sexta-feira, abril 30, 2010

Contraproposta da CNESE ao Ministério da Saúde!


Está disponível a contraproposta da CNESE (Comissão Negociadora Sindical dos Enfermeiros) ao Ministério da Saúde relativa à carreira de Enfermagem, aqui (inclui faseamento remuneratório).
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Nota: para compreensão da tabela remuneratória apresentada (níveis), ver Tabela Remuneratória Única.

quinta-feira, abril 29, 2010

Interromper os Enfermeiros...


... pode ser fatal.

"Nurses interrupted – leading to 12% rise in medication errors: study" link

"(...) Researchers say that in some cases these mistakes could be fatal (...)"

Quem disse que o trabalho dos Enfermeiros não é de elevada responsabilidade? Aqui os erros... pagam-se com vidas!

quarta-feira, abril 28, 2010

Lembram-se do protocolo?


"Existe um protocolo de colaboração entre o Centro de Diagnóstico Pneumológico (CDP) de Vila Nova de Gaia e a Associação Nacional das Farmácias (ANF), através do seu Departamento de Cuidados Farmacêuticos. Ao abrigo deste protocolo de colaboração, o CDP fornece a 12 farmácias do concelho medicação para a tuberculose, que depois é dispensada nas farmácias a doentes que são seguidos pelo referido CDP. Ao abrigo do mesmo protocolo, farmacêuticos das 12 farmácias frequentaram acções de formação co-organizadas pelo CDP de Vila Nova de Gaia e pela ANF" link

Agora...

"ARS do Norte anula protocolo celebrado entre CDP de Gaia e farmácias da região" link

Felicitado, obviamente, pela Ordem dos Enfermeiros (que se tinha insurgido através de um ofício dirigido à Ministra da Saúde)...

"Ordem dos Enfermeiros felicita publicamente a Administração Regional de Saúde do Norte pelo facto de considerar nulo um protocolo que poderia colocar em causa a segurança e da qualidade dos cuidados prestados aos cidadãos" link

Que sugere...

"(...) que o acompanhamento previsto no protocolo poderia ser assegurado pelas Unidades de Cuidados na Comunidade (UCC), uma das vertentes da reforma dos Cuidados de Saúde Primários" link

Portanto, coordenado por Enfermeiros.

A força da investigação.

A investigação é a pedra angular de qualquer ciência ou profissão. É a energia motriz de sua evolução, da sua intenção em explorar e se adaptar à realidade através demanda de novos conhecimentos, com o sentido profundo de renovar, permanentemente, as estratégias de intervenção face ao objecto. Isto é, a grosso modo, investiga-se para conhecer mais e fazer melhor.

A evidência científica perfila-se como a insígnia que desbrava o caminho, pelo que todas as organizações profissionais devem sensibilizar para a sua importância e estimular, motivar, os seus membros a investir os seus esforços no respectivo domínio. Não basta referenciar, é imperativo consubstanciar: operacionalizar!
Profissão que não investiga - atrofia, decai, torna-se moribunda. Regride, não acompanha o devir. É incapaz de se modelar ou responder às exigências da malha científica, humana e social.

A Secção Regional do Norte da Ordem dos Enfermeiros (uma vez mais!) encabeça a mudança de paradigma e de visão na gestão do rumo da Enfermagem. Criou a Bolsa de Investigação Enfermeira Maria Aurora Bessa (com prémio monetário: 2000 euros) -  transformou o Prémio de Investigação com o mesmo nome em Bolsa, para promover a investigação - que visa premiar os melhores projectos, ateando o espírito e o progresso científico, a competitividade salutar e materialização de um manancial saberes próprios e característicos, assim como partilhados em estreita colaboração.
Este incentivo já revelou o seu sucesso ao registar 7 candidaturas, o que é inédito na OE!
Incontestavelmente, este é o caminho
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Para ler mais sobre o tema, deixo o link do Workgroup of European Nurse Researchers

terça-feira, abril 27, 2010

Matemática.


