terça-feira, dezembro 11, 2007

A gota que transborda o copo... permitem-me a sinceridade?


Mudaram-se os tempos, tentam-se mudar as vontades. Existem atitudes, comportamentos, diligências e autismos que deixam os Enfermeiros perplexos.
Nesta última semana vários foram os acontecimentos que merecem uma reflexão mais profunda.

Gostaria de focar em primeiro lugar o suposto comportamento da Enfermeira Directora do Hospital de Santa Maria - Lisboa, Enf. Purificação Gandra, que fez revelar o seu carácter durante esta campanha eleitoral. O episódio é contado pelo colega "O Enfermeiro".
Infelizmente, (alguns) Enfermeiros Directores que, supostamente, deveriam ser elementos unificadores e estabilizadores da classe de Enfermagem, são os primeiríssimos a desrespeitar os próprios colegas. Muitos até, com os seus interesses exploratórios instalados e devaneios subvertidos, são os prioneiros na laceração da classe, promovendo confrontos lamentáveis e guerras irracionais. Mas, a seu tempo, cá falaremos melhor da rendição destes ao poder, assim como das suas estratégias "mirabola-humilhantes" para se sentarem num cadeirão de pele genuína (Conselhos de Administração).

Em segundo lugar, gostaria deixar também uma pequena nota em relação às notícias publicadas hoje no Jornal de Negócios e no Diário de Notícias.

A Enf. Maria Augusta de Sousa que lança os foguetes finais em matéria de marketing eleitoral, gosta de masoquismo. Literalmente.
Para fazer provar os seus pontos de vista, hoje junta-se a uns, amanhã a outros, e andamos nisto, mesmo quandos esses "uns" e "outros", desprezam a Enfermagem e própria bastonária. Mas, tal como já nos habituou, o masoquismo parece que veio para ficar (pelo menos até dia 13 de Dezembro, esperam os Enfermeiros...).

Quis fazer um brilharete, e organizou um debate a que foi chamado (pomposamente) "Sistema de Saúde e a Enfermagem: que Futuro para Portugal?". Rodeada de personalidades com o Dr. Rui Nunes (sim, o tal da ERS), o presidente do CA do Santa Maria, Dr. Adalberto Fernandes e da ex-Ministra da Saúde, Maria de Belém Roseira, entre outros, a Enf. Maria Augusta de Sousa afirmou orgulhosamente: "quem presta cuidados no privado não presta no público". Claro que, escusado será dizer que a restante comandita concordou. O Dr. Adalberto Fernandes ainda disse: "Não há bom sector privado nem público que se baseie em profissionais cometa". Isto vindo de um grupo de cometas e ex-cometas. Espantoso. Mesmo a bastonária, lentificada e apática por natureza, parecia um cometa durante a campanha eleitoral (o que não me deixou surpreendido)!
Devo lembrar-lhes que se Portugal foi em tempos o 12º melhor sistema de saúde no Ranking da OCDE (melhor do que a actualidade), deve esse mérito a muitos Médicos e Enfermeiros cometas.

A bastonária chega a roçar na comicidade. Quer dizer, por um lado, quando confrontada com o desemprego fala em empreendedorismo e em liberalismo, agora, vem inflexibilizar o exercício da profissão.

Se o motivo da sua afirmação for o cansaço/burnout então, colegas, recomendo apenas trabalho e descanso. Trabalho-casa e casa-trabalho. Se forem voluntários em associações humanitárias, não podem porque cansa. Se prestarem serviço voluntário nos bombeiros, não podem porque cansa. Se forem desportistas nos tempos livres, não podem porque cansa. Já agora, recomendo abstinência (sim, essa mesmo) total, é que sabem, também cansa. Ter filhos está fora de questão, pois desta forma os Enfermeiros passam várias noites em claro num rodopio frenético. São pais cometa. Isso também causa burnout. Pelo cheiro, parece-me que os Enfermeiros vão dar um passo atrás na história, e a proibição de casar vai ser instaurada de novo para evitar o burnout relacional, que às vezes implica ser mais do que cometas.
Depois do trabalho é obrigatório descanso. Puro e duro. É chegar a casa depois do turno, lavar os dentes, xixi e cama.

