Doutor Enfermeiro

Infelizmente, em Portugal, a situação é bem diferente da dos EUA!
Bora, emigrar para outros países e dizer ADEUS definitivo e permanente a este país que se enterra cada vez mais, graças a um povo actual genericamente pouco auto-exigente e com pouca auto-estima, à corrupção ligeira e/ou grave que domina todos os sectores, impedindo-nos de evoluir positivamente.
Portugal já não serve para mais nada, a não ser para visitar aqueles que por cá ficam! Até o oceano Atlântico já engole o país!
Grandes Portugueses são aqueles Portugueses que não se deixam convencer perante outros Portugueses que querem fazer deste país um bando de idiotas chapados para deles se aproveitarem. Já repararam que estamos a assemelhar-nos ao sistema de algumas nações do mundo subdesenvolvido, em que os poderosos se aproveitam da ingenuidade e ignorância dos supostamente mais fracos, para os «chularem».
No entanto, o pior é isto: antigamente havia analfabetos, mas isso não queria dizer que não pegassem na foice e no martelo (por favor, não me conotem ao comunismo) para defenderem os seus interesses; agora, temos gente que estuda, mas que revela ignorância e permanece alheia perante tudo o que a rodeia!
Espírito empreendedor, de iniciativa e criatividade vê-se em poucos. E os poucos que o têm, muitas vezes, são impedidos de o manifestar por aqueles que não o têm e não estão para se chatear.
Lá está, antigamente, quem detinha o conhecimento e mérito, detinha o poder. Actualmente, o poder está ao alcance de qualquer um. Só precisa de ter conhecimentos para saber dar «graxa», saber fazer umas falcatruas aqui e acolá e, às vezes até, saber dar o corpo!
Além disso, somos investidores excelentes: gastamos milhões em estádios de futebol, TGVs, novos aeroportos que só favorecem uma minoria da população. É tipo o presidente angolano José Eduardo dos Santos que tem a população toda a viviar no limiar da pobreza, mas ele gasta os milhões do petróleo e dos diamantes no mais luxuoso avião pessoal do mundo.
Claro que a Política é sempre mencionada. Chega a ser desanimador, para alguém que se envolveu na política, ver que até no meio mais pequeno e dentro do mesmo partido há quezílias, não porque se dicutiram assuntos visando o bem comum, mas porque a cobiça para chegar ao «tacho» é feroz e perigosa!
Mas, os políticos e outros são assim, porque nós os deixamos, porque nos acomodamos e nos conformamos com a m*rd* de país que temos, porque achamos que os Portugueses lutadores, contestatários e revolucionários para um Portugal melhor só existiram nas batalhas contra os mouros e castelhanos pela extensão das fronteiras e pela independência, na época dos Descobrimentos, na queda da Monarquia em 1910, no 25 de Abril de 1974...
Aquele povo que, às vezes, ninguém dá nada por ele, já mostrou ser capaz de fazer Grandes coisas.
É preciso, antes, sermos autoconfiantes e auto-exigentes e não ficarmos sentados de braços cruzados à espera que caia algo do céu. Essa atitude era própria daquelas civilizações que acreditavam que tudo dependia da vontade dos deuses e, por isso, contentavam-se com o que tinham. Mas esses têm desculpa, porque existiram há milhares de anos.
A história parece repetir-se sempre naquilo que houve de negativo... Onde estão os sucessores do Salazar, Hitler, Estaline, Mussolini? Não devem tardar a chegar.
 

Bla, bla, bla, bla, bla....
Discurso já muito ouvido, repetitivo, maçador.
Bora meter o rabo entre as pernas e emigrar para outro paraiso na Terra.
Nada me irrita mais que este tipo de discursos.
Não será melhor aprender com os erros dos outros e tentat melhorar o que é nosso?
 

É um bla, bla, bla com fundamento. E nem todos têm o mesmo acesso às coisas para as fazer mudar. Não é o povo que pode mudar leis. Ou acha que por muita gente já não se teria agravado, por exemplo, a pena máxima. Concorda com o facto de, nos abusos sexuais, funcionar como atenuante o grau de parentesco com a vítima? Parece anedótico! Revela logo o grau de desenvolvimento que temos.
O problema é que esses erros nunca são melhorados. Quem não está para se chatear, ou conforma-se, ou vai-se embora. Pelo menos, estando lá fora são 2 preocupações a menos: não se preocupa com Portugal, nem com o país para onde emigrou, porque não é de lá.
Quanto aos EUA, grande campanha para atrair os jovens para a Enfermagem. Uns atraem, outros repelem!
 

Numa análise ao vídeo que nos foi colocado pelo colega doutor enfermeiro, penso que está excelente.

Estão a fazer nos Estados Unidos, aquilo que em Portugal levará, na melhor das hipóteses, cerca de 30 anos a ocorrer, quando deixar de haver enfermeiros portugueses, porque é exactamente isso que irá acontecer (foi o que aconteceu nos estados unidos...)
Como évidente, chegaram à conclusão que era necessário fazer algo para atrair jovens para a enfermagem (dado a sua importância...), e penso que conseguiram transmitir a ideia.

É evidente a todos, que Portugal vive submerso num mundo de incompetência, de estupidez, de premiscuidade, de lorpas...

Temos (para a grande maioria...) como sinónimo de sabedoria e inteligência os "senhores da lei", vulgo juízes e outros afins! COMO??? INTELIGÊNCIA??!! Será que me estou a ouvir bem??? Será que estou lúcido ao redigir estas palavras?? Eu dou o meu parecer de inteligência para o seguinte caso:

- um indivíduo (para não dizer bandalho...) mata uma pessoa, simplesmente porque essa mesma pessoa estava no sítio errado à hora errada. O que fazer?? amputar-lhe as mãos!

- assassínos por encomenda? Amputar-lhes as mãos ou coisa pior...

- vigaristas, ladrões parasitas da sociedade?? internamento compulsivo numa qualquer ilha deserta, despojados de tudo, inclusivé da própriia honra (se é que têm alguma...)

Os interesses estão instalados... onde quer que cheire a dinheiro, lá estão eles; os mesmos de sempre no local certo à hora exacta.

Como é que isto lá vai??
Penso que o tempo se encarregará de resolver o assunto (porque até um cão abandonado,desprezado, maltratado morde quando se sente ameaçado...)
O discurso é o mesmo?? Porque será?? Meu caro, a HISTÓRIA REPETE-SE uma e outra vez... só mudam os intervenientes

Creio que para já chega de fatalismos...

Aquele abraço!

Hugo Roque
 

Caro Hugo Roque

Não é no Afeganistão, Iraque e afins que as coisas se resolvem dessa maneira?

Desculpe mas não é a paises assim que me quero equiparar.