terça-feira, maio 31, 2011
Bolinhas de cristal!
Brilhante!
domingo, maio 29, 2011
Showbiz...
Correctíssimo. Nada a apontar: Saúde ≠ "consultas médicas."
Entretanto é publicado, em Portaria, o sistema de avaliação de desempenho adaptado aos Médicos (e os Enfermeiros?)...
"Todos os Médicos serão avaliados pelo número de consultas e cirurgias" link
!? Afinal... fico na dúvida: consultacracia, consultamania ou ambas?
Enquanto isto, Paulo Portas, magnífico do CDS-PP, exige "mais eficácia para o Sistema Nacional de Saúde"! Como é que nunca ninguém pensou nisto? Genial!
A revelação da solução deixa uma miríade de queixos caídos: "organizar o sistema com base no médico de família"!
A coisa correria melhor se fosse organizada com base nos Cuidados de Saúde Primários...
A coisa correria melhor se fosse organizada com base nos Cuidados de Saúde Primários...
Mas o homem é o mestre do diagnóstico: "outro flagelo apontado pelo líder do CDS é o das listas de espera, para consultas e cirurgias"!
Se calhar o novo método de avaliação ajudará qualquer coisa...
Não importa conhecer a etiologia do flagelo e proceder à sua correcção? Em Portugal não se consertam telhados, gasta-se dinheiro a comprar baldes para aparar os gotejos!
terça-feira, maio 24, 2011
O prometido é devido!
Divulgação social da Enfermagem: outcomes.
segunda-feira, maio 23, 2011
Um saltinho por década!
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses anda por aí a "negociar" (não sei será o termo correcto) o diploma que regulará a avaliação de desempenho dos Enfermeiros.
Depois do desastre retumbante que foi o negócio (gorado) denominado carreira de Enfermagem, é melhor preparar todos os profissionais de Enfermagem - que dão o melhor de si diariamente - para o que aí vem: no futuro, a maior parte (significativa) dos Enfermeiros só transitará de escalão (e por inerência, de vencimento) de 10 em 10 anos.
Editorial da Revista Nursing
Os ganhos em saúde das "linhas telefónicas" com Enfermeiros.
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"The nurse is in: How nurse hotlines can save you time and money"
."You wake up in the middle of the night with nagging symptoms, but don't know what to do. Do you race off to the emergency room? Or do you put it off until you can get an appointment later on? How do you decide?
One option is to check with a Nurse. Though Nurses' hotlines aren't exactly new, studies show they are still underused. But dialing into a nursing call center is one way to seek the advice you need. The nurse on the other end may be able to help you make the right decision." link
sexta-feira, maio 20, 2011
Sub-aproveitamento dos Enfermeiros, é lógico!
"A Bastonária dos Enfermeiros admitiu hoje que há, em algumas situações, um consumo elevado de consultas médicas, considerando que as competências dos Enfermeiros estão mal aproveitadas." link
Excelente posição formal da Ordem dos Enfermeiros, apesar da intencionalidade não "passar das palavras" e do período ante-"pré-eleitoral".
"(...)A Bastonária reagia às declarações da ministra da Saúde que declarou na quinta-feira que os portugueses recorrem a “demasiadas consultas médicas”, o que agrava o “consumismo em saúde”.
Para os Enfermeiros, a alternativa passa por aproveitar melhor a competência de todos os profissionais de saúde e não encarar os cuidados de saúde apenas como os cuidados médicos.
“É possível, por exemplo, os Enfermeiros fazerem uma avaliação sem haver obrigatoriamente uma consulta médica todos os meses”, refere a bastonária.
Para a representante dos Enfermeiros, há em Portugal “uma cultura instalada” de que o acompanhamento da saúde só existe se houver uma consulta médica.(...)"
Para os Enfermeiros, a alternativa passa por aproveitar melhor a competência de todos os profissionais de saúde e não encarar os cuidados de saúde apenas como os cuidados médicos.
“É possível, por exemplo, os Enfermeiros fazerem uma avaliação sem haver obrigatoriamente uma consulta médica todos os meses”, refere a bastonária.
