segunda-feira, abril 30, 2007
SAP de Bragança - Ministro da Saúde compromete-se a analisar proposta da OE
"Após a audiência com o Senhor Ministro da Saúde, Prof. Correia de Campos, a Ordem dos Enfermeiros informa que:
- A questão dos SAP do distrito de Bragança foi apresentada como nota prévia à agenda da reunião por razões óbvias que se prendem com a segurança dos cuidados prestados àquela população.
- A Ordem dos Enfermeiros reitera que a existência de protocolos entre o Ministério da Saúde e diversas autarquias se traduz num aspecto positivo. Contudo, um serviço de porta aberta não pode ser assegurado por um único profissional de saúde.
- Por essa razão, a OE informou o Senhor Ministro da Saúde do conteúdo de uma carta enviada aos centros de saúde. Esse documento refere que «não é possível aceitar que um enfermeiro fique sozinho durante a noite (das 22H às 8H) sem considerar o perigo para a vida da população». Assim sendo, «a serem postos em prática os protocolos firmados, em moldes que não garantam a segurança técnica, não podem os enfermeiros e a sua Ordem aceitá-los, uma vez que não estão reunidas as condições mínimas para uma prática segura».
- Tal como está patente na missiva, «a Ordem dos Enfermeiros considera que as condições mínimas para uma prática segura na resposta de "serviço aberto" preconizado nos protocolos terão de contemplar a presença física de, pelo menos, um enfermeiro e um Auxiliar de Acção Médica».
- O Senhor Ministro da Saúde comprometeu-se a analisar esta proposta, ouvir todos os intervenientes e a fornecer uma resposta com a maior brevidade possível.
- A OE dará conhecimento desta decisão aos enfermeiros de Bragança, recomendando-lhes que encontrem soluções alternativas para dar resposta às necessidades de cuidados de enfermagem em segurança aos cidadãos ali residentes até que se conheça a decisão do Senhor Ministro da Saúde sobre esta matéria. Recordamos que os protocolos referentes ao distrito de Bragança entram em vigor amanhã, dia 27 de Abril.
- Nova audiência com o Senhor Ministro será agendada para continuar o aprofundamento das questões relacionadas com os Cuidados de Saúde Primários / reconfiguração dos centros de saúde."
- O Senhor Ministro da Saúde comprometeu-se a analisar esta proposta, ouvir todos os intervenientes e a fornecer uma resposta com a maior brevidade possível.
- A OE dará conhecimento desta decisão aos enfermeiros de Bragança, recomendando-lhes que encontrem soluções alternativas para dar resposta às necessidades de cuidados de enfermagem em segurança aos cidadãos ali residentes até que se conheça a decisão do Senhor Ministro da Saúde sobre esta matéria. Recordamos que os protocolos referentes ao distrito de Bragança entram em vigor amanhã, dia 27 de Abril.
- Nova audiência com o Senhor Ministro será agendada para continuar o aprofundamento das questões relacionadas com os Cuidados de Saúde Primários / reconfiguração dos centros de saúde."
Fonte: www.ordemenfermeiros.pt
domingo, abril 29, 2007
Não acredito...
Não acredito que haja alguma alma à face deste planeta que não goste desta música!
"All I Want for Christmas is you" - Mariah Carey
O Natal é quando o homem quiser...
sábado, abril 28, 2007
"Uma corrida contra o tempo" - Intervenção Pré-Hospitalar
"Todos os dias, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) é confrontado com situações em que a linha da vida se cruza com o perigo da morte. O socorro está à distância de um simples telefonema e, para isso, basta apenas ligar o número 112. Em contagem decrescente, vamos conhecer o trabalho de quem, diariamente, “veste a camisola” do INEM para salvar vidas"
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Fonte: www.inem.pt
INEM precisa de Enfermeiros
De acordo com o site do Ministério da Saúde e o site do Instituto Nacional de Emergência Médica, o INEM está a requisitar Enfermeiros para as URSIV.
Havia quem dissesse em tempos, que este projecto nunca seria viável porque a Ordem dos Médicos não o permitiria. Aqui fica "a resposta" para todos esses descrentes:
"INEM pretende requisitar enfermeiros para as Delegações Norte, Centro e Lisboa e Vale do Tejo.
O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) pretende contratar cinco enfermeiros para trabalhar em Ambulâncias de Suporte Imediato de Vida em cada uma das seguintes localidades:
Delegação Norte - Porto, Santo Tirso, Vila do Conde / Póvoa de Varzim, Fafe, Terras de Basto, Amarante, Mirandela, Montalegre;
Delegação Centro - Cantanhede/Mira, Peniche, Seia;
Delegação Lisboa e Vale do Tejo - Lisboa, Odemira, Moura, Elvas e Estremoz.
O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) pretende contratar cinco enfermeiros para trabalhar em Ambulâncias de Suporte Imediato de Vida em cada uma das seguintes localidades:
Delegação Norte - Porto, Santo Tirso, Vila do Conde / Póvoa de Varzim, Fafe, Terras de Basto, Amarante, Mirandela, Montalegre;
Delegação Centro - Cantanhede/Mira, Peniche, Seia;
Delegação Lisboa e Vale do Tejo - Lisboa, Odemira, Moura, Elvas e Estremoz.
Esta decisão do INEM destina-se a reforçar os seus meios no terreno com Ambulâncias de Suporte Imediato de Vida, unidades tripuladas por um Enfermeiro e um Técnico de Ambulância de Emergência, a colocar em vários pontos do território continental, durante o segundo semestre do corrente ano.O processo de admissão obedece aos seguintes requisitos:
- Estar inscrito na Ordem dos Enfermeiros e ser detentor de cédula profissional válida;
- Ser enfermeiro do quadro da função pública ou com contrato individual de trabalho com entidade integrada no SNS.
Terão preferência os candidatos com experiência profissional de pelo menos dois anos, com experiência de trabalho em Viatura Médica de Emergência e Reanimação e com experiência de trabalho com doentes críticos.Os interessados deverão entregar as candidaturas na respectiva Delegação Regional até às 17h30 horas do dia 11de Maio de 2007. Se forem remetidas pelo correio deverão ser com aviso de recepção, com expedição até ao último dia do prazo de entrega. Os concorrentes a cidades de mais de uma Delegação, deverão apresentar uma candidatura em cada Delegação Regional.As candidaturas deverão ser acompanhadas dos seguintes documentos:
Requerimento dirigido ao Presidente do INEM manifestando o interesse em integrar o projecto, com referência às localidades para as quais aceita ser requisitado, expressando também disponibilidade para o processo de selecção (modelo disponível em www.inem.pt);
Formulário para resumo curricular (disponível em www.inem.pt);
Comprovativos da posse dos requisitos de admissão (exigidos aquando da entrevista de selecção).
Todos os esclarecimentos deverão ser solicitados através dos seguintes contactos:Telefone: 962 039 848; 961 702 289, das 9h00 à 13h00 e das 14h00 às 19h00, de segunda a sexta- feira;E-mail: siv@inem.pt
Morada: Instituto Nacional de Emergência Médica
Delegação NorteRua Dr. Alfredo Magalhães, 62 5º piso4000-063 PortoDelegação CentroAv. Elísio Moura, 313030-183 CoimbraDelegação Regional de Lisboa e Vale do TejoUnidade de Expediente e Arquivo do INEM,Rua Almirante Barroso nº 36 – 2º andar 1000-013 Lisboa"
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Fonte: www.inem.pt e www.min-saude.pt
sexta-feira, abril 27, 2007
A (boa) intervenção da Enfª Maria Augusta de Sousa na TSF!
Deixo um link para o debate que decorreu na TSF onde participou a nossa bastonária e outras individualidades de destaque, tal como o presidente do INEM, Dr. Cunha Ribeiro.
Gostei. Realmente o discurso da Ordem dos Enfermeiros tem vindo a mudar, e para melhor, note-se!
A nossa bastonária defendeu muito bem os Enfermeiros! A Drª Maria Augusta de Sousa (assim a tratou a jornalista moderadora) teve um discurso sóbrio, inteligente, desarmando rápidamente os vários médicos presentes no estúdio. Vale a pena ouvir!
É um debate longo (aprox. 2 horas), vale a pena ouvir (sem dúvida!) o debate entre o seguinte segmento de tempo: 1h oo min e a 1h e 30 min. É a fase mais intensa e interessante!!!
O próprio Dr. Cunha Ribeiro, presidente do INEM, defendeu que os Enfermeiros têm formação suficiente e adequada para assumir um papel fundamental no pré-hospitalar! Portanto presume-se que todos os projectos do pré-hospitalar que envolvem Enfermeiros são para avançar!
E já agora, devemos reconhecer os méritos, e reitero a minha opinião de que a nossa bastonária esteve muito bem! Parabéns!
Quem ganha com tudo isto são, sem dúvida, todos os utentes!
808 24 24 24 - O número que o liga à saúde!
Entrou em serviço a linha Saúde 24 (www.saude24.pt) do Ministério de Saúde, cuja equipa é constituída por 260 Enfermeiros.
