiente, viu que havia algo estranho e retirou a manete do travão, que ali tinha ficado espetada."
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3 - "Sindicato dos Enfermeiros pede a Cavaco para não promulgar grelhas salariais" link
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A FENSE tem desenvolvido um conjunto de intenções e acções por forma a impedir a respectiva publicação do diploma, mas, à última hora, renascido do silêncio, vem o SEP pedir para a o Presidente Cavaco Silva não promulgar aquilo que o SEP... assinou! 
Mesmo sob a ameaça da "suspensão negocial" e apesar do SEP asseverar que foi coagido a aprovar as intenções do governo, a sua conduta é altamente reprovável! Com ou sem assinatura, o cenário revelar-se-ia o mesmo, de tal modo que os Enfermeiros perguntam-se a si mesmos: porque é que o SEP "assinou"?
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4 - "Mudar a Ordem dos Enfermeiros" link
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É nestes termos que a Enf. Ana Rita Cavaco, candidata a Bastonária da Ordem dos Enfermeiros (OE) lança o seu site de candidaturaDesconheço se o respectivo sofrerá alteração, mas o facto é que é muito pobre. Mostra-nos alguns dos seus associados/apoiantes, que supostamente estão envolvidos no projecto (deduzo). Um deles nem sequer exerce em Portugal, apesar de estar inscrito na OE e liquidar regularmente as quotas. Seria o equivalente, por exemplo, aos membros do nosso Governo residirem e laborarem fora do país, longe da realidade e dos acontecimentos (descontextualização). Com mais de 60 mil Enfermeiros em Portugal, será absolutamente imprescindível esta decisão?
Para já lança apenas uma proposta: agir judicialmente contra o Estado Português. Com uma proposta apenas e já falha redondamente o alvo e propósito de uma Ordem Profissional - viola gravemente o ponto n. 2 do artº 4 do Decreto-Lei n.º 6/2008 de 13 de Fevereiro, que regula o Regime das Associações Públicas Profissionais e define o âmbito das suas intervenções.
Incitar os Enfermeiros a apoiar uma candidatura subjugada a uma promessa-central infértil, é, no mínimo, incoerente e imprudente, desacreditando a imagem pública da Ordem dos Enfermeiros, que desta forma assume que desconhece as suas atribuições e competências.
As ingerências de uma Ordem Profissional neste âmbito são vascularizadas por lobbies e movimentações de bastidores, que, porventura, são mais eficazes e poderosas, conferindo à respectiva associação margem de manobra para uma intransigente defesa dos interesses dos seus membros. 
A inexperiência paga-se caro, foi umas das conclusões de uma das últimas Assembleias Gerais da OE. Ainda assim será saudável a existência de mais uma voz na discussão dos problemas que afligem a classe.

quarta-feira, setembro 15, 2010

Pausa.



Vou fazer uma pausa no blog (férias). Levo livros sem fim. 
Devo regressar no fim de Setembro. Até lá.
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Nota: os Enfermeiros do SESARAM voltaram a ter acesso aos resultados dos Meios Complementares de Diagnóstico dos utentes, após a recente polémica, na qual foram impedidos de ter acesso a esses "dados clínicos".

Terceiro-mundo.



"Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira proíbe acesso dos Enfermeiros aos dados clínicos dos utentes" link


Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira (SESARAM), defendeu-se assim: "Queixas de utentes motivaram limitação do acesso dos Enfermeiros a dados clínicos" link

Queixas de utentes? Mas que queixas de utentes poderiam motivar esta intervenção? Obviamente... é mentira.
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Agora, a pura verdade:  Uma Enfermeira ligou a um utente para explicar que as suas análises tinham muitas alterações e que devia ir ao seu médico o mais rápido possível. Contudo, este já tinha ido à sua Médica, que, quando soube da intervenção da Enfermeira, ficou "furiosa" e instaurou um processo contra a nossa colega, tendo participado à direcção do SESARAM!
Nenhum utente que ficou prejudicado ou revoltado, nenhum submeteu uma queixa! Apenas uma Médica! O SESARAM não tem vergonha de mentir? Reacção da Secção Regional da Madeira da Ordem dos Enfermeiros, aqui.

segunda-feira, setembro 13, 2010

Enfermagem: colocações no Ensino Superior.