Se os Enfermeiros acumulam, é porque querem, não são obrigados (os rendimentos de miséria ajudam a essa escolha - em muitos países como a Finlândia por exemplo, os Enfermeiros, ganha(va)m salário miseráveis, mesmo abaixo do salário médio do trabalhador comum!!! ).
Há quem diga que "o trabalho voluntário não conta"... curioso, não? Faz lembrar aqueles colegas que são contra as acumulações até.... providenciarem uma para si próprios! Os próprios membros desta OE são cometas.

Este tipo de argumento (apenas um emprego para cada Enfermeiro) é demagógico (diga lá quem o disser) e de certa forma popular entre os Enfermeiros recém-licenciados no desemprego, pois acham que aí reside a solução para o seu problema de colocação. Não me venham falar em solidariedade por favor. São exactamente esses mesmos desempregados que apregoam o fim das acumulações que, ao iniciarem a profissão, logo que possível, começam de imediato a acumular.

A solução desta questão é simples. O Enf. Carlos Folgado afirmou com sensatez ao Jornal Diário de Notícias que "perante os ordenados dos Enfermeiros" não se pode criticar as acumulações. A solução que o mesmo vislumbra é "fechar escolas e uniformizar o ensino", de outra forma os Enfermeiros serão sempre "mão-de-obra barata". O mal corta-se sempre pela raíz, concordo.

Se o Eng. José Sócrates se lembra desta estratégia, então Portugal vê ao longe o fim dos profissionais liberais a nível geral para pôr cobro ao desemprego crescente. Estranhamente isto acontece numa época em que, inclusivamente, as Escolas de Enfermagem começam a leccionar cadeiras denominadas de "Empreendedorismo" com o objectivo de fomentar o auto-emprego e a iniciativa de investimento pessoal e liberal no âmbito da profissão. Este investimento não se coaduna com restrições na prestação de serviços. Se o débito formativo se mantiver, então daqui a 10-15 anos, cada Enfermeiro só terá direito a metade de um emprego, visto que o terá que dividir com mais profissionais. Isto não tem cabimento.

Aos Enfermeiros a quem não é paga exclusividade, esses, são livres de serem profissionais liberais. Tal como os engenheiros, advogados, médicos, etc... A esses não se impõe um limite de trabalho. Seria ridículo dizer que um advogado só pode aceitar um processo por mês (para haver trabalho para todos) ou um médico observar um doente por dia, ou mesmo um professor só poder dar explicações a um aluno apenas, para que possoa dividir o mercado com os outros colegas!

A liberalização do mercado implica isso mesmo, pressupõe a liberdade do exercício sem fasquias definidas.

Estou de acordo, isso sim, com o impedimento na acumulação de cargos de chefia no sector público e privado, por factos e argumentos que estou certo que todos compreenderão. Sou a favor das acumulações, que em minha opinião acarretam experiência e auto-estima aos Enfermeiros, rompendo a monotonia do exercício exclusivo.
A exclusividade deviria ser uma realidade para quem o pretendesse, mediante uma consequente compensação remunerativa.

Mas ninguém pode esquecer que o prestígio e valorização social das várias classes profissionais, estão directamente relacionados com o seu poder económico (ex. médicos, engenheiros, advogados, etc...). Ou seja, em grande parte os Enfermeiros tiveram um incremento importante no seu reconhecimento (ideia vulgar de que os Enfermeiros auferem bons salários) ditado pelas boas remunerações fruto de acumulações, que permitiu aos profissionais de Enfermagem pertencer à classe média-alta e gozar de um status que lhe permitiu evoluir no seio da sociedade.

Por fim, deixo uma nota final para a entrevista aos 3 candidatos a bastonário da OE realizada pelo Jornal de Notícias (a foto e o nome do Enf. Carlos Vaz Folgado estão errados, pois tal identificação pertence a um candidato a bastanário da OM). A actual bastonária foi a mais evasiva e difusa, sem posições firmes, queimando os foguetes finais na caça inveterada ao voto, tomando agora posições que habitualmente era contra, porque digamos, a demagodia da actual bastonária parece não ter limites.

Hoje apeteceu-me dizer isto. Amanhã decide-se.

