quarta-feira, março 30, 2011
"Saúde: Enfermeiros são os mais elogiados"
Os Enfermeiros são o grupo profissional de saúde que é menos visado nas reclamações dos utentes e um dos que mais elogios recebem, de acordo com as queixas deixadas no Livro de Reclamações das instituições de saúde, avança a agência Lusa.
Os dados constam do relatório da Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS) sobre o funcionamento do Gabinete do Utente/Cidadão nos estabelecimentos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) em 2010. link
sábado, março 26, 2011
Crónica na Revista Focus
(Clicar para ampliar e ler)
sexta-feira, março 25, 2011
CHVNG barra acesso ao blog DE.
Seguindo uma estratégia típica, na senda das acusações que tem vindo a ser alvo, o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia mandou barrar o acesso ao blog Doutor Enfermeiro. Uma demonstração cabal da liberdade de expressão, pensamento e informação!
Paralelamente, o respectivo Conselho de Administração emitiu um comunicado onde afirma ter recorrido à Polícia Judiciária para investigação do blog supostamente difamatório.
Sem invocar qualquer tipo de defesa factual e objectiva na redacção do mesmo, limita-se a expor matéria subjectiva. Enquanto isso o blog Corrupção CHVNG antecipa-se e inicia a apresentação de provas.
domingo, março 20, 2011
Os inventores de competências.
O Sindicato dos Técnicos de Ambulância de Emergência (STAE) anunciou há bem pouco tempo que a Ordem dos Médicos (OM) concordava com a criação de uma nova carreira para Técnicos de Emergência (conhecidos como TEPH - Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar). A Ordem dos Enfermeiros (OE) têm uma posição semelhante: contra uma carreira, nada a opor.
Paralelamente, deram a entender, tal como é possível ler aqui, que a OM era favorável, também, à introdução das novas e pretendidas competências por parte dos referidos Técnicos.
Paralelamente, deram a entender, tal como é possível ler aqui, que a OM era favorável, também, à introdução das novas e pretendidas competências por parte dos referidos Técnicos.
Sabendo de antemão, que a OM não é um organismo a quem cabe regular qualquer reforma competencial relativa a outros profissionais (processo de inerência tutelar), resolvi, ainda assim, desfazer as dúvidas associadas as estes boatos do STAE:
.
"O STAE abordou as competências concretas a introduzir no conteúdo funcional da carreira TEPH, tendo sido estas entendidas pela OM como muito importantes e de fácil entendimento, para além de essenciais no incremento da qualidade na emergência pré-hospitalar"
.
Vai daí, perguntei directamente (e de modo informal) ao Bastonário da OM, Dr. José Manuel Silva, sobre a verdade destas afirmações: - "falsas obviamente, a OM não concorda com tais acréscimos de competências por parte dos TEPH" - foi a resposta pronta.
.
"O STAE abordou as competências concretas a introduzir no conteúdo funcional da carreira TEPH, tendo sido estas entendidas pela OM como muito importantes e de fácil entendimento, para além de essenciais no incremento da qualidade na emergência pré-hospitalar"
.
Vai daí, perguntei directamente (e de modo informal) ao Bastonário da OM, Dr. José Manuel Silva, sobre a verdade destas afirmações: - "falsas obviamente, a OM não concorda com tais acréscimos de competências por parte dos TEPH" - foi a resposta pronta.
Corrupção no Hospital de Gaia...
A Vogal do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia, Maria Magalhães de Barros, foi acusada - por um blog anónimo - de estar envolvida em casos de corrupção, chantagem, má gestão, perseguição de Médicos e Enfermeiros, uso dos dinheiros públicos para fins pessoais e arrogância. Ler mais aqui.
Exemplos da "Administração Hospitalar":
- Comprou os contentores da antiga urgência que foram adquiridos à empresa Alberto Mesquita - já falida - na altura da compra por 300 000€ quando estes no mercado nem 100 000€ valiam. O pior disto tudo é que o Alberto Mesquita enganou o Hospital pois vendeu o que não era dele, pois os contentores são da NORMETAL, que por sua vez meteu uma providencia cautelar ao hospital.