Para a representante dos Enfermeiros, há em Portugal “uma cultura instalada” de que o acompanhamento da saúde só existe se houver uma consulta médica.(...)"
terça-feira, maio 17, 2011
"Megabitaytes"
No dias que têm passado, o mundo da Enfermagem tem sido pródigo em acontecimentos. Positivos, negativos e inclassificáveis (enquanto aguardam por uma definição). Há, também, uns quantos hermafroditas, embora escassos, a quem reservo o direito de excepção e ficam por aí perdidos no nosso cosmos, a repousar.
Vamos por pontos, breves:
1 - Vi, há uns dias, na a passar num canal de televisão (SIC, sem garantir) uma reportagem sobre a assistência aos peregrinos de Fátima. Foi dado o enfoque ao substrato dos cuidados - "fundamentais" - dos... Podologistas. Nem mais.
Uns quantos alunos da fábrica da CESPU prestavam "cuidados podológicos" (no tempo dos Sumérios, denominados como "de Enfermagem"), enquanto que uma Associação representativa da classe fundamentava a sua premência e necessidade. Isto é um aviso, com a interpretação que todos sabemos.
Uns quantos alunos da fábrica da CESPU prestavam "cuidados podológicos" (no tempo dos Sumérios, denominados como "de Enfermagem"), enquanto que uma Associação representativa da classe fundamentava a sua premência e necessidade. Isto é um aviso, com a interpretação que todos sabemos.
Há quem acredite no destino, em profecias, em serendipity, sinais divinos ou outros. Eu acredito numa estratégia coerente de reconhecimento da nossa profissão, através da revalorização substancial dos nossos cuidados - solidificação dos conhecimentos, upgrade funcional e um establishment de competências, reconhecidas e escalonadas de acordo com o grau de diferenciação do Enfermeiro.
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Uns quantos colegas (muitos, demais até) perderam o sentido posicional da Enfermagem. Ainda que regida por diversos modelos conceptuais, assente em quadros teóricos e correntes filosóficas (ou como queiram designar), que servem como húmus de um universo (que se esperava expandir), a Enfermagem é um profissão!
Por muito que custe a admitir a alguns bondosos e adeptos do amor incondicional e carícias metafísicas, a Enfermagem é um nicho no amplo mercado de trabalho, competitivo, agreste, no qual os seus membros são, supostamente, retribuídos monetariamente (regra geral) pela prestação teórica e técnica (num espectro que viaja do psicossocial aos hi-tech procedures, com muita densidade no segmento que intermedeia este dois pontos) de cuidados básicos, intermédios ou diferenciados de cuidados de Enfermagem. Isto para dizer que, ao invés de subtrair de forma rígida e inflexível, qualquer possibilidade eventual de escalada evolutiva é um erro estratégico. Recusar o actual status do mercado da saúde, faz, indubitavelmente, com que a Enfermagem perca terreno para outras figuras, emergentes e parasitárias em hospedeiros complacentes.
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Uns quantos colegas (muitos, demais até) perderam o sentido posicional da Enfermagem. Ainda que regida por diversos modelos conceptuais, assente em quadros teóricos e correntes filosóficas (ou como queiram designar), que servem como húmus de um universo (que se esperava expandir), a Enfermagem é um profissão!
Por muito que custe a admitir a alguns bondosos e adeptos do amor incondicional e carícias metafísicas, a Enfermagem é um nicho no amplo mercado de trabalho, competitivo, agreste, no qual os seus membros são, supostamente, retribuídos monetariamente (regra geral) pela prestação teórica e técnica (num espectro que viaja do psicossocial aos hi-tech procedures, com muita densidade no segmento que intermedeia este dois pontos) de cuidados básicos, intermédios ou diferenciados de cuidados de Enfermagem. Isto para dizer que, ao invés de subtrair de forma rígida e inflexível, qualquer possibilidade eventual de escalada evolutiva é um erro estratégico. Recusar o actual status do mercado da saúde, faz, indubitavelmente, com que a Enfermagem perca terreno para outras figuras, emergentes e parasitárias em hospedeiros complacentes.
