segunda-feira, fevereiro 11, 2008

O internato de Enfermagem... e a redução de vagas no ensino!

(Clicar para ampliar)
a
Quem teme a reduções de vagas no ensino da Enfermagem? Reposta: professores de Enfermagem. Desculpem, alguns professores.
Paulo Parente, Professor e Presidente da Escola Superior de Enfermagem do Porto, teme. E muito. Porquê?

O Prof. Paulo Parente viajou até Braga para opinar acerca do futuro Modelo de Desenvolvimento Profissional (MDP) que, como sabem, é preconizado pela Ordem dos Enfermeiros, para o progresso científico, técnico e social da Enfermagem.
Li atentamente o artigo que encima este post (e que fica à vossa disposição), e posso asseverar que discordo frontalmente do Prof. Parente!

Sempre defendi um refinamento do "crivo" de entrada (pré-curso) nas Escolas de Enfermagem (redução do número da vagas) em detrimento de um "crivo" pós-curso, mas, enquanto a primeira opção não é uma realidade, o MDP é um instrumento útil (há que apoiar o que temos!) na regulação do acesso e da qualidade dos Enfermeiros (não só dos recém-formados, mas de todos - a acomodação dos Enfermeiros durante o seu percurso profissional é um factor que influencia negativamente o status qualitatis do exercício e da profissão).

O que "apregoa" o Prof. Paulo Parente?

Enfim, é só ler o artigo (obrigatório!). Mas o "medo" patente retratado no seu discurso mostra que os professores têm receio do MDP e respectivo internato. Porquê?
Inevitavelmente a limitação de vagas do internato terá como consequência uma redução de vagas no acesso ao curso, até que o equilíbrio seja conseguido. Em prol da qualidade é inevitável esta alteração.
O Prof. Paulo Parente sabe isso, daí a razão das mil e uma desculpas contra o MDP. Não é só o "receio" que está patente. A "angústia" também. É que, como sabem, redução de vagas tem implicações nos professores... (talvez por isso tenham votado contra este modelo!)
Venha daí o MDP... rapidamente!



P.s. - Hoje "passou" uma reportagem na TVI sobre o desemprego nos licenciados, com três Enfermeiros "à cabeça". Existem 4 mil desempregados. Em Agosto serão entre 7 a 8 mil. Já faltou mais para atingir o record alcançado pelos professores...
a
Fonte: Diário do Minho

Comments:
afinal concorda com algumas das propostas da tal ordem comunista. está a evoluir
 
Como sempre em cima do acontecimento.
Pelo menos passa existir conhecimento do domínio público da dimensão do desemprego na enfermagem. Só a OE, teimosamente, para o que não deve!, quer fitar a realidade, com as consequências gravosas que estão e irão ocorrer. Continua a pedir mais 33 mil desempregados para a enfermagem... Mas se quer fazê-lo, então, não deve fazê-lo como quem apregoa, deve fazer pressão junto da tutela e referir, faltam aqui x enfermeiros e ali y enfermeiros e acolá outros tantos... Deve falar com conhecimento da realidade da enfermagem portuguesa. Talvez seja a clivagem da realidade do conforto das secções da OE e a realidade da enfermagem no terreno que leve a um défice de estratégia e liderança dos enfermeiros por parte da referido organismo.
O internato é uma meia solução para o problema do acesso à profissão, mas qualquer medida é bem-vinda. A prudência e o desassossego mandam salientar que o ritmo formativo actual não garante o número suficiente: de professores coma formação adequada; de campos de estágio adequados; de enfermeiros orientadores com formação e competências necessárias. As próprias instalações das escolas podem ser entrave à actual “fabricação” de enfermeiros (pois certamente a qualidade não é igual com o crescente aumento de vagas). Mas o mais grave é que ninguém faz ideia em patamar de qualidade estamos, uma vez que a OE negligencia esta responsabilidade incompreensivelmente. Interesses? Incompetência? Desfasamento de realidades?
 
A redução de vagas para o curso era o ideal (o tal "crivo"). Não tendo (para já) essa possibilidade apoio o MDP.

"Não tenho medo de voltar atrás quando vejo que uma coisa não está bem e que tem de ser repensada. Nisso só as pessoas arrogantes é que não voltam atrás".
 
