domingo, outubro 28, 2007
A evolução...
Nos Estados Unidos da América, os Nurse Practitioners, são Enfermeiros que se assemelham aos "nossos" médicos de clínica geral. Apresentam também algumas competências que em Portugal "pertencem" a médicos especialistas...
Existem vários vídeos na internet que demonstram as suas actuações.
a
Neste vídeo, uma Nurse Practitioner questiona uma doente com "dores do peito", pede ECG e enzimologia. No entanto, logo após observar o ECG diagnostica uma isquémia cardíaca e inicia terapêutica.
Neste vídeo, uma Nurse Practioner executa uma ecografia (p.f. leiam a legenda do vídeo)...
Comments:
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A aplicação de protocolos não é sinónimo de "diagnóstico". Esta doente não tem "diagnóstico", a não ser que considere como tal a designação de "síndroma coronário agudo". O síndroma coronário agudo tem, de facto, uma actuação inicial protocolada (sindromática), ou que pelo menos o devia ser (um tópico de discussão...).
Depois deste vídeo, a senhora terá feito coronariografia, que terá mostrado (e depois tratado) o problema dela. Terá em alternativa feito trombólise (após precrição médica), ou então prosseguido com uma terapêutica de suporte (que não tem nada a ver com esta abordagem inicial, em fase hiper-aguda). Ou até ter-se-á excluído a presença de enfarte ou angina instável (=SCA), e prosseguido com a investigação (médica).
Ou seja, o que já se sabe: a abordagem inicial de emergências (paragens cárdio-respiratórias, síndromas coronários agudos, etc...), tendem a aproximar-se cada vez mais do doente, numa série de actuações padronizadas e protocoladas, executadas por pessoal para-médico treinado (enfermeiros, técnicos...).
O mesmo se aplica a técnicas específicas, como as ecografias....
Não confundir com "fazer diagnósticos" ou "instituir terapêuticas" no sentido lato, pois tal pode causar confusão ao leitor desatento.
Num chavão: nada que implique um "diagnóstico diferencial". Ou definitivo. Apenas abordagens protocoladas (que beneficiam os doentes, pela gravidade da patologia eventual, enquanto se aguarda diagnóstico definitivo) para diagnósticos sindromáticos específicos (que não significam doença x ou y).
Posto (e percebido) isto, sem surpresas, este post.
Depois deste vídeo, a senhora terá feito coronariografia, que terá mostrado (e depois tratado) o problema dela. Terá em alternativa feito trombólise (após precrição médica), ou então prosseguido com uma terapêutica de suporte (que não tem nada a ver com esta abordagem inicial, em fase hiper-aguda). Ou até ter-se-á excluído a presença de enfarte ou angina instável (=SCA), e prosseguido com a investigação (médica).
Ou seja, o que já se sabe: a abordagem inicial de emergências (paragens cárdio-respiratórias, síndromas coronários agudos, etc...), tendem a aproximar-se cada vez mais do doente, numa série de actuações padronizadas e protocoladas, executadas por pessoal para-médico treinado (enfermeiros, técnicos...).
O mesmo se aplica a técnicas específicas, como as ecografias....
Não confundir com "fazer diagnósticos" ou "instituir terapêuticas" no sentido lato, pois tal pode causar confusão ao leitor desatento.
Num chavão: nada que implique um "diagnóstico diferencial". Ou definitivo. Apenas abordagens protocoladas (que beneficiam os doentes, pela gravidade da patologia eventual, enquanto se aguarda diagnóstico definitivo) para diagnósticos sindromáticos específicos (que não significam doença x ou y).
Posto (e percebido) isto, sem surpresas, este post.
"tendem a aproximar-se cada vez mais do doente, numa série de actuações padronizadas e protocoladas, executadas por pessoal para-médico treinado (enfermeiros, técnicos...)."
Caro amigo, "tudo" tende a ficar protocolado.
Não estamos a falar nos "não-médicos" apenas. Os médicos seguem as mesmas orientações, ou não?
