quarta-feira, janeiro 17, 2007
A unanimidade e a (Des)Ordem dos Enfermeiros - a reflexão do colega Hugo Roque!
"Caro colega, cada cavadela cada minhoca... até já vou tendo algum receio de aceder ao blog, pois cada vez que faço login, sou confrontado no imediato com situações que me deixam à beira de um ataque de nervos (para não dizer de caspa). Mais uma tentativa de denegrir a enfermagem. Porra são insultos atrás de insultos... então e a principal associação representativa da classe de enfermagem (Ordem, ou será desordem?? honestamente já não sei!) não se prenuncia, não denuncia, não faz rigorosamente nada???
E tenho que andar a pactuar com isto? Sim porque para (ainda) exercer tenho que pagar aquela maquia mensal à associação que deveria monitorizar este tipo e situações, mas que na realidade está interessada é em promover jornadas sobre ética, comprar obras de arte(com o dinheiro que também é meu), criar sedes em tudo o que é distrito do país, e outras coisas afins!
Há que dizer BASTA!"
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Boa noite
Infelizmente esta é a convicção de um número enorme (e cada vez mais) de enfermeiros e enfermeiras que assistem há alguns anos a esta parte, com a maior tolerância possível, aos contínuo desnorte da actual Ordem dos Enfermeiros.
Num período de grande relevância para a Enfermagem Portuguesa a actual Ordem dos Enfermeiros tem-se pautado nos últimos três anos por incompreenssiveis posições e decisões que nos deixam no mínimo(!?) surpresos.
Já aqui o escrevemos e voltamos a frisar essa ideia: notamos que actual liderança da Ordem tem demonstrado uma profunda inércia na tomada de posições e de decisões em questões fundamentais para a profissão de enfermagem e que exigiram, em nosso entender, actuações mais rápidas e decisivas.
Os exemplos são muitos: as USF`s e o papel (ir)relevante dos(as) Enfermeiros(as) nestas equipas multidisciplinares, quando estamos a falar de promoção e prevenção em saúde, áreas de excelência da prática da enfermagem;
O processo de Bolonha, em que a única explicação que ouvimos (muito repetidamente pela Sra. Bastonária)é que temos tempo até ao ano de 2010, não explicando aos(às) enfermeiros(as) os custos (profissionais e académicos) elevados que podem trazer para a profissão; lembrem-se que os interesses são muitos e que enquanto estamos "parados" outros avançam no nosso lugar;
O facto de não estarem criadas, enm sequer seriamente faladas, comissões de acompanhamento e avaliação, com critérios sérios, credíveis, com resultados mensuráveis, sobre a qualidade dos cuidados de enfermagem prestados nas instituições de saúde, e não estamos a falar de discursos de intenções;
As posições públicas sobre as vantagens do público em detrimento do privado, esquecendo-se que há bons e maus profissionais em ambos os sectores, relegando para enfermeiros de segunda os que com muito mérito dignificam a prática de enfermagem também nos privados;
O acto de enfermagem, em que continuamente nos remetem para o conteúdo do REPE e se esquecem de explicar aos profissionais de enfermagem que o seu conteúdo, embora muito relevante, não clarifica muitos dos actos de enfermagem; E nós sabemos, pelos exemplos mencionados por todos nós, o quanto estamos a pagar todos os dias por esta total e incompreenssivel inoperância da Ordem;
Não ouvimos uma única palavra por parte dos responsáveis pela actual Ordem sobre a posição dos Enfermeiros Portugueses sobre a questão do momento na sociedade Portuguesa: o aborto, como se nós enfermeiros e enfermeiras não tivéssemos profissionais muitíssmo habilitados nesta área de intervenção em saúde e com um pale de extrema relevância;
Enfim, teremos o cuidado de mencionar muitas outras questões em textos que certamente escreveremos no futuro (já vai longo, pelo que pedimos desculpa);
E, perante todos estes problemas, e muitos outros, o silêncio e o aparente autismo é o que mais nos preocupa. É como diz o colega: muita ética, mais ética ainda, ainda mais ética, parecendo que não há outros temas relevantes para a profissão (talvez a Prof. Lucília Nunes tenha que sair da Ordem para deixarmos de ver congressos trimestralmente sobre ética (!!)); São as obras de arte (!!!) que ninguém entende em termos de prioridades do nosso dinheiro; são as mansões(!!); são as reuniões da Ordem com discursos completamente furjados e autistas; e andamos nisto há anos
Só temos uma explicação: estão convencidos que irão continuar por lá por muitos e bons anos.
Alguns de nós faremos no entanto todo o possível para que esse objectivo aparentemente alcançado sem "luta" não seja uma verdade; desta vez não teremos uma só lista a candidatar-se à Ordem dos Enfermeiros. No final do actual ano civil certamente iremos nos encontrar com o objectivo de serem "chamados" a discutir connosco grande parte destas matérias. Desta vez não estarão sozinhos, pois é nossa convicção que é necessário pluralidade de opiniões, discussão de ideias e de princípios por forma a serem criados sérios programas de intervenção e protecção para a Enfermagem Portugesa.