Como sempre, os enfermeiros têm de ser problema em cima de problema.Para conseguirem uma especialização generalizada inventam-se problemas, um dos quais é o famigerado internato.
E quem sabe responder, quando e como acaba o curso de enfermagem que habilita ao exercício da profissão?
Será que querem acabar com a enfermagem geral?
Será esta incompatível com a especialização?
Sejamos razoáveis e coerentes: a redução do excesso de fabrico de enfermeiros não é culpa das escolas, algumas das quais e curiosamente exploradas por médicos (?) bem conhecidos. A limitação estará nos procurandos de cursos com empregos garantidos.
A propaganda que se está a fazer ao desemprego de enfermeiros é muito mais eficaz do que todos os internatos limitativos. É só esperar para ver.
Outros grupos, como os médicos ainda não têm esse problema de falta de vagas nos internatos, porque conseguem conter durante algum tempo o "numerus clausus".
A questão de fundo é saber se todo o enfermeiro tem de ser necessariamente funcionário do SNS (?) e se sim (!), por que tem de ser especialista para ser reconhecido como enfermeiro pela sua Ordem...
O paradoxo é estar-se a pretender, por um lado um internato, veladamente limitador, pela mesma entidade OE,que diz que faltam 33 mil enfermeiros, por outro?!
Haja decoro.
As escolas, independentemente dos professpores que têm, infelizmente cada vez menos enfermeiros, por mais distantes voluntariamente da enfermagem,são as entidades que emitem um título.
Esse título deve servir para exercer, genéricamente uma profissão, em geral.
Outra coisa é a especialização que, a ser usada como arma de arremesso contra os excessos de formação, deixa de ser especialização para ser outra coisa, a que podemos chamar simbolo de incapacidade de controlo.
Além disso os enfermeiros gerais podem não querer uma especialização de uso interno das instituições. Pode simplesmente querer ser enfermeiro "tout cour".
Enquanto se distraem com estas superficialidades estão a esquecer a questão de fundo que é a empregabilidade dos enfermeiros e essa passa pela forma como se prestam cuidados, eternamente mínimos, como quem está em permanente greve de zelo de pernas para o ar. Se cada enfermeiro tomasse umas colheres dessa poção mágica de fabricar listas de espera, que até dão para promoção política, atrav+es das promessas de combate às mesmas, talvez se alargasse o leque de empregabilidade e conseguisse colocação para alguns dos 33 mil de que fala a MAS e não sabe explicar. É que a continuidade da explicação dos 33 mil estava noutra folha que lhe não deram e ela, qual disco com espira estragada, não sai dos 33, mas não pára de os repetir, porque a agulha não sai do sítio, ou seja; perdeu ou não lhe deram o resto do texto.
Se estão a pensar imitar os médicos que são todos especialistas, até os clínicos gerais, que, entretanto, já descobriram o epíteto de "medicina familiar", por contraste com os órfãos dos hospitais, que não têm família, uma espécie de "sem abrigo", esqueçam, porque isso também vai ter um fim lógico que não é o actual. É só projectar o futuro num desses ecrãs a 3 dimensões, para se verem melhor os contornos.
Não esquecer que as especializações são o oposto das generalizações e ambas as parcelas estão correctas e têm lugar.
O internato também não é a especialização, se bem entendi, o que ninguém ainda conseguiu explicar!!!
Que ninguém queira tirar aos enfermeiros a capacidade de errar, porque sendo o errar muito humano, lá se vai a humanização dos cuidados.
Ora se especialista é um fulano/a que já cometeu todos os erros possíveis numa área, para ser especialista perde-se o senso da humanização.
E um um humano desumanizado é um monstro desconhecido, à espera da investigação científica, que o caracterize.
O internato pode ser uma forma de retardar a entrada no mercado de trabalho da profissão se houver alguém que obrigue os ministérios do reino a garantirem vagas para todos os internos. Enquanto não for garantido isso, SMO, é mais uma leviandade de quem propõe modelos inacabados, como as capelas da Batalha, por falta de compreensão da Enfermagem É o risco que corre quem anda a a ler muitos livros de ficção científica, por falta de experiência prática.
Sejamos coerentes e façamos todos os projectos que a nossa imaginação criadora proporcione, mas não os levemos a sério, enquanto não lhes descortinarmos a exequibilidade. Sejamos coerentes, mesmo que aparentemente stúpidus!
 
« Inevitavelmente a limitação de vagas do internato terá como consequência uma redução de vagas no acesso ao curso, até que o equilíbrio seja conseguido. Em prol da qualidade é inevitável esta alteração.
O Prof. Paulo Parente sabe isso, daí a razão das mil e uma desculpas contra o MDP. Não é só o receio que está patente. A angústia também. É que, como sabem, redução de vagas tem implicações nos professores... (talvez por isso tenham votado contra este modelo!)
Venha daí o MDP... rapidamente! »


Também acho que este será o cerne da questão.

Menos candidatos implica menos escolas e menos professores !

Parece-me melhor optar por este caminho a continuarmos a lançar enfermeiros no desemprego...

Um pequeno áparte, ou talvez não...

Onde é que eu já li as prosas de alguém que defendia as especializações em Enfermagem, não nas Escolas mas sim no exercício...


É que eu já ando há uns anos nisto... :-) :-)

Bom dia
Teixeirinha
 
Não tem a ver com o tópico, mas creio pode interessar a muitos de nós...Carreiras da Função Pública.
Fica o link:

http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/diarioeconomico/edicion_impresa/economia/pt/desarrollo/1088680.html

Provavelmente o tema merece um post próprio.
Fica ao critério do doutorenfermeiro, a sua «criação».