Não há dinheiro para os Enfermeiros, mas há hospitais portugueses a pagar 140 euros/hora a Médicos tarefeiros. Nesta caso particular, umas escassas 19 horas/semana rendem mais de 10 mil euros por mês. 
Relembro que o Ministério da Saúde propõe 1200 euros mensais para o ingresso na carreira de Enfermagem. Estes Oftalmologistas auferem, aliás, roubam, esse montante em pouco mais de 8 horas (a estas 8 árduas horas, convém subtrair o tempo do café, televisão, soneca e as esfumaçadas de relaxamento-e-não-sei-que-mais).
Nesse mesmo Hospital, os Enfermeiros (prestadores de serviços) necessitam de trabalhar quase uma semana para lucrar a mesma quantia que um Médico arrebanha em 60 minutos. Aliás, o Médico em 114 segundos ganha mais do que um Enfermeiro numa hora! Um Enfermeiro precisa de trabalhar 32 anos para igualar a quantia anual de um Médico!
Mas se compararmos com o Hospital ao lado, um Enfermeiro precisa de trabalhar quase 53 anos para se fazer equivaler ao rendimento de 12 meses de um Médico Oftalmologista, ou seja, uma semana desse Médico rende mais do que a remuneração anual de um Enfermeiro. 
Não sei se foi suficientemente claro e objectivo.
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P.s. - As listagens com os valores da prestação de serviços médicos estão disponíveis nos sites de inúmeras entidade hospitalares. É uma "espécie" de obrigatoriedade-coisa-e-tal.

Heterogeneidade... patológica!

"Vivemos todos sob o mesmo céu, mas nem todos temos o mesmo horizonte"
Konrad Adenauer.................... 
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Um dos principais (entre muitos outros) problemas da Enfermagem é a heterogeneidade - de ideias, de estratégias, de formação, de comportamentos, de tudo. 
A variabilidade e a diversificação são factores componenciais que fazem parte da matriz de qualquer entidade, estrutura, classe ou organismo. Útil e desejável... até ao limite do patológico.
Surpreende-me como na classe de Enfermagem não há congregação ou convergência relativamente a quase nada! Mesmo no que diz respeito a matérias que, supostamente, ninguém alguma vez suporia que assim fosse!
O universo é pródigo em exemplos de que a verdade absoluta não existe, mas a Enfermagem é igualmente profusa no que diz respeito à anarquia ideológica. Aliás, a adjectivação "anárquica" não traduz a sua real caracterização, eu diria que pende, severamente, para "selvática"
Quando os onze jogadores de um jogo de futebol chutam a bola ao sabor da rosa-dos-ventos, torna-se difícil vencer qualquer jogo! E se alguns desses jogadores, a meio da partida, vestem a camisola do adversário.... então, pergunto, será que vale a pena?
Um exemplo? Há colegas nossos que afirmam, sem pejo ou prolixidades, que os Enfermeiros  são bem remunerados... e não concordam com qualquer aumento! 
Quando nós, nem sequer nesta matéria, reunimos consenso, expliquem-me, francamente, como vamos orientar o nosso rumo? 

sábado, abril 24, 2010

Oferta de um amigo...


Moderação de comentários.


Este blog pauta-se pela liberdade de expressão. Um dos seus objectivos primários é o intercâmbio de ideias e experiências, fomentando discussões cordiais e construtivas, onde o respeito se prevê um valor prezado por todos. 
Neste momento, a grosso modo, a taxa de aceitação de comentários, no presente momento, ronda os 60%, o que significa que, em média, em cada 100 comentários submetidos apenas 60 são admitidos.
Tempos houve em que liberdade era total. Não existia qualquer tipo de moderação. 
Infelizmente, por motivos vários, não foi possível continuar a concretizar tal estado de deferência. Com efeito, terei de restringir o filtro que vigora no processo de moderação de selecção (exigindo da minha parte um esforço extra no âmbito da minha escassa disponibilidade). 

Lamento imenso, tendo em conta que vários posts poderiam ultrapassar a barreira da centena (alguns já transpuseram os 200!) no que diz respeito à quantificação dos comentários, presumindo que o denominador comum seria caracterizado por uma linguagem reverente. Seria desejável que a dimensão qualitativa acompanhasse em conformidade a força dos números - cerca de 22 mil comentários admitidos em mais de 31 mil submetidos, em 1371 posts e 1.417.000 visitas, com picos de mais de 180 utilizadores online e 13 mil visitas diárias. Recebi - contas feitas - cerca de 8000 e-mails. Recorrendo ao google, numa pesquisa com a palavra "Enfermeiros", o blog DE surge em primeiro lugar, superando qualquer Sindicato ou mesmo a Ordem dos Enfermeiros. O endereço deste blog é referenciado/citado 13.400 vezes em toda a internet.

