domingo, maio 20, 2007

A "discussão" do momento nos EUA





Capa: Laura Bartley, Oncology Nurse, Hillman Cancer Center, University of Pittsburgh Medical Center

Nos EUA, os Enfermeiros assumem um papel cada vez preponderante nas políticas de saúde (a Europa também começa seguir os mesmos passos).
Uma simples pesquisa na internet e encontramos inúmeros estudos e relatórios que concluem que os cuidados prestados por Enfermeiros e Médicos são equivalentes.



Um grande exemplo disto, é o recente estudo americano, que concluíu que os Enfermeiros anestesistas prestam os mesmos cuidados com a mesma qualidade relativamente aos médicos anestesistas. Resultado: logo à partida 29 estados americanos dispensaram os médicos anestesistas e os blocos operatórios ficaram só com Enfermeiros anestesistas com as mesmas funções dos médicos. As associações médicas protestaram agoirando erros e "desgraças"! Após anos de experiência, esses agoiros esbateram-se, e as estatísticas e relatórios mostram que em termos de eficácia, efectividade e qualidade, os cuidados Médicos são iguais aos Enfermeiros anestesistas! As vozes médicas calaram-se. (Para quem não sabe um Médico Anestesista nos EUA têm 8 anos de formação, especialização incluída, e os Enfermeiros Anestesistas têm 7 anos de formação + 1 ano de experiência em "cuidados críticos")

Por tudo isto, a revista "US News" lançou esta polémica capa....
... e eu deixo os seguintes links:
Patients prefer nurses to doctors, says British Medical Journal study
Patients Prefer Nurse Practitioners to Doctors
Nurse management of patients with minor illnesses in general practice: multicentre, randomised controlled trial
According to most scientific studies, was found that care by Advanced Practice Nurses (APN) is as good as or better than that of physicians
State Board of Medicine and Surgery Supports Removing Physician Supervision for Nebraska’s Nurse Anesthetists
The new regulation allows certified registered nurse anesthetists (CRNAs) to practice without supervision by a physician
Anaesthesiologists in battle against nurse anaesthetists in the US
U.S. ruling expected in bitter anesthesia battle
New rule allows certified registered nurse anesthetists (CRNAs) to practice without physician
Nurse Anesthetists Are Safe Option
Nurses as good as doctors
In This Doctor-vs.-Nurse Debate, Long, Deep Breaths: anesthesiologists association is having a difficult time proving the point conclusively
Nurses, doctors locked in new battle
Substitution of doctors by nurses in primary care
Do you prefer doctors or nurses? Patients are more satisfied with the care they receive from a nurse than from their GP, new research has found
Patients choose nurses over doctors
Patients 'prefer nurses'
Patients prefer nurses' advice to that of GPs

Comments:
:)

Thanks!
 
Estas notícias só vêm confirmar o nível elevadíssimo a que a Enfermagem americana chegou. Vejamos que existe um grande défice de enfermeiros naquele país, mas os que lá estão são muito bons. Lá está: quantidade não é sinónimo de qualidade. É preciso ter em conta que os americanos são muito rigorosos mesmo na importação de enfermeiros. Não é qualquer um que consegue. Mas que há tugas que conseguiram isso há.
A medicina americana é que terá de repensar muito bem as suas práticas.
No entanto acho que cada profissão tem a sua especificidade e os médicos são tão importantes como os enfermeiros. No nosso país, a tendência é a sobrevalorizar o médico, pois o sistema de saúde está predominantemente "medicalizado". E está assim porque a medicina é reconhecida desde sempre, a classe médica quando se une é feroz e ainda beneficia do facto de os enfermeiros muitas vezes andarem dispersos e não se saberem valorizar. A enfermagem portuguesa anda a ritmos diferentes. Os enfermeiros americanos já acertaram o seu ritmo, nós ainda vamos ter de fazer muito para acertarmos o nosso.
 
Saudações!
Colega e camarada doutorenfermeiro, o meu profundo e sincero agradecimento pela sua tenaz pesquisa.
Continue pois com o seu excelente trabalho, para que este sítio se torne naquilo que é já por direito, um dos principais blogues de referência na área. Pelo seu contínuo e árduo trabalho, os meus PARABÉNS!

Relativamente à notícia que publica, devo dizer que em nada, mas RIGOROSAMENTE NADA me espanta. No fundo não é mais do que um "render-se à evidência".

Como é do conhecimento de todos, muitos licenciados de medicina transitaram de uma prévia e primária licenciatura/bacharelato em enfermagem, pelo que, os intervenientes são o mesmos. O porquê então de estar a fazer um novo curso, neste caso o de medicina?
Porque não prosseguir os estudos avançados e de especialização em Enfermagem?

Considero ser esse o caminho mais lógico (particularmente no ponto de vista económico/pedagógico).

Se a medicina é importante? Acho que nem vale a pena responder.
Se a hipervalorização, diria mesmo, endeusamento da classe médica é necessária? Porra, tão só não acho dispensável, como lamentávelmente supérflua. Na realidade não ando (tal como muita gente pensará...) para sustentar pançudos!



Cenas dos próximos capítulos...
 
Quando se faz referência a uma informação "bombástica" como essa, que se pretende credível, convém adicionar os "links" para os quais nos podemos deslocar, e ter acesso à informação desejavelmente científica a provar o argumentário, por forma a ficarmos todos devidamente convencidos da veracidade do mesmo.