Cumprimentos
Infelizmente esta é a convicção de um número enorme (e cada vez mais) de enfermeiros e enfermeiras que assistem há alguns anos a esta parte, com a maior tolerância possível, aos contínuo desnorte da actual Ordem dos Enfermeiros.
Num período de grande relevância para a Enfermagem Portuguesa a actual Ordem dos Enfermeiros tem-se pautado nos últimos três anos por incompreenssiveis posições e decisões que nos deixam no mínimo(!?) surpresos.
Já aqui o escrevemos e voltamos a frisar essa ideia: notamos que actual liderança da Ordem tem demonstrado uma profunda inércia na tomada de posições e de decisões em questões fundamentais para a profissão de enfermagem e que exigiram, em nosso entender, actuações mais rápidas e decisivas.
Os exemplos são muitos: as USF`s e o papel (ir)relevante dos(as) Enfermeiros(as) nestas equipas multidisciplinares, quando estamos a falar de promoção e prevenção em saúde, áreas de excelência da prática da enfermagem;
O processo de Bolonha, em que a única explicação que ouvimos (muito repetidamente pela Sra. Bastonária)é que temos tempo até ao ano de 2010, não explicando aos(às) enfermeiros(as) os custos (profissionais e académicos) elevados que podem trazer para a profissão; lembrem-se que os interesses são muitos e que enquanto estamos "parados" outros avançam no nosso lugar;
O facto de não estarem criadas, enm sequer seriamente faladas, comissões de acompanhamento e avaliação, com critérios sérios, credíveis, com resultados mensuráveis, sobre a qualidade dos cuidados de enfermagem prestados nas instituições de saúde, e não estamos a falar de discursos de intenções;
As posições públicas sobre as vantagens do público em detrimento do privado, esquecendo-se que há bons e maus profissionais em ambos os sectores, relegando para enfermeiros de segunda os que com muito mérito dignificam a prática de enfermagem também nos privados;
O acto de enfermagem, em que continuamente nos remetem para o conteúdo do REPE e se esquecem de explicar aos profissionais de enfermagem que o seu conteúdo, embora muito relevante, não clarifica muitos dos actos de enfermagem; E nós sabemos, pelos exemplos mencionados por todos nós, o quanto estamos a pagar todos os dias por esta total e incompreenssivel inoperância da Ordem;
Não ouvimos uma única palavra por parte dos responsáveis pela actual Ordem sobre a posição dos Enfermeiros Portugueses sobre a questão do momento na sociedade Portuguesa: o aborto, como se nós enfermeiros e enfermeiras não tivéssemos profissionais muitíssmo habilitados nesta área de intervenção em saúde e com um pale de extrema relevância;
Enfim, teremos o cuidado de mencionar muitas outras questões em textos que certamente escreveremos no futuro (já vai longo, pelo que pedimos desculpa);
E, perante todos estes problemas, e muitos outros, o silêncio e o aparente autismo é o que mais nos preocupa. É como diz o colega: muita ética, mais ética ainda, ainda mais ética, parecendo que não há outros temas relevantes para a profissão (talvez a Prof. Lucília Nunes tenha que sair da Ordem para deixarmos de ver congressos trimestralmente sobre ética (!!)); São as obras de arte (!!!) que ninguém entende em termos de prioridades do nosso dinheiro; são as mansões(!!); são as reuniões da Ordem com discursos completamente furjados e autistas; e andamos nisto há anos
Só temos uma explicação: estão convencidos que irão continuar por lá por muitos e bons anos.
Alguns de nós faremos no entanto todo o possível para que esse objectivo aparentemente alcançado sem "luta" não seja uma verdade; desta vez não teremos uma só lista a candidatar-se à Ordem dos Enfermeiros. No final do actual ano civil certamente iremos nos encontrar com o objectivo de serem "chamados" a discutir connosco grande parte destas matérias. Desta vez não estarão sozinhos, pois é nossa convicção que é necessário pluralidade de opiniões, discussão de ideias e de princípios por forma a serem criados sérios programas de intervenção e protecção para a Enfermagem Portugesa.
Cumprimentos
Lamentamos os erros de Português no texto que escrevemos.
Só nos apercebemos depois de conseguirmos ler todo o texto. Como se sabe, escrevemos em espaços tão reduzidos que só nos apercebemos dos erros depois de estarem "on-line".
Lamentamos por este acontecimento, pois entendemos que não é boa "política" e trata-se de um princípio absolutamente essencial na escrita que não queremos relevar para segundo plano.
Teremos certamente mais cuidado no futuro.
Obrigado
Só nos apercebemos depois de conseguirmos ler todo o texto. Como se sabe, escrevemos em espaços tão reduzidos que só nos apercebemos dos erros depois de estarem "on-line".
Lamentamos por este acontecimento, pois entendemos que não é boa "política" e trata-se de um princípio absolutamente essencial na escrita que não queremos relevar para segundo plano.
Teremos certamente mais cuidado no futuro.
Obrigado
De facto andamos a pagar uma quota apenas para vermos colegas serem severamente penalizados pela Ordem. Tudo bem, a auto-regulação faz parte dos estatutos e é fundamental. Mas...e o resto?
POR FAVOR...
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