segunda-feira, junho 18, 2007
As mudanças na Saúde...
Estas últimas semanas têm sido férteis em novas notícias relacionadas com o sector da saúde. Algumas delas polémicas e controversas, outras mais consensuais, outras já não são recentes, mas ainda continuam em discussão. Eis algumas dessas notícias:
a
- Modelos de avaliação profissional vai ser alterada, no entanto o governo ainda pondera como aplicar estas alterações às profissões especiais (médicos, enfermeiros, professores, etc..) [Diário Económico];
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- Exlusividade da propridade de farmácias por parte dos farmacêuticos terminou;
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- Vínculos da função pública (mesmo para os actuais funcionários públicos) vão ser alterados, ficando a função pública reservada para funções de soberania [Sol];
- Candidato a bastonário da Ordem dos médicos, Miguel Leão, candidata-se sobre o lema "Defender e unir os médicos", e refere que sua principal reivindicação para o seu possível mandato será a oposição à criação de novas faculdades de medicina, sejam elas públicas ou privadas (nota: este senhor parece-me estar a desvirtuar as funções da sua própria ordem.. mais valia mudar de nomenclatura para... Corporação dos Médicos);
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- Enfª Judith Oulton, Directora Executiva do Internacional Council of Nurses (ICN), declarou em entrevista que é fundamental os "Enfermeiros manterem-se unidos". Quando a questionaram relativamente À sua perspectiva da Enfermagem mundial daqui a 10 ou 15 anos, respondeu da seguinte forma:
"Como é que perspectiva a Enfermagem mundial daqui a 10 ou 15 anos?
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Penso que em termos globais a minha visão é positiva: estamos a melhorar a formação, há uma maior standardização dos modelos formativos e por isso penso que no futuro os enfermeiros de todo o mundo terão excelentes níveis de competências.
Assim sendo, dispondo de enfermeiros com melhor formação e maiores competências, temos certamente de «abraçar» um conjunto de novos desafios, cada vez mais centrados nas necessidades das pessoas e progressivamente mais inovadores. Acredito também que gradualmente os enfermeiros verão a sua capacidade de liderança acrescida.
As associações nacionais têm aqui um importante trabalho a desempenhar porque em muitos países há algumas oportunidades de desenvolvimento que estão a ser «limitadas» pelos empregadores/prestadores de saúde. É fundamental que avancemos juntos e que os enfermeiros fiquem unidos porque se isso não acontecer, daqui a 10 anos é possível que o «retrato» seja negativo. Se os enfermeiros não se juntarem e trabalharem conjuntamente em prol dos princípios nobres da Enfermagem, é bem possível que haja um maior número de outros profissionais de saúde a fazer o que tradicionalmente os enfermeiros fazem. E para isso é preciso trabalhar correctamente para proteger a Enfermagem como um todo e criar um tipo de relação com os trabalhadores auxiliares que transmita a ideia da Enfermagem enquanto coordenadora do seu trabalho. Penso que é possível concretizar mais este desafio."
Assim sendo, dispondo de enfermeiros com melhor formação e maiores competências, temos certamente de «abraçar» um conjunto de novos desafios, cada vez mais centrados nas necessidades das pessoas e progressivamente mais inovadores. Acredito também que gradualmente os enfermeiros verão a sua capacidade de liderança acrescida.
As associações nacionais têm aqui um importante trabalho a desempenhar porque em muitos países há algumas oportunidades de desenvolvimento que estão a ser «limitadas» pelos empregadores/prestadores de saúde. É fundamental que avancemos juntos e que os enfermeiros fiquem unidos porque se isso não acontecer, daqui a 10 anos é possível que o «retrato» seja negativo. Se os enfermeiros não se juntarem e trabalharem conjuntamente em prol dos princípios nobres da Enfermagem, é bem possível que haja um maior número de outros profissionais de saúde a fazer o que tradicionalmente os enfermeiros fazem. E para isso é preciso trabalhar correctamente para proteger a Enfermagem como um todo e criar um tipo de relação com os trabalhadores auxiliares que transmita a ideia da Enfermagem enquanto coordenadora do seu trabalho. Penso que é possível concretizar mais este desafio."