Teixeirinha
 
Enquanto não houver o equlíbrio entre as vagas do ensino e do internato, haverá uma banalização da profissão...
 
Caros colegas,
Uma coisa é certa, existe desregulação no mercado de formação, o que tem ampliado o tempo de espera por um primeiro emprego na Enfermagem.
Algo vai ter que ser alterado. A desregulação é sobretudo preocupante no Norte do país.

Os enfermeiros elegeram uma linha orientadora para a OE onde o MDP é central.
Doutorenfermeiro, ainda bem que consegue estar de acordo com o MDP, ele é essecial para salvar a Enfermagem de uma situação nada digna nem para os enfermeiros, nem para a qualidade dos cuidados prestados.

Conto consigo para acompanhar, com crítica CONSTRUTIVA, a defesa do MDP.

Eu farei tudo ao meu alcance,de todos os locais onde consiga, para influenciar a boa implementação do MDP (mesmo tendo profunda admiração pelo Paulo Parente e restante "nouvelle vague" da ESESJ), meu antigo professor do curso de base.

Prepare-se pois não vai fácil :)

Cumprimentos!
 
Dr. enfermeiro,
achei curioso o seguinte: há pouco tempo atrás comparou a relação médico/enfermeiro com a relação arquitecto/engenheiro.

Li hoje no SEN isso mesmo:
"Os enfermeiros têm a seu favor a ignorância dos ditos e o seu saber da experiência feito. A relação arquitecto/engenheiro ainda não apreendida pelos actores da área da saúde.

Ora médico/enfermeiro é uma relação similar e implantada no terreno. Como os engenheiros concretizam os projectos dos arquitectos, também os enfermeiros concretizam as ideias dos médicos, expressas em diagnóstico e terapêuticas e cirurgias e, não muito mais do que isso, para as coisas correrem bem."

http://sindicato.enfermeiros.pt/content/view/464/1/
 
Não sou a favor do que o Prof. Paulo Parente afirma, mas não não considero que o MDP, o tal "crivo" após o término do curso seja a solução.

Porquê?!

Porque o MDP não irá determinar directa ou indirectamente a diminuição de vagas nas Escolas.

Porque o MDP irá congestionar outro nível de enfermagem, os recém-licenciados, que ficam impedidos de exercer na enfermagem.

Ora, o MDP não é solução, nem um remédio a curto ou longo prazo para os problemas de enfermagem. É algo desactualizado, desenquadrado da realidade actual, bem como de Bolonha.

A solução sim, é diminuir directamente as vagas em Enfermagem.

Se o Sr. DE afirma em vários posts a falta de estágios decentes (há estágios em lares e centros de dias, creches, etc...), com a criação deste internato de 2 anos, onde se iria introduzir tantos "estagiários da OE"?!

O MDP não é solução! É um projecto sem cabeça nem pés. E lá viva a vontade imperialista da OE!!!!
 
Colega,
penso que as escolas adaptar-se-ão às vagas do internato sob o risco de não formar os seus alunos.
A ver vamos. À falta de melhor, usemos o que temos.
 
« Se o Sr. DE afirma em vários posts a falta de estágios decentes (há estágios em lares e centros de dias, creches, etc...), com a criação deste internato de 2 anos, onde se iria introduzir tantos "estagiários da OE"?!»


Diminuindo o número de enfermeiros «da Licenciatura» em estágios, obviamente que sobram campos de estágios para os Internatos...
Ou não?


teixeirinha
 
« Como os engenheiros concretizam os projectos dos arquitectos »

Permita-me dizer-lhe que está PROFUNDAMENTE ENGANADO !
Os seus trabalhos complementam-se...um desenha, o outro faz os cálculos das estruturas...

Quanto á relação médico / enfermeiro, deixe-me dizer-lhe que a orientação médica de determinada patologia, irá SEMPRE depender da Qualidade dos Cuidados de Enfermagem prestados ao doente.

Está a ver quem depende de quem?...


Teixeirinha

Teixeirinha
 
"Os seus trabalhos complementam-se"

Correcto. Estou a ver que a analogia está a "propagar-se".
 
«Correcto. Estou a ver que a analogia está a "propagar-se".»


Verdade e Imparcialidade, sempre couberam em toda a parte, até porque os enfermeiros, para o serem, aprendem Antropologia.
Ora nesta Disciplina, a tónica está no Relativismo Cultural por oposição ao Etnocentrismo...

Ou seja, todos temos direito ao nosso espaço...sem atropelos !

Teixeirinha
 
Bem se antes opinei com receio que levassem a mal a minha intervenção neste post já não se passa o mesmo...sou aluno de enfermagem do 2º ano, e neste ambito repudio firmemente as suas palavras Dr.Enfermeiro, baixar o numero de vagas??? não isso não é solução! solução era os senhores enfermeiros deixarem de exercer funções em dois ou tres sitios, e o governo perceber que o SNS precisa realmente de mais enfermeiros do que os que tem actualmente...quanto ao MDP, mais uma "balela" de alguem que quer tapar o sol com a peneira! internatos???? deixem-me rir um pouco, eu com mais um "aninho" em cima e podem ter a certeza que já ensinava muita coisa a esses senhores da OE...mas nestas coisas quem se **** sempre é o mexilhão ou seja nós alunos de enfermagem!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
 
Para o «aluno»:
Que bom que é ter vinte anos...o Mundo é nosso e nós somos os maiores.

