sábado, agosto 30, 2014
i, capa.
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Se no passado nos queixavamos de falta de projecção social, agora... os Enfermeiros fazem capas!
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"Germano Couto admite até processar Maria Luís Albuquerque caso até ao final do ano a substituição de profissionais não se agilize (...)"
quarta-feira, agosto 27, 2014
Cenários hipotéticos.
(Cabeçalho do site do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses)
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Sou um acérrimo defensor do SNS, mas por vezes assalta-me a curiosidade: como me sentiria se eu fosse Enfermeiro no sector privado, pagasse quotas da Ordem e do Sindicato, e, diariamente, ouvisse estas duas estruturas a defender exclusivamente o SNS, ignorando o meu posto de trabalho (que me paga as contas e alimenta a minha família).
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Pagava as quotas ao sindicato para defender os meus interesses e recebia em troca palavras de ódio contra o meu empregador!
Julgo que a a Ordem deveria defender a qualidade dos cuidados de Enfermagem em todos os sectores (SNS, privado, social ou cooperativo) e o sindicato as condições do meu contexto laboral, independentemente do meu local de trabalho (ou é só "em defesa do SNS"?)!
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Estarei assim tão enganado?
quinta-feira, agosto 21, 2014
Inéditos na Enfermagem!
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Nunca um grande canal de televisão (neste caso a SIC) fez um directo para uma visita de um Bastonário da Ordem dos Enfermeiros. Ontem fez (um directo de 11 minutos)!! Aguardavam-no mais de 20 jornalistas e seis câmaras de televisão!
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A Enfermagem estará representada, em directo, na próxima terça-feira, pelas 10 horas, na SIC Notícias, numa entrevista de uma hora ao Bastonário da Ordem dos Enfermeiros, Enf. Germano Couto.
Durante a resenha de imprensa diária, discutir-se-ão alguns problemas actuais da profissão! A luzes da opinião pública continuam apontadas para os Enfermeiros!
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A Enfermagem estará representada, em directo, na próxima terça-feira, pelas 10 horas, na SIC Notícias, numa entrevista de uma hora ao Bastonário da Ordem dos Enfermeiros, Enf. Germano Couto.
Durante a resenha de imprensa diária, discutir-se-ão alguns problemas actuais da profissão! A luzes da opinião pública continuam apontadas para os Enfermeiros!
Para quem não compreende a importância fulcral dos especialistas em Enfermagem...
Lutar, sempre!
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Na Enfermagem, aquilo que nos une é sempre muito mais do que o que nos separa!
Ordens e greves!
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"Porque é que a Ordem dos Enfermeiros não decreta uma greve indeterminada até o Governo ceder?!" - é uma questão que me tem sido colocada sistematicamente.
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A Ordem (seja ela qual for) dos Enfermeiros não pode convocar ou participar em manifestações ou greves. Tal é proibido e vedado legalmente.
As greves constituem-se como uma actividade restrita aos movimentos sindicais.
quinta-feira, agosto 07, 2014
"Mitos" sobre a legislação do Enfermeiro de Família!
Foi publicado o Decreto-Lei (DL) 118/2014, de 5 de Agosto, que é o mesmo que dizer que o "Enfermeiro de Família" está no papel.
Sucintamente, e sem recorrer excessivamente a referência legais duplas e triplas que baralham o essencial da questão, apraz-me dizer o seguinte:
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1 – Este quadro legal é dos mais relevantes para a profissão de Enfermagem, principalmente no âmbito dos Cuidados de Saúde Primário - é estrutural!
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2 – Note-se que a sua publicação é um objectivo que a Ordem dos Enfermeiros encalça há largos anos (sem sucesso), mas que apenas foi concretizado no presente mandato.
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3 – De referir que, pela vontade de muitos (entre os quais, o SEP), o "Enfermeiro de Família" seria uma reserva para dos Enfermeiros especialistas. Tal inviabilizaria todo o planeamento legal… umas vez que não existem especialistas suficientes para materializar o "Enfermeiro de Família", o que adiaria tudo, sem prazo definido, mantendo o anterior vazio legal.
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4 – Artigo 5º - "Responsabilidade e Coordenação".
Este artigo gerou polémica!. É preciso ler português, interpretar e enquadrar, por favor.
Antes de prosseguir, lembro um aspecto crucial para se perceber o raciocínio: todo o DL assenta no pressuposto de que tudo o que possa constar no seu disposto, constitui-se "sem prejuízo da autonomia técnica garantida aos enfermeiros nos termos legais aplicáveis".
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Afirmam por aí que "os Enfermeiros são coordenados por um médico"! Há até quem fale num inconseguimento (atenção aos mais incautos – este vocábulo existe!) político do Bastonário Germano Couto… mas, puxemos pela memória… os termos legais desta "coordenação", tal como é referido no próprio DL, existem desde…2007!