Serão aceites todos os comentários, independente da sua origem ou ideologia. Exige-se apenas respeito, consideração e cordialidade. Não cumpridos estes critérios, para minha mágoa pessoal, os posts aduzirão um decréscimo de comentários.
A Enfermagem agradece.

quinta-feira, abril 22, 2010

Bastonária da OE fractura fémur!


"Devido a motivos de saúde, nomeadamente a uma queda sofrida esta manhã, a Enf.ª Maria Augusta Sousa, Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, encontra-se impossibilitada de prosseguir com as actividades programadas no âmbito da Semana da Bastonária no Distrito de Coimbra." link

"Na sequência de uma fractura do fémur, a Enf.ª Maria Augusta Sousa, Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, foi submetida, esta tarde, a uma intervenção cirúrgica no Centro Hospitalar de Coimbra (Hospital dos Covões). O seu estado clínico é estável, encontrando-se a recuperar da cirurgia a que foi sujeita" link
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Votos de rápidas melhoras (apesar das nossas "diferenças").

quarta-feira, abril 21, 2010

Ordem dos Enfermeiros...

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...tem novo site. Há precisamente 12 anos atrás, o Decreto-Lei 104/98 fez nascer a Ordem dos Enfermeiros.

Administradores new-age...


"O novo hospital de Cascais alterou o regime de funcionamento do serviço que atende os doentes de SIDA. Com a mudança, deixou de haver Enfermeiros, nutricionistas e psicólogos.

Utentes seropositivos queixam-se da falta de humanização do atendimento no novo Hospital de Cascais e reclamam o regresso da equipa interdisciplinar (...)

Contactado pela Lusa, o presidente do Conselho de Administração do Hospital de Cascais, José Miguel Boquinhas, disse ter conhecimento das críticas, mas garantiu que "os doentes estão a ser tratados da melhor forma possível". link


Hospital Privado de Guimarães mantém Enfermeiros em situação “ilegal e imoral”!!


"Os Enfermeiros têm-se submetido a estas condições dada a exiguidade de emprego existente e dadas as expectativas de celebração de contratos que, contudo, nunca chegam.

O deputado já questionou o Governo, através do MTSS, sobre se este tem conhecimento do que se passa com a contratação dos Enfermeiros no Hospital Privado de Guimarães, baseada em “chantagem e exploração” e se a Autoridade para as Condições do Trabalho já efectuou, ou pretende efectuar, qualquer actividade inspectiva" link

Enfermeiros denunciam falhas nas ambulâncias!


"A validação médica de algumas situações de emergência pode estar a falhar por problemas de comunicação entre ambulâncias e Centros de Orientação de Doentes Urgentes, alertam os Enfermeiros de emergência pré-hospitalar.

José Gomes, da Associação dos Enfermeiros de Emergência Pré-Hospitalar, refere que há pelo menos um mês que não é possível obter uma validação médica nalgumas situações ocorridas nas ambulâncias SIV (suporte imediato de vida). Existem 28 ambulâncias SIV, cuja tripulação é constituída por um enfermeiro e um técnico de emergência.

"Há protocolos que exigem uma validação médica à distância. Todos os dados obtidos nas ambulâncias são passíveis de serem transferidos para os CODU. Um dos casos é o dos eletrocardiogramas. E desde há um mês que isso não é possível", afiança." link

terça-feira, abril 20, 2010

CSP.

"Sindicato diz que Enfermeiros podiam substituir médicos nos cuidados primários" link

"«O médico não devia andar a passear pelos serviços e povoações, devia estar no gabinete disponível para quando o Enfermeiro entendesse que ele era necessário enviar-lhe o utente que devia ser visto por ele, com o relatório e análises feitas, com o diagnóstico já pré-definido», afirma."

Eu, obviamente, aplaudo. Quem conhece os fundamentos, a história e o perfil evolutivo da profissão, sabe que muito do que os Médicos fazem nos Cuidados de Saúde Primários é... Enfermagem. Basta olhar para os melhores sistemas de saúde do mundo....
No entanto há que salvaguardar vários aspectos no que diz respeito à implementação deste projecto: desde da formação adequada à aquisição de competências, até ao enquadramento estrutural do sistema, de forma a que tudo seja organizado na perspectiva da Enfermagem.