Não somos?!

Mas parece....

Na tropa, costuma dizer-se que «a peluda é um posto»...
Na Enfermagem, temos sempre que ter a humildade de dar o devido valor aos mais velhos...aprendámos a respeitar-nos para sabermos respeitar os doentes.

Bons estudos


Ah...nunca tive pluriemprego.

Teixeirinha
 
caro colega: o facto de haver mais enfermeiros pode ter o seu lado positivo, nomeadamente: as clínicas, os hospitais, os centros de saúde por um preço mais baixo (lei da oferta e procura) podem ter mais enfermeiros, o que significa melhor saúde para a população, e melhores cuidados continuados, a um preço mais reduzido, quer para o estado, quer para as instituições privadas. Quem n se lembra de haver défice de enfermeiros em algumas unidades de saúde, especialmente no interior? Finalmente, esse problema parece estar resolvido!


Quanto ao aluno, a dita "acumolação", neste momento, é uma das responsáveis pela existência de desemprego nesta nobre classe. Mas num estado "LIBERAL" não se pode acorrentar ninguém e dizer-lhe que só pode trabalhar num sítio, pois isso ia contra a liberdade de os cidadões.

Por fim quanto aos internatos n sei n, duvido q os hospitais principalmente os E.P.E :S financiem internatos dos enfermeiros. A menos que sejam internatos voluntários, ou que tenhamos de pagar para trabalhar! Se for assim mais vale esquecer essa ideia, sou da opiniao clásica que um enfermeiro deve saber um pouco de tudo, para especialistas temos os senhores médicos :S :S

Doutor Enfermeiro, passe pelo forum mais vezes :)
 
aluno das 3:20, desculpa a indiscrição: porque n foste para medicina?
 
Caro Dr. Enfermeiro. Mais uma vez , abraço.

Este artigo vem de encontro aquilo que falamos via messenger. Os internatos em Enfermagem são para implementar e espero que estejamos todos juntos neste aspecto!

Consequentemente só teremos internatos após a implementação do modelo de desenvolvimento profissional. O que diz ... teriamos um internato geral após termino da licenciatura (remunerado). Neste internato (geral) o aluno teria uma cedula provisoria valida por um ano e seria tutelado por um tutor, ligado à parte profissional! Teria um avaliação após por este elemento ,no final desse ano! E ainda um exame na Ordem! Os internatos em principio e defendo que seria a nossa Ordem a dizer quantos seriam e onde seriam! Obdecendo a criterios de qualidade e quantidade formativa. Se pensarmos bem as escolas e sua formação teria uma avaliação ainda que de forma indirecta, pelos enfermeiros e pela sua Ordem!
 
Parece que toquei na ferida de alguém...ui...

Medicina!!!??? hahahaha

Mas porque é que não perguntou se queria engenharia civil...eskeça de vez enquando medicina se me pergunta-se porque escolhi enfermagem respondia-lhe com todo o gosto, assim...boa vai ela...
 
Jovem aluno.

Lembra-te que eu também já fui aluno, e continuo-o sendo.

Não concordo totalmente com o MDP, e acho que a selecção deveria ter mais cedo, antes do ingresso nas ESE's.

Achas que o MDP não faz sentido pois terás de ter mais um ano na escola. Acredito que isso seja muito chato uma vez que queres começar a trabalhar e a ter o teu justo ordenado. Na situação actual terás o teu ordenado, mas não como enfermeiro, mas sim como caixa num supermercado...
É verdade o mercado hoje não necessita de ti. Prefere um Enfermeiro em acumulação (20h/semama) a um recém licenciado como tu, pois não tens o traquejo necessário para exercer em situações que muitas vezes se assemelham a trabalhar num "trapézio sem rede".
Além do mais, hoje em dia é muito mais fácil arrranjar Enfermeiros, logo a acumulação é cada vez menor. Os locais onde em Lisboa se aceitavam Enfermeiros a meio horário hoje em dia só aceitam a 40 horas.

Sinais dos tempos....

Se não queres ficar no desemprego, deves ouvir os que cá estão há alguns anos (no meu caso quase 5). No meu ultimo ano de curso, os hospitais da zona vinham à minha escola pedir-nos para irmos para os seus hospitais! Existiam espanhois em todo o lado (havia serviços em que nas passagens de turno se falava mais "espanhol" que português).
O duplo emprego era acessivel a todos. Eu escolhi ficar só num sitio e ter mais tempo livre para estudar e estar com os amigos. Sempre achei que podia fazer o dulpo emprego mais tarde quando comprasse casa. Enganei-me. Agora queria e nem procuro pois sei que não arranjo.

