sexta-feira, fevereiro 22, 2008
Humilhação! - "nec plus ultra"...
Ainda os incentivos das USF. No blog Saude SA está escrito este artigo de opinião (deixo um excerto). Haverá algum Enfermeiro que não se sinta incomodado com o respectivo?
"Primeiro que tudo, sendo o grupo profissional médico o único não atingido pelo desemprego, AJ sabe, à partida, que só a escassez de médicos (concretamente de MCG) inviabilizará a exequibilidade da sua reforma. O que não significa que outros aspectos (incluindo a motivação de todo o pessoal) a não devam preocupar.
Mas, de facto, ninguém levará a sério a ameaça feita por Guadalupe Simões [SEP] (cito de cor) de os enfermeiros se retirarem das USF por discordância com o projecto de atribuição de incentivos que vai entrar em fase de negociação. Até pela simples razão de que há enfermeiros que, não conseguindo o primeiro emprego, estão a aceitar trabalhar em áreas que não correspondem à sua formação específica".
a
Basta ir a uma simples aula da Faculdade de Economia para se compreender as implicações da oferta/procura numa profissão e respectivo mercado. Nenhum utente beneficia com a existência de Enfermeiros no desemprego. Fico por aqui. Um bom entendedor não necessita de mais palavras.
Comments:
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Caro colega, não me interprete mal com esta pergunta mas, por mera curiosidade: para além deste blogue, onde coloca posts atras de posts faz na realidade, no terreno, faz-se "ouvir" realmente ou so o faz simplesmente atras de um pc?
Pergunto isto porque muitos gostam de criticar, apontar o dedo mas no final, de concreto, de luta, não fazem nada.
Se o faz, peço desculpa desde já pela minha ignorancia relativamente ao seu trabalho, que se assim for, é trabalho de todos, com todos e para todos
Cumprimentos de um colega
Pergunto isto porque muitos gostam de criticar, apontar o dedo mas no final, de concreto, de luta, não fazem nada.
Se o faz, peço desculpa desde já pela minha ignorancia relativamente ao seu trabalho, que se assim for, é trabalho de todos, com todos e para todos
Cumprimentos de um colega
Pelo menos o DR põe alguns de nós a pensar, pois poderíamos estar adormecidos e as palavras são uma boa arma. Devemos de alguma maneira mostrar o nosso descontentamento, então ele não for audível, vamos continuar a sofrer penalizações injustas. Vamos protestar na assembleia da OE. Este devia realizar assembleias, também, fora de Lisboa. Vamos protestar no dia 12 de Maio, não existem muitas razões para celebrar.
Se ocorrer a privatização do SNS os enfermeiros não teriam de ganhar, necessariamente, menos vejamos o exemplo dos médicos, que “fogem” para a privada.
O problema é da oferta excessiva.
O lema da OE, para abismo da enfermagem é: "Nós temos muitas soluções certas, mas existem os problemas errados" Enquanto, assim for a enfermagem, vai regredir severamente.
A OE tem a faca e o queijo na mão, nada mais precisa que:
1 Avaliar a qualidade das escolas de enfermagem, do seu ensino e se as suas vagam estão adequadas às instalações e ao corpo docente; fechando as escolas sem qualidade ou reduzindo vagas
2 Identificar os locais próprios e dignos para ensinos clínicos, não reconhecendo os restantes
3 Certificar orientadores de ensino clínico e docentes
4 Garantir um número adequado de estudantes de enfermagem por cada campo de estágio, de modo a proporcionar oportunidades de aprendizagem cabais de fornecer ao estudante a competência exigida
Apenas isto, mas os 7,48/mês de todos daria para isso e muito mais, vamos esperar pelo relatório de contas.
Uma referência aos enfermeiros-directores, sempre tão discretos na sua actividade. A discrição percebe-se pela remuneração e pela nomeação política, sendo enorme a qualidade em dispor os enfermeiros em xeque aos interesses de alguns, mais ou menos escrupulosos.
A petição no CHLO é deveras importante, porque não se joga apenas aí, se isso continuar, rapidamente se alastrará aos EPE e assim, sucessivamente, sejamos unidos e solidários.