Comments:
Teve bem doutorenfermeiro... acima de tudo sincero na defesa das convicções pessoais. POercebi bem as suas indirectas e as directas também, e partilho do seu ponto de vista!
 
parabens pelo comment.

Concordo consigo e com o CMVF no que concerne ao acumular de funções.
A chave da questão está na formação de base que tem de ser limitada, ou seja memos vagas de acesso aos CLE, caso contrário.....
Todos estamos em risco.
 
Pensei que a campanha tinha terminado ontem às 0 horas. Por falar em cometas, depois de passar esta fase talvez possamos conversar dos mesmos com seriedade. Porque tenho pedo da "PIDE" não me identifico,talvez recalcamentos do estado novo, mas desafio o doutor a fazê-lo. Tão nobre senhor deveria ser uma figura pública que desse a cara pela enfermagem já que se julga detentor de todo o saber e razão. No dia que o fizer acredite que o aplaudirei. Venha daí e mostre-se, para bem de todos. Chega de discursos demagógicos.
 
"Por falar em cometas, depois de passar esta fase talvez possamos conversar dos mesmos com seriedade"

Concerteza.

"não me identifico,talvez recalcamentos do estado novo, mas desafio o doutor a fazê-lo.
Tão nobre senhor deveria ser uma figura pública que desse a cara pela enfermagem já que se julga detentor de todo o saber e razão"

Porque afirma isso?

"Venha daí e mostre-se, para bem de todos"

Há-de chegar o dia.
 
Já alguém no forumenfermagem disse que era interessantíssimo entrevistar o doutorenfermeiro... confesso que há sempre cá dentro uma curiosidade em saber quem é...
 
Desde quando é que os enfermeiros são profissionais liberais? Desde quando é que pertencem à classe média-alta? Eu acho que o doutorenfermeiro anda a delirar...
 
Pois realmente devem ser os unicos a acharem que pertencem à classe média, é que nunca me tinha ocorrido tal coisa.
 
Preocupam-se mais com o facto de saber quem é o DoutorEnfermeiro do que tudo o resto.Nesta classe profissional como em todas as outras existem correntes de pensamento diferentes e naturalmente uns gostam mais do que outros,já dizia a minha Avó: Que seria do amarelo se todos gostassem do azul.Quero com isto dizer que nem todos gostam da linha editorial do DoutorEnfermeiro, mas e existe sempre um mas,o importante é que todos se tem manifestado dando as suas opiniões aqui neste blog, concordando ou não com a linha de pensamento do DoutorEnfermeiro.Por isso acho que o que é verdadeiramente importante neste blog é podermos "botar faladura" exprimir os nossos anseios,desejos, as nossas discordâncias, claro sempre com respeito pelas opiniões dos outros.
Por falar em anseios, quem ganhar que venha para por esta classe a mexer, continuo com a espinha atravessada na garganta pelo facto de continuarmos a ser os unicos licenciados que em inicio de carreira somos pagos como bachareis.
Julgo que virá por aí uma nova ORDEM,que espero lute para por isto na ordem.Espero sinceramente.
Já agora em jeito de remate:
Como é possivel desafiar o Doutorenfermeiro a mostrar-se quando quem o desafia vem aqui sobre a capa do anonimato?
Essa foi mesmo infeliz...
 
Informe-se, não são os unicos licenciados a ganhar como bachareis...
 
Bem,

gostei de ler, e pelo menos desta vez foi uma opinião pessoal, e defender as suas ideias.

Gostei da actuação do Carlos Folgado, ao debater sobre a acumulação de funções.

Acho que depende de cada um decidir a sua vida.

E acreditem, sou recem-licenciado à procura de 1.º emprego, e concordo com a acumulação de funções, tendo em conta o cenário actual da Enfermagem e seu salário.

E o Enf. Azevedo já vai contra esta acumulação de funções, como que de um imperador fosse para decidir tal, sobre acumulação de funções. Só deveria ser, conforme o DE afirmou no seu texto, sobre aqueles que ocupam cargos de chefia, sem acumulações.

E desta vez o DE não se limitou a apoiar ou defender o Enf. Azevedo. Gostei também!

