quinta-feira, setembro 06, 2007
VMER HGSA - A (des)consideração pelos profissionais...
"Quem torto nasce tarde ou nunca se endireita”, diz o Povo.
Quando começaram a circular as viaturas de emergência e reanimação, começaram mal.
Tratando-se duma assistência de urgência pré-hospitalar devia ser levada a sério, desde o início.
Porquê?
Será que o tipo de assistência não justificava, desde logo uma equipa completa, com enfermeiros à mistura?
Claro que sim. Os responsáveis pela omissão nunca conseguirão explicar esta falha de modo a que os desculpemos. São demasiado egocentristas.
Por carolice, alguns enfermeiros foram oferecendo os serviços, em vez dos referidos tripulantes de ambulância, pois os médicos jovens não distinguiam entre os enfermeiros e tripulantes. Para eles não havia diferenças assinaláveis, apesar de aprenderem com os enfermeiros, muitas técnicas.
Com a remuneração nunca foi uma preocupação destes voluntariosos profissionais, a pontos de se deixarem remunerar como tripulantes e não técnicos altamente qualificados. Mais uma vez, os responsáveis não se dignificam com esta medida.
Estes bravos e voluntariosos enfermeiros são bem o reflexo duma certa forma de estar na vida e na profissão, dignificando-a, enquanto se dignificam. Mas esses valores éticos conferem-lhes um direito a uma remuneração justa, o que nunca aconteceu. Por isso é uma espanto que o Hospital Geral de Santo António (HGSA), passe a orientar-se pelos valores monetários.
Está na moda naquele Hospital rapar aos funcionários, em geral, sobras de verbas que dizem lhes foram abonadas em vencimentos mal calculados (?). Por isso a reanálise não deixou de fora os enfermeiros da VMER e vai de lhes retirar verbas sem um cálculo credível, com base em documentos aprovados por responsáveis.
Portanto ninguém escapa a estes administradores zelosos, e atentos para com os salários dos enfermeiros, sobretudo dos enfermeiros.
Pelos argumentos do Dr. Scolari Alegro, ficamos muito tristes com tamanho desrespeito e desconsideração pelos enfermeiros, nunca mais recebia os seus alertas.
Depois diz que há outras VMERs no Porto e que há mais enfermeiros para contratar, por isso a assistência não sai prejudicada, segundo ele.
Será que o treino e formação não contam para este Administrador Hospitalar?
Será que faz dos enfermeiros tão mercenários, que não lhes reconheça o mínimo de solidariedade activa para com os colegas?
Vamos ver os próximos capítulos, ainda por escrever e para os quais chamamos a atenção dos nossos leitores."
Quando começaram a circular as viaturas de emergência e reanimação, começaram mal.
Tratando-se duma assistência de urgência pré-hospitalar devia ser levada a sério, desde o início.
Porquê?
Será que o tipo de assistência não justificava, desde logo uma equipa completa, com enfermeiros à mistura?
Claro que sim. Os responsáveis pela omissão nunca conseguirão explicar esta falha de modo a que os desculpemos. São demasiado egocentristas.
Por carolice, alguns enfermeiros foram oferecendo os serviços, em vez dos referidos tripulantes de ambulância, pois os médicos jovens não distinguiam entre os enfermeiros e tripulantes. Para eles não havia diferenças assinaláveis, apesar de aprenderem com os enfermeiros, muitas técnicas.
Com a remuneração nunca foi uma preocupação destes voluntariosos profissionais, a pontos de se deixarem remunerar como tripulantes e não técnicos altamente qualificados. Mais uma vez, os responsáveis não se dignificam com esta medida.
Estes bravos e voluntariosos enfermeiros são bem o reflexo duma certa forma de estar na vida e na profissão, dignificando-a, enquanto se dignificam. Mas esses valores éticos conferem-lhes um direito a uma remuneração justa, o que nunca aconteceu. Por isso é uma espanto que o Hospital Geral de Santo António (HGSA), passe a orientar-se pelos valores monetários.
Está na moda naquele Hospital rapar aos funcionários, em geral, sobras de verbas que dizem lhes foram abonadas em vencimentos mal calculados (?). Por isso a reanálise não deixou de fora os enfermeiros da VMER e vai de lhes retirar verbas sem um cálculo credível, com base em documentos aprovados por responsáveis.
Portanto ninguém escapa a estes administradores zelosos, e atentos para com os salários dos enfermeiros, sobretudo dos enfermeiros.