2 - "O Presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros [Enf. Manuel Oliveira] manifestou hoje [12 de Maio] perplexidade, em Coimbra, com o "crescente sentimento de desvalorização" do papel destes profissionais na gestão e contributo para os ganhos em saúde". link
Em pleno ano de 2011, séc. XXI, era moderna, o Enf. Manuel Oliveira manifesta "perplexidade" com o crescimento sentimentos de desvalorização! Fiquei atónito... e com dúvidas! A "perplexidade" é só perante o sentimento de desvalorização ou perante a desvalorização em concreto (materializada)?
Distraída (eufesmismo) com anos, anos e anos de Ética, a OE parece estar agora a assimilar e compreender factos que se têm consubstanciado na última década.
Aliás, não me compreendam mal: não é só a Ética. É um conjunto de iniciativas fechadas, auto-reflexivas, cegas e umbilicadas. A Enfermagem tem pensado para si e deixa de parte o mundo exterior, que nem tão pouco sabe o que os Enfermeiros fazem (a não ser que de uma forma ou outra já tenham necessitado dos respectivos cuidados) ou podem fazer.
Os resultados são por demais visíveis e trágicos. Depois de discussões intemporais, de dissecar casa asa de cada mosca, isto numa pormenorização de mosca-por-mosca, a matéria palpável que resultou de tudo isto é... zero. Por outras palavras (para os mais desentendidos), o sumo é nulo.
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Foi Ética até desfalecer. O que aconteceu? Os Enfermeiros têm voz decisória nos verdadeiros processos de tomada de decisão? Salvo excepções excepcionais, entretêm-se a debater decisões de outras classes, ou pelo menos que outras classes fazem impor, como se de Enfermagem se tratassem. Opinar não paga imposto - e ainda bem! - tendo em conta que é aqui onde os Enfermeiros ainda se sentem com alguma autonomia em debitar palavras em palanques, porque no âmbito institucional a coisa é mais complicada e reservada a outras cabeças. Toma banho/não toma banho, é o dilema máximo que parece reservado e condicionado Enfermeiros.
Não posso terminar esta posta, sem me referir (mais outro exemplo) às paradoxais formações tipo rabbit-hole. Designo assim aquelas que partilham a abrangância de dois mundos: um imaginário, outro bem real.
Há uma instituição onde esse fenómenos é flagrante (haverá outras, concordo): INEM. Enfermeiros com um nível de domínio científico e técnico notável, reconhecidos pelo respectivo profissionalismo e integridade, leccionam várias áreas de conhecimento a outras classes, como por exemplo Médicos (nada de novo, apesar de serem sinais dos tempos de informação livre e disponível para todos). Pensemos agora profundamente na situação: contextualmente, em sala de formação, o Enfermeiro ensina, relembra, explica e demonstra. O Médico aprende. O formador e o aprendiz.
Poucas horas depois, já em contexto prático, a situação inverte-se. Aos olhos da lei e do povo, os Médicos pensam e prescrevem, os Enfermeiros executam e administram. Ainda há uns minutos os Enfermeiros explicavam, agora já estão a receber "indicações"?
Ainda bem que nós sabemos que não é assim. É tudo mais bem partilhado e as competências de cada um rentabilizadas.
Quem passou pelos hospitais americanos há 30 anos atrás, ouvia como som de fundo: "Doctors prescribe, Nurses provide". Lavaram-se assim alguns cérebros.
Engineers prescribe, Architects provide? Ou Architects prescribe, Engineers provide? Bem me parecia, mas algumas mentes continuam fechadas. Contra-argumentam... "a Florence disse isto, a Phaneuf aquilo...". Bom, a primeira já faleceu e a segunda é um amor.
3 - A OE criou um e-mail para receber queixas dos cidadãos relativamente ao acesso aos cuidados de saúde.
Decifro no acto uma tentativa de estabelecer cumplicidade entre a classe e o cidadão na mesma linha de grandeza dos rastreios da tensão arterial, diabetes e colesterol. A OE torna-se assim semi-entrepreneur? Nem em casa cozinha, agora quer servir comida para fora? Depois indigam-se que se ouve o always-new-cliché "a Ordem não faz nada". Pois não, na Gago Coutinho não se passa mesmo nada.