Dum comentário acima, se reparem, o dia de reflexão não consta no Calendário Eleitoral, e tal deveria estar definido. Pois, cada lista pode fazer campanha até as 24h de hoje, que já terminou.

Abraço,

http://enfermagemnaoso.blogspot.com
 
E já agora, alguém sabe que é o doutorenfermeiro?
 
Há quem se preocupe com a cara do "doutor enfermeiro", sem saberem porquê e para quê tanta curiosidade.
E se o DE fosse a própria enfermagem, ou o espírito dela a manifestar-se através dos anónimos?
Será que os curiosos também queriam incluir o DE no role dos a amedrontar?
Sabe-se que hoje o medo é uma cultura na Enfermagem, porque há os 10 reis de poder que amedrontam pessoas indefesas e dependentes.
Isto vai acabar no dia 13 porque a Enfermagem vai votar.
Os 7% vão passar a ser um reduto que ficará na história da Enfermagem que serve para exemplificar os error a evitar.
O DE ficam a saber, curiosos: é a própria Enfermagem e o seu espírito em renovação.
Tem um pouco de tudo, até os que não sendo enfermeiros também vêm verter as suas preocupações que perpassam maldisfarçadas.
 
Que quer dizer com os 7% ó anónimo das 1h36?
Não me diga que vem outra vez a história do assalto às escolas de enfermagem, o assalto ás chefia e promoções feitos pelo tal PCP disfarçado de bata branca?...
 
Uma coisa é certa, o Dr Enfermeiro é alguém que muita gente está longe de imaginar!
Também penso nele dessa forma, como "a voz"!
Mas há muita especulação!
Inteligente é sem dúvida!
 
Atenção, o candidato EA não é contra as acumulações.
Se lerem com atenção o que escreve podem constatar que ele é contra o desemprego e precariedade de emprego.
Temo-lo ouvido e lido e diz: "Trabalhar muito para ganhar muito, não é sinal de inteligência; trabalhar pouco e ganhar muito, é sinal de inteligência".
Até concordo com isto. Se os Enfermeiros tiverem os vencimentos que merecem não precisam de acumular funções para ganharem em 2 ou 3 empregos o que outros ganham num só.
Bem pagos os enfermeiros até podem dedicar-se mais à sua arte e deixam algum lugar para os desempregados, que também são enfermeiros.
A isto podemos chamar solidariedade, não será?
 
Desta gostei.
E da solidariedade também.
Será desta que sobra um lugar para este anónimo desempregado?
Eu não dou a cara porque a minha mulher disse à chefe o que pensava acerca dela e do funcionamento do serviço e não obteve a renovação do contrato.
 
Aí vai mais uma bronca à Maria Augusta:
os médicos andam a cozinhar uma legislação para os centros de saúde, que como o EA diz, deviam ser um campo de trabalho maioritariamente dos Enfermeiros. Pois não querem cá saber que nem uma letra foi escrita pela ex-bastonária de tão ocupada que anda a fazer campanha para tentar explicar o óbvio, isto é; a sua inutilidade militante, no documento que começa a circular.
Que enorme tarefa vai ter o EA para demonstrar que aquela legislação não serve para estes enfermeiros.
Pode servir para médicos e auxiliares de acção médica, mas não se ajusta a licenciados em Enfermagem.
E da bastonária nem sombra...
Porquê?
Responda quem souber!
 
Vamos votar ara eleger o Azevedo e acabar om o medo.
 
Pois Sr. Doutor, as suas eleições foram ontem e não hoje. É que infelizmente para a Enf. Portuguesa germinam por aí mts Doutores burros como você que só vê a cenoura à frente dos olhos. Um dia que lha tirem já não sabe o que fazer. Diga lá... Vai continuar a fazer oposição a partir de hoje ou A ORDEM SOMOS TODOS?
 