Nota do último aluno colocado em Enfermagem (Escola Superior de Saúde de Santarém, onde sobraram 4 vagas; entrada 2º semestre): 9,6 valores.

sábado, setembro 11, 2010

Os saldos da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra...

A raiz de quase todos os males da Enfermagem reside - já se sabe! - na formação. Ambas a suas vertentes estão severamente doentes: a quantitativa e a qualitativa.
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Na vertente quantitativa, é nimiamente conhecido as quantidades industriais de alunos que se formam todos os anos, independentemente da capacidade de absorptio do mercado. As entidades formativas do ensino superior querem lá saberem se injectam milhares de licenciados em Enfermagem para o desemprego. Eles até sabem, mas desprezam. 
Os privados ganham muito dinheiro com este negócio, e o sector público consegue desta forma o seu financiamento. 
Nos próximos anos prevê-se, logicamente, um acréscimo exponencial do número de desempregados, com o consequente aviltar das condições laborais e da visibilidade sócio-económica da classe.
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Na vertente qualitativa, há vários factores a considerar numa complexa equação. Um dos mais importantes reporta-se à competência e formação dos próprios  Professores/Orientadores/Tutores.
Poder-se-ia assentar o seguinte raciocínio na preposição de que os actores ligados à formação cumprem todos os requisitos mínimos para o efeito... mas não. Actualmente, uma fatia mais do que substancial não tem conhecimentos ou competências para gerir a sua própria carreira, quanto mais para formar outras gerações vindouras.
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No contexto prático, vamos apurando que, cada vez mais, os aluno são acompanhados por colegas mais jovens. Aliás, começa a ser frequente que o Orientador/Tutor tenha apenas meia dúzia de meses de experiência profissional. Parece surreal, mas não é.
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Os Enfermeiros mais experientes e/ou detentores da formação necessária já abdicaram de tal tarefa. Seja pela lassidão, falta de incentivo ou desmotivação. Não é possível ter fôlego, quanto se instrui alguém que será, impiedosamente, devotado ao desemprego. 
Por outro lado, os alunos giram os serviços de uma forma massiva, pelo que só apenas os mais jovens, talvez pela emoção da experiência, aceitam o frete: "é para o currículo" - dizem entusiasmados pela novidade. 
E é desta forma que alguém que ainda não sabe fica incumbido de ensinar outrem.
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No meio de tudo isto dissemina-se, também, o caricato. Viajemos, por exemplo, até Coimbra, mais precisamente até à Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESENFC).
Aqui convidam-se Assistentes, subjugados à inerência destas condições:


(Nota: pela desnecessidade da publicação do conteúdo integral desta carta, eliminei todas as partes constantes irrelevantes para o assunto em questão)

Cerca de 5000 euros por 600 horas de trabalho não efectivo (porque, como imaginam, um Assistente traz, habitualmente, "trabalho para casa")! 
Esta é uma contratação em regime de acumulação, ou seja, estes convites deveria ser dirigidos, em preconização, a experientes profissionais do SNS.
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Se fizerem contas, concluímos que a ESENFC propõe honorários que rondam pouco mais de 7 euros/hora (valor real, pois como a condição constante já incluí subsídios, o valor é ainda mais baixo do que aquele que resulta da divisão simples!) a profissionais com um carreira consolidada, com formação em consonância com a função proposta e detentores, no mínimo, de graus académicos de Mestre e/ou Doutor!! 
Por mais baixo que seja o seu estatuto remuneratório no SNS (que já de si é injustíssimo), auferem sempre mais de que 7 euros/hora! Um absurdo! Logicamente ninguém aceita! Mais uma vez, a qualidade dá lugar ao refugo, e como tal, sofrível, com as devidas consequências formativas.  Esta oferta está mais em sintonia com as senhoras que ostentam uma esfregona e limpam o chão da ESENFC (sem desprimor às mesmas, mas temos que compreender e reconhecer que o investimento, especificidade e responsabilidade, não é igual para todos...).
A vós me confesso: cada hora do meu sono vale seguramente mais do que 7 euros!
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A poucos quilómetros de Coimbra, por exemplo, uma outra Escola do sector público, compensa os seus Assistentes com uma remuneração mínima de 16 euros/hora. É um valor que, mesmo considerado como baixo, torna-se mais apetecível no domínio concorrencial, o que permite angariar bons profissionais.
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Coimbra consegue, assim, conjugar o ensino de baixa qualidade à massificação (é a Escola que a nível nacional mais alunos admite). Vergonhoso!

terça-feira, setembro 07, 2010

O fim do Regime de Horário Acrescido (RHA).