"Os Enfermeiros querem "substituir muitos dos médicos dos cuidados de saúde primários, que estão em falta no interior do País", diz ao DN o presidente do Sindicato Independente dos Profissionais de Enfermagem. E ameaçam "com formas de luta mais violentas para fazer cumprir a carreira de Enfermagem".
Fernando Correia acusa o Ministério da Saúde de estar a "esbanjar" a oportunidade de reestruturar os centros de saúde, de acordo com as directivas comunitárias e as convenções da Organização Mundial da Saúde. "Os Enfermeiros podem fazer a triagem e encaminhar os doentes, já com diagnóstico predefinido para o médico dar sequência aos tratamentos ou medicalizações e nesta situação não seriam necessários mais de 50% dos médicos existentes", diz.
Com esta solução "os utentes teriam melhores cuidados de saúde, e o Estado poupava recursos, não gastava milhões com os médicos nos cuidados de saúde primários por falta de organização", argumenta. Mas "de forma teimosa insiste-se em manter o médico como exclusivo, esbanjando recursos humanos e materiais ". 
Fernando Correia sustenta que o modelo "não é novo, pratica-se noutros países da Europa onde as soluções portuguesas são cada vez mais absurdas". Motivos que, aliados à recusa do ministério de "reconhecer a especificidade da profissão", levam o SIPE a garantir "o regresso aos protestos, através de greves dos Enfermeiros nos blocos operatórios e recusa no tratamento administrativo"". link


Troca de assentos...


"A nova administração do Hospital Central de Braga acaba de sofrer uma mini-remodelação desde que assumiu funções em Setembro de 2009. A primeira “chicotada” da gestão privada, nomeada pelo consórcio liderado pela José de Mello Saúde, ditou a saída de Carlos Valério, antigo director do São Marcos, da equipa executiva liderada por Hugo Meireles. A nível clínico, depois de Anabela Correia ter deixado o lugar que mantinha na anterior gestão pública, agora foi a vez da Enfermeira directora Filomena Macedo ter sido substituída, num sinal de que a “mobilidade especial” dos profissionais já começou a partir do topo.

A responsável de enfermagem foi já uma escolha da actual administração do Hospital de Braga, tendo iniciado funções em Setembro, depois de transitar do Centro Hospitalar de Gaia/Espinho, onde tinha desenvolvido funções similares. A mudança da Enfermeira directora foi assumida ontem, mas até ai final do dia não foi possível apurar quem a iria substituir no cargo, com os responsáveis hospitalares a confirmarem a “troca de cadeiras”, mas considerando apenas tratarem-se de «mudanças normais» da gestão interna do Hospital, escusando-se a mais comentários." link

Scope.


"You could soon be seeing a Nurse in lieu of a doctorlink

"Nurse practitioners: Should their role be expanded?" link


Questionário: Would you feel comfortable being discharged from a hospital by a Nurse – rather than a doctor?* Responder e ver resultados aqui.

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* - "Sentir-se-ia "confiante" em receber alta hospitalar de um Enfermeiro ao invés de um Médico?"

segunda-feira, abril 19, 2010

Elementar...


"Dar mais autonomia à Enfermagem reduz taxa de erro" link
- Peter Pronovost -
 Director Clínico do Grupo de Pesquisa de Qualidade e Segurança do Hospital John Hopkins

Como é que um dos melhores hospitais do mundo (Hospital John Hopkins - EUA) reduziu as taxas de infecção quase a zero?

"Pelo 14° ano consecutivo, o Hospital Johns Hopkins ficou em primeiro lugar na classificação que a revista U.S. News & World Report realiza com os hospitais americanos.

O resultado deste ano foi baseado numa pesquisa sobre a reputação dos hospitais americanos em 17 especialidades, de acordo com uma amostra nacional de médicos, em conjunto com a análise de indicadores objectivos como índice de mortalidade, tecnologia, pessoal de Enfermagem, serviços médicos oferecidos e planeamento da alta hospitalar."
"É uma honra para o Johns Hopkins Hospital estar entre as melhores instituições de saúde nos Estados Unidos e ficamos orgulhosos com o reconhecimento da excelência de nosso corpo médico, pesquisadores, Enfermeiros e pessoal clínico." link

3 grandes Enfermeiros, 3 grandes exemplos... (TVI)




Enf. Belmiro Rocha – Presidente da AP Enfs Reabilitação (APER); Enf. Chefe Pneumologia – CHVNG/E
Enf. Francisco Mendes - Enf. Chefe SU Pediatria do HSJ - Porto
Enf. João Gomes – Enf. INEM - Caldas da Rainha

domingo, abril 18, 2010

Barómetro Enfermagem.