Quando a informação prestada pretende ser rigorosa, convém acrescentar que quando se fala que "cuidados prestados por Enfermeiros e Médicos são equivalentes" se refere apenas a "certos" cuidados prestados por médicos, que poderão eventualmente ser prestados com igual qualidade por enfermeiros. E nunca que Enfermeiros podem "substituir" médicos, com equivalência.

Quanto a essa história dos "super-enfermeiros-anestesistas", é de facto surpeendente, mas não nos peça que acreditemos só porque o diz, e mostre-nos lá onde está escrito, de preferência em literatura científica (as revistas generalistas são "giras", mas os estudos estatísticos randomizados e duplamente cegos encerram as verdades que eu mais prezo...), que se dispensam anestesistas, substituindo-os por enfermeiros anestesistas. E em que consiste um "Enfermeiro-anestesista", nesses estudos (é aquele enfermeiro que depois do curso de 3 anos passa pelo bloco uma temporada? Tem uma orientação pós-graduada específica? E de quanto tempo? Tem alguma coisa a ver com a nossa realidade de Enfermagem?

São demasiadas questões pendentes para um comentário com qualidade.

Aguardo por isso pelo incremento da "qualidade" do Post (e são "tantos" os "estudos" que certamente não há de custar linkar alguns, num instantinho...), para referência futura mais pertinente.
 
Saudações!

Bem haja meu caro comentador placebo pelo seu comentário.

Posso dizer-lhe que a essas perguntas que coloca, encontrará com um mínimo de esforço e com alguma pesquisa, as respostas já dadas por outors comentadores neste blog, alguns dos quais seus colegas de profissão (actualmente)
Ainda assim, creio que o administrador deste blog será célere a colocar essas mesmas respostas.

Aquele abraço!
 
Com boa disposição até atendi ao pedido do caro amigo Placebo.
 
Parabens pela introdução do tema e pela sua argumentação em termos de possibilidade de confirmação bibliográfica. Já aqui tive a oportunidade de referir estes temas, mas esta revista é sem dúvida recente. Podem, os que duvidam procurar nas faculdades de medicina Americanas e na Associação de enfermeiros Anestesistas Americanos (internet).
Um dos estufos que já aqui referi sobre saúde Familiar exercida por enfermeiros nos eua, saiu numa Revista de Clinica Geral de Portugal. Tenho pena de neste momento, não saber qual o Jornal e Data (é sobre a Universidade de Columbia-EUA. se encontrar o artigo, darei as referências bibliográficas.
Carlos
 
Esta meta-análise ("Substitution of doctors by nurses in primary care"), que para quem não sabe é uma colectânea de todos os estudos sobre um determinado tema, no sentido de se chegar a uma conclusão final, é interessante, mas basicamente ressalva que:

1)Os cuidados AVALIADOS são sobreponíveis, apenas quando considerado o curto prazo (não tendo sido avaliados impactos para lá dos 12 meses). Ora, em Cuidados Primários (em que interessa a prevenção a prazo, e não o tratamento de doença aguda), falta saber se esse desenho de estudo tem interesse (viés apontado nas conclusões, onde também se refere que de todos os estudos consultados, apenas um apresenta critérios de qualidade).

2)Essa produtividade (e/ou igualdade de qualidade) deve-se, conforme também referido nas conclusões, a menores salários por parte de uma classe relativamente a outra, sendo certo que o enfermeiro vê substancialmente menos doente por unidade de tempo (passa "mais tempo" com os doentes, ou seja, vê menos doentes) que o médico.
Por outro lado, referem que o enfermeiro é tendencialmente mais "despesista" em pedidos de exames complementares e em desmutliplicação de observações por parte de outros profissionais de saúde (vulgo médicos, desta e daquela especialidade), não tendo isso sido contabilizado nos custos e na "produtividade" referida.

Ou seja, nada convincente, para meta-análise. Acima de tudo: de todo doutrinário.
Mas fica a ressalva, a pedir outros trabalhos no futuros.

Hoje vi esse link, faltam os outros todos (tantos links têm um efeito "esmagador", e tenho uma natural falta tempo para os apreciar a todos com atenção), mas prometo ir lendo os restantes e comentando.

Seja como for, obrigado pela satisfação pronta do meu "pedido".

Saudações!
 
Caro doutorenfermeiro não acha que está na altura de consultar um outro tipo de profissional de saúde, como por exemplo, um psicólogo?Notei, após algumas visitas ao seu blog, que poderá estar perante um recalcamento muito grande subjacente a uma frustração enorme face à sua profissão.
Espero que não leve a mal o meu conselho, é apenas uma observação...
Cumprimentos, de uma enfermeira plenamente realizada
 
Li agora o "Personal Business; In This Doctor-vs.-Nurse Debate, Long, Deep Breaths ".

Nele se pretende descrever a importância do Anestesista, versus apenas a presença do Enfermeiro anestesista (EA) no bloco.

A conclusão óbvia parece ser: o risco relativo é bastante baixo (ainda que não definido) para os doentes seleccionados para cirurgias em que apenas se encontra o EA.

A questão é, não há estudos conclusivos. Ou seja, qual é a gravidade relativa dos doentes (há certamente uma pré-selecção de doentes "menos graves" para os EA)? Estamos a falar de cirurgias electivas, ou de emergência? Numas e noutras, qual é a diferença de Qualidade?