Pelos argumentos do Dr. Scolari Alegro, ficamos muito tristes com tamanho desrespeito e desconsideração pelos enfermeiros, nunca mais recebia os seus alertas.
Depois diz que há outras VMERs no Porto e que há mais enfermeiros para contratar, por isso a assistência não sai prejudicada, segundo ele.
Será que o treino e formação não contam para este Administrador Hospitalar?
Será que faz dos enfermeiros tão mercenários, que não lhes reconheça o mínimo de solidariedade activa para com os colegas?
Vamos ver os próximos capítulos, ainda por escrever e para os quais chamamos a atenção dos nossos leitores."
Fonte: www.sen.pt
Será que o Sr. Enfermeiro-Director do HGSA não tem uma palavra a dizer?
Parabéns à OE, pois sem ela não era possível os administradores hospitalares argumentar que "há mais enfermeiros para contratar", numa situação em que os colegas fazem as suas reivindicações!
Comments:
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Ora cá está a lógica da coisa..
"Será q o Sr. Enf. Director do HGSA ñ tem uma palavra a dizer?", pois aí é q está um dos problemas da enfermagem, onde está a palavra dos enfermeiros directores, sim porque eles têm voz nos CA's. Ou não?! Terão eles voz para "rapar" mais os enfermeiros, pois assim objectivos são conseguidos e surgem, não descritos como, os lucros, senhores lucros (Saúde tendencialmente gratuita - Constituição da RP; cuidados de qualidade - OE; Justiça, equidade, beneficiência, não maleficiência - Principios éticos) e aí temos bons gestores esses sim de qualidade! Mas que estão lá por serem enfermeiros, ou não. De referir que defendo uma saúde equitativa (economicamente) em que não deveria existir prejuizo, mas lucros Senhores.. Desculpem a minha divaguação, não resisti! Voltando então aos Directores, sim porque de enfermeiros têm pouco. Bem que podiam dar uma mãozinha aqui aos que dão a cara pelas instituições, tão a ver, aqueles que prestam cuidados de enfermagem ao individuo, familia e grupo! Bem que poderiam bater com o pé ou a mão na mesa, mas não de raspão tem que ser daqueles que entornam a H2O dos copos e das canecas em cima dos naprons... Tornem os enfermeiros dignos deêm-lhes credibilidade, sim Senhores Enfermeiros Directores, os Senhores são a nossa voz e imagem nos CA's e os Administradores novinhos que estão a chegar às EPE's verão os enfermeiros como vocês os mostrarem, honrem o título de enfermeiro, e lembrem-se que não são intucáveis e só aí estão porque são enfermeiros e existe uma Ordem, que muitos consideram, agora, latente, mas não está.
Mas a culpa não é só dos Enf. Directores é de todos os enfermeiros, de todas as categorias. Nós crescemos exponencialmente nas últimas décadas e estamos a renegar a nossa existência, só para recordar aos velhos do restelo da enfermagem que o Projecto do edificio do Hospital de São José foi avaliado pela Senhora Enfermeira Florence Nightingale a pedido do Rei D. José. E agora são remodelados hospitais, criadas novas politicas de saúde e onde estão os enfermeiros, por ventura se tivesse-mos um rei e uma enfermeira famosa em Londres de nacionalidade não portuguesa?!?!
Deixemo-nos de demagogias e vamos dar os nomes às coisas, e dar a cara porque falar por detrás de um biombo a lançar achas para a fogueira com vocabulários barrocos e desgatados como um Charlie que comanda os seus anjos na casa à beira mar...