(Clicar na imagem para participar)*

Caro colega,

Pedimos-lhe 5 minutos do seu tempo para o preenchimento deste questionário. É fácil, rápido e fornecerá informações vitais para o desenvolvimento positivo da Profissão de Enfermagem. A sua participação é fundamental e a sua opinião de toda a importância. Pela Enfermagem, por si e pelo seus.

A Enfermagem em Portugal encontra-se em franco crescimento, caracterizado por uma forte aposta na formação e qualificação dos profissionais, da qual decorre a significativa melhoria dos cuidados de enfermagem e a segurança dos mesmos. A evolução para um quadro de formação superior (Licenciatura), a delineação do Modelo de Desenvolvimento Pessoal e certificação de competências, assim como a definição de novas Especialidades não são mais do que o reflexo da evolução daquela que é uma das profissões fundamentais à prestação de cuidados de saúde em Portugal.

A sociedade Portuguesa, abalada por uma crise económica nacional e internacional, atravessa dificuldades e desafios como nunca antes. Em paralelo, a Gestão da Saúde, orientada para a poupança económica e eficácia das instituições, imprime uma nova cultura laboral e determina alterações profundas no seio de cada profissão. A Enfermagem não é excepção.

No entanto, esta é uma profissão que não vê o aumento das suas qualificações e responsabilidade acompanhado da justa gratificação. Os enfermeiros são, em Portugal, das poucas profissões que, tendo por base formativa a Licenciatura, aufere ordenado enquanto Bacharel; que, havendo uma falta gravíssima e explícita de recursos humanos nos locais de trabalho (que podem inclusivamente colocar em risco a segurança dos utentes), continua a ver os seus efectivos desempregados, com contratos precários, a trabalhar em condições de grave escassez material e remuneratória; que não é contemplada por uma carreira digna e equivalente ao risco, penosidade e responsabilidade inerentes à profissão; que vê a sua autonomia diariamente atacada, menosprezada e ofendida pelos mais variados actores da saúde.

Numa fase em que se avizinham novas lutas pelos interesses da profissão, é fundamental conhecer a opinião daqueles que compõem a profissão, por serem esses mesmos que, vivendo-a no dia-a-dia, melhor reconhecem as suas carências e dificuldades.

Desse modo, o Forum Enfermagem elaborou este Barómetro, cujo objectivo é conhecer as opiniões/sugestões/aspirações dos Enfermeiros Portugueses quanto às mais variadas temáticas decisivas da profissão, assim como dos diversos "actores" que a influenciam. Tal conhecimento tornar-se-á num poderoso documento que pretende informar "quem de direito" sobre as necessárias, justas e correctas alterações a realizar no seio da profissão.
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* - da responsabilidade do Forum Enfermagem.

sexta-feira, abril 16, 2010

Quem cuida dos Enfermeiros? (in Revista Visão)


Acrescento: a profissão de Enfermagem não se coaduna com o desemprego. Pressupõe e requer experiência, prática e contacto permanente com o contexto clínico e de saúde, treino e formação contínua.

quinta-feira, abril 15, 2010

Em defesa dos Enfermeiros.


A Secção Regional do Norte da Ordem dos Enfermeiros, emitiu um comunicado de imprensa que visa a defesa dos Enfermeiros da SIV no caso do "encerramento do SAP de Valença". No referido é possível ler que "os meios colocados à sua disposição, nomeadamente as ambulâncias de Suporte Imediato de Vida (SIV), dotadas de recursos humanos especializados e equipamentos, estão preparados para resolver, de modo eficaz e seguro, situações de ameaça à vida, de doença súbita, de tratamento da dor e de trauma e transporte em condições seguras a unidades hospitalares diferenciadas".
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A defesa da Enfermagem é objectiva e incostestável: "Na emergência pré‐hospitalar, o Enfermeiro é o único profissional que tem uma acção transversal e polivalente a todos os meios de socorro (directos e indirectos), possuindo competências altamente especializadas que lhe permite uma actuação de rigor e excelência, em parceria e estreita articulação com outros profissionais de saúde, destacando‐se a sua intervenção nas ambulâncias SIV."

Self-service.


"Hospitais preparam consultas à distância. Doentes passam a auscultar-se sozinhos." link

Apenas 2 Enfermeiros...


quarta-feira, abril 14, 2010

Amendoins.