Os protocolos da medicina actual são para todos, sem excepção.
Caro amigo, "tudo" tende a ficar protocolado.
Não estamos a falar nos "não-médicos" apenas. Os médicos seguem as mesmas orientações, ou não?
Os protocolos da medicina actual são para todos, sem excepção.
anónimo das 12:18 disse:
"pena o doutor...ah!!!!...enfermeiro nao os conhecer..."
A democratização do conhecimento é uma realidade incontornável actualmente, fruto principalmente das novas tecnologias de informação.Certamente existem muitos enfermeiros bem informados acerca dos protocolos "state of the art" relativos a muitas situações clínica, uma vez que as fontes de onde brota a informação e o conhecimento felizmente não estão em terreno de acesso condicionado. Será que o conhecimento médico e os seus protocolos estarão fechados a sete chaves numa espécie de sacrário apenas acessível aos sacerdotes da ceita de Esculápio? Talvez muitos gostassem que assim fosse, mas para seu infortúnio a ciência biomédica há muito que deixou de ser um exclusivo dos médicos! Habituem-se!
"pena o doutor...ah!!!!...enfermeiro nao os conhecer..."
A democratização do conhecimento é uma realidade incontornável actualmente, fruto principalmente das novas tecnologias de informação.Certamente existem muitos enfermeiros bem informados acerca dos protocolos "state of the art" relativos a muitas situações clínica, uma vez que as fontes de onde brota a informação e o conhecimento felizmente não estão em terreno de acesso condicionado. Será que o conhecimento médico e os seus protocolos estarão fechados a sete chaves numa espécie de sacrário apenas acessível aos sacerdotes da ceita de Esculápio? Talvez muitos gostassem que assim fosse, mas para seu infortúnio a ciência biomédica há muito que deixou de ser um exclusivo dos médicos! Habituem-se!
Habituar?
Palavra non grata no vocabulário do doutor...ah!!! quiçá médico, ah!!! quiçá um zé trolha, das 12:18AM.
É pá, desculpem lá, mas cada vez mais associo esta classe e suas posturas às adoptadas pelos(as) "médicos" da época medieval...
Lembram-se como era? E a caça às bruxas?
E na actualidade as previsões de "ciências" (porque não o deixam de ser!!??) obscuras (da Maia e colegas).
E as afrontas das "medicinas" tradicionais (acunpuctura), cujos efeitos são tudo menos terapêuticos (na voz dos homens da "verdadeira" ciência, os tais doutores...ah!!médicos)?
E a homeopatia? Homeo... quê, dirão as doutas sapiências...ah!!! o mé..dium.
E o documentário do Michael Moore? Hum!!!
Palavra non grata no vocabulário do doutor...ah!!! quiçá médico, ah!!! quiçá um zé trolha, das 12:18AM.
É pá, desculpem lá, mas cada vez mais associo esta classe e suas posturas às adoptadas pelos(as) "médicos" da época medieval...
Lembram-se como era? E a caça às bruxas?
E na actualidade as previsões de "ciências" (porque não o deixam de ser!!??) obscuras (da Maia e colegas).
E as afrontas das "medicinas" tradicionais (acunpuctura), cujos efeitos são tudo menos terapêuticos (na voz dos homens da "verdadeira" ciência, os tais doutores...ah!!médicos)?
E a homeopatia? Homeo... quê, dirão as doutas sapiências...ah!!! o mé..dium.
E o documentário do Michael Moore? Hum!!!
É lamentavel que os enfermeiros quando são confrontados com um tema que exige conhecimentos nada comentem, e quando alguém que pode ser médico, ou não, mas na verdade faz um comentário com principio meio e fim, utilizam uma linguagem pouco próprio de um profissional de enfermagem, que deve defender a classe, mas com argumentos técnicos/científicos e não grosserias, que em nada dignificam a classe.
Tenham juízo e defendam o saber dos enfermeiros, não a ignorância daqueles que vivem na sombra dos enfermeiros.
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