Saudações
"Será q o Sr. Enf. Director do HGSA ñ tem uma palavra a dizer?", pois aí é q está um dos problemas da enfermagem, onde está a palavra dos enfermeiros directores, sim porque eles têm voz nos CA's. Ou não?! Terão eles voz para "rapar" mais os enfermeiros, pois assim objectivos são conseguidos e surgem, não descritos como, os lucros, senhores lucros (Saúde tendencialmente gratuita - Constituição da RP; cuidados de qualidade - OE; Justiça, equidade, beneficiência, não maleficiência - Principios éticos) e aí temos bons gestores esses sim de qualidade! Mas que estão lá por serem enfermeiros, ou não. De referir que defendo uma saúde equitativa (economicamente) em que não deveria existir prejuizo, mas lucros Senhores.. Desculpem a minha divaguação, não resisti! Voltando então aos Directores, sim porque de enfermeiros têm pouco. Bem que podiam dar uma mãozinha aqui aos que dão a cara pelas instituições, tão a ver, aqueles que prestam cuidados de enfermagem ao individuo, familia e grupo! Bem que poderiam bater com o pé ou a mão na mesa, mas não de raspão tem que ser daqueles que entornam a H2O dos copos e das canecas em cima dos naprons... Tornem os enfermeiros dignos deêm-lhes credibilidade, sim Senhores Enfermeiros Directores, os Senhores são a nossa voz e imagem nos CA's e os Administradores novinhos que estão a chegar às EPE's verão os enfermeiros como vocês os mostrarem, honrem o título de enfermeiro, e lembrem-se que não são intucáveis e só aí estão porque são enfermeiros e existe uma Ordem, que muitos consideram, agora, latente, mas não está.
Mas a culpa não é só dos Enf. Directores é de todos os enfermeiros, de todas as categorias. Nós crescemos exponencialmente nas últimas décadas e estamos a renegar a nossa existência, só para recordar aos velhos do restelo da enfermagem que o Projecto do edificio do Hospital de São José foi avaliado pela Senhora Enfermeira Florence Nightingale a pedido do Rei D. José. E agora são remodelados hospitais, criadas novas politicas de saúde e onde estão os enfermeiros, por ventura se tivesse-mos um rei e uma enfermeira famosa em Londres de nacionalidade não portuguesa?!?!
Deixemo-nos de demagogias e vamos dar os nomes às coisas, e dar a cara porque falar por detrás de um biombo a lançar achas para a fogueira com vocabulários barrocos e desgatados como um Charlie que comanda os seus anjos na casa à beira mar...
Saudações
Ainda que não tenha nada a ver com o post anterior, sugiro uma visita ao site do INEM onde o governador civil de Beja enaltece o papel dos enfermeiros no pré-hospitalar, ao contrário do que acontece com o Hospital de Santo António, na pessoa do enfermeiro director, que permanece mudo!
Devo dizer que simpatizo com linha de pensamento de alguns TAE's. Já com o discurso provocatório aos enfermeiros e vice versa nem tanto.... Sejamos realistas, na altura em que os enfermeiros tomaram as VMER's de assalto, não o fizeram por serem de facto os profissionais mais adequados para tal mas por falta de alternativas. Os TAS´s não o eram e enquanto o enquadramento legal não mudar também os TAE´s não o são. Isto porque quer uns quer outros estão dependentes da figura do médico (aquela que está tão "estampada" no vidro da frente)para executarem técnicas de uma forma legal (e não vamos aqui para a eterna discussão de quem faz melhor...). Se virmos a realidade noutros paises, efectivamente as funções no pré-hospitalar estão entregues a TÉCNICOS com formação específica e credível para tal, dentro de um enquadramento que jurídicamente lhes permite actuar. Ponto final. Enfermeiros e Médicos nunca foram treinados de base para pré-hospitalar. Fazem-no aqui porque o país se presta a luxos em prol de lobbys e corporativismos idiotas. Como se fossemos de repente inventar a roda no pré-hospitalar. Enfermeiros que o desejem e aproveitando a formação que já têm - sejam credíveis...tornem-se efectivamente técnicos de pré-hospitalar. Qual o mal disso ? . Recordemos que os pruridos dos enfermeiros em relação aos TAE são unicamente vencimento. Com o devido respeito, não tenho dúvidas algumas que se o vencimento base de um TAE igualasse o de um enfermeiro, estes últimos saltariam em grande número do hospital para o pré-hospitalar. E os senhores TAE´s, em vez de andarem a "mendigar" aos médicos serem seus braços direitos em exclusividade, deveriam antes lutar por ter um corpo próprio de conhecimentos e actuarem com uma autonomia legal própria (como aliás os srs. enfermeiros fizeram no passado). Não é a enviar propostas para a ordem dos Médicos que conseguirão algo, garanto-vos. Pelo menos algo que vos dê a autonomia e visibilidade que desejam. O interesse nos enfermeiros num passado recente prendeu-se unicamente com um visionário denominado "Sr.Marques" em ter tutores na sombra (enfermeiros de UCI e SU) para acompanharem médicos inexperientes em VMER´s que servem unica e exclusivamente para treino prático e curricular dos últimos. MAIS NADA. O mesmo Sr. que acompanha agora a lista de Candidatura de um Sr. Miguel Leão à OM, verdadeiro Hugo Chavez das lides da saúde em que a filosofia é médicos para tudo (portanto Srs. TAE's cuidado à porta que batem...).