Há ainda uma disparidade relativamente a Portugal. Lá, um Anestesista tem 4 anos de Faculdade e mais 4 de especialização. Cá tem 6 de Faculdade, mais 2 de Internato Geral, mais 4 de especialização. Isso reflectir-se-á na qualidade? Não sei.
Quanto aos EA nacionais, desconheço a formação requerida.

Em suma, parece-me óbvio que aqueles EA (não necessariamente os nossos) são pelo menos semelhantes àqueles Anestesistas (não necessariamente os nossos) a efectuarem aquelas anestesias (quais?).

Mais do que isso não me atrevo a dizer, com estes dados.
 
O que é sabido é que a Sociedade Americana de Anestesia tem prestigio, senão porque vão os senhores anestesistas fazerem para aquele sitio, estágios e assistir a congressos?....
 
Só falta dizer que os anestesistas portugueses sao melhores que os anestesistas americanos.
Enfim....
 
Neste momento estou a trabalhar num Sap, faço suturas, algaliações, etc. Uma data de técnicas, que se dizem médicas. Por vezes o médico pede a opinião, quando há uma abcesso para drenar... se está ou não em condições de drenagem cirúrgica, se deve ou não medicar com antibiótico e anti-inflamatório. Faço biópsias, exerce de quistos e nevos, etc. Poderia enumerar uma data de actos, que os executo e o médico assina e, em termos de esttística, o médico é que o fez. Porquê o enfermeiro a fazer? Porque, faz quem sabe fazer melhor. O médico, provavelmente, já tem o tempo ocupado com outro tipo de intervenção e diiagnósticos médicos mais complexos. Enfim, assim tem sido ao longo da evolução, quer da medicina, quer da enfermagem. A medicina vai-se ocupando com áreas do saber mais complexas, e a enfermagem ocupa os vazios deixados pela medicina. Porquê? Simples, quem são os profissionais que estão mais bem preparados na área do conhecimento da saúde? Concerteza que não são os psicólogos, que estão aptos a fazer a exerce de um quisto sebáceo!!! Claro que a enfermagem não está impedida de desenvolver outras áreas de competência, assim como deve, enriquecendo o seu saber, mas não se esqueçam, os senhores enfermeiros, que normalmente essas áreas, que muitos estão preocupados em desenvolver e, que se dizem dos enfermeiros, são áreas do saber da psicologia, assistência social, etc. Vamos a outro assunto, os enfermeiros nos EUA, fazem anestesia, é um facto concreto, ponto final! Se o fazem, é porque a qualidade não é inferior à efectuada por outros profissionais.(logo nos EUA!!) E porque haveria de ser? Os enfermeiros são menos inteligentes?? Desde que seja dada a formação, com a mesma qualidade, não tem que ser inferior. Vejamos o caso dos médicos dentistas: em Portugal, inicialmente, existiam os Estomatologistas, como profissionais qualificados, eram médicos com a especialidade, mais tarde surgiram os médicos dentistas, básicamente com as mesmas competências.Em Portugal(como não podia deixar de ser) apenas não tem acesso, a fazerem parte da cirúrgia maxilo-facial, pois não têm carreira hospitalar, mas noutros países fazem cirúrgia maxilo-facial, como os nossos estomatologistas. Concluindo, os médicos dentistas têm a mesma qualidade que os estomatologistas.
Claro que os Americanos estão muitos anos à nossa frente, ou Têm dúvidas?? veja-se que eles não perdem tempo, curso de medicina 4 anos, especialidades mais 4 anos. Nós, seis anos, mais 2 anos mais 4 anos!!! É um investimento altamente dispendioso, em que o beneficio, não é supeior à formação efectuada nos EUA, ou se têm dívidas, digam-me de onde parte a maior parte de investigação cientifica na área da medicina??
Para terminar, para aqueles enfermeiros ou enfermeiras, que para se sentirem realizadas, basta deixarem a responsabilidade ao cargo de um médico, tudo bem, respeito. Não tem é o direito de quererem que todos os enfermeiros,não passem de executantes a mando dos médicos. Os enfermeiros têm capacidade para muito mais, e não se esqueçam que a sociedade espera muito mais dos enfermeiros, ou não lhes teria ofertado o ensino ao nível universitário. Esse nível de ensino, requer mais autonomia e poder de decisão. Muitas vozes discordantes, alegam que os enfermeiros nos EUA, são os médicos de 2ª para os pobres (lá nos states), mas pelo menos são assistidos por alguem com a dignidade que lhes é devida. Esses tambem são seres humanos, e mais, ainda ninguem, nem os Médicos dos sattes, conseguiram provar que a qualidade de assistência é inferior à dos seus doentes ricos.
tenho dito.
 
Muito bem!
 
Para me sentir realizada não faço o que me mandam, mas sim o que me compete.Acho ridículo que neste blog, assim como em outros tantos sítios, se façam tantas comparações entre classes sociais.Temos funções diferentes e por isso mesmo não haverá espaço para comparação.Se os enfermeiros estivessem mais preocupados nas suas próprias competências e se se comparassem entre si com o objectivo de serem melhores dentro da sua área de actuação, seriam mais felizes, menos frustrados e muito mais eficientes.
Somos nós, enfermeiros, que de tanto nos queixarmos que andamos sempre a mando de alguém que convencemos a restante população que, de facto, isso é verdade.
 