"A equipa de assistentes de atendimento e enfermeiros, que compõe a Saúde 24 é formada de acordo com a cultura e objectivos da empresa, com o intuito de prestar o melhor serviço ao Utente. Valorizamos as competências técnicas, qualidade de atendimento e prestação de serviços personalizados. De igual forma, valores como a simpatia, disponibilidade, atenção, conhecimento profundo e rigoroso dos serviços disponibilizados, preocupação com os Utentes e aconselhamento estão sempre presentes.
Alguns números sobre a Saúde 24:
Aproximadamente 260 Enfermeiros: 16 Enfermeiros Supervisores e 40 Assistentes de Atendimento."
Aproximadamente 260 Enfermeiros: 16 Enfermeiros Supervisores e 40 Assistentes de Atendimento."
Mais um aposta vencida pelos Enfermeiros!
quinta-feira, abril 26, 2007
Enfermeiros Unidos... jamais serão vencidos!!!
Os Enfermeiros Unidos deixaram o seguinte comentário, que deixo aqui transcrito na íntegra. Faz acreditar que o futuro será melhor! Ainda bem para os Enfermeiros, para a saúde e para os utentes!
"Olá doutorenfermeiro! Queremos dizer que estamos vivos! Também é caso para dizer que, por mais incrível que pareça ainda não paramos de recolher assinaturas... E assim será até ao dia 12 de Maio - o nosso digníssimo dia. Tudo superou as nossas expectativas! Também admitimos que não estavamos soberbamente optimistas.
Um GRANDE AGRADECIMENTO a todos os Enfermeiros e Estudantes de Enfermagem que se juntaram à causa! Ficámos atónitos com as campanhas de divulgação dos abaixo-assinados que alguns Enfermeiros fizeram, incluindo aqueles que, à partida, julgaríamos que iriam deixar tudo na gaveta. FOI SENSACIONAL!!! Não queremos deixar de comentar e de louvar aos céus a mudança de posição da Ordem dos Enfermeiros relativamente ao desemprego. Finalmente acordou (Aleluia!) e admite haver desemprego em Enfermagem! Será que a circulação dos abaixo-assinados não influenciou essa mudança de posição? Vamos ser arrogantes e dizer que sim, não desvalorizando claro a acção de outros colegas, incluindo o gestor deste blog e de muitos outros espaços, a nível individual, etc, que têm realçado a verdade nua e crua dos factos, ainda que alguns não apreciem o modo como os mesmos são apresentados. (Cá para nós, a «carta ao Pai Natal» deve ter sido uma das bombas atómicas que faltava) Ainda hoje, ouvimos um nosso representante falar de desemprego, qualidade questionável no ensino da Enfermagem, escolas que abrem vagas excessivas, como se tratasse do milagre da multiplicação dos pães... (Até deu vontade de abraçar o nosso representante) Indubitavelmente, é de elogiar esta tomada de posição da OE, apesar de acharmos que poderia ter sido tomada bem mais cedo. No entanto, gostaríamos que a OE não entrasse em contradições, pois as escolas fundamentam o aumento das vagas nos rácios europeus que a OE tanto difunde. Se o discurso for inverso, aí os senhores professores já deverão levar uma boa reguada, a não ser que os ministros continuem a dizer que o país precisa de mais Enfermeiros. Mas, aí o caso muda consideravelmente de figura...De qualquer forma, no dia 12 serão entregues os abaixo-assinados à sra. Bastonária. Aos ministros, como os ministérios não laboram ao Sábado, serão entregues na semana seguinte.
Pôr a OE a falar de desemprego já é uma vitória; qualquer afirmação de que as coisas como estão não podem continuar, é naturalmente outra vitória; acções efectivas para alterar esta situação, será mais outra vitória... Os enfermeiros não estão habituados a perder e não será desta que nos apanham...
Mais uma vez OBRIGADO a todos! A luta continua...Cumprimentos, Enfermeiros Unidos "
Ministro da Saúde recebeu Ordem dos Enfermeiros!
"A Ordem dos Enfermeiros (OE) será recebida em audiência pelo Senhor Ministro da Saúde, Prof. Correia de Campos, na sequência de um pedido formulado pela OE no passado mês de Março. A audiência terá lugar na sede do Ministério (Avenida João Crisóstomo, nº 9, Lisboa), pelas 16 horas de 26 de Abril.
A Ordem dos Enfermeiros propôs um conjunto de assuntos a debater, dos quais o gabinete ministerial realçou as Unidades de Saúde Familiar e a Reforma dos Cuidados de Saúde Primários. Todavia, a OE tenciona transmitir uma perspectiva abrangente e integrada sobre as reformas em curso no sector da Saúde. Assim sendo, pretende-se abordar igualmente questões como as necessidades em cuidados de Enfermagem e o desemprego de enfermeiros, a requalificação da rede de urgência e sua articulação com respostas de proximidade (USF, CS/ULS, Socorro e transporte).
Informamos que os representantes da Ordem dos Enfermeiros estarão disponíveis para prestar declarações à Comunicação Social no final da audiência."
Aguardamos com expectativa as conclusões deste encontro.
Fonte: www.ordemenfermeiros.pt
Médico em chamada... e Enfermeiro em permanência!
"O ministro da Saúde, Correia de Campos, oficializou ontem com autarcas do distrito de Bragança um regime transitório de excepção, que alguns aceitaram contrariados, mas é a única alternativa ao encerramento dos Serviços de Atendimento Permanente (SAP) nos centros de saúde.
A partir do dia 27, os serviços encerram em todos os centros de saúde, sendo substituídos por uma consulta aberta das 08h00 às 22h00 e ao fim-de-semana das 08h00 às 20h00.No período da noite, o ministro oferece, como alternativa, um enfermeiro em permanência no centro de saúde e um médico disponível por chamada telefónica. Esta excepção para a noite vigorará, no máximo, durante um ano, prazo que Correia de Campos prevê necessário para estarem operacionais os meios de socorro e transporte do INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica). (...)"
A partir do dia 27, os serviços encerram em todos os centros de saúde, sendo substituídos por uma consulta aberta das 08h00 às 22h00 e ao fim-de-semana das 08h00 às 20h00.No período da noite, o ministro oferece, como alternativa, um enfermeiro em permanência no centro de saúde e um médico disponível por chamada telefónica. Esta excepção para a noite vigorará, no máximo, durante um ano, prazo que Correia de Campos prevê necessário para estarem operacionais os meios de socorro e transporte do INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica). (...)"
Parece-me, e olhando a todas as alterações que têm vindo a acontecer na saúde, que brevemente o conteúdo funcional dos Enfermeiros deverá mudar...! Com Enfermeiros em permanência sem médico, nas URSIV sem médico...algo irá mudar!
Os próximos tempos serão de grandes mudanças, já que tudo isto acresce a remodelação da carreira de Enfermagem!
Fonte: www.correiodamanha.pt
Enfermeiro... campeão nacional!
"José Santos (Pego Longo) conquistou ontem o Campeonato Nacional de Maratona, ao ser o melhor português a terminar a Carlos Lopes Gold Marathon 2007. Enfermeiro no Centro de Saúde de Benfica, o atleta de 45 anos foi 7.º (2:31.19).
“Sendo veterano não esperava entrar nos três primeiros e muito menos concluir a prova como campeão nacional. Só não consegui atingir o objectivo de correr abaixo das 2 horas e 30”, disse José Santos. (...)"
“Sendo veterano não esperava entrar nos três primeiros e muito menos concluir a prova como campeão nacional. Só não consegui atingir o objectivo de correr abaixo das 2 horas e 30”, disse José Santos. (...)"
Fonte: www.correiodamanha.pt
sábado, abril 21, 2007
Relaxar...para manter o equilíbrio!
No filme A Casa do Lago, uma médica dizia para um colega sua: "no teu dia de folga, afasta-te do teu local de trabalho o mais que podes... é a única maneira de manter o equilíbrio"...
Este "afastar" não se cinge ao afastamento físico apenas, pois a dimensão mental também exige a reposição do equílibrio.
Numa profissão altamentemente desgastante como a dos Enfermeiros, cada um tem a sua estratégia de relaxamento.
Neste momento Nicholas Sparks é uma das minhas estratégias. Prescrevo-a a quem necessita!
sexta-feira, abril 20, 2007
Apelo humanitário!
Chegou à caixa de entrada do meu correio electrónico este e-mail difundido pelo Gabinete de Relações Internacionais da Ordem dos Enfermeiros:
"Brussels, 19th April 2007, for immediate release
A humanitarian appeal for the five Bulgarian nurses and the Palestinian doctor: bring them home!
On the initiative of the European Movement International, with the support of the ALDE Group in the European Parliament (EP) and with the participation of all the main political groups in the EP, a press conference took place today to launch a humanitarian appeal to bring home the five Bulgarian nurses and a the Palestinian doctor detained in Libya and alleviate the tragic situation of the HIV/AIDS-infected children in Benghazi hospital.