Portanto, foi no mandato da Bastonária Maria Augusta de Sousa (e camaradas) que se abriu o precedente! Desde então é assim que se o modelo de coordenação se tem organizado. Nada de novo neste domínio; tudo velho, tudo igual!
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A confusão instala-se quando se pensa que esta coordenação é sinónimo de "hierarquia". Óbvio que não, colegas! A relação hierárquica do Enfermeiro de Família está – permitam-me que use uma velha expressão comunista – "plasmada" na Portaria da Direcção de Enfermagem (245/2013), publicada no ano passado (uma vez mais no mandato Germano Couto), que é explícita ao referir que o superior hierárquico do Enfermeiro é o Enfermeiro-Chefe! Quem mais poderia ser!?
A "coordenação" aludida [no DL do Enfermeiro de Família], refere-se à responsabilidade em estabelecer objectivos e metas organizacionais na unidade em questão! Uma vez mais: qual a novidade?! O sistema funciona assim, quer nos Cuidados de Saúde Primários, bem como nos Diferenciados, assim como nos outros sectores!!
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5 – Finalmente, uma dúvida que também li por aí (esta sim, pode ser inteligente): concerne ao artigo 7º: "Monitorização da qualidade do modelo assistencial — A avaliação da qualidade dos cuidados prestados pelo enfermeiro de família rege -se por normas e orientações em enfermagem, emitidas pela DGS, ouvida a Ordem dos Enfermeiros".
A questão que se coloca seria: não é à Ordem que caberia a respectiva monitorização?
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Aqui a resposta reside no português – se relerem percebem que o artigo se reporta a um "modelo assistencial" e não especificamente aos cuidados de Enfermagem (isto faz toda a diferença! Não cabe a Ordem alguma essa função!), como tal, sendo um modelo organizacional (onde os Enfermeiros também são actores em conjunto com outras classes profissionais), é uma responsabilidade da DGS, depois da consulta à Ordem dos Enfermeiros (uma vez que os cuidados de Enfermagem constituem parte integrante do modelo, e não o modelo em si…).
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Concluindo, muitos querem destruir o trabalho de alguns que é para todos! Bem haja à actual Ordem por cumprir o prometido!
Enfermagem de Anestesiologia!
domingo, agosto 03, 2014
Quem ajudou a criar os TAE's?!
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"A Unicidade Associativa SEP/OE (Augusta Sousa) deu uma ajuda neste nascimento dos TAE. Até lhe ajudaram, como se diz nos corredores do INEM, a formar o Sindicato, que dizem gravitar na órbita da CGTP/in. Os mais interessados, que investiguem, pois para nós nada disto é surpresa.
Este é um problema bem sério, que a actual Administração da OE tem de enfrentar, pois sabemos que não defende o "enfermeiro pé descalço."" link
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Foi publicado dia 1 de Agosto o Despacho 9958/2014, que clarifica as competências dos agora denominados Técnicos de Emergência.
sábado, agosto 02, 2014
Escandaloso!
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Ao contrário de tudo o que se poderia prever, as vagas do curso de Enfermagem voltaram a aumentar. Contra todos os sinais e evidências!
Todos conhecemos a dificuldades do mercado em absorver o actual ritmo formativo, porém, eis que, surgem as declarações do Prof. Alberto Amaral, Presidente do Conselho de Administração da A3ES (Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior): "[Os Enfermeiros] serão absorvidos pela emigração"! Inacreditável! Isto contra todos os critérios que a própria Agência estabeleceu!
Um puro desperdício de centenas de milhões de euros à frente dos nossos olhos, num curso cuja actividade é incompatível para a inactividade e falta de experiência profissional!
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Uma vez mais pagamos pelo passado! Há vários anos atrás, quando as vagas aumentavam exponencialmente, esse incremento era sucessiva e reiteradamente apoiado pela Bastonária Maria Augusta de Sousa (e companheiros de opinião: Jacinto Oliveira, Manuel Oliveira, Guadalupe Simões, etc)! O que pensavam eles?! Que se estabelecia um ritmo (louco) de formação (sem sequer a qualidade mínima exigível!) e depois, por magia, de um ano para o outro, tudo estancava?!!
Qualquer um percebia que depois de estabelecido o passo formativo, muito teria de se lutar contra os interesses que se instalariam (e, efectivamente, instalaram)!
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Neste momento temos o Bastonário Germano Couto a lutar contra moínhos de vento, junto do Ministro da Educação, impondo repetidamente a sua opinião : "ou se contratam ou se encerra escolas/vagas"!
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O Desemprego atinge valores "record", não há contratações no plano nacional e o plano internacional (que deveria contar apenas como um "opção não obrigatória", pese a expressão) é cada vez mais a única (e progressivamente mais escassa) alternativa para quem deseja ser Enfermeiro!
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Ocasionalmente, o Senhor Presidente Alberto Amaral, exprime publicamente a sua preocupação com a desregulação do mercado, mas sempre com a tónica nos mesmos: os cursos de Medicina!
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