sexta-feira, abril 29, 2011

Nomeação do Coordenador Nacional do Projecto «Cirurgia Segura Salva Vidas»


O Despacho Nº 14/2011 de 20 de abril de 2011, do Director-Geral da Saúde, nomeou o Enfermeiro Chefe Manuel Valente como Coordenador Nacional do Projecto "Cirurgia Segura Salva Vidas". link 

Hipnose Clínica para Enfermeiros.


Permita-me revelar - em primeira mão - que a CESPU encontra-se (neste preciso momento) a ponderar a abertura de um Curso de Macumba Clínica para Enfermeiros (e outros profissionais) que desejem ver dinheiro no lixo. Indubitavelmente interessante e útil.

quinta-feira, abril 28, 2011

Bastonária dos Enfermeiros na linha da frente (literalmente).


O Partido Socialista, na pessoa do seu Secretário Geral, Eng. José Sócrates, apresentou hoje o seu programa eleitoral com vista ao próximo sufrágio. 
Mesmo ao seu lado, logo ali na linha frontal, estava a Bastonária da Ordem dos Enfermeiros. O Governo de Sócrates, depois de destruir a carreira de Enfermagem e desvirtuar o enquadramento do SNS, vê-se acompanhado pela Enf. Maria Augusta de Sousa.
Existem, na minha perspectiva, dois cenários explicativos possíveis: ou se enganou na sala ou...

quarta-feira, abril 27, 2011

Novas tecnologias ao serviço da Secção Regional do Norte - Videoconferência

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"O Conselho Directivo Regional da Secção Regional do Norte deu início a uma nova etapa no cumprimento da sua responsabilidade de eficiência de recursos, recorrendo à utilização das novas tecnologias de comunicação, nomeadamente, da videoconferência, permitindo o contacto visual e sonoro entre elementos do respectivo órgão colegial que estão em locais diferentes.

O principal objectivo da utilização desta nova tecnologia é a melhor rentabilização de recursos financeiros, conseguindo-se em termos práticos uma poupança de perto de 1.500€ anuais em deslocações de um dos elementos dos órgãos.

Esta medida será também estendida aos restantes órgãos regionais, ampliando, como tal, a poupança obtida." link

Ver o mundo à Guada(lupa).

"Estes 42 médicos foram contratados para os cuidados de saúde primários, nos quais faltam cinco mil Enfermeiros", afirmou Guadalupe Simões" link

"Faltam cerca de 25 mil Enfermeiros em Portugal: 20 mil nos hospitais e 5 mil nos cuidados de saúde primários" link

Para quem está, infelizmente, em situação de desemprego, estas palavras são um bálsamo para os ouvido e poderão compreender menos bem críticas que se lhes dirija.
Quero acreditar que esta notícia veio a público por encomenda. Provavelmente, o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) queria apenas fazer anunciar que ainda está vivo. Só isso. De pouco mais servirão estas palavras. No mínimo, fica bem a uma estrutura sindical ter esta postura.
O Estado contrata 42 Médicos e o SEP exige 5000 Enfermeiros. Em plena crise, não é muito prudente empregar a "técnica marroquina" da negociação (pedir 5 euros, para vender por 1). 
Em primeiro lugar porque a ordem de grandeza é, porventura, inassociável. No sentido de conquistar credibilidade é fundamental tornar coerente determinada reivindicação relativamente ao contexto.
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No que diz respeito aos 25 mil Enfermeiros em falta e a suposta cumplicidade de conhecimento de causa da ACSS, haveria muito para dizer, embora não me pareça saudável entrar em repetições. 
Constata-se é que os Enfermeiros são uma classe profissional com um queixume crónico no que diz respeito a números, sem paralelo noutras profissões. 
O que espera o SEP deste queixume? Deve estar à espera que um suposto Governo (de preferência na pessoa de um Ministro/a da Saúde e  Finanças) esteja sentado/a no sofá, no conforto do seu lar, leia esta notícia e no dia seguinte - de dedo em riste - proclame em sede de Conselho de Ministros: - "Pessoal, hoje é para contratar 25 mil Enfermeiros"!
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Concluímos, portanto, que a "técnica dos 25 mil", não deverá surtir muito efeito. Sempre haverá um plano B: um volta de bicicleta à volta do Hospital. 
Os entusiastas do barulho terão ainda à disposição o plano C, sustentado em apitos e confettis, enquanto o homem do cadáver se desforra ao megafone como se não houvesse um amanhã. 
Como a esperança é a última a morrer, claro que há um plano D: despir as "fardas" e lança-las ao lume ao som rítmico do batuque dos tambores.
No final de mais um dia de luta, desmancha-se um pito, molha-se no piripiri e retempera-se as forças porque amanhã é dia de manif e os 3 colegas que a vão constituir têm de descansar as varizes.

terça-feira, abril 19, 2011

O lado de cá.