“Our message is simple: bring them home!” stated Pat Cox, the President of the European Movement International in his opening remarks at the press conference. “We have today a duty of solidarity with our fellow European citizens that have been detained for more than 8 years.”
“We need to cut the blizzard of resolutions and bring them home.”
“Our appeal is to public opinion in particular and not just to public authorities. It is a humanitarian appeal, concern for the 426 Libyan children infected with HIV/AIDS in Benghazi, for the 53 who have died and for their families. It is a humanitarian appeal for the five Bulgarian nurses and the Palestinian doctor,” concluded Cox.
The press conference hosted four relatives of the Bulgarian nurses, whose message was equally clear. According to Marijan Georgiev, the son of the released doctor Zdravko Georgiev, the EU should step up its political pressure on Libya and reassure European citizens that EU institutions do care about them.
All the main political groups from the EP sent representatives to the press conference who expressed their readiness to join the appeal and urged for action.
In parallel to the press conference, a coalition of Bulgarian media and international NGOs has launched the international campaign Ne ste sami / You are not alone (www.nestesami.bg) (...)"
A humanitarian appeal for the five Bulgarian nurses and the Palestinian doctor: bring them home!
On the initiative of the European Movement International, with the support of the ALDE Group in the European Parliament (EP) and with the participation of all the main political groups in the EP, a press conference took place today to launch a humanitarian appeal to bring home the five Bulgarian nurses and a the Palestinian doctor detained in Libya and alleviate the tragic situation of the HIV/AIDS-infected children in Benghazi hospital.
“Our message is simple: bring them home!” stated Pat Cox, the President of the European Movement International in his opening remarks at the press conference. “We have today a duty of solidarity with our fellow European citizens that have been detained for more than 8 years.”
“We need to cut the blizzard of resolutions and bring them home.”
“Our appeal is to public opinion in particular and not just to public authorities. It is a humanitarian appeal, concern for the 426 Libyan children infected with HIV/AIDS in Benghazi, for the 53 who have died and for their families. It is a humanitarian appeal for the five Bulgarian nurses and the Palestinian doctor,” concluded Cox.
The press conference hosted four relatives of the Bulgarian nurses, whose message was equally clear. According to Marijan Georgiev, the son of the released doctor Zdravko Georgiev, the EU should step up its political pressure on Libya and reassure European citizens that EU institutions do care about them.
All the main political groups from the EP sent representatives to the press conference who expressed their readiness to join the appeal and urged for action.
In parallel to the press conference, a coalition of Bulgarian media and international NGOs has launched the international campaign Ne ste sami / You are not alone (www.nestesami.bg) (...)"
segunda-feira, abril 16, 2007
Que futuro?
"Aos 14 dias do mês de Abril do ano 2007, pelas 14 horas teve lugar a AG extraordinária para dar continuidade aos pontos que, da anterior, ficaram por resolver, um dos quais era a aprovação das alterações do Estatuto a ser presente à Assembleia da República.
Destinadas a possibilitar à OE o reconhecimento da formação especializada feita fora das escolas, já que nestas deixou de existir, é um instrumento fundamental para que os Enfermeiros, como outros já fazem se possam especializar por conta própria e verem a sua formação reconhecida.
Impõe-se perguntar:
1 . Por que não estavam contidas nas competências da OE esta do reconhecimento das especializações?
2 . Por que resistem tanto alguns dos que vêem fugir por entre os dedos, qual areia fina, uma prerrogativa, que julgavam adquirida; a de formarem especialistas de modo exclusivo?
Convém não perder de vista a Comissão Instaladora da OE e a sua composição, para se poderem analisar os denodados esforços de implantação do exclusivo de habilitar especialistas, mesmo que de forma desnaturada e aberrante, nas escolas.
Quando se pensava que estava tudo resolvido é dada a licenciatura aos enfermeiros, como saída única e natural, ao optar-se pela via uni-etápica, de 4 anos. Com esta medida chegava ao fim a equivalência a licenciatura, através do bacharelato mais uma especialização, fosse denominada diploma de estudos superiores especializados; fosse ela curso de estudos superiores especializados. DESE ou CESE, fazia, então, sentido que essa formação complemento de um bacharelato para obter um título de licenciado a conferir pela escola, fazia sentido que tal formação fosse feita lá.
Temos dito isto vezes sem conta, para quem nos lê e ouve.
Seguiu-se um complemento do bacharelato, para obtenção da licenciatura que, entretanto, está a dar os últimos suspiros. Com o seu termo a Enfermagem caminha a passos largos e rápidos para a normalização no campo dos estudos superiores.
Naturalmente os docentes que integravam os Corpos Sociais da OE e os que os apoiavam, tiveram a infeliz ideia de tentarem perpetuar a sua influência sobre a Profissão, que condicionaram, durante décadas, numa época em que as competências legais do exercício dos Enfermeiros eram as que constavam do currículo escolar, porque tinha sido assim, com os Auxiliares de Enfermagem e Enfermeiros, para os diferençar, entenda-se: para se guerrearem mutuamente, visto que, no dia seguinte ao termo do curso dos auxiliares, a punção venosa que não constava do seu currículo escolar, era-lhe imposta com toda a violência pelas circunstâncias, pois eram eles que ministravam toda a terapêutica, incluindo a intravenosa. Eis um bom e claríssimo exemplo de que a escola não ensina tudo. È prova seguro de que o currículo escolar é o princípio de um percurso profissional, que a prática vai enriquecendo, com as experiências novas e actuais.
É nesta prática ancestral que radica a “ambição” de a escola tentar, na actualidade, condicionar a prática da Enfermagem, fazendo crer que, somente o que a escola ensina é legal e correcto, desvalorizando sistematicamente o saber feito da experiência, caso único.
Ora quem assim pensa está redondamente enganado, caso esteja de boa fé, como enganados estavam e estão ainda, os que pretenderam encaixar as especializações nas escolas como “pós-graduações”. Esta via é redutora e muito dispendiosa para quem frequenta estes programas, enquanto o Estado, principal interessado e beneficiado, esfrega as mãos de contente, por ter gratuitamente, nos Enfermeiros, uma formação especializada, sem investir um cêntimo, enquanto a de outros custa rios de euros sem a garantia de compensarem quem a pagou.
Foi parte disto que esteve em discussão e votação na AG.
Era notório o folgo estertoroso, dos docentes presentes, ao adivinharem a morte certa duma tradição errada que foram alimentando, à custa dos Enfermeiros: as ditas pós graduações.
Tempos houve em que os docentes de Enfermagem eram os que mais vezes apareciam em público, pela sua disponibilidade e por causa duma excessiva modéstia dos outros, mesmo treinados para falarem, em público. Podiam considerar-se os “ideólogos” da “coisa”.
Mas, de tão entretidos que andavam a engrandecer o seu “ego” nem se aperceberam que a sua falta de contacto com a realidade, não obstante o esforço que alguns fazem para visitarem os campos de manobras, como cão que passa pela vinha vindimada, desinseriu-os da realidade e deixaram de preparar convenientemente os alunos para uma vida de trabalho diversificado, que os espera. Em simultâneo, foram perdendo o auditório pelo discurso vazio de conteúdo. Deixou de ter interesse.
O tempo em que os Enfermeiros tinham à sua escolha o hospital e ou o centro de saúde, de preferência o mais próximo possível da sua residência, finou-se e não volta mais. As escolas dividiam, e dividem os campos de estágio por estes dois tipos de instituição, enquanto um conjunto de actividades que se reportam ao âmbito profissional dos Enfermeiros estão a fugir para bombeiros, paramédicos, auxiliares de farmácia, auxiliares disto e daquilo, técnicos de ambulância, enfim…
Os Enfermeiros estão a ser treinados para o desemprego, pois o governo não preenche as lacunas que tem; por seu turno, até outros Enfermeiros, a quem puseram a vergasta na mão, para testarem a sua apetência de vilão, ajudam a explorar os colegas.
A escola prepara-os para os modelos de acção exclusivista no hospital ou centro de saúde (esta segundo um modelo distorcido, àquem das suas possibilidades e competências); debatem-se com enormes dificuldades de sobrevivência e recompensa do esforço e investimento feito num curso à mercê dos exploradores de mão-de-obra barata. Não lhes foram dadas outras perspectivas, nem outros treinos.
Demonstrando um défice brutal de inteligência, alguns professores falhados, ajudam agora, a preparar bombeiros para partejar, em vez de contribuírem para impor respeito a si próprios, enquanto parteiras, primeiramente; pelos colegas desempregados ou não, secundariamente.
É neste universo que o papel da OE é importante, ao dispor de mecanismos e competências para reconhecerem coisas que são feitas pelos Enfermeiros, que vão distendendo a sua actividade em função dos princípios básicos, enformadores da Enfermagem, mesmo que resultem da sua capacidade de iniciativa e não do que aprenderam ou não, na escola, encalhada num determinado paradigma (hospital - centro de saúde), quando existe.
