domingo, setembro 02, 2007
Já perdi a conta...
Lembro-me bem que o primeiro Enfermeiro que conheci pessoalmente já tinha eu mais de 18 anos. Até então só ouvia falar deles. Nunca tinha conhecido nenhum. Havia aquele fascínio de ouvir falar naqueles profissionais que trabalhavam de dia, de noite, feriados, fim-de-semana, Páscoa, Natal... quando todos nós dormíamos, os Enfermeiros trabalhavam para salvar vidas.
Lembro-me da admiração com que conheci esse Enfermeiro.
A sua vida privada era recatada, pouco se sabia sobre eles. Eram muito ocupados e pouco saiam à rua. "Este senhor é Enfermeiro" - lembro-me da minha mãe dizer.
Fiquei entusiasmado. Depois tirei o curso de Enfermagem. Durante muitos anos, fui o único Enfermeiro da rua... Havia arquitectos, médicos, engenheiros, contabilistas, polícias, etc, .. mas Enfermeiros... só havia eu, e com muito orgulho. Sentia que as pessoas admiravam os Enfermeiros. Quando conversavam comigo, faziam perguntas de quem tem curiosidade para saber como é a vida dos Enfermeiros....
Hoje em dia a minha rua está povoada de Enfermeiros. É a profissão mais comum aqui. A maior parte é explorada, desempregada e lamuria-se com toda a gente. Quando olham para "nós", a sociedade já não o faz com admiração. Estamos banalizados. A ideia que paira no ar é que qualquer um pode ser Enfermeiro, basta querer....
Pergunto-me todos os dias a mim próprio, se esta é a vida que quero... e se esta é a visibilidade que nós merecemos?
Comments:
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Caro "Doutor Enfermeiro"
Acredite que compreendo o seu "desespero". Muitas vezes sinto exactamente o mesmo.
Tenho falado com muitos colegas que pensam exactamente o mesmo que nós. E são cada vez mais. Eu sei que não são visiveis. Ainda! Existem felizmente ainda muitos enfermeiros que se importam com o que está a acontecer. E colegas de grande qualidade que demonstraram e demonstram todos os dias elevadas competências. E, como se sabe, existe vontade de mudança.
Agora, como sabe, qualquer processo de mudança demora o seu tempo para que seja um processo credível. Não podemos correr o risco de banalizarmos estes processos sob pena das pessoas envolvidas serem ignoradas e ridicularizadas perante os outros. E temos que contar com a competencia dos que não pensam como nós. Um passo de cada vez com a garantia que o trabalho a efectuar terá que ser feito todos os dias com crédito, competência e ânimo. Tenha mais fé.
Acredite que compreendo o seu "desespero". Muitas vezes sinto exactamente o mesmo.
Tenho falado com muitos colegas que pensam exactamente o mesmo que nós. E são cada vez mais. Eu sei que não são visiveis. Ainda! Existem felizmente ainda muitos enfermeiros que se importam com o que está a acontecer. E colegas de grande qualidade que demonstraram e demonstram todos os dias elevadas competências. E, como se sabe, existe vontade de mudança.
Agora, como sabe, qualquer processo de mudança demora o seu tempo para que seja um processo credível. Não podemos correr o risco de banalizarmos estes processos sob pena das pessoas envolvidas serem ignoradas e ridicularizadas perante os outros. E temos que contar com a competencia dos que não pensam como nós. Um passo de cada vez com a garantia que o trabalho a efectuar terá que ser feito todos os dias com crédito, competência e ânimo. Tenha mais fé.
Obrigado colega. São estas palavras que me fazem aguentar turnos penosos e conviver com a morte todos dias...
Os problemas existem, e por certo graves, nomeadamente a nível da formação, quer no seu número, quer talvez, na sua qualidade. Temos de estar preocupados, nem que seja uma forma de pressão. Na outra face, aparentemente, as instituições que nos representam mantêm um sossego silencioso em relação à situação actual. Alguém me sabe dizer se a OE tem algum estudo ou fiscaliza de alguma forma a qualidade de ensino leccionado nas escolas superiores de enfermagem?