Assim, os enfermeiros foram assumindo um papel que agora desigam como seu, mas a legislação prevê como tripulação VMER um médico e um "condutor". Claro que se falassemos em ambulâncias, já poucos enfermeiros estariam dispostos a carregar com macas às costas o dia inteiro ou a lavar as mesmas como fazem os TAE´s.
Agora é obvio que quer médicos, quer enfermeiros, quer técnicos têm um papel importante quer na formação quer no controle de qualidade dos cuidados prestados. E aí todos podem e devem contribuir. Existem enfermeiras especialistas em obstetricia que desempenham um papel importantíssimo na formação por ex. mas nunca as vi interessadas em andar nas guerras do pré-hospitalal. Cada macaco no seu galho. Também em relação aos médicos, não é com internos de 2º ano a fazerem VMER para ganhar "combat experience" (para obterem mais tarde uma "competência" da sua Ordem), que têm moral para vir avaliar a forma como outros profissionais dão o seu melhor em prol da população.
Há realmente uma situação de desemprego na classe de enfermagem e por isso se existem enfermeiros a candidatar-se a TAE, isto só deveria prestigiar estes últimos e o seu trablho e não ser encarado de uma forma depreciativa. Penso que a realidade futura pode passar inclusivamente por muitos TAE´s serem licenciados em enfermagem (já muitos frequentam o curso aliás..).
Agora veja-se o problema: com mais formação e competências, vem necessidade de reivindicar melhor remuneração. Mas a realidade é que com a oferta excessiva, apenas instituições mercenárias ficam a ganhar. Nunca os profissionais.
Assim, os enfermeiros foram assumindo um papel que agora desigam como seu, mas a legislação prevê como tripulação VMER um médico e um "condutor". Claro que se falassemos em ambulâncias, já poucos enfermeiros estariam dispostos a carregar com macas às costas o dia inteiro ou a lavar as mesmas como fazem os TAE´s.
Agora é obvio que quer médicos, quer enfermeiros, quer técnicos têm um papel importante quer na formação quer no controle de qualidade dos cuidados prestados. E aí todos podem e devem contribuir. Existem enfermeiras especialistas em obstetricia que desempenham um papel importantíssimo na formação por ex. mas nunca as vi interessadas em andar nas guerras do pré-hospitalal. Cada macaco no seu galho. Também em relação aos médicos, não é com internos de 2º ano a fazerem VMER para ganhar "combat experience" (para obterem mais tarde uma "competência" da sua Ordem), que têm moral para vir avaliar a forma como outros profissionais dão o seu melhor em prol da população.
Há realmente uma situação de desemprego na classe de enfermagem e por isso se existem enfermeiros a candidatar-se a TAE, isto só deveria prestigiar estes últimos e o seu trablho e não ser encarado de uma forma depreciativa. Penso que a realidade futura pode passar inclusivamente por muitos TAE´s serem licenciados em enfermagem (já muitos frequentam o curso aliás..).
Agora veja-se o problema: com mais formação e competências, vem necessidade de reivindicar melhor remuneração. Mas a realidade é que com a oferta excessiva, apenas instituições mercenárias ficam a ganhar. Nunca os profissionais.
Lá por haver enfermeiros com a função de TAE, em nada altura o estatuto de TAE. Apesar de algun serem enfermeiros, as suas função não podem ser igual à dos outros enfermeiros, terá de se coingir à dos TAE, sob a pena de usurpação de funções.
Havia em Lisboa alguns auxiliares de acção médica, que eram médicos de leste. Apesar de serem licenciados em medicina, as suas funções cingiam-seàs dos AAM.
Havia em Lisboa alguns auxiliares de acção médica, que eram médicos de leste. Apesar de serem licenciados em medicina, as suas funções cingiam-seàs dos AAM.
E nem de propósito.... para que não me acusem de exagerar no que disse a respeito do sr. miguel leao vejam o 1º de janeiro :
Miguel Leão contra regulamentação de cuidados continuados
“Uma desconsideração com os médicos”
A nova portaria que regulamenta a rede de cuidados continuados, publicada há dias em «Diário da República» é, para Miguel Leão, uma “péssima portaria”, que funciona como “uma desconsideração com os médicos”. O candidato a bastonário elenca alterações à medida.