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Fonte da última notícia: www.ordemenfermeiros.pt
Comments:
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Penso que é neste momento que se têm de tomar decisões de fundo acerca do rumo a tomar para a Enfermagem e que condicionarão a evolução da profissão nas próximas décadas. No entanto, apostar numa formação de forte cariz científico e abarcar áreas estratégicas de pretação dos cuidados de saúde como a assistência primária ampliando o leque de competências é para mim nuclear. Aliás, o Enfermeiro pode desempenhar muitas tarefas de forma competente e que estão hoje entregues a outros profissionais ou mesmo a descoberto. Atentando nas mudanças que se estão a operar em muitos países desenvolvidos,(EUA, Inglaterra, Austrália) a Enfermagem está a assumir uma cada vez maior relevância como "primeira instância" a que os cidadãos recorrem quando necessitam de cuidados de saúde. Os resultados até agora são francamente positivos, quer para a saúde das populações quer para as finanças estatais.
È pois importante que nos unamos, para que as nossas aspirações legítimas sejam por fim atendidas, para bem da profissão mas sobretudo para bem da saúde das Pessoas.
È pois importante que nos unamos, para que as nossas aspirações legítimas sejam por fim atendidas, para bem da profissão mas sobretudo para bem da saúde das Pessoas.
Concordo com a Enf. Judith. A classe de enfermagem dia após dia tem vindo a afirmar-se em várias vertentes: Saber-saber, saber-estar, saber-ser, saber-fazer e saber - evoluir. Só nos falta realmente a união. Somos o elo de ligação do doente com toda a equipe multidisciplinar. Sabemos que podemos, infelizmente(principalmente para quem pensa desta forma) não ser visíveis na sociedade embora o nosso papel seja cada vez mais preponderante. Mas como se sabe "o essencial é invisível aos olhos".
Existem aspectos essenciais para o desenvolvimento de um país, dos quais destaco dois que penso ser a base: a saúde e a educação. Pena é que os nossos governantes se esqueçam, e continuem a atingir estas áreas tão essenciais.
Nós os enfermeiros temos um papel muito importante, não desistamos de lutar por ele, por nós, pelos nossos e por todos, pois todos mais cedo o mais tarde necessitaremos dos cuidados dos enfermeiros, quer seja num centro de saúde, enfermaria, bloco operatório ou nos mais diversos lugares e pelos mais diversos motivos.
Um bem haja a todos os enfermeiros e a todos aqueles que neles acreditam e também a todos os que não acreditam, mas que um dia inevitávelmente irão acreditar.
Existem aspectos essenciais para o desenvolvimento de um país, dos quais destaco dois que penso ser a base: a saúde e a educação. Pena é que os nossos governantes se esqueçam, e continuem a atingir estas áreas tão essenciais.
Nós os enfermeiros temos um papel muito importante, não desistamos de lutar por ele, por nós, pelos nossos e por todos, pois todos mais cedo o mais tarde necessitaremos dos cuidados dos enfermeiros, quer seja num centro de saúde, enfermaria, bloco operatório ou nos mais diversos lugares e pelos mais diversos motivos.
Um bem haja a todos os enfermeiros e a todos aqueles que neles acreditam e também a todos os que não acreditam, mas que um dia inevitávelmente irão acreditar.
É efectivamente de extrema importância os enfermeiros manterém-se unidos, é pena que ainda seja difícil convencer muitos enfermeiros deste facto, é inadmissivél que cada um olhe apenas por si começando nas chefias (que são os piores e esquecem-se que já "foram" enfermeiros)e vindo pela escala hieraquica abaixo existem sempre alguns que contribuem para a desunião do grupo, seja por interesses económicos ou de carreira, seja por ter qualquer problema com outro colega. Temos que acabar com as guerrinhas internas e começar a trabalhar para o bem comum.