O problema é que a este ritmo, em algumas décadas ou até em alguns anos alcançaremos os professores com 45 mil desempregados...
A "exploração" nas especializações e nas pós-graduações é vergonhosa, quando deveria ser gratuita... Neste campo OE tomou os primeiros passos para por termo essa situação.
Neste momento preferia não ter OE, nessa situação talvez compreendesse o panorama da enfermagem... Parece que tudo na enfermagem ruma à deriva. Os sindicatos ou a OE deviam lutar contra estes problemas. Um dos dois (ou ambos falham), ou pensarão que é benéfico para os enfermeiros e para a enfermagem e que tudo vai de encontro às suas pretensões o que está a acontecer?
Desassossego
O problema é que a este ritmo, em algumas décadas ou até em alguns anos alcançaremos os professores com 45 mil desempregados...
A "exploração" nas especializações e nas pós-graduações é vergonhosa, quando deveria ser gratuita... Neste campo OE tomou os primeiros passos para por termo essa situação.
Neste momento preferia não ter OE, nessa situação talvez compreendesse o panorama da enfermagem... Parece que tudo na enfermagem ruma à deriva. Os sindicatos ou a OE deviam lutar contra estes problemas. Um dos dois (ou ambos falham), ou pensarão que é benéfico para os enfermeiros e para a enfermagem e que tudo vai de encontro às suas pretensões o que está a acontecer?
Desassossego
Caros colegas:
qt ao excesso de enfermeiros, é perfeitamente normal, não pode ser culpada a OE ou mesmo os Sindicatos, quem tutela o ensino superior é o seu próprio ministério, e é este que define as guide lines. à OE compete definir qual o número de enfermeiros necessários para uma prestação de cuidados de qualidade, assim sendo ainda sao necessarios, mas os hospitais não vao admiti-los, preferem trabalhar com o numero minimo, ou mesmo abaixo do minimo. A quem trabalha nestas condições deve denunciá-las, quer ao sindicato, quer à OE. como por exemplo, um enfermeiro para 30 dtes no turno da noite, etc, etc..
Espero q a OE coloque o travao com a nova modalidade do internato, pois tb existem mts juristas, mas não existe desemprego nos advogados, certo?
é normal q a procura do nosso curso seja numerosa, os alunos começam a optar pelo emprego, não pela vocação. e há uns 5 anos atrás, a enfermagem tinha emprego certo , agora atravessa uma crise q chegará à dos professores.
Qt às pós graduações, foi/é/será o "negócio da china" de mts escolas públicas/privadas, mas tb n esqueçam q se deve à licenciatura, qt a mim acho correcto, pois até aqui a enfermagem estava dependente da especialização p poder avançar nos graus do ensino, agora tem a vida mais facilitada, e terá tendência a ser das profissões com maiores habilitações, existem já inumeros enf mestres e outros frequentar doutoramentos, sinceramente acho mt bem, orgulho-me dos colegas q n param e certamente colocarão a enfermagem num patamar bem elevado, neste país, mas já agora... invistam em mestrados/doutoramentos na área da saúde:)
isto para dizer q só frequenta estes cursos quem quer, ning é obrigado!!! e não pensem q entram primeiro os q têm este tipo de cursos p os hospitais, nepia, agora já começa a funcionar a cunha:))) infelizmente é mm assim...
Abraço
Serrano
qt ao excesso de enfermeiros, é perfeitamente normal, não pode ser culpada a OE ou mesmo os Sindicatos, quem tutela o ensino superior é o seu próprio ministério, e é este que define as guide lines. à OE compete definir qual o número de enfermeiros necessários para uma prestação de cuidados de qualidade, assim sendo ainda sao necessarios, mas os hospitais não vao admiti-los, preferem trabalhar com o numero minimo, ou mesmo abaixo do minimo. A quem trabalha nestas condições deve denunciá-las, quer ao sindicato, quer à OE. como por exemplo, um enfermeiro para 30 dtes no turno da noite, etc, etc..