E os dois equipamentos da gastroenterologia que desapareceram e foram parar à CARWILL?
- E os dois depósitos de água que desapareceram esta semana, juntamente com três bombas?
- E os terrenos que comprou por três milhões de euros para a construção do novo Hospital Será que não teria sido melhor aguardar que o hospital avançasse e só depois comprar os terrenos? Ou ainda não tínham terreno suficiente para construir outro hospital? Agora os terrenos só dão para plantar nabos...
- Estimula o mau ambiente entra a classe Médica e Enfermagem, persegue os Médicos e os Enfermeiros.
.
- Está constantemente contra a classe Médica e os Enfermagem.
.
- Está constantemente contra a classe Médica e os Enfermagem.
- Atribui culpas aos Médicos e Enfermeiros por mau desempenho do hospital.
- Estimula o mau ambiente entre as equipas de cirurgia pondo em risco a qualidade das cirurgias.
- Despede porteiros por não lhe abrirem a cancela quando passa de carro.
- Faz viagens para Lisboa todas as semanas gozando o carro (Volvo V50) de serviço do Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia gastando combustível e portagens à custa dos contribuintes.
.
.
- Estimula o corte dramático no serviço aos doentes, chegando ao ponto de cortar na água, pasta de dentes e refeições. Porque não trocar o carro pela pasta de dentes e água?
- Estimula o corte na qualidade da medicação pondo em causa a saúde dos doentes.
.
- Favorecimento de empresas em concurso de fornecimento de medicamentos, seus derivados e outros.
.
- Favorecimento de empresas em concurso de fornecimento de medicamentos, seus derivados e outros.
- Promove o abate de árvores do Hospital, algumas destas são protegidas.
- Estimula a saída de concursos públicos para o exterior sem passar pela plataforma Vortal (ver exemplo do concurso no link acima disponibilizado).
Pululantes...
"Estava anunciada como a 1.ª Feira Internacional de Emprego para Profissionais de Saúde. Mas pelo átrio principal e pelas salas do 1.º andar do Hotel Axis, no Porto, pululavam ontem sobretudo enfermeiros, centenas de Enfermeiros, entusiasmados com a possibilidade de emigrarem para países como o Reino Unido, a Bélgica, a Arábia Saudita ou mesmo a Austrália." link
É desmotivador "estudar" para o desemprego ou para exercer longe da família/casa/amigos. Os Enfermeiros que outrora nem figuravam nas estatísticas do desemprego, encabeçam-nas agora.
Portugal tornou-se um exportador de mão-de-obra qualificada, onde os aparentes bons salários (os melhores países do mundo na relação salarial "Enfermeiro/trabalhador médio" são México e Portugal) rivalizam com o desemprego nacional - tudo isto com raíz na desregulação da oferta formativa.
quinta-feira, março 17, 2011
Desta vez brilhou...
O Enf. António Nabais, vice-presidente do Conselho de Enfermagem da Ordem dos Enfermeiros, foi convidado pelo programa "Sociedade Civil" da RTP2, que versou sobre incontinência urinária.
No cômputo geral, pareceu-me que esteve bem, sem medos ou receios de intervir cientificamente numa discussão interprofissional. Perdoem-me a redundância, mas apetece-me dizer que foi uma presença com presença. Ver aqui.
A poção mágica do empreendedorismo...
O empreendedorismo era um conceito relativamente desconhecido para os Enfermeiros, habituados ao emprego sem dificuldades ditado pela carência que subsistia/subsiste no sector da saúde.
Com a era do desemprego, que resultou do severo desequilíbrio da oferta formativa, o empreendedorismo alugou um espaço no seio da classe. Com os interesses dos docentes/Escolas por demais evidentes e inerentes à necessidade da disponibilização de vagas (como forma de sobrevivências de instituições de ensino), a Enfermagem vigora agora nas tabelas das mais elevadas taxas de desemprego e precariedade.