Hoje graças também as esocla privadas o mercado recebe 3500 novos Enfermeiros por ano.
Dos 57 anos a reforma passou para os 65 anos, logo quem se reformaria este anos só se reforma daqui a uns anos. Todos anos até daqui a 8 anos surgem 3500 novos Enfermeiros...
Acredita que a acumulação de funções em Portugual não é passivel de ser extinta, mas ainda que fosse, o nº de novas vagas dificilmente chegaria para os actuais 4000 desmpregados.
Além do mais achas que te governavas com 4h semanais numa empresa a fazer saúde ocupacional?

Se és inteligente como penso (afinal tiveste uma média de entrada bastante alta, e até vais ser meu colega, com a responsabilidade da vida de pessoas nas tuas mãos) deves lutar pelo MDP e por uma redução drástica de vagas no acesso às ESE's.
Lembra-te o desemprego e a má qualidade de formação viram para ficar. o MDP não é remédio santo, mas é o melhor que terás nestes 4 anos.

Agora boa sorte para as frequências/exames que tens muito que estudar.

P.S.:Um abraço de um colega, que se interessa ao ponto de não estar no café com os amigos para estar aqui a lutar pelos direitos de todos os Enfermeiros. tentar
 
Obrigado por lutar!!! pelo meu futuro, e todo o tempo dá a esta causa "melhores condições para a prática de enfermagem", e com certeza que todas as palavras que hoje aqui li, ajudaram-me na minha formação como futuro enfermeiro por isso e apesar de ter uma opinião contrária á sua (mas sem a sua experiencia, talvez por isso) continuarei a cá vir...felizmente as frequencias já la vão, e já que falamos em estudo, deixe-me aqui desejar tambem um Bom Estudo para todos os Enfermeiros;)
 
Oh «aluno», acorda!

Ouve os mais velhos....
Sabes que nas mãos de alguns deles, pode estar a decisão de te dar, ou não , trabalho?

Pois é...els já cá andam há muito....
Abraço e vê lá se te tornas mais humilde...os doentes e os colegas, vão gostra.

Teixeirinha
 
Vamos lá ver. Vamos-nos colocar no lugar de um aluno, que de repente, com talvez já uma perspectiva de poder trabalhar, e quem sabe criar o seu próprio emprego, vê-se com mais um ano ou dois pela frente. O internato após o curso não tem sentido.

Ora, se queremos verificar e até aprofundar as competências de um aluno, e assim formar profissionais de enfermagem com qualidade, a OE devia era analisar e avaliar os mais diversos cursos das já para cima de 55 escolas de enfermagem, e não implementar o tal internato.

Ora, voltemos neste caso ao aluno. O internato seria avaliado por um tutor. Quantos de nós já em estágios verificamos que as avaliações diferem de tutor para tutor?! Quantos de nós já verificamos a falta de estágios de qualidade?! Pois, o MDP não é solução.

O MDP não irá implicar a diminuição de vagas nas Escolas. Tal só acontecerá quando alguma entidade competente assim o determinar ou quando a procura por uma vaga em Enfermagem diminuir. Digo até, a OE deveria ter moderado a abertura de escolas de enfermagem. Talvez foi numa onde de comunismo... Enfim...


Mais, as Escolas não irão reduzir as vagas, uma vez que, penso não estar enganado, são os alunos formados que se irão candidatar ao internato. Logo, não será problema das Escolas.

O internado levanta outro problema: As escolas irão talvez leccionar o curso de Enfermagem numa perspectiva de preparação para o internato, e não para a Enfermagem.

Quanto ao acesso ao internato, se o critério for a média final, isso levanta muitos problemas. Há uma discrepância brutal entre as médias das diversas escolas. Querem um exemplo que talvez se possa aplicar ?! Perguntem aos alunos da Escola Superior de Enfermagem D. Ana Guedes, Cidade do Porto e S. João, como as suas notas foram alteradas quando transferidas para a Escola Superior de Enfermagem do Porto...

A solução para a Enfermagem, a qual a OE não teve a esperteza de prever, é diminuir as vagas de Enfermagem nas escolas.

Ah, e penso que a OE não se preocupa com o perda de lugares de docentes nas Escolas, devido ao facto de uma possível diminuição de vagas para Enfermagem... Não fosse a dita "elite" actual a.k.a professores (que andam sempre de bata e esquecem-se da farda, se me entendem [refiro-me à generalidade]) os protegidos da OE.

Bem,

não entremos em soluções repentinas nem precipitadas!

Também temos que ver que a OE quer implementar algo que foi a sua bandeira de campanha, e que ficaria algo mal se tal não se sucedesse.
 
Colega, como sabe, de certa forma e após analisar bem os prós e contras, a minha opinião mudou no sentido do apoio ao internato.

"O internato após o curso não tem sentido."

Tem o mesmo sentido, pertinência e exequibilidade que o internato médico, que existe há muitos anos. Acarretará mais qualidade aos profissionais de Enfermagem.

