segunda-feira, março 17, 2008
Mais uma vez... a culpa é dos Enfermeiros, quem mais?
A Associação Nacional de Estudantes de Medicina (ANEM), preocupada com a possibilidade do desemprego médico, emitiu um comunicado interessante que pouco nos incomodaria, ou não fossem os Enfermeiros os culpados pela falta de médicos (aliás, nem os Dentistas escapam e são acusados de quererem ser médicos "à força" só para escapar ao desemprego...)!
É uma estratégia curiosa a de lançar a "casa do vizinho" para o fogo, na esperança que a nossa não seja invadida pelas chamas. Interessante, é a comparação de rácios que a ANEM faz - compara o rácio de médicos em Portugal com o de países carentes no âmbito da mão-de-obra médica, e, propositadamente, o rácio de Enfermeiros em Portugal é comparado com o de países onde as contas são feitas com auxiliares de Enfermagem à mistura para sobrestimar os números!
O resultado: a ilusão de que Portugal tem médicos suficientes, mas falta de Enfermeiros! Assim, inteligentemente, passam a "batata quente" para as mãos dos outros!
Há alguns anos atrás, para quem se recorda, quando foi anunciada o aumento do número de vagas nas faculdades de Medicina, a Ordem dos Médicos afirmou que também "deveriam ser aumentadas o número de vagas para Enfermagem"!
É perigosa a mania de tentar gerir a casa do vizinho! Deixo um excerto do "comunicado":
"Não há falta de médicos em Portugal. Com 318 médicos/100000 habitantes temos um número de médicos superior ao de outros países com sistemas de saúde bem mais evoluídos e eficientes que o nosso, como sejam o Reino Unido (164/100000), a Suécia (287/100.000) e a Dinamarca (284/100.000).
Por outro lado, a nível de pessoal de enfermagem, Portugal apresenta um número de profissionais inferior a metade da média europeia, cifrando-se nos 367 enfermeiros por 100.000 habitantes, e a longa distância de Países como a França (669/100.000), Suécia (843/100.000) e Dinamarca (937/100.000).
A errónea impressão da falta de médicos, resulta de as populações sentirem, de facto, uma “falta de médicos” que, embora preocupante, nada tem a ver com o número de médicos mas sim com diversos outros factores: uma clara má distribuição dos recursos existentes, a falta de enfermeiros, falta de clara definição de tarefas entre os vários profissionais de saúde (resultantes da não definição do acto médico) e a deficiente informatização dos serviços."
Comments:
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Isto so me leva a pensar que a enfermagem é uma grande profissao, porque por tudo e mais um par de botas o people vem sempre falar dos enfermeiros!! Os médicos desculpam-se com os enfermeiros, os bombeiros atacam os enfermeiros. Lá está, Enfermagem rules...
Eh pa acho que o caro sr enfermeiro não percebeu a mensagem (que já é antiga por acaso).
Comparou-se o nº de médicos per capita com o de enfermeiros nada mais. Ninguém culpou ninguém, também exageram com a mania que somos todos uns coitadinhos e que temos as costas largas.
Há que crescer.
Comparou-se o nº de médicos per capita com o de enfermeiros nada mais. Ninguém culpou ninguém, também exageram com a mania que somos todos uns coitadinhos e que temos as costas largas.
Há que crescer.
Caro Dr. Enfermeiro , estou quase para dar os sentidos pêsames à Medicina deste país , como um colega já fez pela Enfermagem. Não entendo as entidades ditas competentes , que se permitem abrir mais Faculdades de Medicina e mais Escolas de Enfermagem , para lançar os jovens , ao fim de anos de estudos , na inglória taxa de desemprego. Há pelo menos 9 faculdades de medicina , mas há 50 ou mais escolas superiores de Enfermagem
Assim vai o País que tem um governo que não consegue gerir as mais sentidas necessidades dos jovens e a concretização dos sonhos que se vão perdendo gradualmente.
Só que há uma diferença abismal entre Médicos e Enfermeiros. Os primeiros têm uma Ordem Profissional sem papas na língua , visibilidade QB nos órgãos de comunicação social , sindicatos assanhados e associações com os olhos arregalados para os problemas presentes e futuros da profissão médica.