O acontecimentos dos últimos dias, tal como o fim do RHA, lançou o mote para o início da fertilização da terra para a Ordem dos Enfermeiros (Pré-campanha? Preparar a candidatura de quem?).
Eu pessoalmente, sou um acérrimo defensor da estratificação dos respectivos regimes de horários, ou seja, a possibilidade da existência de várias cargas horárias semanais: 35, 40 ou 45 horas semanais, por exemplo, apesar de tal ir de encontro às orientação da Organização Mundial de Trabalho. Caberia ao Enfermeiros optar, com a respectiva compensação remuneratória.
O fim do RHA é mais uma machada na visibilidade sócio-profissional dos Enfermeiros, que dessa forma aproximavam os seus salários aos dos licenciados da Administração Pública, além do óbvio aumento do número de horas de cuidados disponibilizados.
Não vale a pena ficar com esperanças relativas à admissão de mais Enfermeiros para compensar o fim deste regime, tal muito dificilmente irá acontecer.

Enfermeiros assaltados e... roubados.

"Um homem que recorreu ao Serviço de Urgência do Hospital de Chaves acabou por assaltar os Enfermeiros de serviço e fugiu sem sequer ser tratado. (...) No caminho para o raio X, para onde dizia que sabia ir e não precisava de ser acompanhado, introduziu-se na sala de Enfermagem onde os profissionais guardam as carteiras e outros haveres.

Rebentou os armários e furtou uma carteira de onde levou 250 euros em dinheiro, pertencente a uma das Enfermeiras que curiosamente o havia tratado, e um porta-moedas. A carteira, abandonou-a logo na casa de banho dos Enfermeiros, e o porta-moedas largou-o antes de se pôr em fuga, na casa de banho dos homens da sala de esperas do Serviço de Urgência, fugindo de imediato (...)." link

Não desejo, de forma alguma, minorar os acontecimentos em que estes nossos colegas, infelizmente se viram envolvidos. Este incidente no Hospital de Chaves causou o repugno de muitos. Não obstante, todos os Enfermeiros são roubados mensalmente e parece não ser reconhecida, no âmbito da comunicação social, tal indignação.
Só para dar um exemplo, um Enfermeiro em início de carreira é roubado em mais de 500 euros mensais (só relativo a salário-base! - excluíndo outras compensações.).
Assaltos e roubos, já fazem parte do quotidiano dos Enfermeiros há mais de 10 anos!

segunda-feira, setembro 06, 2010

Enfermeiros zangados.


A desmotivação no seio da classe de Enfermagem tem atingido proporções nunca antes constatadas. A ira dos Enfermeiros começa a ser incontrolável face à injustiça a que têm sido acometidos. Essa ira é perceptível um pouco por toda a parte e em todos os quadrantes.

Os Enfermeiros querem ser valorizados!
(Mais um blog onde os Enfermeiros devem participar!)


domingo, setembro 05, 2010

Continuar a assinar a petição...

Colegas, continuem a manifestar o vosso repudio relativamente à decisão unilateral aprovada em Conselho de Ministros, referente ao Decreto-Lei que estabelece o número de posições remuneratórias das categorias da Carreira Especial de Enfermagem.

Esse Decreto-Lei identifica os respectivos níveis da Tabela Remuneratória Única e procede à primeira alteração aos Decretos-Lei Nº 247/2009 e 248/2009, de 22 de Setembro.

Solicita-se com urgência que participem na petição on-line lançada pelo Sindicato dos Enfermeiros com vista a reforçar o pedido de audiência efectuado a sua Excelência, o Presidente da República, para que o mesmo não promulgue o referido Decreto.