Como dizia algém, os médicos mais do que tratar doenças inventam-nas...Para a nobre ciência médica, todos nós padecemos de alguma espécie de doença , para que assim todos precisem de ir ao médico, serem medicados com umas tangas e assim alimentarem a indústria da doença (não da saúde).
A medicina tornou-se na arte de enfermar (vem de enfermo) toda a sociedade, para apresentar o médico como o seu soberano salvador! E o negócio floresce!
A medicina tornou-se na arte de enfermar (vem de enfermo) toda a sociedade, para apresentar o médico como o seu soberano salvador! E o negócio floresce!
Alguem disse num comentario neste blog:
"Para Informaçao dos senhores do leito geral, afinal, quando dizemos médicos de clinica geral é mesmo isto que queremos dizer( senao o sabem, sao ignorantes quanto à origem grega da palavara clinca), posso dizer lhes:
A organizaçao do processo clinico deu os seus primeiros passos com Florence N.
Esta revolucionou a forma de cuidar dos doentes a varios niveis entre os seus contributos focamos os primeiros estudos epidemiológicos!
Já nao vivemos na era do médico barbeiro, mas dados os conhecimentos que eles manifestam relativamente a outras areas de Saber, podemos afirmar que por este andar a medicina não vai longe(não vai nao!) ao querer viver num mundo utópico e fantástico, só deles nos quais o dr. barbeiro é rei!
Mas não se esqueçam da história do rei. Agora não sao apenas os enfermeiros, mas a sociedade em geral a dizer:
Olha o rei! O rei Vai Nu....."
Parece me que não são apenas os médicos da cama, mas também o senhor anonimo do comentario anterior que demonstra ser um frustrado por pensar que todos estão na saúde por negócio!!!
A mim não me interessa o negócio, mas sim do cuidar dos outros e ser justamente recompensado pelo trabalho que desempenho junto dessas pessoas e não ganha-lo em horas extraordinárias, sem fazer rigorosamente NADAAAAAAAAAAA!!!
"Para Informaçao dos senhores do leito geral, afinal, quando dizemos médicos de clinica geral é mesmo isto que queremos dizer( senao o sabem, sao ignorantes quanto à origem grega da palavara clinca), posso dizer lhes:
A organizaçao do processo clinico deu os seus primeiros passos com Florence N.
Esta revolucionou a forma de cuidar dos doentes a varios niveis entre os seus contributos focamos os primeiros estudos epidemiológicos!
Já nao vivemos na era do médico barbeiro, mas dados os conhecimentos que eles manifestam relativamente a outras areas de Saber, podemos afirmar que por este andar a medicina não vai longe(não vai nao!) ao querer viver num mundo utópico e fantástico, só deles nos quais o dr. barbeiro é rei!
Mas não se esqueçam da história do rei. Agora não sao apenas os enfermeiros, mas a sociedade em geral a dizer:
Olha o rei! O rei Vai Nu....."
Parece me que não são apenas os médicos da cama, mas também o senhor anonimo do comentario anterior que demonstra ser um frustrado por pensar que todos estão na saúde por negócio!!!
A mim não me interessa o negócio, mas sim do cuidar dos outros e ser justamente recompensado pelo trabalho que desempenho junto dessas pessoas e não ganha-lo em horas extraordinárias, sem fazer rigorosamente NADAAAAAAAAAAA!!!
Muito pelo contrário; os enfermeiros têm orgulho de não pertencerem a tudo isso. Em primeiro porque os interesses profissionais sobrepoem-se aos interesses económicos e depois porque não temos de chamar colega a coisas iguais a si ou parecidas consigo. Parabéns por ser e pensar assim. Quantos mais houver iguais a si melhor será para nós enfermeiros.