Os Enfermeiros têm uma Ordem profissional que anda há pelo menos 2 mandatos a falar do mesmo : faltam Enfermeiros e é preciso lançar mais de 3000 no mercado do trabalho , digo , desemprego por ano , mandando-os procurar trabalho nos confins do reino de Hades ; Falam de dotações seguras nos serviços para que a qualidade dos Cuidados de Enfermagem se mantenha , mas cada vez mais vejo o número dos enfermeiros diminuir nos serviços e o desemprego grassar desmesuradamente. Estamos fartos de saber o que implica o número insuficiente de Enfermeiros nos SNS , para dar resposta cabal às necessidades dos doentes. Mas os Enfermeiros continuam a pugnar pela Qualidade com prejuízo da sua própria saúde física e mental. O cálculo da dotação segura já é velhinho. Conheço manuais de 1989 que versam sobre o assunto. Mas não tenhamos ilusões ...os Enfermeiros continuarão a ser espezinhados...as instituições de saúde precisam de mais Enfermeiros e para isso é preciso que sejam admitidos nos quadros , mas não o fazem porque é preciso rentabilizar à custa da Enfermagem. São precisos mas não lhes dão emprego...estranha forma esta de pensar a saúde.
Não seria necessário a Ordem estar sempre a falar do que já enjoa , se os ENFERMEIROS DIRECTORES fizessem os cálculos correctos das necessidades de Enfermeiros nas Instituições de Saúde...pura utopia....a minha..e a justificassem . Sabem mas não fazem porque o cargo deles depende da nomeação politica coartando a liberdade de decisão. As nomeações politicas pecam por falta de respeito pela competência exigida a esses < Enfermeiros Directores >. A formação que lhes é exigida passa para segundo plano...afinal é preciso nomear alguém que não faça ondas nem exigências....senão é convidado a demitir-se ou simplesmente é demitido..e substituído por outro..qualquer que ele seja...
Nos USA chegou-se à conclusão em 1940 que a nomeação politica para cargos de gestão era decapitante para o sucesso empresarial . Por cá continuamos a apostar nesse tipo de nomeação , perseguindo modelos caducos e inoperantes de administração sem respeito pelos mais elementares cuidados em matéria de gestão de recursos humanos. Aconselho a leitura do livro de Tom Peters intitulado : o círculo da inovação. É um livro no mínimo estranho ..mas quem sabe não ilumine...
Quanto à visibilidade QB a Ordem ainda tem que percorrer o caminho que se quer fechar..afinal uma simples associação de estudantes de medicina consegue mais atenção que uma Ordem Profissional com mais de 54000 enfermeiros registados...mérito deles ....inabilidade nossa...
Os sindicatos ....mexam-se ...estamos a ficar pelos cabelos com acções que não levam a lado nenhum...peço perdão pela provável injustiça da crítica...mas a imprevisibilidade das acções recomenda-se...
Termino com isto : < o que no fim de contas gera confiança é o respeito que o líder manifesta pelos seus seguidores > de Jim O Toole ...e mais isto...< A melhor coisa que um líder pode fazer por um grande Grupo é deixar que os seus membros descubram a sua própria GRANDIOSIDADE> de Warren Bennis e Patrícia Ward Biederman , extraído do livro recomendado
Boa Noite
MB
Assim vai o País que tem um governo que não consegue gerir as mais sentidas necessidades dos jovens e a concretização dos sonhos que se vão perdendo gradualmente.
Só que há uma diferença abismal entre Médicos e Enfermeiros. Os primeiros têm uma Ordem Profissional sem papas na língua , visibilidade QB nos órgãos de comunicação social , sindicatos assanhados e associações com os olhos arregalados para os problemas presentes e futuros da profissão médica.
Os Enfermeiros têm uma Ordem profissional que anda há pelo menos 2 mandatos a falar do mesmo : faltam Enfermeiros e é preciso lançar mais de 3000 no mercado do trabalho , digo , desemprego por ano , mandando-os procurar trabalho nos confins do reino de Hades ; Falam de dotações seguras nos serviços para que a qualidade dos Cuidados de Enfermagem se mantenha , mas cada vez mais vejo o número dos enfermeiros diminuir nos serviços e o desemprego grassar desmesuradamente. Estamos fartos de saber o que implica o número insuficiente de Enfermeiros nos SNS , para dar resposta cabal às necessidades dos doentes. Mas os Enfermeiros continuam a pugnar pela Qualidade com prejuízo da sua própria saúde física e mental. O cálculo da dotação segura já é velhinho. Conheço manuais de 1989 que versam sobre o assunto. Mas não tenhamos ilusões ...os Enfermeiros continuarão a ser espezinhados...as instituições de saúde precisam de mais Enfermeiros e para isso é preciso que sejam admitidos nos quadros , mas não o fazem porque é preciso rentabilizar à custa da Enfermagem. São precisos mas não lhes dão emprego...estranha forma esta de pensar a saúde.
