quinta-feira, outubro 17, 2013

Finalmente... 4 horas para pensar!


Como era expectável, esta greve dos Enfermeiros está a decorrer sem consequência ou cedências por parte do Ministério da Saúde. 
Uma paragem de quatro horas (para "reunir e pensar" - dizem eles!) em alternância por área geográfica revelou-se (mais) um flop estratégico. Obviamente, não impulsionará qualquer sucesso negocial. O que fere a dignidade dos Enfermeiros é saber que os dirigentes deste sindicato reconhecem este facto, todavia promovem-no!!! É Inacreditável! Banalizam-se assim a greve como forma de luta e desgastam-se os Enfermeiros, afastando-os dos movimentos sindicais, esfumando as expectativas.
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O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (até ao momento) não revelou dados objectivos sobre as greves (níveis de adesão, por exemplo). A repercussão social e mediática foi muito próxima do nulo. A simpatia (ou antipatia) da opinião pública sobre esta reivindicação também não abona a favor da profissão (o SEP não teve perspicácia no tratamento da informação inerente). 
O caderno reivindicativo apresentado ao Ministério da Saúde é obsoleto (veio atrasado um década). Não há estratégia a médio/longo prazo. Não há inteligência. Não há nada. Apenas as míticas promessas do Coordenador Nacional, Enf. José Carlos Martins, regra geral, proferidas na calor do momento. 
Há uns anos (2009) afirmou que só por cima do "seu cadáver" é que os Enfermeiros não teriam direito a uma transição salarial. No fim, efectivamente, todos lhe passaram por cima (não se consubstanciou qualquer transição!). 
Há pouco tempo, entusiasmado, anunciou uma greve conjunta com a classe médica. Os médicos recusaram peremptoriamente!
Teremos de abanar bandeirolas até à exaustão?!

sábado, outubro 05, 2013

É desta que o Ministério da Saúde vem abaixo!

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É desta, colegas! O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) está irredutível e mais pujante que nunca: "Enfermeiros em greve nacional entre 15 e 22 de Outubro"!
O plano de luta está definido no próprio site: faixas, marchas e autocolantes (se quiserem o apito, tem custos... é óbvio!). 
Já agora, participem nas "marchas por Abril" que estão em relevo no cabeçalho do site do SEP. A CGTP manda.
É a mãe das greves?! Não. É a vizinha da prima do meio-irmão da mãe das greves. É a pingar.
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Será uma greve faseada. Dia 15 a luta dos camaradas afecta dos Enfermeiros de Santarém, Lisboa, Setúbal e Madeira. Blá, blá, até ao dia 22, que afectará os colegas do Porto, Braga, Viana do Castelo, Vila Real e Bragança. E não é que este anúncio já tem repercussões nos serviços de saúde?! Está instalada a loucura das trocas - ninguém quer estar escalado nesses dias (daí o "afectados" em vez do "mobilizados")! Ah, não são greves de 24 horas, nem sequer do turno da manhã; são das 8 as 12 horas (excepto na Madeira, que engloba toda a manhã). Eu acho mal! Podia ser (sugestão): 15 minutos para a cardiologia, mais 15 minutos para a ginecologia, outros 15 para a neurologia, etc. e desses 15 minutos, metade poderiam fazer greve as Enfermeiras e outra metade os Enfermeiros!
Isto dividido por todos vai mais fácil. Caberia a cada um pouco mais do que 5 minutos de greve!
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O Ministro Paulo Macedo já cumpriu a formalidade que a cortesia exige, mas... não cederá. Quer dizer, depende. Se os autocolantes do SEP forem mesmo bons em termos gráficos, aí cede de certeza!!

Na verdade, há três considerações a tecer:

1 - Eu não vejo com olhos qualquer negociação no momento actual. Mesmo abrindo nova mesa negocial, a conjuntura sócio-económica é demasiado condicionadora. Portanto, os resultados finais (mesmo com boa vontade de ambas as partes) ficará muito longe do justo
A acrescer a este facto, depois do seu encerramento, só teríamos nova renegociação após uma década (para ser optimista). Ao contrário da perspectiva actual: início das conversações em 3 a 4 anos - menos penoso.

2 - A questão das 35 horas semanais. Continuo a insistir que esta investida do SEP vem atrasada 10 anos. Como tal, será muito difícil solucionar. Apenas resta uma opção: a inconstitucionalidade da medida. Pelos argumentos do SEP... a discussão é infértil.

3 - A greve que anunciada é fraccionada. É criticável pela falta de expressão. Se fosse longa, seria criticável (por muitos) pela sua extensão (com consequência nefastas para muitos orçamentos familiares). Portanto, os Enfermeiros já estão acostumados à escassez de boa medidas. Sou um adepto fervoroso das greves personalizadas: cada um faz como quer, por quanto tempo quiser. É claro que o sofá também conta.

terça-feira, outubro 01, 2013

I Encontro Internacional de Enfermagem Militar

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Único nesta dimensão internacional, rico e interessante científica e tecnicamente. 
Jornada de entusiasmo e convicção pela valorização da Enfermagem como um todo, através da visibilidade conseguida para a Enfermagem militar!
Com a adesão e presença de colegas portugueses, americanos, espanhóis e brasileiros; e com o apoio da Associação Portuguesa de Enfermagem Militar e Ordem dos Enfermeiros. 

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Novo grupo para reflexão de Enfermagem (a promessa é: o que quer que ali se escreva, chegará a "quem de direito")! 

Para que a opinião de cada um tenha uma consequência positiva! Contribuição efectiva!