4 - Os Enfermeiros não se entendem. Não atingem consensos. Não existe uma linha que congregue opiniões de uma forma homogénea (embora com moderação, de preferência). Nem nos entendemos relativamente ao conceito de Enfermeiro ou funções de Enfermagem, porque haveríamos nós de nos entender no que concerne a matérias complexas?
Mas quando não nos definimos, há sempre um guru, que nos apelida de "doutores de papelão", enquanto dá a entender que a Enfermagem é um profissão do top ten, para a próxima década. Relativamente ao top ten, não terei dúvidas...
Mas a Enfermagem não é classificada assim por este guru. É uma classificação made in EUA, que a rotula como a profissão mais promissora da próxima década.
Voltando a este guru ignorante, o mesmo acha que uma profissão com boas perspectivas será a de "Consultor Hospitalar". Logo a seguir afirma que é uma ocupação substituível por robots, ao contrário dos Enfermeiros!! A estupidez existe e não tem limites.
5 -O mural do Facebook do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses está ao rubro. Está anunciada uma greve geral na calhar se o Governo não ceder!
A novidade foi publicada há uns dias e fez-me levantar da cadeira para ir buscar os óculos. A notícia é do jornal Público já tem um ano de idade e o SEP publicou agora no mural. Julgo que será para soprar um velinha - em jeito de comemoração - ao falhanço desastroso das negociações.O SEP anda desvairado e o homem do cadáver desaparecido.
Em pleno ano de 2011, séc. XXI, era moderna, o Enf. Manuel Oliveira manifesta "perplexidade" com o crescimento sentimentos de desvalorização! Fiquei atónito... e com dúvidas! A "perplexidade" é só perante o sentimento de desvalorização ou perante a desvalorização em concreto (materializada)?
Distraída (eufesmismo) com anos, anos e anos de Ética, a OE parece estar agora a assimilar e compreender factos que se têm consubstanciado na última década.
Aliás, não me compreendam mal: não é só a Ética. É um conjunto de iniciativas fechadas, auto-reflexivas, cegas e umbilicadas. A Enfermagem tem pensado para si e deixa de parte o mundo exterior, que nem tão pouco sabe o que os Enfermeiros fazem (a não ser que de uma forma ou outra já tenham necessitado dos respectivos cuidados) ou podem fazer.
Os resultados são por demais visíveis e trágicos. Depois de discussões intemporais, de dissecar casa asa de cada mosca, isto numa pormenorização de mosca-por-mosca, a matéria palpável que resultou de tudo isto é... zero. Por outras palavras (para os mais desentendidos), o sumo é nulo.
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Foi Ética até desfalecer. O que aconteceu? Os Enfermeiros têm voz decisória nos verdadeiros processos de tomada de decisão? Salvo excepções excepcionais, entretêm-se a debater decisões de outras classes, ou pelo menos que outras classes fazem impor, como se de Enfermagem se tratassem. Opinar não paga imposto - e ainda bem! - tendo em conta que é aqui onde os Enfermeiros ainda se sentem com alguma autonomia em debitar palavras em palanques, porque no âmbito institucional a coisa é mais complicada e reservada a outras cabeças. Toma banho/não toma banho, é o dilema máximo que parece reservado e condicionado Enfermeiros.
Não posso terminar esta posta, sem me referir (mais outro exemplo) às paradoxais formações tipo rabbit-hole. Designo assim aquelas que partilham a abrangância de dois mundos: um imaginário, outro bem real.
Há uma instituição onde esse fenómenos é flagrante (haverá outras, concordo): INEM. Enfermeiros com um nível de domínio científico e técnico notável, reconhecidos pelo respectivo profissionalismo e integridade, leccionam várias áreas de conhecimento a outras classes, como por exemplo Médicos (nada de novo, apesar de serem sinais dos tempos de informação livre e disponível para todos). Pensemos agora profundamente na situação: contextualmente, em sala de formação, o Enfermeiro ensina, relembra, explica e demonstra. O Médico aprende. O formador e o aprendiz.