O candidato a bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Leão, manifestou-se ontem contra a “péssima portaria” que regulamenta a rede de cuidados continuados, que “desconsidera” os médicos, especialmente os de medicina física e reabilitação. “Esta é uma péssima portaria. É uma desconsideração para com os médicos em geral e, em particular, com os de medicina física e reabilitação”, afirmou. O candidato reagia ao anúncio de uma portaria conjunta dos ministérios da Saúde, Finanças e Trabalho e Solidariedade Social, publicada na quarta-feira em «Diário da República», sobre a qual disse que “o decreto-lei que cria a rede de cuidados continuados já estava a dar polémica entre os médicos fisiatras, porque prevê a existência de unidades que não têm que ser obrigatoriamente dirigidas por médicos”.
Segundo Miguel Leão, a portaria “veio infelizmente reforçar o erro do decreto lei”, ao determinar que, conforme a tipologia da unidade, direcção técnica e direcção clínica devem ser assumidas por um profissional de saúde ou da área psicossocial. “Na prática, isto quer dizer que há unidades que têm a ver com a reabilitação que não são necessariamente dirigidas por médicos”, salientou.
Miguel Leão referiu ainda outro problema relacionado com o facto de a nova legislação estabelecer que “algumas unidades que podem não ser dirigidas por médicos possam prescrever medicamentos”. “Tenho muita dificuldade em perceber como é que um não médico pode prescrever medicamentos”, afirmou, frisando que isso é inaceitável.
Na última terça-feira o candidato apresentou, no Porto, cinco alterações à proposta de reconfiguração dos centros de saúde, recentemente divulgada pela Missão para os Cuidados de Saúde Primários.
A primeira proposta refere-se ao director executivo do agrupamento de centros de saúde, que deve ser “um médico especialista em Medicina Geral e Familiar”, com cinco anos de experiência clínica reconhecida na área da gestão. Por outro lado, Leão também propôs que sejam “expressamente contempladas” algumas das competências do director clínico, abrangendo formação contínua, práticas clínicas, protocolos com unidades hospitalares e resolução de conflitos técnicos. No quadro do Conselho Clínico “devem ser separadas as competências do director clínico das que podem ser assumidas por não médicos”.
----------------------------
Alterações
Medidas defendidas
Entre outras alterações que preconiza para a nova lei, o candidato ao cargo de bastonário da Ordem dos Médicos inclui também a defesa da necessidade de ficar expressamente estabelecido no texto do diploma que o substituto do director clínico é o coordenador da Unidade de Saúde Pública. Miguel Leão propôs igualmente que o coordenador da Unidade de Cuidados na Comunidade seja, “sempre que possível”, um médico especialista em Medicina Geral e Familiar, devendo ser designado entre os profissionais da unidade pelo director executivo do agrupamento de centros de saúde, “mediante parecer favorável do Conselho Clínico”.
Mais uma vez, vejam os TAE's a que porta vão bater... juntamente com as vossas propostas de carreira na futura ordem deste senhor, levem também a família com cordas ao pescoço como Egas Moniz, aio de D. Afonso Henriques.
Miguel Leão contra regulamentação de cuidados continuados
“Uma desconsideração com os médicos”
A nova portaria que regulamenta a rede de cuidados continuados, publicada há dias em «Diário da República» é, para Miguel Leão, uma “péssima portaria”, que funciona como “uma desconsideração com os médicos”. O candidato a bastonário elenca alterações à medida.
O candidato a bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Leão, manifestou-se ontem contra a “péssima portaria” que regulamenta a rede de cuidados continuados, que “desconsidera” os médicos, especialmente os de medicina física e reabilitação. “Esta é uma péssima portaria. É uma desconsideração para com os médicos em geral e, em particular, com os de medicina física e reabilitação”, afirmou. O candidato reagia ao anúncio de uma portaria conjunta dos ministérios da Saúde, Finanças e Trabalho e Solidariedade Social, publicada na quarta-feira em «Diário da República», sobre a qual disse que “o decreto-lei que cria a rede de cuidados continuados já estava a dar polémica entre os médicos fisiatras, porque prevê a existência de unidades que não têm que ser obrigatoriamente dirigidas por médicos”.