As competências... fico irritado, pois legalmente nem posso fazer um penso autonomamente desde que tenha princípio activo, entre outros, já desde que estudava... E tudo continua igual, ou será caso para dizer e quase tudo o vento levou, pois as nossas competências cada vez estão mais reduzidas, sem adquirirmos novas. Neste aspecto, como a OE se demonstra inoperante, como bem sabe fazê-lo, resta-nos praticar a melhor enfermagem que sabemos, para manter ou reconquistar algumas competências. Neste aspecto as escolas têm a sua soma de culpa, já que sem visão (além da de aumentarem vagas para aumentarem os euros) para instruírem os enfermeiros com novos saberes, para enveredarem por novos caminhos, caminhos de oportunidades.
Colegas dos cuidados de saúde primários, tentem agarrar as oportunidades com as mudanças que estão a ocorrer, procurando conquistar autonomia.
Estejamos preparados para a revisão da carreira, que na minha opinião irá ser uma afronta à enfermagem portuguesa.
Se ocorrer a privatização do SNS os enfermeiros não teriam de ganhar, necessariamente, menos vejamos o exemplo dos médicos, que “fogem” para a privada.
O problema é da oferta excessiva.
O lema da OE, para abismo da enfermagem é: "Nós temos muitas soluções certas, mas existem os problemas errados" Enquanto, assim for a enfermagem, vai regredir severamente.
A OE tem a faca e o queijo na mão, nada mais precisa que:
1 Avaliar a qualidade das escolas de enfermagem, do seu ensino e se as suas vagam estão adequadas às instalações e ao corpo docente; fechando as escolas sem qualidade ou reduzindo vagas
2 Identificar os locais próprios e dignos para ensinos clínicos, não reconhecendo os restantes
3 Certificar orientadores de ensino clínico e docentes
4 Garantir um número adequado de estudantes de enfermagem por cada campo de estágio, de modo a proporcionar oportunidades de aprendizagem cabais de fornecer ao estudante a competência exigida
Apenas isto, mas os 7,48/mês de todos daria para isso e muito mais, vamos esperar pelo relatório de contas.
Uma referência aos enfermeiros-directores, sempre tão discretos na sua actividade. A discrição percebe-se pela remuneração e pela nomeação política, sendo enorme a qualidade em dispor os enfermeiros em xeque aos interesses de alguns, mais ou menos escrupulosos.
A petição no CHLO é deveras importante, porque não se joga apenas aí, se isso continuar, rapidamente se alastrará aos EPE e assim, sucessivamente, sejamos unidos e solidários.
As competências... fico irritado, pois legalmente nem posso fazer um penso autonomamente desde que tenha princípio activo, entre outros, já desde que estudava... E tudo continua igual, ou será caso para dizer e quase tudo o vento levou, pois as nossas competências cada vez estão mais reduzidas, sem adquirirmos novas. Neste aspecto, como a OE se demonstra inoperante, como bem sabe fazê-lo, resta-nos praticar a melhor enfermagem que sabemos, para manter ou reconquistar algumas competências. Neste aspecto as escolas têm a sua soma de culpa, já que sem visão (além da de aumentarem vagas para aumentarem os euros) para instruírem os enfermeiros com novos saberes, para enveredarem por novos caminhos, caminhos de oportunidades.
Colegas dos cuidados de saúde primários, tentem agarrar as oportunidades com as mudanças que estão a ocorrer, procurando conquistar autonomia.
Estejamos preparados para a revisão da carreira, que na minha opinião irá ser uma afronta à enfermagem portuguesa.
Sr. Dr. Enf. e amigos...
A questão dos incentivos nas USF é de todo pertinente, já que nos leva a um problema, que na verdade não o é.
O rácio de utentes por médico de família, neste momento ronda os 1500. Há países onde este número é bem mais alto. Bastaria que em Portugal se fizesse algo do género, e a nossa realidade seria outra bem diferente.
Claro que se há incentivos, eles deveriam ser repartidos por todos quantos colaboram nessas unidades: aam, funcionários da limpeza, administrativos, enfermeiros e médicos.
O problema é que os Enfermeiros, criaram condições, que se revelaram péssimas, precisamente para eles próprios. Tal como diz o jornal público, enfermeiros e psicólogos são duas classes repletas de jovens no desemprego.
Perante isto, é normal que o Governo não veja necessidade em pagar aos enfermeiros da mesma forma que paga aos médicos.
Se me pergunta se isso é correcto, a resposta é não. Mas se calhar, tem de perguntar à sua bastonária o que é que ela acha de tudo isto. É que nos últmos dias, ela andou muito numa de "lambe botas" da Sr.º Ministra. Ou será que estou enganado?
Abraços
O cirurgião da Naifa.