Espero q a OE coloque o travao com a nova modalidade do internato, pois tb existem mts juristas, mas não existe desemprego nos advogados, certo?
é normal q a procura do nosso curso seja numerosa, os alunos começam a optar pelo emprego, não pela vocação. e há uns 5 anos atrás, a enfermagem tinha emprego certo , agora atravessa uma crise q chegará à dos professores.
Qt às pós graduações, foi/é/será o "negócio da china" de mts escolas públicas/privadas, mas tb n esqueçam q se deve à licenciatura, qt a mim acho correcto, pois até aqui a enfermagem estava dependente da especialização p poder avançar nos graus do ensino, agora tem a vida mais facilitada, e terá tendência a ser das profissões com maiores habilitações, existem já inumeros enf mestres e outros frequentar doutoramentos, sinceramente acho mt bem, orgulho-me dos colegas q n param e certamente colocarão a enfermagem num patamar bem elevado, neste país, mas já agora... invistam em mestrados/doutoramentos na área da saúde:)
isto para dizer q só frequenta estes cursos quem quer, ning é obrigado!!! e não pensem q entram primeiro os q têm este tipo de cursos p os hospitais, nepia, agora já começa a funcionar a cunha:))) infelizmente é mm assim...
Abraço
Serrano
Saudações!
Caros colegas, os tempos são de actuação reflectida...
Caro colega Serrano, como é que a nossa Ordem não poderá ser responsabilizada pelo excedente formativo de enfermeiros em Portugal? Como explicar a actuação de outras associações semelhantes, na área da saúde, nomeadamente a ordem dos médicos? Se é o ministro que decide? Que seja, mas as "guide-lines" ou "engenharias políticas", ou brincadeiras políticasm (como quiserem...) são elaboradas em função de que dados? Fornecidos por quem? Leis do mercado? Isso é conversa, diria (a)fiada... Os mercados obedecem a "leis" economicistas e não matemáticas (não se confundam economistas com matemáticos; é que estes últimos irão sentir-se insultados).
E é exactamente aqui que entra o assunto apresentado pelo colega desassossego, nomeadamente as fortunas que custam frequentar uma pós-graduação ou mestrado (já nem falo nos doutoramentos). Áh, e ainda o ensino especializado, vulgo especialidades. Nós, ao contrário de outros profissionais (desculpem-me, mas tem que ser...), são PAGOS pelo dinheiro de todos nós, para se especializarem. Nós, quais bons samaritanos, temos DE PAGAR (fortunas - 1/4 do vencimento) para nos especializarmos. Ora cá está aquilo que eu considero como igualdade (fraternidade, liberdade e tudo e tudo...)!!!
É evidente que considero fundamental que os enfermeiros se instruam. Eu próprio penso sistemáticamente nisso, porque acredite que as habilitações CONTAM enquanto factor curricular, nomeadamente para efeitos de concurso profissional (o que ainda compreendo menos, ou seja, graus académicos serem considerados para fins de concursos profissionais de índole prática - atenção que não me refiro a concurso para carreira docente. É que assim, serão uma mais valia...a dobrar). E olhe que sei do que estou a falar, pois senti isso mesmo na pele. Por isso, considero que muitos dos colegas que fazem este tipo de graduações, são mesmo "obrigados" a fazê-lo, sendo eu exemplo disso.
Aquele abraço meus amigos.
Caros colegas, os tempos são de actuação reflectida...