Fora deste universo fechado, há mais mundo profissional aberto às novas experiências que os Enfermeiros podem e devem fazer, na procura de soluções para problemas velhos, que emergem dia-a-dia e que ficam a descoberto à mercê do curandeirismo incompetente.
Pelo que se disse e pelo muito que se pode dizer, ainda, é que o papel da escola é incompatível com o da Ordem, ou por outras palavras: a formação da escola parou com a emissão do diploma de curso, pois é este o seu campo de acção específico. É estática.
A formação profissional diária é constante e dinâmica; é progressiva. Por isso, só os parâmetros de qualidade crescente da OE a podem certificar.
Quem não perceber tudo isto, no todo ou em parte é… ou faz-se…
Não foram aprovados os artigos 7º - relativo e internatos e eficácia inicial da licenciatura e o 77º - relativo à incompatibilidade do título de enfermeiro com o de outras profissões como homeopatia, acupunctura, apesar de a prática não o ser. Não obstante foram rejeitados, pelo que não alteram a situação.
“Vale”."
Destinadas a possibilitar à OE o reconhecimento da formação especializada feita fora das escolas, já que nestas deixou de existir, é um instrumento fundamental para que os Enfermeiros, como outros já fazem se possam especializar por conta própria e verem a sua formação reconhecida.
Impõe-se perguntar:
1 . Por que não estavam contidas nas competências da OE esta do reconhecimento das especializações?
2 . Por que resistem tanto alguns dos que vêem fugir por entre os dedos, qual areia fina, uma prerrogativa, que julgavam adquirida; a de formarem especialistas de modo exclusivo?
Convém não perder de vista a Comissão Instaladora da OE e a sua composição, para se poderem analisar os denodados esforços de implantação do exclusivo de habilitar especialistas, mesmo que de forma desnaturada e aberrante, nas escolas.
Quando se pensava que estava tudo resolvido é dada a licenciatura aos enfermeiros, como saída única e natural, ao optar-se pela via uni-etápica, de 4 anos. Com esta medida chegava ao fim a equivalência a licenciatura, através do bacharelato mais uma especialização, fosse denominada diploma de estudos superiores especializados; fosse ela curso de estudos superiores especializados. DESE ou CESE, fazia, então, sentido que essa formação complemento de um bacharelato para obter um título de licenciado a conferir pela escola, fazia sentido que tal formação fosse feita lá.
Temos dito isto vezes sem conta, para quem nos lê e ouve.
Seguiu-se um complemento do bacharelato, para obtenção da licenciatura que, entretanto, está a dar os últimos suspiros. Com o seu termo a Enfermagem caminha a passos largos e rápidos para a normalização no campo dos estudos superiores.
Naturalmente os docentes que integravam os Corpos Sociais da OE e os que os apoiavam, tiveram a infeliz ideia de tentarem perpetuar a sua influência sobre a Profissão, que condicionaram, durante décadas, numa época em que as competências legais do exercício dos Enfermeiros eram as que constavam do currículo escolar, porque tinha sido assim, com os Auxiliares de Enfermagem e Enfermeiros, para os diferençar, entenda-se: para se guerrearem mutuamente, visto que, no dia seguinte ao termo do curso dos auxiliares, a punção venosa que não constava do seu currículo escolar, era-lhe imposta com toda a violência pelas circunstâncias, pois eram eles que ministravam toda a terapêutica, incluindo a intravenosa. Eis um bom e claríssimo exemplo de que a escola não ensina tudo. È prova seguro de que o currículo escolar é o princípio de um percurso profissional, que a prática vai enriquecendo, com as experiências novas e actuais.
É nesta prática ancestral que radica a “ambição” de a escola tentar, na actualidade, condicionar a prática da Enfermagem, fazendo crer que, somente o que a escola ensina é legal e correcto, desvalorizando sistematicamente o saber feito da experiência, caso único.
Ora quem assim pensa está redondamente enganado, caso esteja de boa fé, como enganados estavam e estão ainda, os que pretenderam encaixar as especializações nas escolas como “pós-graduações”. Esta via é redutora e muito dispendiosa para quem frequenta estes programas, enquanto o Estado, principal interessado e beneficiado, esfrega as mãos de contente, por ter gratuitamente, nos Enfermeiros, uma formação especializada, sem investir um cêntimo, enquanto a de outros custa rios de euros sem a garantia de compensarem quem a pagou.
Foi parte disto que esteve em discussão e votação na AG.
Era notório o folgo estertoroso, dos docentes presentes, ao adivinharem a morte certa duma tradição errada que foram alimentando, à custa dos Enfermeiros: as ditas pós graduações.
Tempos houve em que os docentes de Enfermagem eram os que mais vezes apareciam em público, pela sua disponibilidade e por causa duma excessiva modéstia dos outros, mesmo treinados para falarem, em público. Podiam considerar-se os “ideólogos” da “coisa”.
Mas, de tão entretidos que andavam a engrandecer o seu “ego” nem se aperceberam que a sua falta de contacto com a realidade, não obstante o esforço que alguns fazem para visitarem os campos de manobras, como cão que passa pela vinha vindimada, desinseriu-os da realidade e deixaram de preparar convenientemente os alunos para uma vida de trabalho diversificado, que os espera. Em simultâneo, foram perdendo o auditório pelo discurso vazio de conteúdo. Deixou de ter interesse.
O tempo em que os Enfermeiros tinham à sua escolha o hospital e ou o centro de saúde, de preferência o mais próximo possível da sua residência, finou-se e não volta mais. As escolas dividiam, e dividem os campos de estágio por estes dois tipos de instituição, enquanto um conjunto de actividades que se reportam ao âmbito profissional dos Enfermeiros estão a fugir para bombeiros, paramédicos, auxiliares de farmácia, auxiliares disto e daquilo, técnicos de ambulância, enfim…
Os Enfermeiros estão a ser treinados para o desemprego, pois o governo não preenche as lacunas que tem; por seu turno, até outros Enfermeiros, a quem puseram a vergasta na mão, para testarem a sua apetência de vilão, ajudam a explorar os colegas.
A escola prepara-os para os modelos de acção exclusivista no hospital ou centro de saúde (esta segundo um modelo distorcido, àquem das suas possibilidades e competências); debatem-se com enormes dificuldades de sobrevivência e recompensa do esforço e investimento feito num curso à mercê dos exploradores de mão-de-obra barata. Não lhes foram dadas outras perspectivas, nem outros treinos.
Demonstrando um défice brutal de inteligência, alguns professores falhados, ajudam agora, a preparar bombeiros para partejar, em vez de contribuírem para impor respeito a si próprios, enquanto parteiras, primeiramente; pelos colegas desempregados ou não, secundariamente.
É neste universo que o papel da OE é importante, ao dispor de mecanismos e competências para reconhecerem coisas que são feitas pelos Enfermeiros, que vão distendendo a sua actividade em função dos princípios básicos, enformadores da Enfermagem, mesmo que resultem da sua capacidade de iniciativa e não do que aprenderam ou não, na escola, encalhada num determinado paradigma (hospital - centro de saúde), quando existe.
Fora deste universo fechado, há mais mundo profissional aberto às novas experiências que os Enfermeiros podem e devem fazer, na procura de soluções para problemas velhos, que emergem dia-a-dia e que ficam a descoberto à mercê do curandeirismo incompetente.
Pelo que se disse e pelo muito que se pode dizer, ainda, é que o papel da escola é incompatível com o da Ordem, ou por outras palavras: a formação da escola parou com a emissão do diploma de curso, pois é este o seu campo de acção específico. É estática.
A formação profissional diária é constante e dinâmica; é progressiva. Por isso, só os parâmetros de qualidade crescente da OE a podem certificar.
Quem não perceber tudo isto, no todo ou em parte é… ou faz-se…
Não foram aprovados os artigos 7º - relativo e internatos e eficácia inicial da licenciatura e o 77º - relativo à incompatibilidade do título de enfermeiro com o de outras profissões como homeopatia, acupunctura, apesar de a prática não o ser. Não obstante foram rejeitados, pelo que não alteram a situação.
“Vale”."
Fonte: www.sen.pt
Enfermeiros pioneiros!
Um grupo de Enfermeiros de Aveiro desenvolveu um nova estratégia para o tratamento de feridas, que implica o envolvimento das novas tecnologias!
Vale bem a pena ler este brilhante artigo! Parabéns ao colegas do HIP!
(Clicar na imagem para ampliar e ler)
De volta aos "faz-tudo"!
Voltamos ao tempo do habilidosos. Agora os técnicos das farmácias (muitos deles com a instrução primária apenas!) provavelmente vão poder administrar vacinas e prestar primeiros socorros...!! Talvez até mudem as VMER para as farmácias, juntamente com um TAE a tempo inteiro!!
Dizia que voltamos ao tempo dos habilidosos, pois se nada acontecer contrário, brevemente vai ser possível comprar medicamentos, produtos de beleza, fazer pensos, vacinas, primeiros socorros, injectáveis, glicémias capilares, avaliações de tensão arterial, avaliações de colesterolémias, aconselhamentos nutricionais, "dar trocos e mexer na caixa registadora"... tudo isto feito por profissionais sem formação!! Enfim, formação para quê? Hospitais e Centros de Saúde para quê? Médicos e Enfermeiros para quê?