Poucas horas depois, já em contexto prático, a situação inverte-se. Aos olhos da lei e do povo, os Médicos pensam e prescrevem, os Enfermeiros executam e administram. Ainda há uns minutos os Enfermeiros explicavam, agora já estão a receber "indicações"?
Ainda bem que nós sabemos que não é assim. É tudo mais bem partilhado e as competências de cada um rentabilizadas.
Quem passou pelos hospitais americanos há 30 anos atrás, ouvia como som de fundo: "Doctors prescribe, Nurses provide". Lavaram-se assim alguns cérebros.
Engineers prescribe, Architects provide? Ou Architects prescribe, Engineers provide? Bem me parecia, mas algumas mentes continuam fechadas. Contra-argumentam... "a Florence disse isto, a Phaneuf aquilo...". Bom, a primeira já faleceu e a segunda é um amor.
3 - A OE criou um e-mail para receber queixas dos cidadãos relativamente ao acesso aos cuidados de saúde.
Decifro no acto uma tentativa de estabelecer cumplicidade entre a classe e o cidadão na mesma linha de grandeza dos rastreios da tensão arterial, diabetes e colesterol. A OE torna-se assim semi-entrepreneur? Nem em casa cozinha, agora quer servir comida para fora? Depois indigam-se que se ouve o always-new-cliché "a Ordem não faz nada". Pois não, na Gago Coutinho não se passa mesmo nada.
4 - Os Enfermeiros não se entendem. Não atingem consensos. Não existe uma linha que congregue opiniões de uma forma homogénea (embora com moderação, de preferência). Nem nos entendemos relativamente ao conceito de Enfermeiro ou funções de Enfermagem, porque haveríamos nós de nos entender no que concerne a matérias complexas?
Mas quando não nos definimos, há sempre um guru, que nos apelida de "doutores de papelão", enquanto dá a entender que a Enfermagem é um profissão do top ten, para a próxima década. Relativamente ao top ten, não terei dúvidas...
Mas a Enfermagem não é classificada assim por este guru. É uma classificação made in EUA, que a rotula como a profissão mais promissora da próxima década.
Voltando a este guru ignorante, o mesmo acha que uma profissão com boas perspectivas será a de "Consultor Hospitalar". Logo a seguir afirma que é uma ocupação substituível por robots, ao contrário dos Enfermeiros!! A estupidez existe e não tem limites.
5 -O mural do Facebook do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses está ao rubro. Está anunciada uma greve geral na calhar se o Governo não ceder!
A novidade foi publicada há uns dias e fez-me levantar da cadeira para ir buscar os óculos. A notícia é do jornal Público já tem um ano de idade e o SEP publicou agora no mural. Julgo que será para soprar um velinha - em jeito de comemoração - ao falhanço desastroso das negociações.O SEP anda desvairado e o homem do cadáver desaparecido.
segunda-feira, maio 16, 2011
TV Enfermagem
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Umas das melhores iniciativas online dos últimos tempos iniciou formalmente, pouco tempos antes do Dia Internacional do Enfermeiro, a sua actividade. Refiro-me a um canal temático de televisão online, que visa essencialmente a Enfermagem (numa perspectiva muito profissional e isenta). Uma aposta que - me parece - será muito frutuosa: TV Enfermagem.
sexta-feira, maio 13, 2011
Dia Internacional do Enfermeiro II
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O Dia Internacional do Enfermeiro é hoje. O tema deste ano ("Combater a desigualdade: melhorar a acessibilidade e a equidade"), foi definido - como sempre - pelo International Council of Nurses.
A TVI 24 dedicou um tempo de antena a esta efeméride e convidou o ilustre Enf. Jacinto Oliveira (Vice-Presidente da Ordem dos Enfermeiros) para uma pequena conversa (que vale a pena ver).
Actualmente, mais do que um dia comemorativo, parece-me de fulcral importância que se revista de um tónica reflexiva, porque o dia do Enfermeiro é este e todos os outros 364 dias e noites do ano.
segunda-feira, maio 09, 2011
Dia Internacional do Enfermeiro...