Miguel Leão
«Combater o charlatanismo»

«Reivindicar junto do Ministério da Saúde a definição de acto médico, seja em diploma próprio seja em sede de revisão do Estatuto da Ordem dos Médicos, de acordo com dois princípios fundamentais: que se define por Medicina a actividade de avaliação diagnóstica, prognóstica, de prescrição e de execução das medidas preventivas e terapêuticas relativas à saúde das pessoas, grupos ou comunidades, a realização de exames de perícia médico-legal e respectivos relatórios, e os actos de declaração de estado de saúde, de doença ou de óbito de uma pessoa; que o exercício da Medicina é da exclusiva competência dos licenciados em Medicina regularmente inscritos ou registados na Ordem dos Médicos, podendo a prática das técnicas de execução inerentes àquele exercício ser realizada directamente por estes ou sob a sua orientação e responsabilidade.
Permito-me destacar que esta definição de acto médico é idêntica (para não dizer igual) à aprovada pela União Europeia de Médicos Especialistas (UEMS) e que visa, para além de combater o charlatanismo, definir o primado da hierarquia médica nas equipas de saúde.»


Parece-me que vamos ter guerra...
 
O debate na classe é muito importante. Espero que após este período essa actividade se mantenha. Para isso é fundamental a intervenção que se configura nos Blogues - a diversidade é o valor mais importante. Independentemente das posições este blogue tem estado na primeira linha. Hoje fui votar presencialmente ( pois dado os erros já identificados , não poderia ser por correio), às 9 h, já havia 2 colegas para votar que não constavam nos cadernos. Dá que pensar...~Há fortes razões para impugnar o acto. Veremos
 
A OE é de todos, é pena que alguns a monopolizem para fins pessoais ...e formativos ...e curriculares ...e passeios ao estranjeiro com regalias pagas com cotas de enfermeiros desempregados ...e por muito aí adiante..

O Colega Doutor Enfermeiro é defensor do EA, tal como outros são defensores da MAS e do CF.
Defende os seus ideais, bem ou menos bem depende das opiniões/perpectivas de cada um.
Se toda a classe de enfermagem defendesse a mesma com o mesmo "sentimento" que ele defende não haveria esta classe pouco reconhecida, pouco solidária, desorientada. Seriamos fortes e unidos.
Em vez disso, lutamos uns contra os outros...
 
a mudança está a decorrer cada minuto que passa. na sic noticias neste momento o EA ganha com 75% dos votos por um inquerito. espero bem que isto se confirme. a esperança está a erguer-se e a MAS deve estar prepara para a "decapitação" do poder.
 
"Hoje fui votar presencialmente ( pois dado os erros já identificados , não poderia ser por correio), às 9 h, já havia 2 colegas para votar que não constavam nos cadernos. Dá que pensar...~Há fortes razões para impugnar o acto. Veremos "


Não seria melhor perguntar primeiro a esses 02 colegas se não mudaram de local de trabalho e zona da respectiva secção regional ???.

É que muitos colegas mudam e não comunicam e por isso mantêm o registo na secção regional onde inicialmente se inscreveram. E nestes casos a única alternativa para votar, é pelo correio.
 
Votei Azevedo, mas talvez seria melhor no Folgado...
 
Acabei de Votar.
Soube que há colegas meus que sempre desempenharam funções no mesmo hospital e já votaram no mesmo para a OE e que tiveram que votar em outro hospital porque não estavam inscritos.!!!!!
Erro lamantável, os colegas tiveram que se deslocar 20 km além das chamadas telefónicas para tentar saber onde podiam votar.
 
é triste estes erros... a ordem tem escrito nos seus estatutos que é da sua competencia gerir todos os enfermeiros inscritos na sua secção regional. nao depende apenas do enfermeiros a OE devia estar actualizada entrando mais frequentemente com os enfermeiros em vez de só lhe enviar cartas a pedir dinheiro para as cotas...
é lamentável o que os colegas tiveram que percorrer para votar... é o que se está a passar por todo o país muitos foram os que receberam apenas ontem os boletins de voto. já nao vao a tempo para enviar hoje... lamentavelmente espero que a comissão escreva um comunicado a pedir desculpas... os votos foram enviados muito tarde... porque nao estavam preparados para ter concorrência... mais uma vez lamentavel... esta OE nao merece a nossa confiança... votei lista c espero que ganhe
 
gostaria de deixar uma questão: quem for contabilizar os votos são pessoas neutras? nao vão monopolizar os votos? é grave se houver manipulação de votos...
os enfermeiros escolhidos para a mesa devem se isentos...
 