.
A docência, atenta, procura alternativas de (bom) marketing e inova o vocabulário dos aspirantes a Enfermeiros (e não só). Os futuros colegas têm de ser empreendedores e não esperar que o emprego caia por artes divinas (tal como em tempos idos).
.
A docência, atenta, procura alternativas de (bom) marketing e inova o vocabulário dos aspirantes a Enfermeiros (e não só). Os futuros colegas têm de ser empreendedores e não esperar que o emprego caia por artes divinas (tal como em tempos idos).
Mais uma semi-tolice, oriunda de docentes para quem a ciência é uma coluna semanal da revista Maria e a autonomia um conceito vago, esbatido e dissonante, com raízes na terceira idade canadiana e francesa.
Nem defender o emprego sabem, pois não munem, sequer, os respectivos pupilos de "armas" que lhes permitam ser empreendedores (nem parecem compreender a necessidade da reforma/reenquadramento do ensino).
Se se enfrentar uma batalha sem apetrechos e descalços, obviamente, não se pode augurar grandes sucessos. Quase garanto, nenhum sucesso. Adorava saber, portanto, como se pode ser "engenhoso" (ler o texto da imagem) na procura de emprego.
domingo, março 13, 2011
Quando a bota não bate com a perdigota.
Em aspectos de incoerência de posição e intervenções, a Ordem dos Enfermeiros (OE) leva nota francamente negativa. Resta-nos a satistafação de - pelo menos - ser brincalhona com os membros da classe.
Li, perplexo, as afirmações proferidas pela nossa Bastonária, Enf. Maria Augusta de Sousa, ao Jornal Correio da Manhã.
Referia, a digníssima, a 20 de Fevereiro de 2011, que a "oferta formativa tem de ser revista" (link), numa alusão objectiva ao excesso de vagas que o curso de Enfermagem tem disponibilizado.
Referia, a digníssima, a 20 de Fevereiro de 2011, que a "oferta formativa tem de ser revista" (link), numa alusão objectiva ao excesso de vagas que o curso de Enfermagem tem disponibilizado.
Se tivermos em linha de conta a posição oficial da mesma Bastonária, proferida a 12 de Julho de 2010, em que afirmava que "o número de vagas abertas para o próximo ano lectivo vai ao encontro das necessidades formativas do País" (link), percebemos que a bota da Enf. Maria Augusta está desorientada, desconexa da respectiva perdigota.
Algo aqui desafia a lógica e a minha conclusão aponta para uma atitude demagógica, em ano eleitoral, no que concerne ao sufrágio para órgãos da OE.
Parece-me que profere apenas aquilo que os Enfermeiros querem ouvir e não aquilo que, convictamente, crê. Deduz-se com franca facilidade o que a lista pós-Maria Augusta (a da continuidade) nos trará: mais desilusões, mais problemas, mais dificuldades, mais inércia.
Haja algo que nos faça felizes e esse algo chegou à minha caixa de correio há uns escassos dias.
Com 2 anos de atraso (só? - perguntarão alguns!), chegou o suplemento da Revista da OE que relatava o 24º Congresso Quadrienal do Conselho Interacional dos Enfermeiros, realizado em 2009, em Durban, África do Sul. Uma manifestação da eficiência desta Ordem, que consume dezenas de milhares de euros, com 2 anos de atraso, quando podia ter disponibilizado, de imediato, a mesma informação online (o custo do envio de exemplares em formato papel ascende a mais de 50 mil euros!)
Pelas fotos que ilustram a "viagem", é possível constatar o bom gosto de vários elementos da comitiva (que no total somava 22 colegas), em matéria de óculos de sol e sacolas tira-colo. Sem esquecer, obviamente, a Enf. Guadalupe Simões (SEP), que em matéria de traveling é omnipresente. Está em todas... com os Enfermeiros a pagar (não, esperem, é o FNOP - Fórum Nacional das Organizações Profissionais de Enfermeiros que entra com a verba).