Mais uma vez o programa "Prós e Contras", da RTP, prestou um serviço público. Apresentou um debate heterogénio e multisdisciplinar sobre a reorganização das urgências, encerramento do SAP de Valença, etc. (Ver nota de imprensa da OE)  
Através desta perspectiva plurifacetada conseguimos "descontruir" alguns enigmas destes debates, nomeadamente a presença do José Manuel Silva, Presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos. Ao que parece o homem comprou o bilhete de camarote para as próximas três épocas, pelo que o banco é dele. Atira com umas demagogias, batem-lhe umas palmas, e lá vai ele de regresso a Coimbra, feliz. Com ele aprendemos que "um Médico não é um cidadão normal" e que o ideal era haver "um médico por pessoa". Fifty-fifty. Este excesso de medicalização é uma espécie de doença da doença, é mais do que evidente. O mais coerente seria um Médico para cada Médico.
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Para os Clínicos o dinheiro é sempre pouco. Até porque os milhões e milhões de euros pagos em salários (aos quais somam bónus de 750 euros para se deslocarem, 500 para aparecerem a horas ao trabalho, 1500 para sairem da espreguiçadeira e fazer uma cirurgia ou 85 euros por cada hora de sono), devida ou indevidamente, aos Médicos, são amendoins comparativamente ao "negócio dos submarinos", cujo dinheiro dispendido "dava para construir 22 Hospitais de Cascais". Os 34 milhões que o Estado gastou com os Médicos tarefeiros (fora a engenherais estatística), por exemplo, são pistachios.

Versava a discussão nos milhões da Saúde, quando um Médico (com relações autárquicas) do Centro de Saúde de Valença esclareceu o povo: o SAP de Valença tem Rx (imagiologia) no periodo nocturno.
E funciona? Ah, isso obviamente que não, o "Estado não comporta um Técnico de Radiologia durante a noite".
É só fazer contas (tal como o Eng. António Guterres): com o dinheiro pago aos Médicos tarefeiros, o Estado Português podia garantir imagiologia, todas as noites, nos próximos 3000 anos (mais amendoim, menos amendoim). Até 5010 poderíamos dormir descansados sem ter levar com os amendoins do Zé.

Isto faz-me lembrar um célebre episódio: um certo Hospital, esbanjava, com fartura, horas extraordinárias com Médicos durante a noite (50, 60 e 70 euros/hora). Um amigo queria comprar um Mercedes - toma lá umas noites. Uma amiga queria pagar o apartamento - toma lá umas noites.
Quando se tentou, nesse Hospital, incrementar o número de Auxiliares (1,75 euros/hora de acréscimo durante o periodo nocturno) durante a noite, tal não foi possível: estavam em "contenção", segundo o Conselho de Administração.

sábado, abril 10, 2010

Correlação de forças?