Essa dos enfermeiros das mesas eleitorais terem que ser isentos é muito boa...

Isentos de quê? Não podem votar ?, não podem ter opinião ?, não podem escolher ?

Se quer dizer que não devem pertencer aos actuais orgãos e/ou às actuais candidaturas, isso é verdade e isso foi o que aconteceu em todas as mesas de voto, porque essas eram as condições para serem nomeados para as mesas de voto.

Quanto ao resto, cada lista tinha o direito de nomear representantes seus para controlar o acto eleitoral em toodas as mesas. Se não o fizeram foi... porque não quiseram.

Por isso antes de levantar suspeitas infundadas, faça o favor de se informar...para bem da sanidade mental de todos.

Ando tudo demasiado excitado ...
 
É deveras lamentável que para a preparação de um acto com tamanha seriedade não se tenha tinha um mínimo de preocupação com a actualização dos cadernos elitorais...na mesa de voto onde exerci o meu direito, havia já registados 12 colegas impedidos de o fazer por não constarem das listas. No total haviam votado 65 o que pode demonstrar bem a dimensão do problema!
 
Meu caro, se você que morava numa casa se mudou para outra e não avisou ninguém da sua nova morada, a sua correspondência vai para a morada anterior.

Quando alguém se increve na OE o registo não é nacional é na correspondente secção regional. Se por qualquer motivo mudou de residência ou de local de trabalho fora dessa secção regional e não informou pode ter a certeza que ningúem adivinha. A obrigação dessa informação é de cada um individualmente....

Eu já mudei de residência e de secção regional. Comuniquei... e toda a correspondencia da OE tem vindo direitinha... e já votei na "nova " secção regional.

Ás vezes esquecemo-nos de coisas básicas...
 
Boas.

No artigo do Jornal Diario de Noticias aqui publicado,
http://pt.cision.com/online/resultado_mail.asp?ver=tif&codf=4189&idnoticia=7077727&tipo=cr
por baixo da foto do Enfermeiro Azevedo diz que ele tem Actividade Sindical no SEP.

Então ele não é do SE, sindicato dos Enfermeiros antigo "SEN" ? ou estou enganado??

Mais uma gafe daquelas..
 
Ora mais um "presente" daqueles "nossos amigos" :

A propósito da tentativa de caçar com gato de Correia de Campos, agravada pela tentativa de venda de gato por lebre, pomposamente anunciando SIVs e Helicopteros de socorro médico - uns e outros sem médicos -, o Bastonário da Ordem dos Médicos, Pedro Nunes, viu esta sua crónica e comentário difundidos na rádio TSF.

