terça-feira, outubro 14, 2014

Desafio (quem conseguir conceber um horário)...!

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Eu abomino horários de 8 horas (o SEP adora!). 
Não obedecem às exigências do exercício profissional do Enfermeiros e não proporcionam descanso, nem vida familiar e social. 
A imposição das 40 horas semanais agravou o cenário. Lembrem-se caros colegas, o busílis da questão não está na extensão do turno (até porque vários estudos confirmam que os horários de 12h não incrementam o erro e proporciona maiores índices de satisfação e motivação)... a questão reside nos TEMPOS DE DESCANSO!
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Vamos lá ao desafio: construam-me um horário de 40 horas semanais, com as indicações que constam nos documentos referenciais (nomeadamente na CN 18/92). São elas: recomenda-se até 10 horas seguidas de trabalho, 16 horas ininterruptas de descanso e duas folgas seguidas! Boa sorte!
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Ps1 - É óbvio que os horários TMN são uma brutalidade e opõem-se violentamente às recomendações!
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Ps2 - É óbvio que tenho uma estrutura de horário alternativa a propôr!
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Ps3 - Invistam na vossa vida pessoal, familiar e social!

Modas!

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A comunicação social desgasta os assuntos até à exaustão e, frequentemente, até à aversão do grande público. 
O ébola tem a sua importância, sem dúvida, mas é mais uma "moda" no encadeamento de tantas outras: gripes das aves, dos porcos, etc... O ébola não é assim tão contagioso!
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Há tantas outras patologias (com riscos de contágio bem maiores) que me preocupam, consomem recursos, têm impacto na saúde e são ignoradas! A questão é que o vírus sempre esteve circunscrito a regiões pobres, nomeadamente as africanas e nunca ninguém se preocupou (nem com a prevenção, nem com o tratamento) enquanto este dizimava pessoas. Infectou meia dúzia de europeus e americanos e ... já é um flagelo!

Campanha pró-vacinação por Enfermeiros...


quinta-feira, outubro 09, 2014

Coisas a perceber (um dia)...

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Não compreendo o que leva um Enfermeiro-Chefe a condicionar/restringir as trocas de horário entre os Enfermeiros de determinada equipa! Será o escape de uma autoridade cada vez mais comprometida? 
Neste momento as instituições de saúde pouco mais têm a oferecer aos seus Enfermeiros do que a liberdade de gerir a sua vida pessoal e profissional... 
 O acto da proibição de trocas é, para mim, o primeiro sinal da falta de liderança (traduz, também, o afastamento relativamente ao sentimento de pertença à classe)!!
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A questão das trocas/horários pode ser perfeitamente negociada entre Enfermeiros e instituições (sem sindicatos a inquinar - a lei prevê que um grupo de Enfermeiros - mandatados pelos respectivos colegas - possa substituir o sindicato), de forma a ser vantajoso para ambos.
O caminho mais errado é aquele que segue um certo sindicato: a perseguição dos Enfermeiros (inclusive daqueles que lhes pagam as quotas), com o objectivo de impôr cegamente a lei, transformando a profissão de Enfermeiro em tudo igual à de um operário fabril de uma qualquer linha de montagem...

domingo, outubro 05, 2014

Bravos colegas!

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"Um abaixo-assinado dos enfermeiros do hospital da Terceira é demolidor para os cuidados intensivos daquela unidade de saúde."
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"O documento, já entregue à administração, considera que há um total desrespeito pelo doente. 
De acordo com os enfermeiros, regista-se uma redução do investimento terapêutico e as intervenções terapêuticas são aleatórias. Os enfermeiros queixam-se, ainda, de um clima de mau estar no serviço e de os seus conhecimentos não serem valorizados." link

1%

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Recentemente fui convidado, a título pessoal, por uma classe profissional da saúde - os farmacêuticos - para as comemorações do seu dia internacional (no seu âmbito mais informal). 
Por entre uma panóplia de conversações, surgem sempre interrogações despoletadas pela curiosidade sobre os Enfermeiros. 
Lamentavam-se, resignados, da sua escassa pujança sindical, explicando isto pelo facto de representarem apenas 1% dos profissionais do sector. 
A certa altura, questionaram-me, intrigados: 
- "E os Enfermeiros? Porquê é que têm tão pouca capacidade negocial se representam a maior "força" da Saúde"?!

quarta-feira, outubro 01, 2014

É por isto que não tenho gatos!

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Ao que parece o gato do Enf. José Azevedo, Presidente do Sindicato dos Enfermeiros, miou... (via coisas azuis)!
É por isto que não tenho gatos...!

Estratégia de "encerramento de camas" revelada.

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"Se alguns hospitais optam por fechar as camas, por falta de médicos e enfermeiros, noutros a solução encontrada para colmatar estas falhas de pessoal são turnos de 24 horas sucessivos, feitos tanto por médicos, como por enfermeiros."
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O que as greves não resolvem o tempo encarregar-se-à do efeito. Porque é disso que se trata - tempo.
O encerramento de camas é, diga-se, uma estratégia inteligente usada pelo Bastonário dos Enfermeiros. Certamente que não será esse o seu desejo, mas esta intenção obriga a dividir o ónus das reivindicações dos profissionais com a população, que - por seu lado - poderá estar menos atenta à questão da carga de trabalho no sector da saúde, mas repudiará sempre o encerramento de estruturas. Multiplica-se assim, exponencialmente, a voz do protesto, desagrado e da revolta. 
Portanto, o pretendido é aliar a força do protesto da opinião pública à Enfermagem, valorizando a profissão pela subtracção dos cuidados. 


O SEP não sabe nadar...

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Enquanto o SEP brinca ao sindicalismo e o Governo, sistematicamente, indefere qualquer reinvindicação dos Enfermeiros (o argumento é sempre o mesmo: "fala de cabimento orçamental"), a FNAM, (o sindicato vermelho dos Médicos), compinchas dos nossos vermelhos, conseguiu celebrar um Acordo Colectivo de Trabalho (ACT) para os Médicos do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE. 
Pelas verbas envolvidas, o orçamento esticou para a classe médica (anexo a tabela salarial acordada). 

Sabem quantos ACT's já conseguiu celebrar o SEP?! Eu sei: nenhum!

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Novo grupo para reflexão de Enfermagem (a promessa é: o que quer que ali se escreva, chegará a "quem de direito")! 

Para que a opinião de cada um tenha uma consequência positiva! Contribuição efectiva!