Em Portugal, a solução de todos os problemas do complexo mundo da saúde parece residir nos trabalhadores das farmácias e nos tripulantes das ambulâncias!
Se isto continuar a seguir este rumo brevemente só precisaremos de farmácias em Portugal, pois a este ritmo, a médio prazo, será possível fazer um Raio-X, mudar os pneus ao carro e entregar a declaração do IRS, jogar no totoloto e tomar um café, tudo isto... na farmácia!
Felizmente os portugueses ainda sabem em quem confiar, e nesta reportagem da SIC foram peremptórios em afirmar que não concordam com a administração de vacinas nas farmácias e que existem técnicos especialidados e qualificados para o efeito: os Enfermeiros!
É que para os ignorantes, uma vacina poderá parecer inofensiva, para os profissionais, esses, sabem que uma simples vacina pode implicar risco de vida!
Sobre tudo isto, eis o que diz o Sindicato dos Enfermeiros:
"Acerca dos negócios entre o Ministro da Saúde e as farmácias (protocolos no dizer deles) discerníamos, perante os dados disponíveis, se estávamos num regime de pouca ou nenhuma vergonha. Por muito que nos custe, temos de admitir que estamos perante a mais perfeita ausência de vergona.
As fitas que eles fazem para ocultarem as evidências.
É do domínio público que muitos auxiliares de farmácia ( equivalente aos caixeiros das mercearias) praticam ilegalmente a Enfermagem, em flagrante usurpação de funções dos Enfermeiros. os donos das farmácias (farmacêuticos por via de regra e imposição legal) fecham os olhos a esta prática ilegal, pois serve para recompor os magros salários dos atendedores de balcão, já que tais serviços não podem ser contabilizados, o que não significa serem gratuitos. Os auxiliares embolsam esse dinheiro. Os patrões calam e consentem, pois reduzem as despesas da firma, com salários. O fisco também perde, porque estas «gorjetas» não estão sujeitas a tributação como as dos casinos. Os salários baixos não descontam o devido à segurança social. Todos cometem indevidamente e todos calam.
As desculpas são sempre as mesmas: dificuldade de acesso ao Centro de Saude, ainda que do outro ou, no mesmo lado da rua, esteja às moscas, um Centro de Enfermagem Permanente, vítima desta concorrência desleal.
A Ordem dos Enfermeiros, que agora se manifesta contrária ao protocolo de conveniência do Ministro da Saúde, no realinhamento de lucros mútuos (farmácias-governo) já devia ter dado mais atenção às várias denúncias de usurpação de funções (curandeirismo) praticado, às escâncaras, em inúmeras farmácias, que temos feito, prejudicando aqueles Enfermeiros que investem para exercerem, com todo o direito a profissão, em regime liberal. Até hoje, não obtivemos uma resposta. Congratulamo-nos com setas serôdias manifestações de repúdio. Vale mais tarde do que nunca. Mas é pouco; queremos mais e melhor, pelo menos igual à perseguição de colegas, que não pagam as quotas, mesmo que não exerçam, circunstância connhecida dos responsáveis da Ordem.
O Sr. Bastonário da Ordem dos Médicos não perde pitada, para minimizar as competências dos Enfermeiros e vai dizendo que são os Médicos que vigiam as vacinas nos Centros de Saúde, ou deviam ser. Nós acrescentamos que : nem uma coisa nem outra. Nunca tal se viu. quem ministra e controla o Plano Nacional de Vacinas são os Enfermeiros. Os Médicos, quando saem para o campo da prevenção, só dizem e fazem asneiras, pois a sua vocação e fornação é para as doenças, embora queiram meter o nariz, mesmo onde não são chamados. É óbvio que se uma vacina fizer adoecer uma pessoa, o Enfermeiro não hesita em dirigi-la ao Médico, agora sim, no seu âmbito.
O Bastonário da Ordem dos Farmacêuticos vai dizendo que já há um número, embora reduzido de farmácias, segundo ele, onde com autorização prevista na lei (não diz qual), se dão vacinas. Reconhece que será precisa a contratação de profissionais qualificados (será que se refere a Enfermeiros ou a algum parafarmacêutico?), mas nota que «há farmacêuticos com qualificação em, administração de fármacos».
Sinceramente não conhecemos mas não excluímos essa possibilidade, embora nos inspira dois reparos reais, não hipotéticos, muito sérios:
O primeiro é que deontologicamente o Médico e o Enfermeiro se privam de exercerem nas farmácias a sua profissão, para não sucumbirem à tentação de venderem ao seu Cliente «gato por lebre», como é que, por enormidade de razõpes, o farmacêutico, que se devia privar de administrar os seus «medicamentos» aos Clientes da sua farmácia, está preparado numa área que o não dignifica, nem justifica;
O Segundo é que gostaríamos de ver o farmacêutico a esperar pelos Clientes em horas de funcionamento da farmácia, sobretudo os que passam por lá, mais habitualmente, para ministrarem vacinas, talvez de lotes em limite de prazo...
Diz o ditado que Deus «manda sermos bons e não manda sermos lorpas».
Seguindo a lógica do Ministro da Saúde e do Bastonário dos Farmacêuticos, vamos propor um protocolo para que Médicos, se o entenderem, mas sobretudo os Enfermeiros, vendam medicamentos, com desconto nos seus Centros de Enfermagem Permanente, pois se é verdadeira a dificuldade de acesso à farmácia de serviço. Quantas vezes os doentes ficam sem medicação urgente por não saberem onde fica a farmácia de serviço, nem terem meios para a demandarem!
A grandiosidade destas diferenças reside no facto de uam ser preventiva duma hipotética doença (a vacina) e não justificar interventores espúrios; a outra, salvação duma vida ( a medicação). Curisosamente a farmácia é a mais difícil de encontrar, não obstante a emergência da situação, essa sim, a requerer medidas de excepçãp.
Sendo assim, e disso não temos dúvidas, por que razão o recurso a tamanha violação da ética e Deontologias profissionais de Enfermeiros, Médicos e, sobretudo Farmacêuticos?
Qual o papel da Entidade Reguladora de quê?
Será que passou a «(des) reguladora» sem termos dado conta?
Ou será que só serve para cobrar mais taxa de inscrição repetida.
Se o Bastonário dos Farmacêuticos ao referir-se a pessoal habilitado para dar uma vacina, de quando em vez, está a pensar nos Enfermeiros, a Ordem nossa deve actualizar a lista de incompatibilidades, banindo farmácias, tanatórios e outras, para que esta desculpa deste Bastonário não seja uma farsa Bacoca.
Em nome de nada, pois uma vacina nem sequer é de ministração imediata ou urgente, donde se infere que as vacinas são o tal disfarce, o tal gato mal escondido, o Ministro feriu de morte a idoneidade moral de profissionais que devem ser insuspeitos. E não cremos que o tenha feito por desconhecimento da matéria em que se...
«Vale»!"
As fitas que eles fazem para ocultarem as evidências.
É do domínio público que muitos auxiliares de farmácia ( equivalente aos caixeiros das mercearias) praticam ilegalmente a Enfermagem, em flagrante usurpação de funções dos Enfermeiros. os donos das farmácias (farmacêuticos por via de regra e imposição legal) fecham os olhos a esta prática ilegal, pois serve para recompor os magros salários dos atendedores de balcão, já que tais serviços não podem ser contabilizados, o que não significa serem gratuitos. Os auxiliares embolsam esse dinheiro. Os patrões calam e consentem, pois reduzem as despesas da firma, com salários. O fisco também perde, porque estas «gorjetas» não estão sujeitas a tributação como as dos casinos. Os salários baixos não descontam o devido à segurança social. Todos cometem indevidamente e todos calam.
As desculpas são sempre as mesmas: dificuldade de acesso ao Centro de Saude, ainda que do outro ou, no mesmo lado da rua, esteja às moscas, um Centro de Enfermagem Permanente, vítima desta concorrência desleal.
A Ordem dos Enfermeiros, que agora se manifesta contrária ao protocolo de conveniência do Ministro da Saúde, no realinhamento de lucros mútuos (farmácias-governo) já devia ter dado mais atenção às várias denúncias de usurpação de funções (curandeirismo) praticado, às escâncaras, em inúmeras farmácias, que temos feito, prejudicando aqueles Enfermeiros que investem para exercerem, com todo o direito a profissão, em regime liberal. Até hoje, não obtivemos uma resposta. Congratulamo-nos com setas serôdias manifestações de repúdio. Vale mais tarde do que nunca. Mas é pouco; queremos mais e melhor, pelo menos igual à perseguição de colegas, que não pagam as quotas, mesmo que não exerçam, circunstância connhecida dos responsáveis da Ordem.