Segundo Miguel Leão, a portaria “veio infelizmente reforçar o erro do decreto lei”, ao determinar que, conforme a tipologia da unidade, direcção técnica e direcção clínica devem ser assumidas por um profissional de saúde ou da área psicossocial. “Na prática, isto quer dizer que há unidades que têm a ver com a reabilitação que não são necessariamente dirigidas por médicos”, salientou.
Miguel Leão referiu ainda outro problema relacionado com o facto de a nova legislação estabelecer que “algumas unidades que podem não ser dirigidas por médicos possam prescrever medicamentos”. “Tenho muita dificuldade em perceber como é que um não médico pode prescrever medicamentos”, afirmou, frisando que isso é inaceitável.
Na última terça-feira o candidato apresentou, no Porto, cinco alterações à proposta de reconfiguração dos centros de saúde, recentemente divulgada pela Missão para os Cuidados de Saúde Primários.
A primeira proposta refere-se ao director executivo do agrupamento de centros de saúde, que deve ser “um médico especialista em Medicina Geral e Familiar”, com cinco anos de experiência clínica reconhecida na área da gestão. Por outro lado, Leão também propôs que sejam “expressamente contempladas” algumas das competências do director clínico, abrangendo formação contínua, práticas clínicas, protocolos com unidades hospitalares e resolução de conflitos técnicos. No quadro do Conselho Clínico “devem ser separadas as competências do director clínico das que podem ser assumidas por não médicos”.
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Alterações
Medidas defendidas
Entre outras alterações que preconiza para a nova lei, o candidato ao cargo de bastonário da Ordem dos Médicos inclui também a defesa da necessidade de ficar expressamente estabelecido no texto do diploma que o substituto do director clínico é o coordenador da Unidade de Saúde Pública. Miguel Leão propôs igualmente que o coordenador da Unidade de Cuidados na Comunidade seja, “sempre que possível”, um médico especialista em Medicina Geral e Familiar, devendo ser designado entre os profissionais da unidade pelo director executivo do agrupamento de centros de saúde, “mediante parecer favorável do Conselho Clínico”.
Mais uma vez, vejam os TAE's a que porta vão bater... juntamente com as vossas propostas de carreira na futura ordem deste senhor, levem também a família com cordas ao pescoço como Egas Moniz, aio de D. Afonso Henriques.
Á MUITO TEMPO QUE, O DR.SOLARÍ GRANDE AMIGO DO PORTAS...QUE COMEU A LINGUA AO DIRECTOR ENFERMEIRO DO HGSA.
Não me espanta que isso possa efectivamente acontecer. No panorama de gestão actual das EPE's e na "selva" que impera nessa história do pré-hospitalar...! Resta saber qual vai ser o primeiro conselho de administração que vai ter "the bolls"(como dizem os americanos), para emagrecer os orçamentos das suas viaturas, contra ordens profissionais, associações, sindicatos e etc. Será que o HGSA dará o passo ? Aguentará a exploração mediática e política que virá a seguir ? Existe assim tanta diferença técnica efectiva entre enfermeiros e TAE's na emergência pré-hospitalar, que justifique a opção orçamental pelos primeiros ? Se efectivamente houver substituição, qual o próximo hospital a adoptar a mesma medida ? E mais importante ainda, qual a posição do INEM nessa mudança? A acompanhar curiosamente os próximos capítulos...
De facto caro Navarra, existe muita diferença entre os enfermeiros e os TAE. A mais importante e fundamental é a lei. Legalmente só os médicos e os enfermeiros podem prestar cuidados medicalizados. Os TAE obviamente que não.
Seguindo a sua lógica, eu perguntaria: "há assim tanta diferença entre os enfermeiros e os médicos da emergência pré-hospitalar"?
Seguindo a sua lógica, eu perguntaria: "há assim tanta diferença entre os enfermeiros e os médicos da emergência pré-hospitalar"?
Desconheço o enquadramento legal das funções do TAE. Se alguém quiser colocá-lo para consulta ou indicá-lo, poderemos verificar as atribuições que lhe foram conferidas. Quanto à última questão não é pertinente para o assunto que está em comentário.
e por lapso esqueci de referir que o legislador deverá então ter ignorado esse balizamento legal, uma vez que a legislação em vigor é omissa quanto à actividade profissional do elemento não-médico da VMER (e o próprio site oficial do INEM o confirma), uma vez que refere como tripulação " um médico e um condutor que poderá ser enfermeiro"
O INEM ainda tem na sua página essa definição "médico e condutor, enfermeiro ou tripulante", por uma questão lógica. É que ainda há algumas vmer que têm TAE. São muito poucas, e como sabe desde há 5 ou 6 anos que as novas vmer só podem ter enfermeiros. Quando não houver TAE nas vmer, o textoi será corrigido para "médico e enfermeiro".