A questão dos incentivos nas USF é de todo pertinente, já que nos leva a um problema, que na verdade não o é.
O rácio de utentes por médico de família, neste momento ronda os 1500. Há países onde este número é bem mais alto. Bastaria que em Portugal se fizesse algo do género, e a nossa realidade seria outra bem diferente.
Claro que se há incentivos, eles deveriam ser repartidos por todos quantos colaboram nessas unidades: aam, funcionários da limpeza, administrativos, enfermeiros e médicos.
O problema é que os Enfermeiros, criaram condições, que se revelaram péssimas, precisamente para eles próprios. Tal como diz o jornal público, enfermeiros e psicólogos são duas classes repletas de jovens no desemprego.
Perante isto, é normal que o Governo não veja necessidade em pagar aos enfermeiros da mesma forma que paga aos médicos.
Se me pergunta se isso é correcto, a resposta é não. Mas se calhar, tem de perguntar à sua bastonária o que é que ela acha de tudo isto. É que nos últmos dias, ela andou muito numa de "lambe botas" da Sr.º Ministra. Ou será que estou enganado?
Abraços
O cirurgião da Naifa.
Sr cirurgiao da naifa... de facto está mesmo aqui para "incendiar comentários"
O problema das USF resume-se ao mesmo problema dos transplantes e a tantos outros do mesmo género, apesar de nas USF pelo menos se definirem metas iniciais ao contrário dos transplantes, em que qualquer transplante era "premiado".
A questão está em subalternizar os enfermeiros na questão dos incentivos, fazendo depender de terceiros a realização dos mesmos. Não querendo ser demasiado ofensivo mas isto é o que acontece quando o grupo de missão para a reorganização dos CSP é constituído por médicos que vivem num paradigma ultrapassado em questões de CSP.
O que muda na prevenção primária e secundária?
Apenas o reforço, o incentivo ao trabalho...Acaso mudou a forma de fazer CSP, ou melhor...é isto CSP?
Consideram que é isto que deve ser feito para mudar a Saúde dos Portugueses?
Estaremos a bater sempre na mesma tecla? É preciso prevenir! São precisos enfermeiros nos CSP com poder de iniciativa e poder organizacional não estando a reboque de outros profissionais, multidisciplinaridade sim, mas descentralizada...
O problema das USF resume-se ao mesmo problema dos transplantes e a tantos outros do mesmo género, apesar de nas USF pelo menos se definirem metas iniciais ao contrário dos transplantes, em que qualquer transplante era "premiado".
A questão está em subalternizar os enfermeiros na questão dos incentivos, fazendo depender de terceiros a realização dos mesmos. Não querendo ser demasiado ofensivo mas isto é o que acontece quando o grupo de missão para a reorganização dos CSP é constituído por médicos que vivem num paradigma ultrapassado em questões de CSP.
O que muda na prevenção primária e secundária?
Apenas o reforço, o incentivo ao trabalho...Acaso mudou a forma de fazer CSP, ou melhor...é isto CSP?
Consideram que é isto que deve ser feito para mudar a Saúde dos Portugueses?
Estaremos a bater sempre na mesma tecla? É preciso prevenir! São precisos enfermeiros nos CSP com poder de iniciativa e poder organizacional não estando a reboque de outros profissionais, multidisciplinaridade sim, mas descentralizada...
ainda n entendi: o SEP é o sindicato dos enfermeiros, ou dos adminsitradores hospitalares e exploradores da enfermagem?
É que só os vejo andar de bicicleta!
É que só os vejo andar de bicicleta!
"Caro colega, não me interprete mal com esta pergunta mas, por mera curiosidade: para além deste blogue, onde coloca posts atras de posts faz na realidade, no terreno, faz-se "ouvir" realmente ou so o faz simplesmente atras de um pc?
Pergunto isto porque muitos gostam de criticar, apontar o dedo mas no final, de concreto, de luta, não fazem nada."
Eu não sou, concerteza, a pessoa mais indicada para responder a essa questão...
...mas, o que lhe parece?
Pergunto isto porque muitos gostam de criticar, apontar o dedo mas no final, de concreto, de luta, não fazem nada."
Eu não sou, concerteza, a pessoa mais indicada para responder a essa questão...
...mas, o que lhe parece?
Continuam muito derrotistas :)
O caminho é para a frente!
Fazer coisas!
A história do plágio era brincadeira :)
Abraço Dr.
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O caminho é para a frente!
Fazer coisas!
A história do plágio era brincadeira :)
Abraço Dr.
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