O Sr. Bastonário da Ordem dos Médicos não perde pitada, para minimizar as competências dos Enfermeiros e vai dizendo que são os Médicos que vigiam as vacinas nos Centros de Saúde, ou deviam ser. Nós acrescentamos que : nem uma coisa nem outra. Nunca tal se viu. quem ministra e controla o Plano Nacional de Vacinas são os Enfermeiros. Os Médicos, quando saem para o campo da prevenção, só dizem e fazem asneiras, pois a sua vocação e fornação é para as doenças, embora queiram meter o nariz, mesmo onde não são chamados. É óbvio que se uma vacina fizer adoecer uma pessoa, o Enfermeiro não hesita em dirigi-la ao Médico, agora sim, no seu âmbito.
O Bastonário da Ordem dos Farmacêuticos vai dizendo que já há um número, embora reduzido de farmácias, segundo ele, onde com autorização prevista na lei (não diz qual), se dão vacinas. Reconhece que será precisa a contratação de profissionais qualificados (será que se refere a Enfermeiros ou a algum parafarmacêutico?), mas nota que «há farmacêuticos com qualificação em, administração de fármacos».
Sinceramente não conhecemos mas não excluímos essa possibilidade, embora nos inspira dois reparos reais, não hipotéticos, muito sérios:
O primeiro é que deontologicamente o Médico e o Enfermeiro se privam de exercerem nas farmácias a sua profissão, para não sucumbirem à tentação de venderem ao seu Cliente «gato por lebre», como é que, por enormidade de razõpes, o farmacêutico, que se devia privar de administrar os seus «medicamentos» aos Clientes da sua farmácia, está preparado numa área que o não dignifica, nem justifica;
O Segundo é que gostaríamos de ver o farmacêutico a esperar pelos Clientes em horas de funcionamento da farmácia, sobretudo os que passam por lá, mais habitualmente, para ministrarem vacinas, talvez de lotes em limite de prazo...
Diz o ditado que Deus «manda sermos bons e não manda sermos lorpas».
Seguindo a lógica do Ministro da Saúde e do Bastonário dos Farmacêuticos, vamos propor um protocolo para que Médicos, se o entenderem, mas sobretudo os Enfermeiros, vendam medicamentos, com desconto nos seus Centros de Enfermagem Permanente, pois se é verdadeira a dificuldade de acesso à farmácia de serviço. Quantas vezes os doentes ficam sem medicação urgente por não saberem onde fica a farmácia de serviço, nem terem meios para a demandarem!
A grandiosidade destas diferenças reside no facto de uam ser preventiva duma hipotética doença (a vacina) e não justificar interventores espúrios; a outra, salvação duma vida ( a medicação). Curisosamente a farmácia é a mais difícil de encontrar, não obstante a emergência da situação, essa sim, a requerer medidas de excepçãp.
Sendo assim, e disso não temos dúvidas, por que razão o recurso a tamanha violação da ética e Deontologias profissionais de Enfermeiros, Médicos e, sobretudo Farmacêuticos?
Qual o papel da Entidade Reguladora de quê?
Será que passou a «(des) reguladora» sem termos dado conta?
Ou será que só serve para cobrar mais taxa de inscrição repetida.
Se o Bastonário dos Farmacêuticos ao referir-se a pessoal habilitado para dar uma vacina, de quando em vez, está a pensar nos Enfermeiros, a Ordem nossa deve actualizar a lista de incompatibilidades, banindo farmácias, tanatórios e outras, para que esta desculpa deste Bastonário não seja uma farsa Bacoca.
Em nome de nada, pois uma vacina nem sequer é de ministração imediata ou urgente, donde se infere que as vacinas são o tal disfarce, o tal gato mal escondido, o Ministro feriu de morte a idoneidade moral de profissionais que devem ser insuspeitos. E não cremos que o tenha feito por desconhecimento da matéria em que se...
«Vale»!"
segunda-feira, abril 09, 2007
Os 7 ofícios... na evolução do farmacêutico!
Amanhã, terça-feira, vamos todos perceber como é que este grandes senhores que são os farmacêuticos, dentro em breve, conseguirão dar trocos com uma mão e realizar uma angioplastia coronária com a outra... tudo ao mesmo tempo note-se (!), e ainda conseguem vender antibióticos sem receita médica, administrar vacinas e realizar pensos com um pé e enganar o utente ao dispender o princípio activo mais caro do mercado! E no final, sorrir com o tlim da caixa registadora! Bem-vindos ao cuidados farmacêuticos!
Para quê médicos e enfermeiros (duas classes profissionais aparentemente obsoletas), quando temos farmacêuticos??
Tudo isto ao virar da esquina... na farmácia mais próxima de si!
quinta-feira, abril 05, 2007
Obrigado...
Há coisas importante em todas as profissões. Uns valorizam mais um aspecto, outros enfatizam outro.
A mim, ao fim de um dia, um simples "muito obrigado por tudo sr. Enfermeiro" faz-me sentir muito bem!
quarta-feira, abril 04, 2007
Opiniões...
Nos últimos posts surgiram vários comentários interessantes de leitores/visitantes :
"João Pessoa said...
Caro existense, Se a OE não regular a profissão, serão as instituições empregadoras que o irão fazer; concordo. Mas a OE somos nós todos e é precisamente nas assembleias que temos voz e direito a voto, decidir. A OE não tem quaisquer poderes junto do Ministério da Educação para reduzir o número de vagas de acesso ao curso de Enfermagem; nem a OE nem os sindicatos. Para isso seria necessário intervenção politica, e como sabes os Enfermeiros estão muito arredados da política. Quantos deputados Enfermeiros temos? Quantos autarcas Enfermeiro temos? Se a OE não regular a profissão é precisamente isso que irá acontecer, estágios profissionais. E como deves imaginar isso é muito mau, serão as instituições a decidir o que tu fazes ou não; adeus autonomia profissional. A proposta de desenvolvimento profissional que a OE apresenta é precisamente para evitar essa situação e manter a regulação da profissão nas nossas mãos. Propõe: um período de desempenho profissional tutelado, por um Enfermeiro Tutor, para os Enfermeiros recém formados, durante o qual o Tutorando irá desenvolver competências; à semelhança do internato dos médicos. É assim que os Médicos regulam o número de vagas de acesso a Medicina. Estando os vários ministérios envolvidos, e obrigados a abrir vagas nos hospitais e CS para o internato, não abrem vagas para o curso, desnecessárias ao mercado de trabalho. Esse Médicos tem emprego garantido durante o internato, no final do qual já desenvolveram competências. Parece-me que se tudo continuar como até aqui, irão surgir estágios profissionais tutelados pelas instituições empregadoras, e nem sequer serão pagos.Visita o site da OE, lá podes encontrar informação acerca deste assunto."
Caro existense, Se a OE não regular a profissão, serão as instituições empregadoras que o irão fazer; concordo. Mas a OE somos nós todos e é precisamente nas assembleias que temos voz e direito a voto, decidir. A OE não tem quaisquer poderes junto do Ministério da Educação para reduzir o número de vagas de acesso ao curso de Enfermagem; nem a OE nem os sindicatos. Para isso seria necessário intervenção politica, e como sabes os Enfermeiros estão muito arredados da política. Quantos deputados Enfermeiros temos? Quantos autarcas Enfermeiro temos? Se a OE não regular a profissão é precisamente isso que irá acontecer, estágios profissionais. E como deves imaginar isso é muito mau, serão as instituições a decidir o que tu fazes ou não; adeus autonomia profissional. A proposta de desenvolvimento profissional que a OE apresenta é precisamente para evitar essa situação e manter a regulação da profissão nas nossas mãos. Propõe: um período de desempenho profissional tutelado, por um Enfermeiro Tutor, para os Enfermeiros recém formados, durante o qual o Tutorando irá desenvolver competências; à semelhança do internato dos médicos. É assim que os Médicos regulam o número de vagas de acesso a Medicina. Estando os vários ministérios envolvidos, e obrigados a abrir vagas nos hospitais e CS para o internato, não abrem vagas para o curso, desnecessárias ao mercado de trabalho. Esse Médicos tem emprego garantido durante o internato, no final do qual já desenvolveram competências. Parece-me que se tudo continuar como até aqui, irão surgir estágios profissionais tutelados pelas instituições empregadoras, e nem sequer serão pagos.Visita o site da OE, lá podes encontrar informação acerca deste assunto."
"Anónimo said...
Cara Existenze A OE até tem um projecto pr "regular" o acesso de novos enfermeiros à profissão, como é do conheciemnto geral e que estará a votação na próxima assembleia geral a 14 de Abril em Lisboa, lá é o local certo para participar, porque não basta ficar pelos comentários, quem está tãp interessado no desenvolvimento da profissão, deve ir aos locais próprios onde poedrá dar contributos importantes para a enfermagem.Bem hajamMaria Constança"
Cara Existenze A OE até tem um projecto pr "regular" o acesso de novos enfermeiros à profissão, como é do conheciemnto geral e que estará a votação na próxima assembleia geral a 14 de Abril em Lisboa, lá é o local certo para participar, porque não basta ficar pelos comentários, quem está tãp interessado no desenvolvimento da profissão, deve ir aos locais próprios onde poedrá dar contributos importantes para a enfermagem.Bem hajamMaria Constança"
"Anónimo said...