O internato terá conivência do Ministério da Saúde que, promoverá o equilibrio entre as vagas das escolas e do internato, muito à semelhança do ensino médico (o internato tem o mesmo número de vagas que a totalidade dos cursos).

Após a certificação qualitativa dos campos de estágio pela OE, haverá uma redução dos mesmos por falta de qualidade. Como sabe, e ridículamente, há alunos que estagiam em lares, escolas, creches, hospitais sem condições, etc, o que não é compatível com o perfil académico do curso de Enfermagem.
Sem campos de estágio, as escolas não podem admitir alunos.

A perspectiva do aluno: boa. Neste momento o que acontece? O aluno forma-se, inscreve-se na OE e não tem emprego. No futuro, o aluno forma-se COM a OE, e tem um emprego garantido.

As vagas do internato serão decididas de acordo com as necessidades manifestadas pela tutela (foi esta a "impressão" com que fiquei...)
 
Ãquele que teve a infeliz ideia de se vestir de aluno levou nas orelhas, para não se meter onde não era camado: Como quem quer dizer: cresce e aparece.
Se a OE atacasse todos os campos onde bombeiros, auxiliares disto e daquilo, paramédicos e afins, andam a bicar (como o meu papagaio faz ao poleiro, até cair por desgaste e falta de resistância do mesmo) o que já foi enfermagem pura e nua, talvez houvesse mais umas vagas para trabalhar, porque havia a noção correcta do que nos move: a ENFERMAGEM.
Mas a OE não sabe nem quer definir o ACTO DE ENFERMAGEM. Aquela bastonária, finalmente liberta de preconceitos e assumidamente lilás, como vimos na TV, está à espera que os médicos mandem para a AR o acto médico, onde deixam, como em tudo umas côdeas, como tantos dizem para os Enfermeiros.
Mas voltemos ao MDP/CDE. Será que o tal controleiro/tutor é do MDP ou do PCE?
Será que a OE só vai dar a cédula provisória a quem der provas em MDP/PCE?
Será que como o burro do engenho (nora) os enfermeiros andam, irão andar eternamente atrás da cenoura, que nunca comem para não perderem a noção da escravatura?
Não esquecer que há outras perspectivas; enquanto o internato não dá mais valias, há quem defenda dois níveis de formação dos enfermeiros: um com 3 anos de duração e outro com 2, saindo, neste caso com o 2º nível de Bolonha, a que se pode chamar mestrado, especialização ou apetite para ela. No fundo talvez seja um MDP não PCE, mas que terá os mesmos 5 aninhos, mais bem aproveitados.
No fundo é uma reminiscência do ensino dos antigos liceus: foi-se acrescentando mais um ano para retardar a entrada dos liceais no mercado do trabalho, cada vez mais saturado, por vários efeitos destruidores de postos de trabalho, um dos quais são as máquinas e os chineses da globalização.
Há um provérbio que diz: "nunca faltou casa ao vivo, nem cova ao morto". Isto foi plasmado pela sabedoria popular, numa altura em que ainda não tinha sido inventado o "sem abrigo", uma espécie de reaccionários que não gostam de viver debaixo de telha porque têm claustrofobia.
`Há, em meu entender necessidade de fazer coisas: a OE deve dar mostras de que já encontrou o rumo para que foi criada, qual seja o de dizer o que é enfermeiro e enfermagem, quando e como; depois atacar quem se afastar das definições. Esta será a melhor e mais imediata forma de criar postos de trabalho.
Em vez disso vai para o Peso da Régua lavar a cara dos lingureiros do SEP que andaram a dizer que oe Enfermeiros não têm capacidade para fazerrem consultas abertas onde lhes cheirar a hospital, mesmo que desactivado.
Está-se mesmo a ver que vão descer os bombeiros de Favaios e Alijó, para o Peso da Régua e não vão dizer nada acerca das incapacidades de que são capazes.
Vai ser um fartote de fibrilar e desfibrilar até chegar a S. Pedro que tanto pode ser o hospital da terra(Vila Real) como o do outro, lá do céu.
O problçema do inevitável "numerus clausus" para a enfemrmagem, vai surgir quando o SNS for destruído pelos médicos e ministros, não sociais e estiver montada a rede de hospitais privados, onde se pagam os enfermeiros a pataco.
Nos ex-Centros de Saúde, agora centros de familias, ficam os médicos familiares.
Os enfermeiros, porque nunca ouviram falar das "metas" que sábios isentos, porque só a sabedoria os move, inventaram para os enfermeiros, vão para criados dos doutores médicos. Há quem goste.
A OE continuará a inventar formas de inutilidade, para os enfermeiros terem com que se queixar e com que carpir as suas mágoas.
Oxalá a linha sindical da coerência e da eficácia consiga furar por meio desta nebelina e impôr regras de contratação e de vinculação de acordo com o que se entende por enfermeiro e enfermagem, já que a OE é um processo falido, até dar provas do contrário. Mas pela selecção dos temas e oprtunidades, não se vê quando é que isso vai acontecer.
 