A Revista em si, continua desinteressantíssima, baseada quase integralmente em matéria do foro ético. Mais um ponto para a depressão.
Algo aqui desafia a lógica e a minha conclusão aponta para uma atitude demagógica, em ano eleitoral, no que concerne ao sufrágio para órgãos da OE.
Parece-me que profere apenas aquilo que os Enfermeiros querem ouvir e não aquilo que, convictamente, crê. Deduz-se com franca facilidade o que a lista pós-Maria Augusta (a da continuidade) nos trará: mais desilusões, mais problemas, mais dificuldades, mais inércia.
Haja algo que nos faça felizes e esse algo chegou à minha caixa de correio há uns escassos dias.
Com 2 anos de atraso (só? - perguntarão alguns!), chegou o suplemento da Revista da OE que relatava o 24º Congresso Quadrienal do Conselho Interacional dos Enfermeiros, realizado em 2009, em Durban, África do Sul. Uma manifestação da eficiência desta Ordem, que consume dezenas de milhares de euros, com 2 anos de atraso, quando podia ter disponibilizado, de imediato, a mesma informação online (o custo do envio de exemplares em formato papel ascende a mais de 50 mil euros!)
Pelas fotos que ilustram a "viagem", é possível constatar o bom gosto de vários elementos da comitiva (que no total somava 22 colegas), em matéria de óculos de sol e sacolas tira-colo. Sem esquecer, obviamente, a Enf. Guadalupe Simões (SEP), que em matéria de traveling é omnipresente. Está em todas... com os Enfermeiros a pagar (não, esperem, é o FNOP - Fórum Nacional das Organizações Profissionais de Enfermeiros que entra com a verba).
A Revista em si, continua desinteressantíssima, baseada quase integralmente em matéria do foro ético. Mais um ponto para a depressão.
quinta-feira, março 10, 2011
MS e OE chegam a acordo sobre dotações para os serviços de saúde!
"A Ordem dos Enfermeiros (OE) e o Ministério da Saúde (MS) têm vindo a desenvolver esforços, tendo alcançado recentemente um acordo inédito sobre o cálculo de enfermeiros necessários nas diferentes unidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Este acordo resulta de um trabalho desenvolvido por um Grupo de Trabalho para o Cálculo da Dotação de Enfermeiros no SNS, que congregou elementos destas duas entidades, com vista ao aumento da segurança dos cuidados prestados aos cidadãos.
A título de exemplo, o grupo de trabalho com representantes da OE e do MS entendem que será necessário um enfermeiro para cada 1.550 utentes ou por 350 famílias inscritos nos centros de saúde e nas Unidades de Saúde Familiar.
Já nas Unidades de Cuidados na Comunidade são necessários: 30 minutos por consulta de Enfermagem / Entrevista; 30 minutos para Cuidados curativos/Procedimentos de Enfermagem por utente atendido; 60 minutos por cada acção de Educação para a Saúde em Grupo; e 60 minutos por visita domiciliária (incluindo deslocação).
Para os hospitais chegou-se à conclusão que são necessárias entre 3,61 e 7,12 horas de cuidados de Enfermagem por dia de internamento, variando consoante a valência / serviço.
Para as Unidades de Cuidados Continuados Integrados são precisas entre 4 e 5,23 horas diárias por utente, dependendo do tipo de Unidade em causa.
Apelamos aos membros, nomeadamente aos enfermeiros com responsabilidades na área da gestão, para a consulta de excertos deste documento, intitulado «Guia de Recomendações para o Cálculo da Dotação de Enfermeiros no SNS», disponível na área Reservada do site da OE." link
sábado, março 05, 2011
O que se espera de uma Ordem?
(Clicar para ampliar e ler)
quinta-feira, março 03, 2011
Novo Director do Gabinete de Qualidade e Auditoria do INEM...
O Enf. Pedro Pires Lavinha foi nomeado Director do Gabinete de Qualidade e Auditoria do INEM.
Enf. Germano Couto, nova crónica na Revista Focus.
(Clicar para ampliar e ler)
visitantes online