É indiscutivel que muitos enfermeiros realizam actos médicos por diversas razões, e deviam ter cobertura legal para o fazer, nomeadamente em pensos, algaliações, ajustes de oxigenoterapai, de insulina, entre muitas outras coisas... O enfermeiro já o faz e bem, contudo devemos cimentar as nossas competências autónomas, sem esquecer esquecer que a enfermagem é uma profissão dinâmica e que os enfermeiros têm capacidade para muito mais, desde que tenham acesso a formação de qualidade adequada.
Enf Rui
 
Entao mas os enfermeiros querem ser medicos ou nao?
umas vezes sim, outras nao, é isso?
umas vezes medicam, outras ja dizem que a medicacao é ma, que a relacao de ajuda é que esta a dar!
em que ficamos?
lol
 
Está a dar a a relação de ajuda e todas as competências relacionais; está a dar todas as práticas relacionadas com o auto cuidado; está a dar a execução de técnicas de procedimentos; está a dar a investigação cientifica; está a dar a competência clínica, que nos permite tomar decisões; e está a dar promover a segurança dos doentes através da responsabilização dos enfermeiros, ao querer tornar legal o que já acontece na realidade.
 
Amigo João Pessoa:
- está dito, em muito bem! Mais nada!

Siga
 
Parabéns pela sua resposta João Pessoa.
Um abraço.
 
O british Medical Journal é muito claro, e por isso foi possível chegar a esta conclusão que é possível ler no primeiro artigo:

"Three studies run in GPs' surgeries found that patients were more satisfied after seeing a nurse than a doctor - and not just because the nurse gave them more time. Patients treated by nurses were given the same number of prescriptions and were cured just as quickly - but were happier with their care. There were also cost savings for the health service."
 
Penso que está esclarecido!

Continue-se então...
 
Mais um link relativo aos CRNA's

http://www.aana.com/news.aspx?ucNavMenu_TSMenuTargetID=171&ucNavMenu_TSMenuTargetType=4&ucNavMenu_TSMenuID=6&id=6978

Abraços,
 
Acho muito bem que a qualidade dos cuidados de enfermagem seja reconhecida ( ja era tempo!) Mas nao percebo esta comparaçao com os medicos, sera mesmo que para nos afirmarmos e evoluirmos temos que estar sempre a comparar -nos com os supra sumos (medicos pra quem na percebeu)?!!!!Isto ultrapassa -me ca pra mim quem vai ganhar a guerra sao os auxiliares de acçao medica...
 
Acho que o grande problema, aqui, está nessa confusão de papeis.

Uma coisa são Enfermeiros, outra Médicos (e outra todos os demais intervenientes no sector da saúde). Têm utilidades (ou finalidades) diferentes. Não são comparáveis ou substituíveis.

As questiúnculas desta ou daquela competência são pontuais, e devem ser resolvidas caso-a-caso.

Acima de tudo, nunca confundindo os papeis de cada um. Nunca denegrindo ou desmerecendo. E nunca se pondo em bicos de pé.

Ou seja, cada qual ficando no seu lugar, desempenhando o melhor que sabe o seu papel, a bem do sistema e do doente, que agradecem.

Ou seja, e agora pictograficamente, de que serve ao acamado uma dúzia de pessoas com imensa capacidade para lhe prescreverem um remédio para a febre (ou outra coisa qualquer), se ninguém é capaz de lhe dar um penico ou de lhe limpar o cu quando ele precisa?
 
E de lhe dar uma palavrinha de conforto...
 
Corrigindo este último comentador:
- dar uma palavra e promover cuidados de higiene e conforto (conceitos um pouco interpretados por sua excelência, não?)

Vá lá instruir-se mais um pouco que depois falamos (nem que seja do sexo dos anjos, sim porque caso o mei caro não saiba, os anjpos não são assexuados. Àh pois é bébé! A coisas que nós sabemos...)
 
quando vi essa imagem lembrei-me daquelas enfermeiras na serie Serviço de Urgencia, com o estetoscópio no pescoço... fantástico.
e no fundo no fundo, quantas saberão auscultar em condições? Usam o estetoscópio para quê? Para ver se o doente está a respirar? Ou se o coração bate?
Ensinam a auscultar nas escolas de enfermagem?
A sério, por favor expliquem-me para que é que essas enfermeiras usam o estetoscópio? Sempre tive essa duvida...

Adorei o link com este título:
"Substitution of doctors by nurses in primary care"

ahahahaha...
Parece uuma noticia TVI... Senhores enfermeiros, se querem ser médicos façam assim: tirem o curso de medicina (atenção, têm de estudar muito); aprendam e ganhem experiência como médicos.

Qualquer dia temos os trolhas a quererem ser engenheiros, os motoristas da carris a quererem ser o Schummacher, as freiras a quererem ser padres (ops, isso tb já temos...)

tá lindo tá...
 
Por acaso aprendem e SABEM auscultar. Já algum dia viu o plano formativo de um enfermeiro americano. Não, pois não? Bem me parecia.
 
uhh, mas que bem...
mas olhe que há uma diferença em saber e pensar que se sabe. Não acha? bem me parecia.
 
pois, mas sabe, também há uma diferença entre saber o que se diz, o que se diz saber...
 
exactamente, este mundo é cheio de diferenças... e também há a eterna e incómoda (para vocês) diferença entre médicos e enfermeiros... também há a diferença entre enfermeiros que gostam do que fazem e enfermeiros frustrados que querem ser médicos...
há muitas diferenças sabe... não, não deve saber...
 
tem algum problema com os enfermeiros? inveja?
é que não vejo outra razão para passar aqui tanto tempo... quer o senhor queira ou não, os enfermeiros vão conquistando a passos MUITO largos o seu caminho!
eu não vou a blogs que não me interessam...
 
não, felizmente sou uma pessoa sem problemas com nada nem ninguém. eu também não vou a blogs que não me interessam, nisso estamos de acordo.
inveja? não... porquê, você tem dos médicos?
 