Na semana em que se realizou a cimeira Europa – África, o Ministério da Saúde não quis deixar de se pôr conforme ao espírito do momento e resolveu implementar as há muito aguardadas SIV. Trata-se para quem está menos familiarizado com siglas umas viaturas mascaradas de carros de emergência mas que ao contrário dos ditos não são tripuladas por um médico. Num recordar dos tempos de antanho e do famoso anúncio do “não vás... ...telefona”, também neste caso é pressuposto o médico ficar em terra, isto é, na base e, ao telefone, comandar no terreno as acções executadas por um enfermeiro. O curioso da questão é que esta ânsia de poupança se estendeu das ambulâncias aos helicópteros e também estes, anunciados com pompa para vários pontos do território, serão tripulados apenas pelo piloto e por um enfermeiro.
Nada, como é de calcular, me move contra os enfermeiros e o seu contributo importante para a Saúde. Por vezes irrito-me quando alguns, numa interpretação que julgam modernaça do que é a actualidade, se furtam à necessária colaboração e entreajuda, para cultivarem pseudo independências que a todos prejudicam. No caso presente nem disso se trata. O Ministério, na tradicional procura de poupar uns trocos e reconhecendo que a confusão que instalou nas urgências lhe está a sair cara, lembrou-se do provérbio tradicional de “quem não tem cão caça com o gato” e das palavras aos actos foi um pulinho.
O problema está em que para que a coisa funcione é necessário que haja enfermeiros que aceitem ver-se sozinhos perante casos complicados de emergência, e médicos que à distância de uma linha telefónica, sem contacto físico com o doente, aceitem dar instruções sobre o que fazer. É que numa sociedade organizada pedem-se responsabilidades pelas consequências dos actos e nesses momentos não chega dizer que o Ministro é que mandou.
No Paquistão, a Organização Mundial de Saúde conseguiu resultados notáveis instruindo taxistas em manobras de reanimação e suporte básico de vida. Numa sociedade em que as condições económicas não permitem um sistema organizado de emergência estas medidas fazem, por vezes, a diferença entre o viver e o morrer. Ter quem consiga transportar um ferido ou acometido de doença súbita em condições de poder respirar ou deter uma hemorragia grave é de primordial importância. Em Portugal muitos destes socorros básicos eram feitos por bombeiros e logo completados numa rede de pseudo urgências dos Centros de Saúde.
Encerrando-se os SAP e transformando urgências hospitalares em consultas abertas não vocacionadas para tratar doentes urgentes, criou-se, como a Ordem dos Médicos atempadamente alertou, uma situação de risco e distância em relação ao que ficou no terreno. Substituir a rede existente por veículos que têm de se deslocar longas distâncias já seria problemático mesmo que tal se traduzisse em fazer chegar rapidamente ao local um médico treinado em cuidados de emergência. Substituí-la por veículos terrestres ou aéreos sem recursos humanos adequados é uma aventura quando não mesmo um defraudar ilícito de direitos.
O conforto político de basear tal reforma numa ausência de contestação garantida por acordos firmados com autarquias não desculpa nas suas consequências. Ter conseguido fazê-lo não torna uma má medida numa boa medida, apenas demonstra que a decisão não radica na negligência mas efectivamente no dolo.
Afinal, como a Cimeira demonstrou, África não fica assim tão longe…
destacar...

fonte . Sindicato Independente dos Médicos


Será que desta vez o que acontece há já tanto tempo em outros países tornou-se inadequado para o nosso Portugalzinho ??
 
Meus amigos, alguns comentários não são de todo despropositados, senão veja-se:
- fui votar; comigo uma colega do mesmo serviço e do MESMO LOCAL DE RESIDÊNCIA. Tempo de serviço semelhante; eu estava inscrito e pude votar ela não.

Este acto eleitoral está mais que ferido de morte. Temo pelos resultados.
É por demais lamentável.
 
Meu caro...anónimo, é por demais óbvio que essas coisas "simples" foram organizadas e enviadas de forma atempada. Não faria qualquer sentido deixar a crítica sabendo que não havia cumprido os requisitos para exercer sem problemas o meu direito de voto.
Resta-me deduzir que quem não fez o trabalho de casa não foram as boas centenas de enfermeiros que viram assim vedado o seu direito de voto mas sim todos os responsáveis por actualizar e tentar de forma activa manter os cadernos eleitorais actualizados...coisas simples que por vezes grandes organizações esquecem.
 
Caro enf atento...

Não veja na minha observação qualquer tipo de crítica aos seus argumentos. Apenas quiz emitir uma opinião porque muitas destas situações acontecem exactamente pelas razões que aduzi. creia que lamento se muitos colegas não puderam votar por estas razões, alliás sou dos que entendem que a votação deveria ser on-line.

Contudo, quem está verdadeiramente interessado em participar deve conferir atempadamente, se está em condições de o fazer. E houve oportunidade para isso pois como está referido no calendário eleitoral, entre os dias 15 e 31 de Outubro decorreram os prazos para a actualização e reclamação dos cadernos eleitorais. O único óbice a esta oportunidade é o facto das listagens eleitorais só poderem ser conferidas nas secções regionais presencialmente ou por contacto telefónico com as mesmas. E eu pergunto : quantos colegas tiveram esta preocupaçãp prévia de confirmar se faziam parte dos cadernos eleitorais ?

Cumprimentos
 
Enfermeiro Azevedo perdeu.
 
Como sabe isso se os votos por correspondencia não foram contados ???
 
E já agora quem ganhou???
 
já se sabe quem ganhou??? as comições de especialiadade e cuidados gerais já pk só havia uma lista mas para bastonário ainda não... existem muitos votos por correspondencia que podem marcar a diferença...
 