Em causa está o presente e o futuro da profissão de Enfermagem, da qual nos devemos orgulhar e que é, indubitavelmente, o motivo da nossa união!

sexta-feira, setembro 03, 2010

Mais "poder de decisão" para os Enfermeiros!

"Ordem dos Enfermeiros quer decisões mais rápidas" link

Mais vale tarde do que nunca - desta vez a Senhora Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Enf. Maria Augusta de Sousa, falou bem: é necessário descentralizar o poder de tomada de decisão.
Chegou a altura (algo que já se faz em imensos países, habitualmente naqueles que detêm os melhores sistemas de saúde) atribuir aos Enfermeiros mais poder na tomada de decisão. A visibilidade sócio-profissional está sempre ao lado do capacidade decisional.
A convergência deste "poder" apenas na classe médica é sinónimo de défice de dinamismo, burocracia, ineficiência e lentidão. É um sinal evidente de um sistema de saúde retrógrado, caro, amorfo, rígido, apático e, sobretudo, incapaz de evoluir. 
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"A bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Maria Augusta Sousa, defendeu hoje, sexta-feira, em Ponta Delgada, Açores, protocolos "devidamente especificados" que permitam aos profissionais, num quadro de equipa multidisciplinar, tomar decisões que garantam maior celeridade, por exemplo na transferência de doentes.

"Um desafio específico nesta região está relacionado com os mecanismos de referenciação e a capacitação para a tomada de decisão para facilitar e garantir que, quando se identificam determinadas necessidades, seja possível que existam protocolos devidamente especificados para aquelas situações, que evitem percas de tempo", afirmou a bastonária.

Na prática, segundo afirmou, trata-se de "permitir ao Enfermeiro tomar a decisão clínica do que é necessário", exemplificando com situações de transferência e evacuação de doentes que implicam accionar mecanismos "em horas e minutos, por vezes muito significativos para cada pessoa".

"Existem outros desafios, comuns a todos os enfermeiros do país, nomeadamente um efectivo reconhecimento do valor sócio-económico dos cuidados de enfermagem, que nem sempre são valorizados", acrescentou."

Direito de resposta: Acerca dos donativos do "Valorizar Enfermagem"...

Chamo-me Rui Cordeiro e não me escondo sob qualquer capa de anonimato. É a primeira vez que faço um comentário porque me parece assistir o direito de resposta. 
Criei e faço a gestão de uma comunidade de Enfermeiros chamada Valorizar Enfermagem (VE). 
Todos os 600 membros dessa comunidade estão lá presentes de livre vontade porque foram convidados. Recentemente a VE debateu-se com a necessidade de pagar cerca de 200€ por ano à empresa americana que suporta o servidor e o software de base para a comunidade funcionar. Foi feito um referendo pela via electrónica para sufragar a opinião dos membros. Todos os membros tiveram oportunidade de se manifestar. Como em todos os sufrágios, apenas uma parte dos membros se manifestou. Resultante desse sufrágio, foi decidido de propor aos membros um donativo anual de 5€. DONATIVO e ANUAL, reforço. Caíu-me muito mal ver escrito nos comentários deste site o seguinte: "Atenção com o site VALORIZAR ENFERMAGEM! Andam constantemente a pedir "donativos" aos enfermeiros, parece-me mais um esquema para chular mais uns quantos incautos". 
Quem fez este comentário ou está de má fé, ou está mal informado, ou então não encontro explicação para o ódio que encerra no comentário que fez. Lamento tal frase, acho-a desonesta e desafio a pessoa a explicar-se e a prescindir do seu anonimato. Eu assumo o que faço. Não escondo a minha identidade. Não sou COVARDE. As palavras que escreveu têm o valor que têm e temos que avaliar quem as emitiu. Lamento o sucedido. Ao gestor do site lamento que permita anónimos fazerem uso dos seus recursos para devassa de terceiros. 
Rui Cordeiro

quarta-feira, setembro 01, 2010

Vencimentos: em defesa da honra da Enfermagem! - Comunicação sindical.


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Novo grupo para reflexão de Enfermagem (a promessa é: o que quer que ali se escreva, chegará a "quem de direito")! 

Para que a opinião de cada um tenha uma consequência positiva! Contribuição efectiva!