Caro colega Serrano, como é que a nossa Ordem não poderá ser responsabilizada pelo excedente formativo de enfermeiros em Portugal? Como explicar a actuação de outras associações semelhantes, na área da saúde, nomeadamente a ordem dos médicos? Se é o ministro que decide? Que seja, mas as "guide-lines" ou "engenharias políticas", ou brincadeiras políticasm (como quiserem...) são elaboradas em função de que dados? Fornecidos por quem? Leis do mercado? Isso é conversa, diria (a)fiada... Os mercados obedecem a "leis" economicistas e não matemáticas (não se confundam economistas com matemáticos; é que estes últimos irão sentir-se insultados).
E é exactamente aqui que entra o assunto apresentado pelo colega desassossego, nomeadamente as fortunas que custam frequentar uma pós-graduação ou mestrado (já nem falo nos doutoramentos). Áh, e ainda o ensino especializado, vulgo especialidades. Nós, ao contrário de outros profissionais (desculpem-me, mas tem que ser...), são PAGOS pelo dinheiro de todos nós, para se especializarem. Nós, quais bons samaritanos, temos DE PAGAR (fortunas - 1/4 do vencimento) para nos especializarmos. Ora cá está aquilo que eu considero como igualdade (fraternidade, liberdade e tudo e tudo...)!!!
É evidente que considero fundamental que os enfermeiros se instruam. Eu próprio penso sistemáticamente nisso, porque acredite que as habilitações CONTAM enquanto factor curricular, nomeadamente para efeitos de concurso profissional (o que ainda compreendo menos, ou seja, graus académicos serem considerados para fins de concursos profissionais de índole prática - atenção que não me refiro a concurso para carreira docente. É que assim, serão uma mais valia...a dobrar). E olhe que sei do que estou a falar, pois senti isso mesmo na pele. Por isso, considero que muitos dos colegas que fazem este tipo de graduações, são mesmo "obrigados" a fazê-lo, sendo eu exemplo disso.
Aquele abraço meus amigos.
Infelizmente as instituições da Enfermagem (Ordem e SEP)já há muito que perderam a sincronia com os interesses gerais da profissão. A Ordem caiu numa espécie de autismo, num fundamentalismo ideológico onde pontuam os rácios, dotações, graus académicos, etc sem ajustar essas ideologias à realidade da profissão.A Ordem age como uma entidade exterior á profissão, criando por conseguinte anticorpos em relação à mesma por parte dos Enfermeiros, quando esta deveria ser o eixo motor da classe.
O SEP verga-se a esta ideologia em troca de posições de influência no seio da Ordem e condiciona-se em demasia à agenda política da sua Central Sindical.
O SEN (SE) vai debitando algumas no sítio, sendo uma voz que vai fazendo a diferença.
Com o panorama actual os augúrios são sombrios. è tempo de fazer algo pelos Enfermeiros se queremos ter uma classe forte e consistente. E isto não é apenas uma questão corporatica! É uma questão de saúde pública, pois sem Enfermagem de qualidade não existem bons serviços de saúde, e a qualidade não é algo que se consiga por decreto, com panfletos ou com seminários de ética !
O SEP verga-se a esta ideologia em troca de posições de influência no seio da Ordem e condiciona-se em demasia à agenda política da sua Central Sindical.
O SEN (SE) vai debitando algumas no sítio, sendo uma voz que vai fazendo a diferença.
Com o panorama actual os augúrios são sombrios. è tempo de fazer algo pelos Enfermeiros se queremos ter uma classe forte e consistente. E isto não é apenas uma questão corporatica! É uma questão de saúde pública, pois sem Enfermagem de qualidade não existem bons serviços de saúde, e a qualidade não é algo que se consiga por decreto, com panfletos ou com seminários de ética !