Parabéns pelo "post". Está muito claro para quem quiser ler e para quem for capaz de parar para pensar um pouco. Mesmo que pense diferente.
 
Às 12,00 de hoje , segundo info a situação era :
Para bastonário - lista C e D técnicamente empatadas em lisboa ; no norte secção regional vai à frente a lista A ; no Porto as diferençasentre C e D são poucas.
Em Lisbos a abertura de votos por correspondência fár-se-á amanhã , sábado.
Resultado : Incógnita....
 
Uma coisa é certa, votaram muitos mais enfermeiros do que na ultima eleição. Outra coisa boa é que um grupo pequeno de pessoas conseguiu abalar uma estrutura que se pensava forte e inatingivel. Ora vejamos, uma lista que concorre a todos os órgãos sem falhar nenhum lugar e outros que concorrem para conselho directivo e srsul (em adjuvancia com lista A e B)conseguiram empatar com uma lista que pensam ser de "elite". Pelos vistos metade dos enfermeiros nao confia nesta estrutura. E mesmo que nao se verifique a queda, o abanão foi tão forte que algumas coisas terão mesmo que mudar e a passividade e inercia de 4 anos nao se pode verificar por mais 4anos (para o bem de todos). Os enfermeiros mobilizaram-se para votar nestas eleições, o que é um excelente facto de que a enfermagem está bem viva e unida.
 
Já se sabe alguma coisa sobre o vencedor?
 
Não se sabe nada sobre quem ganhou mas uma coisa é certa: quer ganhe o azevedo ao a M. Augusta vamos todos ser expropriados das nossas acumulações, como fez o Mugabe às terras dos fazendeiros brancos. Mais uma vez a enfermagem vai ser descriminada, e pelos seus próprios elementos!
Mostrem estudos que digam que os Enfermeiros que acumulam são piores do que os outros!
 
Não se vê o bastonário da Ordem dos Médicos a dizer que a culpa da falta de produtividade dos médicos são as acumulações; só em Enfermagem é que se assite a estas aleivosias!
O que precisávamos era de um bastonário como o candidato a bastonário da OM Miguel LEÃO...Mas infelizmente os que temos por cá são mais uma espécie de GATINHOS, em que alguns dão umas arranhadelas mas nada mais!
 
sim porque o sr dr miguel leão chamou aos enfermeiros auxiliares de gabinete e ainda existem enfermeiros a poiarem aquele senhor. é melhor ler a entrevista que ele deu sobre os centros de saúde e nao faça comparações para pior escolha alguém que merece o reconhecimento e nao um senhor que rebaixa os enfermeiros... é melhor ler agumas coisas que esse senhor escreveu antes de fazer comparações.
 
Caro anónimo das 8h30m

O que eu quis dizer com o exemplo do Miguel Leão era que a Ordem dos Enfermeiros precisava de um bastonário que defendesse a sua dama como o indivíduo referido defende a Medicina. O Miguel Leão reclama o poder máximo para os médicos e na óptica do interesse da medicina essa é a melhor estratégia, como seria para a Enfermagem se o seu bastonário pusesse a nú sem qualquer preconceito a verdadeira natureza dos médicos e de uma vez por todas assumisse a preponderância da Enfermagem no sistema de saúde, como faz o Leão com a Medicina!
 
Entao kem ganhou? Na me digam que ainda na ha resultados?!!
 
"Os enfermeiros estão de parabéns! Temos uma nova Ordem na secção regional do Norte: a lista A. VAMOS AO TRABALHO"

Fonte oficial
 
E bastonário? Alguem sabe das previsões?
 
Diz-se que a MAS ganhou a nível nacional!
Ou seja, mais 4 anos de calamidade!
Como podem os Enfermeiros reconduzir alguém que só arruinou a profissão? O sentimento geral era de profundo repúdio pela gestão da lista da actual bastonária, e isso sentia-se na "arena" da realidade dos Enfermeiros...mas a confirmarem-se os resultados esse mesmo sentimento não se reflectiu no sentido de voto! Não consigo perceber...
 
...sentia-se na "arena" da realidade dos Enfermeiros...Não consigo perceber...
Tem 4 anos para tentar perceber...
 
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