Os enfermeiros e auxiliares de enfermagem de antigamente podiam ingressar nas escolas com o 6º ano. Lutaram por uma Licenciatura em Enfermagem mas gostaria de saber que efeitos práticos os enfermeiros sentiram. Não venham com as histórias dos mestrados e doutoramentos, porque isso já se sabe.Aumentaram-se os salários? R.: Não.Houve alguma evolução ao nível de conhecimentos técnico-científicos dos enfermeiros licenciados? R.: Em parte sim, mas vê-se muito enfermeiro de canudo na mão que é o protótipo do ignorante e, por mais incrível que pareça, os ignorantes são muitas vezes, os que arranjam com mais facilidade emprego, não aproveitando as nossas instituições as mentes brilhantes que há por aí.Continuam-se a ver jovens licenciados sem uma formação de base adequada, sem espírito de iniciativa, sempre à espera da ordem deste e daquele para fazer alguma coisa, sem sequer saber, por exemplo, os valores tensionais normais de um adulto...Tal como noutras profissões e uma vez que o ministério do ensino superior mistura o péssimo com o óptimo, a Ordem dos Enfermeiros deveria preocupar-se seriamente em fazer a devida filtragem dos enfermeiros. A Ordem dos Advogados estabelece 3 exames de acesso à Ordem, pois sabe perfeitamente que tirar o curso de Direito, por exemplo, na clássica de Lisboa é completamente diferente de tirá-lo na Univ. Independente. Os médicos também fazem um exame igual para todos para o ingresso nas especialidades. Já se sabe que numa faculdade um 12 pode corresponder a um 17 na outra.Em Enfermagem, é muito pior, porque além das mais de 40 escolas que há por aí, numas os alunos entram com médias elevadíssimas e noutras entram com médias negativas. Qual também não foi o meu espanto, quando vi alunos de enfermagem a estagiar em serviços de terapia ocupacional. Estavam a fazer trabalhos manuais com os doentes... Pensei que estava no cinema a ver um filme cómico!Da próxima vez que for a um hospital como doente, vou perguntar onde o enfermeiro tirou o curso para não ter de me cruzar com pessoas que nem sabem avaliar os valores de TA ou que só sabem fazer aviõezinhos de papel.Se querem que a Enfermagem seja isto ou aquilo, comecem por se preocupar com a qualidade do curso de base, porque sem essa qualidade daqui a uns tempos voltaremos atrás no tempo. Continuaremos a ser os empregados dos médicos, só que com o cromo de «licenciado da treta». Antes bacharel culto do que licenciado ignorante."
Os enfermeiros e auxiliares de enfermagem de antigamente podiam ingressar nas escolas com o 6º ano. Lutaram por uma Licenciatura em Enfermagem mas gostaria de saber que efeitos práticos os enfermeiros sentiram. Não venham com as histórias dos mestrados e doutoramentos, porque isso já se sabe.Aumentaram-se os salários? R.: Não.Houve alguma evolução ao nível de conhecimentos técnico-científicos dos enfermeiros licenciados? R.: Em parte sim, mas vê-se muito enfermeiro de canudo na mão que é o protótipo do ignorante e, por mais incrível que pareça, os ignorantes são muitas vezes, os que arranjam com mais facilidade emprego, não aproveitando as nossas instituições as mentes brilhantes que há por aí.Continuam-se a ver jovens licenciados sem uma formação de base adequada, sem espírito de iniciativa, sempre à espera da ordem deste e daquele para fazer alguma coisa, sem sequer saber, por exemplo, os valores tensionais normais de um adulto...Tal como noutras profissões e uma vez que o ministério do ensino superior mistura o péssimo com o óptimo, a Ordem dos Enfermeiros deveria preocupar-se seriamente em fazer a devida filtragem dos enfermeiros. A Ordem dos Advogados estabelece 3 exames de acesso à Ordem, pois sabe perfeitamente que tirar o curso de Direito, por exemplo, na clássica de Lisboa é completamente diferente de tirá-lo na Univ. Independente. Os médicos também fazem um exame igual para todos para o ingresso nas especialidades. Já se sabe que numa faculdade um 12 pode corresponder a um 17 na outra.Em Enfermagem, é muito pior, porque além das mais de 40 escolas que há por aí, numas os alunos entram com médias elevadíssimas e noutras entram com médias negativas. Qual também não foi o meu espanto, quando vi alunos de enfermagem a estagiar em serviços de terapia ocupacional. Estavam a fazer trabalhos manuais com os doentes... Pensei que estava no cinema a ver um filme cómico!Da próxima vez que for a um hospital como doente, vou perguntar onde o enfermeiro tirou o curso para não ter de me cruzar com pessoas que nem sabem avaliar os valores de TA ou que só sabem fazer aviõezinhos de papel.Se querem que a Enfermagem seja isto ou aquilo, comecem por se preocupar com a qualidade do curso de base, porque sem essa qualidade daqui a uns tempos voltaremos atrás no tempo. Continuaremos a ser os empregados dos médicos, só que com o cromo de «licenciado da treta». Antes bacharel culto do que licenciado ignorante."
"Anónimo said...
Vim a este blog pela primeira vez, e esperava encontrar um espaço de reflexão construtivo, e qual não é o meu espanto ao encontrar um onde se confunde a infantilidade com a falta de principios próprios de quem não tem formação pessoal.Com formação em enfermagem, respeito muito os enfermeiros e reconheço a enfermagem como profissão digna e de nivel superior. Quando fiz o curso de enfermagem ainda não era curso superior, mas no entanto nunca assisti á falta de respito entre os seus pares.Posso não concordar com alguns aspectos filosóficos de enquadramento da enfermagem actual, mas respeito. Fiz outra licenciatira na área médica, sempre fui respeitado enquanto estudante e trabalhador com a profissão de enfermagem, quer pelos meus colegas estudantes quer pelos professores da faculdade da área médica, nunca fui tratado como se trata aqui a enfermagem e os enfermeiros.Quem não está contente com a profissão, sempre pode escolher outra, não tem é o direito de denegrir a profissão, quem a representa ou a sua ordem. Para críticas, com sentido construtivo existe espaços próprios para o efeito, o contrário não passará de canalhice e calúnias. existem profissões que não tem formação académica, em que os seus pares não se tratam assim. Nem os pedreiros ou agricultores lá da minha aldeia, com nobres profissões tambem, mas que pela sua infelicidade não tiveram acesso a formação, assim actuam!!Estes espaços devem servir de veiculo de transmissão para a população em geral de uma imagem positiva de aquilo que é o profissional de enfermagem e a sua profissão. Um cidadão comum, ao ler este blog, como vai confiar no enfermeiro? que imagem vai ter dele?´Felizmente conheço muitos enfermeiros que aqui não se enquardram e são estes, tambem felizmente difundem na população a imagem do enfermeiro, como profissional com dignidade, honestidade e bom senso. A enfermagem é uma profissão superior, de elite e bem conceituada e para que saibam os mais novos, foram muitos dos actuais representantes dos órgãos da ordem que lutaram para que atingisse o patamar no qual se encontra actualmente a profissão. Ao caluniar quem representa a ordem está a caluniar todos os enfermeiros, e isso não é um direito. Liberdade de expressão não é criticar negativamente sem fundamentar. Com esta atitude nem sequer deveria ser candidato a bastonário desta ou qualquer outra profissão, pois para isso deve-se ser alguem com principios éticos, morais e deontológicos refrentes á sua actividade profissional. Nem é de homem efectuar tais calúnias escondido sob um pseudónimo. espero que isto não passe de um estadio de infantilidade do senhor, e que um dia acorde com maturidade e peça desculpa a todos os enfermeiros.Conheço muitos enfermeiros e alguns até com doutoramentos, e olhe, podem até não concordar com o caminho seguido pela ordem, mas têm uma atitude digníssima, ou fazem crtiticas constrituvas nos sitios certos e fundametam ou estão calados. Porque estar calado no momento certo, alem de ser uma virtude é um sinal de grande inteligência. Se não estã de facto contente com a profissão, as faculdades tem as portas abertas ou até há outros empregos que só necessitam do 9ª ou 12º ano. Mas atenção, aconselho-o a mudar o estilo de discurso, porque em qualquer uma delas, se assim agir será mal visto. Bem haja a nobre enfermagem, os enfermeiros e a Ordem, profissão digna que espectacularmente teve um desenvolvimento profissional e cientifico brilhante, ao ponto de fazer parte dos senados universitários, mas claro está à custa de aqueles que com nobreza, dignidade e respeito por isso fizeram. Os jovens enfermeiros que respeitem aqueles que por isso fizeram e não se esqueçam que se hoje tem o curso com nível de licenciados, o devem aqueles que aqui criticam. Para terminar jovem cavalheiro, eu sim sou Doutor e Enfermeiro, e tenho orgulho em ambas as qualificações, e se em algum momento senti que não estava bem optei por me formar na área médica. Tenha a coragem, se não concorda e não dá opiniõs construtivas, de entregar o seu cartão de sócio à Ordem dos Enfermeiros!!Respeitosamente Carlos M."