Numa altura em que os Enfermeiros se debatem com um longa e dura batalha pelo seu reconhecimento salarial na Administração Pública (AP), o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) sentou-se à mesa das negociações com a Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHA - a associação mais representativa da hospitalização privada - gerida por Engenheiros... curiosamente!), para (re)negociar o respectivo Acordo Colectivo de Trabalho (ACT), que vigorará até ao final do ano corrente.
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Este ACT suscitou imensas críticas (colegas e Ministério, inclusive), por vários motivos, sendo o enquadramento remuneratório o mais badalejado.
Ora, ambicionando, com toda a justiça, os Enfermeiros, paridade com as outras profissões de habilitação e formação semelhantes, é com um sentimento de revolta que muitos perspectivam este ACT alcançado (págs. 33-43).
De facto, o acordo conseguido (segundo o SEP, triunfante, tendo em conta as circunstâncias) arruma-nos na prateleira dos mais mal pagos, se não mesmo, os mais mal pagos entre os licenciados.
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É um pressuposto elementar que as remunerações no sector privado se regem de uma forma linear e objectiva em função das regras ditadas pela concorrência do mercado.
Ora, o SEP, como resposta face ao aumento de críticas, emitiu uma nota explicativa relativa ao respectivo pacto. Vários argumentos são apresentados para justificar o falhanço, enquanto explica que "a correlação de forças entre empregadores e empregados ou seja entre patrões e sindicatos, determina o resultado da negociação". A correlação de forças? O SEP, que consome o dinheiro dos seus associados em campanhas do "faltam Enfermeiros": "Faltam 35 mil". "Faltam 15 mil". "Faltam 22 mil". "Faltam 30 mil". Rácios, rácios, rácios,…, vem argumentar com a correlação de forças? Os frutos estão à vista. Um Sindicato que expurga de si próprio o poder de reivindicação, vem suspirar com correlações de forças?
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O SEP está mesmo convencido foi um "boa convenção". Ora, eu próprio estive com alguns colegas, que exercem na dependência de algumas instituições abrangidas pelo respectivo acordo, e o descontentamento é geral e está bem patente.
Um exemplo paradigmático: certas instituições envolvidas, que seguiam uma carreira paralela e semelhante à AP (salários-base, percentagem de trabalho nocturno, feriados e fins-de-semana, assim como subsídios de alimentação), aproveitaram o momento para conter salários. É que nos moldes anteriores, havia uma progressão semelhante à AP, agora, não há perspectivas de desenvolvimento, nada. A oferta é estanque. Ninguém progride. Ausência de motivação, estímulo ou auto-realização.
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Mas se analisarmos atentamente o ACT encontramos verdadeiras pérolas negociais. Por ex., na cláusula 7 podemos constatar que, através da avaliação desempenho, é possível usufruir de uma revalorização salarial. O respectivo artigo fixa um tecto máximo para a revalorização. Não seria igualmente interessante estabelecer um patamar mínimo? Avançando até à 9ª cláusula, ficamos a saber que a gestão por comissão de serviço rende apenas mais 10% do que o salário estabelecido para a categoria mais elevada (míseros 1676 euros), ou seja, a responsabilidade vale 167 euros!
Na cláusula 11 (não se esqueçam desta, para lembrar adiante) está disposto o seguinte:
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"A entidade empregadora deve:
(…)
a) Respeitar e tratar com urbanidade e probidade o Enfermeiro
(…)
e) Respeitar a autonomia técnica do Enfermeiro"
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Seguimos para a frente, onde existem várias cláusulas que regulam o estabelecimento do horário semanal de trabalho do Enfermeiro: 40 horas, podendo ser alargado até as 60. Não andava, afinal, o SEP, a agitar a bandeira da Organização Internacional do Trabalho? (Valia propor, então, na AP, vários tipo carga horário a escolher pelo Enfermeiro, com o respectivo aumento proporcional!)
O serviço nocturno é remunerado a 25% (por cada hora, das 23h às 8h), ou como alternativa opcional pela entidade empregadora, com um incremento de 12.5% sobre o salário-base (caso inclua trabalho  nocturno) ou de 5% (caso não inclua trabalho nocturno), o que – fazendo as contas – é uma miséria. Qualquer mecânico ou electricista do sector privado tem uma bonificação compensatória na ordem dos 25% (mínimo) sobre o salário mensal!
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A cláusula 27 presenteia os Enfermeiros com a possibilidade de "exercer temporariamente funções não compreendidas na actividade contratada desde que tal não implique modificação substancial da posição do Enfermeiro". Apesar deste resguardo condicional, estas "funções não compreendidas" possam dar azo à originalidade criativa das entidades empregadoras… habitualmente penalizadoras da "autonomia" descrita na cláusula 11.
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Uma nota especial para a vitaminada cláusula 32, que define as amizades (comissões de serviço) - "funções que pressuponham especiais relações de confiança com titulares dos Órgãos de Administração".
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Já o conteúdo funcional não apresenta novidades. É o mesmo copy-past de sempre. Mesmo com uma evolução académica, a abrangência funcional é a mesma há décadas(!) independentemente de qualquer título académico (licenciado, mestre ou doutor) ou aperfeiçoamento profissional.
Depois de sucessivos investimentos formativos continua tudo igual. Desmotivantemente igual. Nesse aspecto até as entidades empregadoras são mais visionárias.
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Havia tantos momentos para assinar acordos (desonrosos) como este, e o SEP escolheu, precisamente, a negociação da carreira de Enfermagem na AP. É preciso azar ou falta de inteligência. Era óbvio e expectável, tal como acabou mesmo por acontecer, que o Ministério fizesse referência ao tal acordo, usando-o como arma de arremesso. Os Enfermeiros fizeram uma greve magnânima, acorreram a uma manifestação sem precedentes, sendo que pouco antes, já o SEP os tinha traído!
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Se o tal acordo está muito abaixo da linha de base proposta para a carreira na AP, e a prespicácia negocial no SEP não abunda, então talvez tivesse sido melhor assinar o que quisessem num timing diferente! Ou não?
Num Sindicato que "defende" os "interesses" dos seus membros, é de estranhar que, embora sem poder e influência para tal, deseje ver o mercado inundado de profissionais! Nem para isso são astutos! Depois querem negociar com que poder de reivindicação?!?
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Já o Sindicato dos Enfermeiros (SE), por exemplo, carimbou e assinou um acordo no Hospital S. Marcos, agora gerido pelo Grupo Mello, um dos gigantes privados da Saúde. Coerentemente, alcançou, através de árduas negociações que os prolongamentos dos Enfermeiros fossem pagos a 20 e 25 euros/hora (consoante os dias) e ainda conquistou um 15º mês, a ser pago em Dezembro! Aqui sim, mesmo não sendo o ideal, há algum motivo de orgulho e sentimento de conformidade!
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Há quem, ainda, não se tenha apercebido que os Enfermeiros não são missionários. Não trabalham só por amor à camisola. Somos uma classe/profissão que presta um serviço à sociedade em troca de um reconhecimento monetário (como é lógico).
É precisamente com esse "reconhecimento monetário" com que pagamos as contas da casa, o carro e as roupas, a formação dos filhos, a nossa formação, as nossas necessidades, etc. Para isso temos de pensar em nós, em estratégias de poder, reivindicação, luta e sobrevivência.
O facto do Sindicato apelar, vezes sem conta, à invasão do país por profissionais, para mais tarde vaguearem de instituição em instituição a pedinchar emprego e ver o seu currículo ser empilhado junto de um mar infinito deles, não me parece sensato! A excedência nunca dá "saúde" a uma classe profissional! O resultado está à vista? Depois de formar tantos Enfermeiros, é lícito questionar: alguma coisa melhorou? Não. Obviamente, não.
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Agora só falta convencer o governo que os Enfermeiros devem ganhar 1500 euros de base no início de carreira, quando outros, igualmente Enfermeiros, mas no sector privado, ganham mais um pouco do que isso... mas no topo da carreira!
Os do sector privado já foram vendidos.... os do sector público estão prestes a ficar à venda!
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Ainda que magoado, vou continuar a lutar, oferecendo mais uma oportunidade a quem nos tem pedido por ela, aguardando que não sejamos vendidos em troco de dois dinheiros uma vez mais...
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Fica o meu desabafo.