« Após a certificação qualitativa dos campos de estágio pela OE, haverá uma redução dos mesmos por falta de qualidade. »


Fundamental á Qualidade na Enfermagem !

Teixeirinha
 
Aqui o aluno não levou nas orelhas sr anonimo das 7:02 aqui o aluno apenas manifestou a sua opinião e alguem não a compreendeu (ou não quis compreender) antes preferiu tentar...como quem diz sou mais velho sei mais que os outros...

"Oh «aluno», acorda!

Ouve os mais velhos....
Sabes que nas mãos de alguns deles, pode estar a decisão de te dar, ou não , trabalho?

Pois é...els já cá andam há muito....
Abraço e vê lá se te tornas mais humilde...os doentes e os colegas, vão gostra."

sr teixeira a ditadura já passou eu opino o que entender (sou livre de o fazer) e acho que sinceramente o sr. apenas tem complexos que um aluno tenha diferente opinião da sua e a demonstre publicamente...humilde caro futuro colega se á pessoa que é humilde essa pessoa sou eu já o sr.Teixeira nega que possa aprender algo com um "simples aluno"...

Abraço
 
Para o aluno, mais uma vez:

" Abraço e vê lá se te tornas mais humilde...os doentes e os colegas, vão gostar."

Teixeirinha
 
«eu com mais um "aninho" em cima e podem ter a certeza que já ensinava muita coisa a esses senhores da OE»

Isto é que é ser humilde... LOL
 
Sr Vitor desculpe se não entendeu essa minha frase, mas eu explico-a...

Ensinos Clinicos/Estágios durante a Licenciatura de Enfermagem:
1ºAno
-Estágio de saúde materna em centro de saúde durante 3meses
-Estágio de Fundamentos de Enfermagem de 1mês no Lar da Treceira Idade
2ºAno
-Estágio de Enfermagem na Comunidade no C.S durante 1mes
-Estágio de Enfermagem Médico Cirurgica durante dois mêses em Hospital
3ºAno
-Estágio de Enf.Médico Cirúrgica durante 2 meses e meio em Hospital
-Estágio de Saúde Mental durante 1 mês em instituição de saúde mental
-Estágio de Pediatria durante dois meses em Hospital ou instituição
4ºAno
-Estágio de Saúde na comunidade durante 2 meses em C.S
-Estágio de Enfermagem Geriatrica durante 1 mês em Hospital
-Estágio de Socialização Profissional durante 14 semanas em ambiente hospitalar

depois de lhe referir isto acha mesmo que é preciso mais um ano de internato para poder exercer a minha profissão? já não chega ser avaliado durante quatro anos com 10estágios/ensinos clinico, mas todas as outras 35 cadeiras teoricas?(isto era o que eu queria dizer com essa frase)...mais! correndo o risco de não ter vaga para me avaliarem corro o risco de ficar mais um ano á espera do internato...sem mais assunto. Abraço
 
Algumas questões que me surgiram:

- neste momento temos o número de enfermeiros desempregados que temos que precisam de arranjar emprego, certo? No entanto vamos deixá-los no desemprego pois esses lugares vão ser ocupados pelos "internos", que, ainda por cima, são especialistas.... Onde estão os lugares para todos esses internos? É verdade o que o Paulo Parente (Presidente do Conselho Directivo da minha Escola) afirmou quando referiu que os locais de estágio não serão suficientes. Já não o são agora, quanto mais depois?

- Outro aspecto: o internato médico funciona tão bem, que entretanto os 2 anos de internato médico geral reduziram já para 1 e o objectivo será até de desaparecer, para ficar integrado imediatamente na especialidade escolhida (pelo resultado do exame de especialidade). De facto o internato médico funciona, em certa parte, pois existem apenas 7 faculdades de medicina no país. Concordo com os comentários de quem disse que mais do que pensar num internato de enfermagem, dever-se-ia pensar em ponderar a qualidade dos cursos leccionados nas várias escolas do país ou, quem sabe, até mesmo diminuir as suas vagas ou extinguir escolas sem qualidade (algumas com alunos do 4.º ano que nunca ouviram falar, por exemplo, na Escala de Coma de Glasgow...)

Resumindo: penso que superficialmente a ideia do internato de enfermagem é boa (como aliás inicialmente defendi nas assembleias gerais da Federação Nacional de Associações de Estudantes de Enfermagem - FNAEE), ao sugerir emprego directo para quem termina o curso, mas não creio que seja aplicável com a realidade actual.

E não concordo com a ideia que "é o que temos" e portanto devemos aproveitar. Devemos aproveitar sim para neste período de discussão arranjar uma solução melhor. Porque é muito fácil criticar...
 
Para o aluno:


No serviço onde trabalho, integro muitos enfermeiros recém licenciados.

A prática da sua grande maioria, desmente o seu testemunho, caro aluno.