A julgar pelo seu interesse, diria que o meu caro nutre sentimentos invejoso pelos enfermeiros...
Eu dos médicos?
Não amigo, em 1988, a média de entrada para medicina situava-se nos 16 valores. Eu tinha uma média superior.
O meu pai era enfermeiro, o meu irmão é enfermeiro, o cunhado é enfermeiro, a mulher é enfermeira....
Daí que enfermagem é uma traição.
O meu ai, por exemplo, entrou em enfermagem numa altura em que era muitoi fácil o acesso a medicina, era só querer, pois entravam mais de 5000 alunos por ano. era só inscrever no curso e assunto arrumado.
o mesmo não posso dizer do meu caro amigo, que parece revelar traços masoquistas...
 
sentimentos invejosos? não, se quisesse ir para enfermagem teria ido.
enfermagem é uma traição?! e depois sou eu o masoquista...

give me a break
 
Os Enfermeiros só podem substituir os médicos se os primeiros de dedicarem a executar tarefas médicas. Ora, se tal acontecer, os Enfermeiros já não se chamarão Enfermeiros mas antes Médicos e o curso de Enfermagem não passará de uma via alternativa de aceder à Medicina. Assim, corre-se o risco de no futuro alguma mente mais sagaz se aperceber que afinal o que faz falta são médicos visto que até os Enfermeiros se dedicam a degladiar-se por conquistar terreno na área médica . Daqui até transformar os enfermeiros numa espécie de médicos baratos vai um passo.Afinal " nobody needs nursing care but medical care performed by nurses"...
 
No Brasil os Enfermeiros são tratados como cachorros, ninguem dar valor, são vistos como meros axiliares dos medicos, ate partos naturais quepela lei o enfermeiro e habilitado a fazer, os medicos brasileiros dizem que e ato medico e ate mandaram fechar uma casa de parto no Rio de Janeiro o mqual so trabalhavam enfermeiros. Ser enfermeiro no Brasil e coisa de maluco!
 
Que distorção de reportagem!!!
A revista discute a diferença entre
Médicos especialistas e não-especialistas!Não há ligação
alguma entre enfermeiros e anestesiologia!!!

physician significa Médico...por essa
definição é possível chegar à conclusão de que a reportagem fala de Médicos e não de enfermeiros!!!
 
Enfermeiros anestesiando?
Espero que não ocorra no Brasil.
Se ocorrer, espero ter condições de ser anestesiado (quando necessitar) por quem tem formação para isso, ou seja, um médico anestesista.
Nada contra os enfermeiros, mas, no Brasil, acredito 4 anos de faculdade da enfermagem, com metade da carga horaria do curso de medicina, não propicia qualidade e boa formação a este tipo de serviço;
 
http://blogdoanestesiador.blogspot.com/2010/02/todos-nos-somos-doutores.html

todos nós somos doutores!
 
Estou assustada de saber que americanos não têm noção do que é uma anestesia,que deslizes em anestesias significam morte ou lesões, às vezes irreparáveis. Mesmo com 3 anos de estudo de anestesiologia na Residência muitas vezes recorro aos aprendizados de outras matérias da faculdade de medicina ( 6 anos)para resolver como fazer a melhor anestesia. Treinar 8 anos bloqueios e intubações tornam qualquer um apto à bloquear ou intubar mas não à pensar em todos os sistemas do organismo afetados pela anestesia e pela doença.
 
OLA POR ACASO SENHOR DOUTOR NÓS ENFERMEIROS APRENDEMOS A AUSCULTAR A FAZER E INTERPRETAR ECG A SUTURAR E TALVEZ NÃO FAÇAMOS ISSO DA NOSSA VIDA NEM EM TODOS OS SERVIÇOS TEMOS ESSA NECESSIDADE POIS MESMO ASSIM EM RELAÇÃO AOS MEDICO DE FAMILIA OU SEJA NOS CUIDADOS PRIMARIOS OU EM CLINICAS PRIVADAS SOMOS NOS ENFERMEIROS QUE GARANTIMOS QUE O SINISTRADO NAO PERDE HORAS NO HOSPITAL PARA DEPOIS NAO O SUTURAREM PORQUE JA PASSARAM 6 OU 8 HORAS DE ESPERA QUE LEMOS ECG QUE HOJE EM DIA JA TRAZEM RELATORIO QUE OSCULTAMOS E OBSERVAMOS OBSTRUCOES, ARRITMIAS E OUSENCIA OU RUIDOS INDICATIVOS DE MALES PULMONARES ENTRE OUTRAS COISAS ...O ENF E CAPAZ DE UTELIZAR O ESTETOSCOPIO ATE PARA ABRIR UMA CERVEJA E VC MEDICOS TEM O ESTETOSCÓPIO PARA ANDAR COM UM ARE DE INTELIGÊNCIA E DIZEM RESPIRE FUNDO INSPIRE E EXPIRE E COMO CONCLUSÃO QUASE SEMPRE E A SEGUINTE .NAO EXISTE CONCLUSAO POIS O MEDICO NAO EXPLICA AO DOENTE O QUE EST A FAZER NEM O QUE PROCURA ...... POIS É NADA O DOENTE FICA SEM SABER O QUE SE PASSA E SE A AUSCULTAÇÃO FOI INDICATIVA DE ALGUMA PATOLOGIA RESPIRATÓRIA ...PRECREVEM UM MEDICAMENTO POS DIABETES E A DOENTE VAI PARA CASA A PENSAR QUE TEM UMA NEOPLASIA DE PULMAO LOLOL
FALTA-VOS A COMUNICAÇÃO.. MAIS FALIA DEIXAREM O ENFERMEIRO OSCULTAR MEDIR A TENSAO PESQUISAR A GLICEMIA E FAZER UM ELETROCARDIOGRAMA E ASSIM IR AO MEDICO PARA PRESCREVER A MEDICAÇAO ... SE ACHAREM QUE É PRESISO MAIS ALGUM EXAME COMPLEMENTAR PARA O SEU DIAGNOSTICO PODEM TAR DESCANSADOS PORQUE UM ENFERMEIRO COMPTENTE O VAI FAZER DESDE O COMBUR ATE UM RX DE CONTRASTRE... PK VC FALAM E SABEM MAS FAZER SAO POUCOS.
 