...pela penosidade, morbilidade e mortalidade advindas das enfermidades provocadas pelos médicos nos pacientes (previamente saudáveis).
mais uma vez vêem os seródios anónimos demonstrar que a escumalha de intelecto de que são constituídos.
Ainda em resposta ao invertido do PM...
Por acaso até curto o "Break Dance", apesar de não ser o meu estilo de dança preferido (o teu será um estilo que mexe muito mais com o movimento da bacia...). Tem alguns movimentos onde efectivamente se anda para trás; mas não só. É um estilo de dança com origens nos EUA (década de 60), que teve como expoente máximo o James Brown (Mister Dynamite), havendo outros como Michael Jackson (presumo que conheças bem este), Prince, Madonna, etc (vá diz lá se não sou tem "amigo"??! - chiça!!).
Cultiva o pouco espaço em disco que te sobra...
Ah, o hálito que referes deve-se aos tais vómitos, mas não nos termos por ti definidos. Na verdade, esses "gómitos" são o resultado directo da leitura dos teus vis comentários. Nada que uma resposta à maneira não possa resolver; isso ou um red bull - dá-me "asas" à imaginação...)
Até Quinta!
Por acaso até curto o "Break Dance", apesar de não ser o meu estilo de dança preferido (o teu será um estilo que mexe muito mais com o movimento da bacia...). Tem alguns movimentos onde efectivamente se anda para trás; mas não só. É um estilo de dança com origens nos EUA (década de 60), que teve como expoente máximo o James Brown (Mister Dynamite), havendo outros como Michael Jackson (presumo que conheças bem este), Prince, Madonna, etc (vá diz lá se não sou tem "amigo"??! - chiça!!).
Cultiva o pouco espaço em disco que te sobra...
Ah, o hálito que referes deve-se aos tais vómitos, mas não nos termos por ti definidos. Na verdade, esses "gómitos" são o resultado directo da leitura dos teus vis comentários. Nada que uma resposta à maneira não possa resolver; isso ou um red bull - dá-me "asas" à imaginação...)
Até Quinta!
Ex.mo, tentem serenar os vossos ânimos. Este tipo de produção de comentários não é útil a ninguém. Colega Hugo Roque, aguardamos com expectativa os seus habituais comentários de qualidade, os quais já o caracterizam nesta "casa".
Um forte abraço.
Um forte abraço.
Colega e amigo doutorenfermeiro.
O mais humilde e profundo pedido de desculpas (sei que não se pedem, mas evitam-se...) mas por vezes é difícil de resistir...
Mais uma vez:
- PERDOEM TODOS OS NOBRES COLEGAS E COMENTADORES.
O mais humilde e profundo pedido de desculpas (sei que não se pedem, mas evitam-se...) mas por vezes é difícil de resistir...
Mais uma vez:
- PERDOEM TODOS OS NOBRES COLEGAS E COMENTADORES.
O serôdio e inculto das 4:42 PM, e se calhar das 11:34 PM já aprendeu a escrever a palavra que o define: HEDIONDO??
erectus...
Parou na evolução e nao chegou ao homo sapiens? Ficou-se pelo homo erectus n foi? Tadinho...
Parou na evolução e nao chegou ao homo sapiens? Ficou-se pelo homo erectus n foi? Tadinho...
Ex.mos senhores, isto está ficar um pouco descontrolado, não acham? As opinões são livres, mas a linguagem terá de ser decente.
Abarço.
Abarço.
Caríssimo colega doutorenfermeiro, tem TODA A RAZÃO. Não têm justificação comentários daqueles que fiz, mas lá que gostaria de apertar o papozito ao PM lá isso é verdade. Ao tal que é do técnico (eu dizia-te o técnico...) Assim uma coisa abençoada, como manda a lei. Aliás ao estilo do mestre Vanderlei... isso é que é conversa. Timba, timba...uns moashigeris, seguidos de pisões e depois para finalizar em beleza uns KekomiGeris à maneira... O delírio!
Grande mestre Vanderlei Silva
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Grande mestre Vanderlei Silva
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