Provavelmente no seu caso, será diferente...oxalá.


Bom dia

Teixeirinha
 
Caro "aluno" tão cedo nao se sentirá preparado para exercer enfermagem na sua plenitude, nem quem cá anda há mais tempo o consegue... os seus estagiozitos não se podem comparar ao exercício profissional e um dia perceberá isso. Não é por aqui que ganhará esta discussão.
 
Mais uma vez conseguem deturpar as minhas palavras, cite-me qual a frase onde eu digo isso.

"depois de lhe referir isto acha mesmo que é preciso mais um ano de internato para poder exercer a minha profissão? já não chega ser avaliado durante quatro anos com 10estágios/ensinos clinico, mas todas as outras 35 cadeiras teoricas?(isto era o que eu queria dizer com essa frase)...mais! correndo o risco de não ter vaga para me avaliarem corro o risco de ficar mais um ano á espera do internato...sem mais assunto"

Isto é apenas para dizer que eu não concordo com o ano de internato, não que não precise dele! apenas porque estarei a ser avaliado novamente o que acho desnecessário!!!...e tal como disse no texto anterior corro o risco de ficar um ano á espera do tal internato caso não haja vagas suficientes!...

Longe de mim querer "ganhar debates" apenas exprimo a minha opinião sobre o que os senhores enfermeiros aqui escrevem dirigido a mim, nada mais!

Masa só uma pergunta "quando iniciou a sua profissão teve uma primeira vez não teve?" ok! eu também quero ter a minha primeira vez sem ninguem me estar a avaliar (eu sei que terei muita gente a avaliar, o enf.chefe, os clientes, ... mas não com uma nota de zero a vinte!!!)
 
O Prof. Paulo Parente foi meu professor com grande orgulho.. Um Professor inegualável, gd ser humano.. mas discordo frontalmente com ele.. Acredito k com o internato as escolas se irão adapatar ao numero de vagas existentes.. e é esse o caminho que queremos.. so assim irão reduzir as vagas no ensino superior..
 
Podem até dizer que esta mudança será boa pois virão a reduzir as vagas no ensino superior mas estão a por de parte os alunos que ja estão no ensino superior quase a acabar o curso e ainda vão ser abrangidos por este novo "modelo"...
Eu estou nessa situação e apesar de confiar nas minhas capacidades acho ridiculo que nos "cortem as asas" desta forma. Não e de forma alguma normal que nos façam passar 4 anos a pagar propinas e a lutar por uma profissão que metade dos alunos não poderão vir a exercer, visto que as vagas são limitadas, e mesmo podendo argumentar que não há emprego para todos, nos tirem a oportunidade de ir além fronteiras por aquilo que queremos e em que ainda acreditamos.
Esta situação parece-me estar a ser defendida por ser a unica alternativa que viram a não perderem alunos que paguem propinas e nao serem criticados por porem um numero de profissionais superior as necessidades de mercado.
 
Ainda não percebi qual é o verdadeiro motivo da sua defesa DO MDP ...Ainda não deu uma razão aceitável para justificar a sua defesa do mesmo...A comparação com os médicos é ridicula! Enqunto não tivermos os salários que eles têm, o estatuto social e o reconhecimento da profissão que eles têm , é desnecessária e desapropriada a comparação...Este internato é um passo atrás , é dizer que as escolas não formam bem os seus alunos, é o mesmo que afirmar que alguns dos enfermeiros que estão a prestar cuidadosb são incompetentes.
 
Boa tarde,

Não sou ninguem ainda para poder criticar devidamente a grande Enfermagem nem sequer a OE e suas decisões. Sou apenas mais um aluno de enfermagem deste país. Desde já tambem digo que sou aluno do prof. Paulo Parente, com o qual concordo em muitas coisas, mas tambem discordo noutras.
Na nossa escola, ESEP, o assunto do internato ainda não foi muito debatido abertamente, havendo conversas entre alunos sobre o facto. Mas a realidade é que a grande maioria dos estudantes de enfermagem estão receosos quanto a esta medida. Não estou muito dentro do assunto, é verdade, mas o facto de saber que no futuro possa não vir a ser reconhecido pela OE após 4 anos de estudos é desmoralizante. A média de entrada na escola que frequento é a mais alta do país e a qualidade de ensino parece-me das melhores tambem. Ora esta qualidade reflecte-se num nível de exigencia muito elevado, o que propicia notas em geral mais baixas do que em outros estabelicimentos de ensino de enfermagem. Sinceramente, não acho muito justo que um colega de uma qualquer escola de enfermagem que tenha melhor média que outro de outra escola seja colocado em ponto de igualdade na hora de ser admitido ao internato. Os planos curriculares são diferentes de escola para escola, e isto reflecte-se tambem nas médias. Até que ponto será esta medida justa?

Saudações
 
Tenho 31 anos de profissão.
NÃO ACONCELHO NINGUÉM A PERDER TEMPO POIS SÓ ENCONTRA MISÉRIA MATERIAL E MORAL.
 
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