Repare que em muitas apresentações oficiais o INEM já define a VMER como um veículo com "médico e enfermeiro"!
Repare que em muitas apresentações oficiais o INEM já define a VMER como um veículo com "médico e enfermeiro"!
Admito esse ponto de vista, mas antes do texto do regulamento ser realmente alterado, no momento e realidade actual prevelece o que está. Somente o bom senso e opção de cada administração hospitalar protege a opção pelos enfermeiros. Daí eu dizer que, de facto, juridicamente, nada impede que os CA's façam um "volte-face" na escolha das tripulações a não ser as implicações politicas e perante entidades como ordens e sindicatos. Daí as minhas interrogações no post das 10:06AM
Onde se lê
"Somente o bom senso e opção de cada administração hospitalar protege a opção pelos enfermeiros" queria dizer
"Somente o bom senso e decisão de cada administração"
Perdão pelo lapso
"Somente o bom senso e opção de cada administração hospitalar protege a opção pelos enfermeiros" queria dizer
"Somente o bom senso e decisão de cada administração"
Perdão pelo lapso
Continua enganado caro Navarra. Nada ou ninguém impede um hospital EPE (todas as VMER estão nestes hospitais) contratar TAE para as VMER, a questão na gira à volta da vontade hospitalar. A questão é que lei diz que a VMER (veículo medicalizado) tem que ser tripulado por profissionais legalmente competentes para a vertente medicalizada, que em Portgal são os médicos ou enfermeiros.
A questão é que quando surgiram as vmer, poucos ou nenhuns enfermeiros queriam tripulá-las, e quem não tem cão caça com o rato, e o governo autorizou que estas fossem tripualdas por TAS, desde que fosse o médico a cumpriri todas as tarefas da vertente medicalizada!
Os TAE foram um remedeio temporário!
A questão é que quando surgiram as vmer, poucos ou nenhuns enfermeiros queriam tripulá-las, e quem não tem cão caça com o rato, e o governo autorizou que estas fossem tripualdas por TAS, desde que fosse o médico a cumpriri todas as tarefas da vertente medicalizada!
Os TAE foram um remedeio temporário!
Desculpe, eis o texto sem gralhas:
Continua enganado caro Navarra. Nada ou ninguém impede um hospital EPE (todas as VMER estão nestes hospitais) de contratar TAE para as VMER, a questão não gira à volta da vontade hospitalar. A questão é que a lei diz que a VMER (veículo medicalizado) tem que ser tripulado por profissionais legalmente competentes para a vertente medicalizada!! Em Portgal são apenas os médicos ou enfermeiros. (veja que nas ambulâncias , os enfermeiros odem intubar e administrar fármacos sem médico, entre outras coisas...)
A questão é que quando surgiram as vmer, poucos ou nenhuns enfermeiros queriam tripulá-las, e quem não tem cão caça com o rato, e o governo autorizou que estas fossem tripualdas por TAS, desde que fosse o médico a cumpriri todas as tarefas da vertente medicalizada!
Os TAE foram um remedeio temporário!
Continua enganado caro Navarra. Nada ou ninguém impede um hospital EPE (todas as VMER estão nestes hospitais) de contratar TAE para as VMER, a questão não gira à volta da vontade hospitalar. A questão é que a lei diz que a VMER (veículo medicalizado) tem que ser tripulado por profissionais legalmente competentes para a vertente medicalizada!! Em Portgal são apenas os médicos ou enfermeiros. (veja que nas ambulâncias , os enfermeiros odem intubar e administrar fármacos sem médico, entre outras coisas...)
A questão é que quando surgiram as vmer, poucos ou nenhuns enfermeiros queriam tripulá-las, e quem não tem cão caça com o rato, e o governo autorizou que estas fossem tripualdas por TAS, desde que fosse o médico a cumpriri todas as tarefas da vertente medicalizada!