No cômputo geral - para um fatia ainda muito substancial do povo - quando se fala em Saúde, fala-se em Médicos. Esta classe representa/representou uma concepção lato sensu dos cuidados de saúde, principalmente de quem nunca tinha havia contactado com o trabalho de outras classes.
Durante todo o meu percurso profissional ouvi, na primeira pessoa, relatos disso mesmo: inúmeras pessoas/utentes reconheciam o valiosíssimo papel dos Enfermeiros após terem "necessitado". 
Esta semana mais um reconhecimento. O deputado Miguel Portas deixou bem claro o que pensa dos Enfermeiros. Regra geral os testemunhos iniciam-se do seguinte modo: "Eu nunca tinha percebido...". O Miguel Portas não foi excepção.
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domingo, abril 10, 2011

Mais poder para os Enfermeiros!


Nurse practitioners will be able to admit and discharge hospital patients.



Click here to watch the video
"Nurse practitioners will be able to admit and discharge hospital patients"
Os Enfermeiros de Ontário (Canadá), vão passar a admitir e internar utentes/doentes e providenciar altas hospitalares a partir de Julho. 
Os Enfermeiros aplaudem. Os utentes agradecem. O sistema de saúde torna-se mais eficiente.
O "próximo passo será a prescrição" - afirma a Associação de Enfermeiros de Ontário. link

sábado, abril 09, 2011

Xiuuu...



Em plena crise política e governação de gestão: "Governo e Médicos chegam a acordo"!

O SEP ainda apita!?

A FENPROF lançou abaixo-assinado em que exige o pagamento da contratação dos Professores pelo índice 167 (cerca de 1520 euros).
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A promessa foi do Governo: pagar aos professores contratados pelo índice 167 (ao invés do actual índice 151 - cerca de 1370 euros).
Findo está o prazo de transição que foi imposto para a respectiva actualização/transição e os Professores não esqueceram a promessa. A classe docente continua a lutar impiedosamente (ainda que questionável em tempos de crise!!).
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Os Enfermeiros, esses, continuam a seguir a (formosa) estratégia (?) de luta do SEP e voltaram para casa - depois das negociações - com uma mão cheio de nada. Mas não baixou os braços! Ainda recentemente reuniu 6 ou 7 colegas e foram agitar bandeiras, apitar e andar de bicicleta à volta do Hospital Júlio de Matos (curioso...). Chamaram a isto protesto
O SEP, segundo consta, mudou a nome para... CGTP e deixou de se dedicar à luta dos Enfermeiros. 

quarta-feira, abril 06, 2011

As pílulas do costume!


É já dia 2 e 3 de Junho que se realiza o "III Congresso - Desafios em Saúde: O valor dos cuidados de Enfermagem", no Centro de Congressos de Lisboa, a cargo da Ordem dos Enfermeiros (OE). Não vou, obviamente.
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Inspeccionando atentamente o programa do mesmo, constata-se que os assuntos/temas apresentados são mais do mesmo, debatidos e rebatidos até à exaustão, sem novidades ou sagacidade. Desde temas onde os Enfermeiros, por muito debatidos que sejam, não têm intervenção válida no campo em contexto prático, porque, em parte, a OE não planeia ou propõe desenhos de intervenção estratégica ao Ministério da Saúde, além da sua tenacidade no que à conjunção política diz respeito. Ou seja, propor ao MS não interessa e a decisão política é para os outros profissionais de saúde influenciarem. Quem não fala, não se faz ouvir. Nem tudo é mau, pelo menos a OE contratou uns violinos e una violoncelos para nos darem música!
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Debater-se-à, por exemplo, a intervenção dos Enfermeiros na gestão (neste momento quase nula), que será apresentado, para além da Enf. Helena Almeida - ED do HBM, EPE - por um representante do Grupo de Trabalho dos Enfermeiros Gestores, um grupo estéril e sem expressão. Aliás, mais um grupo estéril e sem expressão.
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O resto será a ladainha costumeira, a transbordar de discussões acerca do sexo dos anjos. Há um tema, no entanto, que me captou a atenção: "Prescrição por Enfermeiros". A respectiva prelectora será a Enf. Lucília Nunes, o que assassinou - de imediato - a minha curiosidade. 
Em ano eleitoral (dou eu a novidade, posso?) a OE vai iniciar a discussão interna relativa à prescrição de fármacos por Enfermeiros. "Coisas modernas!" - vão observando os obsoletos e velhos do restelo.
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Resta então só saber se no dia 2 e 3 de Junho, o Enfermeiro Manuel Oliveira, Presidente da SRC da OE e futuro candidato a Bastonário, por lá andará a distribuir apertos de mãos de propaganda. Com sorte ainda traz a Phaneuf ao colo e o Yves Gineste na algibeira. Se assim for - eventualidade de ser eleito - já prometi aos peixinhos que me dedico à pesca nos próximos 4 anos.