medicos limiten-se á vossa secretaria, pescrisoes e sabedoria e deixem os exames complementares e tarefas que sejam manobrar com doentes com os enfermeiros pk voces nao tem cheitinho nenhum para explicar procedimentos e lidar com pessoas .
 
um exemplo foi este fim de semana e em relaçao ao estetoscopio falado em cima ....
deu entrada no S.U. uma doente de 88 anos diabetica com alguma falta de ar o medico oscultou-a pediu para a senhora respirar fundo enxpirar inspirar dixer 33 e com o seu estetoscopio anida no ouvido e com cara muito seria diz para a doente uhhm vira costa e vai ao computador pedir um pesquisa de glicemia vai o enf que se vira para a doente e diz vamos fazer a picada dos diabetes para saber como andam os livretes lol depara-se com os diabete a 450 o enf reforça entao minha senhora os diabetes estao muito descontrolados o k anda a comer tem tido cuidados com a alimentaçao olha que nao pode comer de tudo temos que medir mais vezes esta semana para fazer ajustes na medicaçao.. a senhora responde mas eu so tenho falta de ar nem tenho tido a boca seca e ja ando farto dos diabetes é uma xatice ao mesmo tempo que introduz os valores no computador da glicemia e o doutor observa no seu computador la dentro enquanto o proximo paciente explica o que se passa e ele nao presta nehuma atençaode imediato precreve uma dose de insulina e altera a medicação oral ao paciente.
 
o enf vai fazer a dministraçao e torna a reforçar o discurso da alimentaçao os diabetes estavam muito alterados tem que ter mais cuidados..... beu beu.. passado uma hora o doutor chega a beira da paciente muito siso com o seu estetoscopio torna a oscultala com cara muito seria diz prontos minha senhora axo que ja se sente melhor leva esta receitinha toma este medicamento antes das refeiçoes e vai ver que se vai sentir melhor sisudo vira costa e prossegue . a senhora ai muito obrigada senhor doutor se nao fosse o sotor eu nem saia daqui viva na proxima ate lhe trago um presentinho lol (exagerado).esta senhora vai para casa e passado alguns dias recorre ao serviço privado onde por acaso eu também estava a trabalhar naquela altura relembrando do caso perguntei lhe então minha senhora ja anda com os diabetes mais controlados e ela dizme ai senhor enfermeiro os diabetes e o que me menos preocupa esta falta de ar e k me esta a por doida nem consigo dormir. venho aki ao medico por la o medico da urgencia quando me oscultou nao vez boa cara e secalhar nao me quiz assustar e dizer que tinha algum problema dos pulmões ou algum cancro....foi ai que tive de fazer de médico e explicar que a falta de ar que a senhora apresentava era derivada dos diabetes descontrolados estarem a criar acetoacidose diabetica e que era mais que essencial seria obrigatória a senhor fazer uma dieta de açucares e controlo de hidratos de carbono ajustada-mente as tomas de insulina que teria que fazer ou ou oumentar os anti diabeticos orais.a doente muito desconfiada por ser o enfermeiro a dizer isto existe e vai na mesma a consulta de espcialidade onde o medico lhe explica o mesmo.
por isto vos digo obviamente que a exepcoes e espero que os medico que estejam a ler isto reflictam e sem criticas sem apontar dedos sem querer xatice admitam que realmente têm colegas em que isto acontece por vezes derivados do numero de doentes da carga horaria das horas de trabalho do trabalho de ter que lidar com pessoas em que é dificil explicar estas coisas por nao terem uma cultura geral minima de tal modo que passam a frente esperando que o doente aprenda por ele ou torne a errar e va para novamente a urgencia entupindo assim os serviços ... quem falhou sera que tambem seria minha obrigaçao ter dito ao paciente o k lhe disse hoje ou poderia o medico ter evitado esta senhora ficar com tantas duvidas recorrer ao sistema privado pagar uma consulta de 80 euros de especialidade para o medico lhe dizer isto ..??? sera que foi propositadamente . . .nao creio mas tenham a tençao a estes pequenos promenores que fazem muita diferencia... em relaçao aos enf anestesistas desde que hablitados e espcializados para o fazerem ensinados por medicos falo por expriencia pois tive anatomia patologia antomofisiologia com medicos e dadad por medicos na mesma proporçao de exigencia durante os dois 2 primeiros anos de curso, estudei o corpo humano farmacologia e estagien em serviços desde o 2 ano de faculdade desde neonatologia a geriateria passando por quase todas as especialidades durante 4 anos de curso de licenciatura ganho 1000 eros mensais o medico ganha 5000 e douturado seis anos a ver trabalhar com pouca intervençao no campo e depois nem durante os 2 primeiros anos de espcilizaçao por vezes nem tocam em doentes e depois so sao mais dois a trabalhar fechados por nome de outrem e quando saem ca para fora sao senhores fantásticos que resolvem todos os problemas mas pouco eficazes porque falham no mais simples olhar o doente paciente utente como um ser vivo com inteligência e preocupações por vezes tao especializado que nao observa o paciente como um todo pouco remitente em explicar as pessoas o que se passa de uma forma simples. seja o enfermeiro o podologista o medico dermatologista todos estam habilitados a desencravar uma unha mas quem a desencrava? normalmente não é o médico
 