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Spot comercial de homenagem aos Enfermeiros e reconhecimento da profissão
.12 de Maio - Dia Internacional do Enfermeiro - está à porta e com ele as tradicionais comemorações que a Ordem dos Enfermeiros planeia para a efeméride.
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Este ano parece-me que alguém deu um salto qualitativo no que diz respeito à visibilidade social da profissão. A Secção Regional do Norte da Ordem dos Enfermeiros (SRNOE), presidida pelo Enf. Germano Couto, ao invés de relembrar o dia com actos celebratórios de círculo fechado (só e apenas direccionados para os membros), decidiu encetar a maior campanha de marketing e visibilidade social de sempre relativa à Enfermagem - gesto comemorativo.
Como foi possível constatar há bem pouco tempo com o caso "Miguel Portas", os cidadãos reconhecem o trabalho dos Enfermeiros quando a ele sujeitos, através da necessidade.
Como foi possível constatar há bem pouco tempo com o caso "Miguel Portas", os cidadãos reconhecem o trabalho dos Enfermeiros quando a ele sujeitos, através da necessidade.
Assim, a SRNOE recorrendo a outdoors em placards publicitários e autocarros, a spots alusivos à profissão em cinemas e canais televisivos, marca o início de uma nova era/patamar na gestão de imagem da Enfermagem. Estratégia muito diferente dos restantes Órgão e Secções da OE, que se remetem ao mesmo e aborrecido plano de sempre (ver SR Centro da OE): debates e mais debates, onde se debate tudo aquilo que está debatido e é sobejamente conhecido. Os problemas e diagnósticos estão amplamente estabelecidos: urge operacionalizar, consubstanciar e materializar um rumo de acção e intervenção.
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Os últimos 8 anos foram pródigos naquilo que a Bastonária da OE (Enf. Maria Augusta de Sousa) melhor sabe fazer: projectos inconclusivos, estratégias indefinidas, processos abstractos, e intervenções inférteis. Em retrospectiva, é fácil concluir que em termos absolutos, nos últimos 8 anos, são ocos, ou seja, o que conquistamos nós, os Enfermeiros?
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Cartaz publicitário
terça-feira, maio 03, 2011
Curiosidade histórica...
Leitura recomendada.
"Notas sobre Enfermagem"
Autor: Florence Nightingale
Tradução/Revisão Técnica e Científica: Enf. Germano Couto/Enf. Carla Ferraz
Nota: a 1ª edição remonta há mais de 150 anos
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"Notas sobre Hospitais"
Autor: Florence Nightingale
Edição: Sindicato dos Enfermeiros
Prefácio: Enf. Germano Couto
Posfácio: Enf. José C Azevedo
segunda-feira, maio 02, 2011
Sindicato das Ciências e Tecnologias da Saúde acusa Enfermeiros de usurpação de funções!
O Sindicato das Ciências e Tecnologias da Saúde (SCTS) emitiu um Circular Informativa onde acusa os Enfermeiros Especialistas em Reabilitação de usurpar as funções dos Fisioterapeutas e dos Terapeutas Ocupacionais!
Em causa está o Regulamento 125/2011, definido pela Ordem dos Enfermeiros, que estabelece as Competências Específicas do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação.
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A complexa, exagerada e desvantajosa teia de classes profissionais proporciona sobreposições (e, frequentemente, duplicações) de funções. No entanto, nesta situação em particular pouca margem resta para dúvidas: os Enfermeiros nada usurpam! A explicação é fornecida de forma inequívoca pelo Sindicato dos Enfermeiros.
Curiosamente, os argumentos do SCTS (que já é reincidente nas acusações à classe de Enfermagem) poderiam ser dirigidos a vários outros grupos profissionais. Todavia, os únicos visados são os Enfermeiros Especialistas em Reabilitação!
Aguarda-se uma posição por parte da APER (Associação Portuguesa de Enfermeiros de Reabilitação) e, por motivos óbvios, da Ordem dos Enfermeiros.
Aguarda-se uma posição por parte da APER (Associação Portuguesa de Enfermeiros de Reabilitação) e, por motivos óbvios, da Ordem dos Enfermeiros.