terça-feira, abril 05, 2011

Tot capita, tot sententiae...


(Clicar para ampliar e ler)


A potencial candidata a Bastonária da Ordem dos Enfermeiros (OE), Ana Rita Cavaco (ARC) - segundo o Correio da Manhã - escreveu ao Presidente Cavaco Silva no sentido de este não promulgar o controverso (indesejado para alguns... interesses instalados) internato da Enfermagem.
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A sui generis ARC, (pouco) brilhante nas suas propostas, interveio mais uma vez no sentido da contra-corrente. Em todos os sufrágios, sejam eles quais forem, existe sempre um candidato desta espécie. É tradição.
A ARC, ao invés de uma linha de orientação assente no bom senso, defende o decréscimo da qualidade e quantidade de formação.
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Desta feita insurgiu-se contra o Modelo de Desenvolvimento Profissional (ou só contra o internato?). Não é um modelo perfeito ou isento de falhas, mas, essencialmente, surge num âmbito circunstancial. Os seus objectivos podem ser interpretados de forma ambígua. 
Serve para incrementar a qualidade/rigor da formação? 
Serve para mitigar o fluxo formativo inerente ao excesso (factual) de vagas disponibilizadas para o curso de Enfermagem?
Serve para que a OE usufrua de uma papel dominante no que concerne à gestão/acreditação de profissionais?
Serve...?
A potencial candidata ARC partilha esta posição com... as instituições de ensino da Enfermagem e outras entidade inerentes à reserva do poder (e interesses) do ensino superior, tal como se poderá compreender recorrendo a uma pitada de lógica.
O famigerado internato concorre, portanto, contra um lobby cravejado de interesses (ou não fosse um lobby), daqueles que têm minado a formação da Enfermagem.
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Um dos argumentos da ARC assenta no facto da selectividade da qualidade formativa dever ser aprimorada a montante, ou seja, nas Escolas. Natural e preferencialmente o problema deveria ser resolvido nas próprias Escolas, é certo. Reconheça-se que a quantidade de vagas é incompatível com o rigor do ensino.
Várias instituições não possuem um capital docente de qualidade reconhecida ou meritória. Não existem locais de ensino clínico suficientes que cumpram determinados critérios pedagógicos mínimos. Actualmente é possível encontrar alunos de Enfermagem a "estagiar" em lares (ao invés de serviços de Medicina), creches (ao invés de serviços de Pediatria, além que que são avaliados pelos Docentes da respectiva creche) e afins, onde a única característica que partilham com serviços de saúde é a existência de pessoas.
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Suponha-se, hipoteticamente, que a questão da massificação do ensino era resolvido. Tal cenário não seria, de certo, incompatível com o MDP e o internato.
O internato é um garante da vivencialidade, treino e aquisição de experiência. É um patamar intermédio entre a formação inicial e a exercício profissional autónomo, onde se cultiva a segurança, o aperfeiçoamento, o conhecimento e uma integração sólida no exercício activo da profissão. Ou seja, independentente de qualquer perspectiva, o internato será sempre bem-vindo. A menos que se pretenda semear a mediocridade.

segunda-feira, abril 04, 2011

Barómetro FE 2011


Formação Abril SE


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Novo grupo para reflexão de Enfermagem (a promessa é: o que quer que ali se escreva, chegará a "quem de direito")! 

Para que a opinião de cada um tenha uma consequência positiva! Contribuição efectiva!