Este comentário foi removido pelo autor.
 
Caros Amigo que publicou essa reportagem sobre Enfermeiros nos E.U.A, Meu nome e Dr. Lienio Desouza, eu sou medico da area de enfermagen aqui na California, um medico naarea de enfermagem se chama "Nurse Practitonet" que nao e um enfermenro, um enfermeiro se chama "RN" Registered Nurse que e um enfermenro. Um enfermeiro nao pode diagnosticar ou prescrever medicatio, mas um NP-Nurse practitioner pode. Como disse um NP-Nurse Practitioner nao e um enfermeiro, ele e um medico na area de enfermagem. Por vafor anted de falar o que nao sabe faca uma pesquisa primeiro.
Dr. Lienio Desouza
 
O trabalho em enfermagem não substitui o trabalho médico, DA MESMA FORMA QUE O TRABALHO MÉDICO NÃO SUBSTITUI O TRABALHO EM ENFERMAGEM, AMBOS OS PROFISSIONAIS TEM A MESMA IMPORTÂNCIA PARA OS CUIDADOS COM A SAÚDE. Esclarecendo que um enfermeiro estuda 5 anos em uma graduação, 2 anos de especialização, mais 3 anos de mestrado e 4 anos no doutorado para ser um verdadeiro doutor, estudamos tanto quanto um médico em alguns casos até mais, não é uma comparação, mais o reconhecimento de que o profissional em enfermagem tem enorme importância para o processo de cuidados em saúde. Quanto a pesquisa existem sim, diversos estudos que demostram a eficiência do trabalho da enfermagem equiparando A EFICIÊNCIA DO TRABALHO e não o igualando, por que, cada profissão tem sua função. Infelizmente vivemos em um país onde nossa cultura faz a população tratar médicos e advogados como doutores e profissionais superiores quando na verdade eles estão exercendo sua profissão como qualquer outro profissional que se graduou para realizá-la.
 
Caro colega que se diz NP, creio que você tenha faltado algumas aulas (?). Um Nurse Practitioner aqui nos EUA, é SIM um enfermeiro, senão nem teria NURSE no nome. Para tornar-se um NP, você precisa de um diploma de enfermagem (é o mais recomendado em vários programas, embora você possa tentar se inscrever com um diploma em outra área), depois passar no exame de ordem (NCLEX-RN) e ter a licença para ser um RN (registered nurse), depois fazer uma pós-graduação (mestrado ou doutorado EM ENFERMAGEM) e depois se registrar como um NP (alguns estados exigem uma prova pra isso também). I'll be happy to discuss with you more about this subject if you want and I am honestly very curious to find out where did you get your degree from, because as far as I am concerned, Nursing professionals in the USA are usually very well informed and respectful towards their own career and their colleagues, which unfortunately I couldn't grasp it from your comment. Now, before you post such thing, I'd advise you also to do a better search on that matter, OR, at least express yourself properly in Portuguese.
 
Nossa, muitas evidências, kkkkk, não vi uma referência, desde quando capa de revista tem valor científico? puro sensacionalismo barato de alguma pessoa frustrada com o que faz, menso rancor e mais amor a sua profissão, ela é muito digna e não necessita de equivalências ou comparações, faça o seu trabalho da melhor forma possível...
 
Interessante artigo.
 
Interessante artigo.
 
Enfermagem e sua ETERNA DOR DE COTOVELO. Não é culpa dos médicos que vocês não fizeram medicina. Se médico fosse dispensável ninguém ia estudar mais de 10 anos com a carga horária o DOBRO da de vocês no currículo. Lembrem de uma coisa importante, VOCÊS NÃO SABEM OPERAR. Beijos
 
Aplicar a anestesia e conduzi-la em um paciente hígido, sem complicações ou contratempos no transoperatório.. ok, concordo que possa ser realizado por um enfermeiro treinado. Mas a anestesia esta bem longe de ser uma especialidade que necessite apenas de "macacos treinados". No Brasil, para se tornar anestesista são necessários 6 anos de graduação em Medicina e mais 3 anos de residência médica. Um residente, ao final do primeiro ano de treinamento já é capaz de realizar quase todos os tipos de anestesia e lidar com algumas complicações.. então porque 3 anos? Poque um residente ao final do 1o ano é apenas um macaco treinado.. assim como os enfermeiros anestesista. A anestesia vai muito alem de memorizar doses por quilo e realizar procedimentos padronizados. Raciocinar anestesia e adequar qual droga se encaixa melhor a cada metabolismo e a cada patologia do paciente exigem anos de medicina, com estudo de fisiologia, patologia, farmacologia e bioquimica, e também exigem anos de experiência com uso de anestésicos para vivenciar a reação e resposta do organismo humano a cada tipo de procedimento e medicação.
Enfim.. é simples de entender.
Se ainda assim não concordar, quando sua mãe ou algum ente querido precisar ser submetido a uma cirurgia cardíaca, cesariana, correção de fraturas, transplante, ou qualquer procedimento cirúrgico.. você contrataria qual profissional?
O médico anestesiologista ou o enfermeiro anestesista?