Os TAE foram um remedeio temporário!
o sr.enf.director do HGSA epe,nao fala...ele sempre disse muito pouco,por isso a escolha caiu sobre ele,nao se esquecam disso!!!
a enf. nessa instituicao ta a estoirar,nunca,nunca se viu em tempos mais antigos tantos grpos e grupinhos,filhos,enteados e afilhados!!!há servicos que ele nem sequer consegue meter a ponta do nariz..os feudos,claro esta!
que se cuide esse menino...que o seu lugar pode eatar em perigo.
Amigos Neca Valentao
a enf. nessa instituicao ta a estoirar,nunca,nunca se viu em tempos mais antigos tantos grpos e grupinhos,filhos,enteados e afilhados!!!há servicos que ele nem sequer consegue meter a ponta do nariz..os feudos,claro esta!
que se cuide esse menino...que o seu lugar pode eatar em perigo.
Amigos Neca Valentao
Vou vos contar um história, que não é ficção para que voces reflitam sobre as vossas guerrinhas trivias: - um certo dia, numa "grande" cidade portuguesa, houve um acidente com uma vitima do Sexo Fem, 35 anos encarcerada, estado grave. Foram para lá bombeiros (TA´s), Inem (TAE´s) e Vmer.
Todos queriam mandar, o chefe dos B. não deixava a equipa Vmer aproximar da vitima, os TA´s e debaterem-se com aos TAE´s de quem era a vitima,e a equipa da vmer impotente e foi BARRADA e a vitima angustiada a assistir tudo isso. Perderam-se minutos na discussão e ninguém a assistir vitima. A Vitima deixou de assitir, sim MORREU sem que lhe tivessem assistido por quem quer que seja, pois estavam ocupados discutir a puxar galões. O marido viu tudo isto a contecer... Quase todos ostentavam orgulhosamente os seus coletes, galoes, capacetes a dizer o que cada um era. O que aprenderam nos cursos, o que lhes valeu os titulos que ostentavam não aplicaram para tentar salvar a vitima, o que é aquilo para o qual VOCES foram formados e são pagos. Os impostos pela qual essa vitima e outras vitimas anónimas descontavam não é para voces ostentarem cursos, crachas, carros (agora até parace um concurso de tuning´s. Louvo a titude do enfermeiro que tentou salvar a situção dizendo "olhai para o doente, vamos salva-la e não discutir". Mas até esse pobre coitado foi BARRADO e Insultado (como se os insultos salvassem a situação...)
Essa senhora era mãe de 2 filhos, esposa de um marido dedicado. Quem justifica isso....
Nõ sou enfermeiro, nem bombeiro, nem trabalho para o INEM, fui um simples transeundo que assistiu incrédulo a esta situação. Cada um de nós paga para voces trabalhrem o melhor possivel para ser socorrido e não ficar a ver voces a discutir.... alguem deve ter ficado com peso na consciencia....
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Todos queriam mandar, o chefe dos B. não deixava a equipa Vmer aproximar da vitima, os TA´s e debaterem-se com aos TAE´s de quem era a vitima,e a equipa da vmer impotente e foi BARRADA e a vitima angustiada a assistir tudo isso. Perderam-se minutos na discussão e ninguém a assistir vitima. A Vitima deixou de assitir, sim MORREU sem que lhe tivessem assistido por quem quer que seja, pois estavam ocupados discutir a puxar galões. O marido viu tudo isto a contecer... Quase todos ostentavam orgulhosamente os seus coletes, galoes, capacetes a dizer o que cada um era. O que aprenderam nos cursos, o que lhes valeu os titulos que ostentavam não aplicaram para tentar salvar a vitima, o que é aquilo para o qual VOCES foram formados e são pagos. Os impostos pela qual essa vitima e outras vitimas anónimas descontavam não é para voces ostentarem cursos, crachas, carros (agora até parace um concurso de tuning´s. Louvo a titude do enfermeiro que tentou salvar a situção dizendo "olhai para o doente, vamos salva-la e não discutir". Mas até esse pobre coitado foi BARRADO e Insultado (como se os insultos salvassem a situação...)
Essa senhora era mãe de 2 filhos, esposa de um marido dedicado. Quem justifica isso....
Nõ sou enfermeiro, nem bombeiro, nem trabalho para o INEM, fui um simples transeundo que assistiu incrédulo a esta situação. Cada um de nós paga para voces trabalhrem o melhor possivel para ser socorrido e não ficar a ver voces a discutir.... alguem deve ter ficado com peso na consciencia....
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