Vim a este blog pela primeira vez, e esperava encontrar um espaço de reflexão construtivo, e qual não é o meu espanto ao encontrar um onde se confunde a infantilidade com a falta de principios próprios de quem não tem formação pessoal.Com formação em enfermagem, respeito muito os enfermeiros e reconheço a enfermagem como profissão digna e de nivel superior. Quando fiz o curso de enfermagem ainda não era curso superior, mas no entanto nunca assisti á falta de respito entre os seus pares.Posso não concordar com alguns aspectos filosóficos de enquadramento da enfermagem actual, mas respeito. Fiz outra licenciatira na área médica, sempre fui respeitado enquanto estudante e trabalhador com a profissão de enfermagem, quer pelos meus colegas estudantes quer pelos professores da faculdade da área médica, nunca fui tratado como se trata aqui a enfermagem e os enfermeiros.Quem não está contente com a profissão, sempre pode escolher outra, não tem é o direito de denegrir a profissão, quem a representa ou a sua ordem. Para críticas, com sentido construtivo existe espaços próprios para o efeito, o contrário não passará de canalhice e calúnias. existem profissões que não tem formação académica, em que os seus pares não se tratam assim. Nem os pedreiros ou agricultores lá da minha aldeia, com nobres profissões tambem, mas que pela sua infelicidade não tiveram acesso a formação, assim actuam!!Estes espaços devem servir de veiculo de transmissão para a população em geral de uma imagem positiva de aquilo que é o profissional de enfermagem e a sua profissão. Um cidadão comum, ao ler este blog, como vai confiar no enfermeiro? que imagem vai ter dele?´Felizmente conheço muitos enfermeiros que aqui não se enquardram e são estes, tambem felizmente difundem na população a imagem do enfermeiro, como profissional com dignidade, honestidade e bom senso. A enfermagem é uma profissão superior, de elite e bem conceituada e para que saibam os mais novos, foram muitos dos actuais representantes dos órgãos da ordem que lutaram para que atingisse o patamar no qual se encontra actualmente a profissão. Ao caluniar quem representa a ordem está a caluniar todos os enfermeiros, e isso não é um direito. Liberdade de expressão não é criticar negativamente sem fundamentar. Com esta atitude nem sequer deveria ser candidato a bastonário desta ou qualquer outra profissão, pois para isso deve-se ser alguem com principios éticos, morais e deontológicos refrentes á sua actividade profissional. Nem é de homem efectuar tais calúnias escondido sob um pseudónimo. espero que isto não passe de um estadio de infantilidade do senhor, e que um dia acorde com maturidade e peça desculpa a todos os enfermeiros.Conheço muitos enfermeiros e alguns até com doutoramentos, e olhe, podem até não concordar com o caminho seguido pela ordem, mas têm uma atitude digníssima, ou fazem crtiticas constrituvas nos sitios certos e fundametam ou estão calados. Porque estar calado no momento certo, alem de ser uma virtude é um sinal de grande inteligência. Se não estã de facto contente com a profissão, as faculdades tem as portas abertas ou até há outros empregos que só necessitam do 9ª ou 12º ano. Mas atenção, aconselho-o a mudar o estilo de discurso, porque em qualquer uma delas, se assim agir será mal visto. Bem haja a nobre enfermagem, os enfermeiros e a Ordem, profissão digna que espectacularmente teve um desenvolvimento profissional e cientifico brilhante, ao ponto de fazer parte dos senados universitários, mas claro está à custa de aqueles que com nobreza, dignidade e respeito por isso fizeram. Os jovens enfermeiros que respeitem aqueles que por isso fizeram e não se esqueçam que se hoje tem o curso com nível de licenciados, o devem aqueles que aqui criticam. Para terminar jovem cavalheiro, eu sim sou Doutor e Enfermeiro, e tenho orgulho em ambas as qualificações, e se em algum momento senti que não estava bem optei por me formar na área médica. Tenha a coragem, se não concorda e não dá opiniõs construtivas, de entregar o seu cartão de sócio à Ordem dos Enfermeiros!!Respeitosamente Carlos M."
"eXistenZe said...
Ignorando quem merece ser ignorado, não me importava de ir para lá (desde que me pagassem a estadia na mansão, claro).Em portugal Enf não está tão desprestigiada quanto isso. Só as pessoas que são completamente ignorantes em relação ao nosso trabalho é que nos vêm lá em baixo."
Ignorando quem merece ser ignorado, não me importava de ir para lá (desde que me pagassem a estadia na mansão, claro).Em portugal Enf não está tão desprestigiada quanto isso. Só as pessoas que são completamente ignorantes em relação ao nosso trabalho é que nos vêm lá em baixo."
"Nurse Anesthetist said...
Só falta mesmo um CRNA!!!Isso sim seria Nursing à séria!!! Quanto a críticas...quem não gosta...basta não passar por cá!!! Hugs :) "
Só falta mesmo um CRNA!!!Isso sim seria Nursing à séria!!! Quanto a críticas...quem não gosta...basta não passar por cá!!! Hugs :) "
"Anónimo said...
Estou fã deste blog. Alia a comicidade à discussão de temas sérios e pertinentes.Rio-me imenso com os posts e comentários que aqui são feitos. Revelam uma escrita satírica muito boa, apesar de algumas pessoas não lhe acharem piada nenhuma, mas até esses têm a sua graça.Felicito o gestor do blog! "
Estou fã deste blog. Alia a comicidade à discussão de temas sérios e pertinentes.Rio-me imenso com os posts e comentários que aqui são feitos. Revelam uma escrita satírica muito boa, apesar de algumas pessoas não lhe acharem piada nenhuma, mas até esses têm a sua graça.Felicito o gestor do blog! "
"Anónimo said...
Como é obvio a enfermagem não se reduz a um modelo teórico, a uma classificação ou muito menos a um blog,a enfermagem é muito mais do que isso. O nosso reconhecimento pela sociedade só aumentará pelas intervenções de qualidade que temos e pelo conhecimentos que devemos ter e transmitir aos utentes.Contudo, também devemos ter consciências críticas, como o gestor do blog, que adiciona, ainda, humor saudável, para que possamos melhorar."
Como é obvio a enfermagem não se reduz a um modelo teórico, a uma classificação ou muito menos a um blog,a enfermagem é muito mais do que isso. O nosso reconhecimento pela sociedade só aumentará pelas intervenções de qualidade que temos e pelo conhecimentos que devemos ter e transmitir aos utentes.Contudo, também devemos ter consciências críticas, como o gestor do blog, que adiciona, ainda, humor saudável, para que possamos melhorar."
"JMCM said...
Fiquei fã do blog através de enfermeiros do meu serviço que discutiam um post daqui.Não se pode agradar a gregos e a troianos, não acho que desprestigie a enfermagem, pelo contrário, demonstra o impacto desta profissão na sociedade de uma forma mais descontraída, sensata, informativa e irónica... se bem que por vezes a formalidade está bem presente... e é nesse sentido que acho que é um blog para todos.Ao gestor do blog um grande abraço, pela coragem, pela ousadia e por gerir um dos melhores blogs de enfermagem portugueses.p.s. Cá no serviço existem post deste blog impressos e colocados no placard do pessoal, lidos por enfermeiros, médicos, auxiliares, técnicos, secretários, etc... com mais ou menos interesse, o que importa é que "mexe" consciências e mentalidades!"
Fiquei fã do blog através de enfermeiros do meu serviço que discutiam um post daqui.Não se pode agradar a gregos e a troianos, não acho que desprestigie a enfermagem, pelo contrário, demonstra o impacto desta profissão na sociedade de uma forma mais descontraída, sensata, informativa e irónica... se bem que por vezes a formalidade está bem presente... e é nesse sentido que acho que é um blog para todos.Ao gestor do blog um grande abraço, pela coragem, pela ousadia e por gerir um dos melhores blogs de enfermagem portugueses.p.s. Cá no serviço existem post deste blog impressos e colocados no placard do pessoal, lidos por enfermeiros, médicos, auxiliares, técnicos, secretários, etc... com mais ou menos interesse, o que importa é que "mexe" consciências e mentalidades!"
"Sara Barbosa said...
A qualidade deste blog, assim como o seu impacto em diferentes classes profissionais está mais que cimentado...uma verdadeira referência neste meio de exposição e debate!A verdade é que, até quando os posts publicados não agradam, os visitantes comentam;)Parabéns, mais uma vez, ao colega Doutorenfermeiro! "
A qualidade deste blog, assim como o seu impacto em diferentes classes profissionais está mais que cimentado...uma verdadeira referência neste meio de exposição e debate!A verdade é que, até quando os posts publicados não agradam, os visitantes comentam;)Parabéns, mais uma vez, ao colega Doutorenfermeiro! "