Acho que a conversa acaba aqui.

 
Bom noite. Eu vivo nos USA e sou o que se chama aqui Nurse Practitioner o que na realidade e um enfermeiro com um Mestrado em enfermagem avançada oque me permitir trabalhar como um Clinico Geral. Ja trabalhei com Médicos emnuma Clinica de familia, tive meu proprio negócio de ver oa pacientes em casa e agora trabalho como Gerente Clínico e Nurse Practitioner para uma das maiores ONGs do mundo para cuidados de pessoas com HIV. Minha função como NP e prover Clinica geral, HIV, HAV, HBV. HCV, TB and doenças sexuais transmissíveis. Tenho mais de 1500 pacientes sobre o mwu cuidado. A unica coisa que eu não posso prescrever neste momento são narcoticos. Mais em Janeiro d3 2017 os NPs da Florida ja começarão a poder prescrever narcóticos. Trabalho sozinho e como NP sou respeitado por meua pacientes e outros Médicos. Desculpe os erros de português.
 
Os CRNA trabalham sobre a supervisão de um Anestesista e trabalham independentes em cirurgias de riscos mínimos que usam sedação que nao requerer incubação; com exceções.
 
Bom noite. Eu vivo nos USA e sou o que se chama aqui Nurse Practitioner o que na realidade e um enfermeiro com um Mestrado em enfermagem avançada oque me permitir trabalhar como um Clinico Geral. Ja trabalhei com Médicos emnuma Clinica de familia, tive meu proprio negócio de ver oa pacientes em casa e agora trabalho como Gerente Clínico e Nurse Practitioner para uma das maiores ONGs do mundo para cuidados de pessoas com HIV. Minha função como NP e prover Clinica geral, HIV, HAV, HBV. HCV, TB and doenças sexuais transmissíveis. Tenho mais de 1500 pacientes sobre o mwu cuidado. A unica coisa que eu não posso prescrever neste momento são narcoticos. Mais em Janeiro d3 2017 os NPs da Florida ja começarão a poder prescrever narcóticos. Trabalho sozinho e como NP sou respeitado por meua pacientes e outros Médicos. Desculpe os erros de português.
 
São 5 anos e existe Residência 2 anos. Mestrado profissional, especializações diversas. Só precisamos ser reconhecidos pelo excelente trabalho que prestamos a população! Oferecemos cuidado afetivo e de muito qualidade. É preciso respeitar nosso espaço. Quero ser Enfermeira. Essa é minha formação. Quando não há mais o que prescrever( medicamentos) temos muito a fazer.
 
Quem eh da área sabe q o anestesista não é médico por excelência. Então por que não um técnico (enfermagem) para realizar a anestesia? Sabemos tb ,e é um consenso entre os cirurgiões q os anestesistas são o q menos sabem medicina, além de terem geralmente um caráter duvidoso,em sua maioria.
Quem sabe a enfermagem não eh a saída para uma anestesia de qualidade?
 
Sou Enfermeira e faço questão do Dr. E luto no Brasil p ter Dr em nossa carteira profissional, um direito, uma conquista com muito orgulho.
 
Quando fiz meu mestrado pude botar as diferenças na formação e autonomia dos enfermeiros australianos, norte-americanos e franceses. Minho objeto de estudo era fazer um comparativo na formação do recurso humano que atua no atendimento pré-hospitalar (APH) entre Brasil, França e Austrália. Pude concluir que as cargas horárias são diversificadas entre os países, e que aqui no Brasil, falta mais direcionamento ao profissional que atua nessa área de urgência. A exemplo disso, o enfermeiro anestesista, realiza intubação oro-traqueal, faz bloqueios anestésicos, entre outras ações legalmente permitidas... Enfim, precisamos renovar os conselhos e conceitos das ações de enfermagem.
Abraços. CAMARGO
 
Quando fiz meu mestrado pude botar as diferenças na formação e autonomia dos enfermeiros australianos, norte-americanos e franceses. Minho objeto de estudo era fazer um comparativo na formação do recurso humano que atua no atendimento pré-hospitalar (APH) entre Brasil, França e Austrália. Pude concluir que as cargas horárias são diversificadas entre os países, e que aqui no Brasil, falta mais direcionamento ao profissional que atua nessa área de urgência. A exemplo disso, o enfermeiro anestesista, realiza intubação oro-traqueal, faz bloqueios anestésicos, entre outras ações legalmente permitidas... Enfim, precisamos renovar os conselhos e conceitos das ações de enfermagem.
Abraços. CAMARGO
 
E porque não, meu caro, se temos a mesma (ou mais que muitos serelepes que se dizem ser um MD), competência de nos formar em uma universidade e obter bachalerado (4 years), mestrado (2 years), e doutorado (2 years) em enfermagem?
 
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