Caro colega Hugo Roque:
Sinceramente não culpo a OE pela simples razão: não é a OE q impõe ao governo ou ao ministerio o numero de vagas p enfermagem, mas sim, o próprio ministerio do ensino superior, e de fonte segura sei q as escolas têm autorização para aumentar em 20% o número de vagas em cada ano lectivo. Como sabe, ano após ano, todos sabem q existe um crescente desemprego nos docentes, e só este ano diminuiram os numeros clausus. A sorte da medicina foi ter entrado o Sr Correia, pq se se mantivesse o ministro do PSD de Durao Barroso, já estariam implementadas as escolas privadas de medicina, e aí sim, os srs Drs, estavam tramadinhos. Ou seja, embora o estado seja um só, entre os vários ministérios existem monotaismos. Se o colega fosse da OE, o q faria?
(Nota: eu não estou aqui a defender a OE, apenas a debater ideias, não pertenço à OE.)
dizia q não faltam enfermeiros? No seu local de trabalho não há horas extra? não sente o excesso de trabalho?
então há falta.... tem tempo para fazer os ditos planos de cuidados?? q se aprendem na escola, mas nunca se aplicam por falta de tempo / excesso de trabalho!
Não esquecer ainda q a idade da reforma da enf aumentou em 8 anos. Esta sim, uma regalia q a enfermagem perdeu e os sindicatos não estiveram à altura p perturbar a nova lei.
No meu serviço, as novas normas são diminuir o numero de "ursos brancos", no entanto, o numero de dtes só aumenta, o q fazer???
denunciar ao sindicato e à OE. sem denuncia, caso exista alguma morte por falta de cuidados, não imputam a responsabilidade toda p mim.
A OE tem de vir sim para a comunicação social replicar q os hospitais por contenção de custos não estão a absorver os enf q saem das escolas. Implicando q não atingiremos o q tanto pretendiamos, qualidade nos cuidados, dimnuindo a morbilidade.
Nisso de facto a OE, tem um papel mt passivo. inadmissível mesmo.
O maior problema é q quem trava esta contratação de enfermeiros, são os próprios supervisores e mesmo directores, irónico, não?
Grd Abraço
Serrano
Sinceramente não culpo a OE pela simples razão: não é a OE q impõe ao governo ou ao ministerio o numero de vagas p enfermagem, mas sim, o próprio ministerio do ensino superior, e de fonte segura sei q as escolas têm autorização para aumentar em 20% o número de vagas em cada ano lectivo. Como sabe, ano após ano, todos sabem q existe um crescente desemprego nos docentes, e só este ano diminuiram os numeros clausus. A sorte da medicina foi ter entrado o Sr Correia, pq se se mantivesse o ministro do PSD de Durao Barroso, já estariam implementadas as escolas privadas de medicina, e aí sim, os srs Drs, estavam tramadinhos. Ou seja, embora o estado seja um só, entre os vários ministérios existem monotaismos. Se o colega fosse da OE, o q faria?
(Nota: eu não estou aqui a defender a OE, apenas a debater ideias, não pertenço à OE.)
dizia q não faltam enfermeiros? No seu local de trabalho não há horas extra? não sente o excesso de trabalho?
então há falta.... tem tempo para fazer os ditos planos de cuidados?? q se aprendem na escola, mas nunca se aplicam por falta de tempo / excesso de trabalho!
Não esquecer ainda q a idade da reforma da enf aumentou em 8 anos. Esta sim, uma regalia q a enfermagem perdeu e os sindicatos não estiveram à altura p perturbar a nova lei.
No meu serviço, as novas normas são diminuir o numero de "ursos brancos", no entanto, o numero de dtes só aumenta, o q fazer???
denunciar ao sindicato e à OE. sem denuncia, caso exista alguma morte por falta de cuidados, não imputam a responsabilidade toda p mim.
A OE tem de vir sim para a comunicação social replicar q os hospitais por contenção de custos não estão a absorver os enf q saem das escolas. Implicando q não atingiremos o q tanto pretendiamos, qualidade nos cuidados, dimnuindo a morbilidade.
Nisso de facto a OE, tem um papel mt passivo. inadmissível mesmo.