sexta-feira, abril 09, 2010

Unidose.


Hoje comprei 4 pneus para o meu carro. Se a Oficina fosse uma Farmácia tinha opções: seria forçado a comprar 30 ou 60 pneus, conforme a disponibilidade (e a embalagem). Ainda bem que o "altruísmo" da industria farmacêutica não prevalece no ramo automóvel, senão, ao invés de pagar 900 euros, teria de desembolsar 6750 ou 13500 euros, respectivamente. Era o sonho de qualquer Oficina.

quarta-feira, abril 07, 2010

Morte em Valença...



"A ARS adianta que «neste caso, poderia ter sido enviada uma ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV) existente em Valença, com um Enfermeiro com elevada experiência nestas situações, ou mesmo uma VMER existente em Viana do Castelo, com médico e Enfermeiro)" link

Ministério cede e chega a acordo com Enfermeiros para os CODU.


"O Ministério da Saúde concordou esta terça-feira em manter Enfermeiros nos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) durante 24 horas por dia, uma exigência do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), que ameaçava fazer greve.
Em declarações à agência Lusa após uma reunião no Ministério da Saúde, o coordenador nacional do SEP, José Carlos Martins, disse que o ministério «assumiu a manutenção de Enfermeiros durante as 24 horas em todos os CODUS até ao final do mês de Abril», por isso o sindicato não vai promover as «formas de luta» que tinha sugerido.

«Ou os Enfermeiros permanecem 24 horas por dia nos CODU ou, a partir de quarta feira, deixará de haver Enfermeiros» nestes centros, tinha afirmado José Carlos Martins.
O Conselho Directivo do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) disse no fim de Março que os Enfermeiros ficariam nos CODU «apenas durante o período» entre as 08:00 e as 20:00 e «só até final de Abril».

José Carlos Martins afirmou que o sindicato não via razão para pôr a «baliza» no mês de Abril, mas anuiu à proposta do Ministério. Até lá, será feita uma «avaliação sobre a pertinência» dos enfermeiros nos CODU.
No dia 27 de Abril realiza-se uma nova reunião entre o Sindicato e o Ministério para discutir essa avaliação e outras «medidas de estabilidade de exercício da profissão» dos Enfermeiros nas estruturas do INEM." link

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Novo grupo para reflexão de Enfermagem (a promessa é: o que quer que ali se escreva, chegará a "quem de direito")! 

Para que a opinião de cada um tenha uma consequência positiva! Contribuição efectiva!