O maior problema é q quem trava esta contratação de enfermeiros, são os próprios supervisores e mesmo directores, irónico, não?
Grd Abraço
Serrano
A OE é de uma forma ou de outra responsável, a sua passividade é assustadora, enquanto o Ministério do Ensino Superior regula as vagas de enfermagem como entende a OE fiscalizou/fiscaliza a qualidade do ensino efectuado? Será a qualidade igual ou suficiente com as vagas sempre a crescer? Desconheço se a OE controla a qualidade do ensino de enfermagem. Nesta área podia actuar... Aguardo ainda a resposta da OE ao mail que lhe enderecei com esta questão. O que faz a OE para que se aumente os rácios de enfermeiros a desenvolver funções? Creio que nada. Se não tem estatutos para regular o acesso à profissão, tem de lutar por os criar. O internato é um passo, mas não corta o mal pela raiz.
Inevitavelmente não posso deixar de comparar a OE à OM, como esta última controla o acesso à profissão.
Talvez haja algum tipo de promiscuidade entre a OE e os nossos sindicatos (com excepção do SEN). Talvez o problema tenha sido a OE ter-se iniciado em alicerces sindicais...
Sinto-me desprotegido, sinto que a enfermagem está desprotegida, à mercê de interesses de alguns...
Desassossego
Inevitavelmente não posso deixar de comparar a OE à OM, como esta última controla o acesso à profissão.
Talvez haja algum tipo de promiscuidade entre a OE e os nossos sindicatos (com excepção do SEN). Talvez o problema tenha sido a OE ter-se iniciado em alicerces sindicais...
Sinto-me desprotegido, sinto que a enfermagem está desprotegida, à mercê de interesses de alguns...
Desassossego
sinceramente concordo com muitas das opinioes que li aqui anteriormente em relaçao a OE, pois considero que nao defendem o interrese dos enfermeiros nunca percebi muito bem porque ou qual a sua funçao, a nao ser a de receber as cotas... terminei o curso recentemente e tive de aguardar mais de 2 meses pela emissao da cedula profissional, acho simplesmente inadmissivel...
quando se tenta contactar telefonicamente na maioria das vezes falamos sim, mas com o atendedor de chamadas , até acho que decorei a gravaçao...
na minha opiniao accho que deviamos ter alguem que tivesse credebilidade para dar a cara e nao como muitas das vezes se ve alguns colegas nossos que nao tendo propriamente o dom da palavra e provocam situaçoes que nos redicularizao um pouco, mesmo em questoes de apresentaçao era impensavel ver um medico dar uma entrevista a uma estaçao de televisao de t-shirt oculos na cabeça e rabo de cavalo como ja assisti com colegas nossos... parece que nao, mas conta...
quando se tenta contactar telefonicamente na maioria das vezes falamos sim, mas com o atendedor de chamadas , até acho que decorei a gravaçao...
na minha opiniao accho que deviamos ter alguem que tivesse credebilidade para dar a cara e nao como muitas das vezes se ve alguns colegas nossos que nao tendo propriamente o dom da palavra e provocam situaçoes que nos redicularizao um pouco, mesmo em questoes de apresentaçao era impensavel ver um medico dar uma entrevista a uma estaçao de televisao de t-shirt oculos na cabeça e rabo de cavalo como ja assisti com colegas nossos... parece que nao, mas conta...
A OE deveria contolar era sim a qualidade do ensino na enfermagem.. e ter poder para restringir o acesso a profissao.. Alguem me poderia explicar no que vai consistir o Internato? No proximo ano lectivo não vai haver recem -licenciados?
é colega..é mister dizer q realmente o nosso título precisa ser mais respeitoso e valorizado.. pq só o médico é chamado de dr? a grande maioria só ´tem uma formação acadêmica e muitas vezes,nem é residente ainda e tds o chamam de dr...pqq a classe médica é muito unida e tem um conselho q os apoiam e os enfermeiros? p quem somos apoiados?
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