Não seria necessário a Ordem estar sempre a falar do que já enjoa , se os ENFERMEIROS DIRECTORES fizessem os cálculos correctos das necessidades de Enfermeiros nas Instituições de Saúde...pura utopia....a minha..e a justificassem . Sabem mas não fazem porque o cargo deles depende da nomeação politica coartando a liberdade de decisão. As nomeações politicas pecam por falta de respeito pela competência exigida a esses < Enfermeiros Directores >. A formação que lhes é exigida passa para segundo plano...afinal é preciso nomear alguém que não faça ondas nem exigências....senão é convidado a demitir-se ou simplesmente é demitido..e substituído por outro..qualquer que ele seja...
Nos USA chegou-se à conclusão em 1940 que a nomeação politica para cargos de gestão era decapitante para o sucesso empresarial . Por cá continuamos a apostar nesse tipo de nomeação , perseguindo modelos caducos e inoperantes de administração sem respeito pelos mais elementares cuidados em matéria de gestão de recursos humanos. Aconselho a leitura do livro de Tom Peters intitulado : o círculo da inovação. É um livro no mínimo estranho ..mas quem sabe não ilumine...
Quanto à visibilidade QB a Ordem ainda tem que percorrer o caminho que se quer fechar..afinal uma simples associação de estudantes de medicina consegue mais atenção que uma Ordem Profissional com mais de 54000 enfermeiros registados...mérito deles ....inabilidade nossa...
Os sindicatos ....mexam-se ...estamos a ficar pelos cabelos com acções que não levam a lado nenhum...peço perdão pela provável injustiça da crítica...mas a imprevisibilidade das acções recomenda-se...
Termino com isto : < o que no fim de contas gera confiança é o respeito que o líder manifesta pelos seus seguidores > de Jim O Toole ...e mais isto...< A melhor coisa que um líder pode fazer por um grande Grupo é deixar que os seus membros descubram a sua própria GRANDIOSIDADE> de Warren Bennis e Patrícia Ward Biederman , extraído do livro recomendado
Boa Noite
MB
Algo de errado se passa:
Os médicos (instituições/associações que os representam) alertam para o risco de excesso de médicos.
Os Enfermeiros alertam que faltam 33.000 no SNS. (apesar de já haver milhares no desemprego).
Sr´s Enfermeiros, que leitura fazem disto?
A minha leitura, é a de que, os Sr´s Doutores estão preocupados, porque sabem como funciona o mercado, quanto maior o numero, menor a procura, logo menor o poder.
Os Sr´s Enfermeiros é que ainda não aprenderam a lição.
Os médicos (instituições/associações que os representam) alertam para o risco de excesso de médicos.
Os Enfermeiros alertam que faltam 33.000 no SNS. (apesar de já haver milhares no desemprego).
Sr´s Enfermeiros, que leitura fazem disto?
A minha leitura, é a de que, os Sr´s Doutores estão preocupados, porque sabem como funciona o mercado, quanto maior o numero, menor a procura, logo menor o poder.
Os Sr´s Enfermeiros é que ainda não aprenderam a lição.
Acho que nós, enfermeiros devía-mos fazer campanha para que fossem autorizadas escolas de medicina privadas. O fim da hegemonia dos médicos só é possível criando excedentes na sua classe.
A posição privelegiada perderse-ia, pois assim estariam à mercê das leis de mercado como os demais trabalhadores da saúde, incluindo os enfermeiros. Deste modo diminuia-se a influência da classe médica sobre os órgãos decisores e aumentariamos automaticamente o nosso poder negocial e de influência.
A melhor maineira de combater os predadores é deixar que eles se reproduzam para depois morrerem à fome por falta de presas.
POr isso, e pela enfermagem, façamos campanha pelo ensino privado da medicina!
A posição privelegiada perderse-ia, pois assim estariam à mercê das leis de mercado como os demais trabalhadores da saúde, incluindo os enfermeiros. Deste modo diminuia-se a influência da classe médica sobre os órgãos decisores e aumentariamos automaticamente o nosso poder negocial e de influência.
A melhor maineira de combater os predadores é deixar que eles se reproduzam para depois morrerem à fome por falta de presas.
POr isso, e pela enfermagem, façamos campanha pelo ensino privado da medicina!
Para o da 1:13
Quando isso acontecer parte das funções dos enfermeiros vão passar para os médicos!!! Isso eu tenho a certeza!! É uma repetição do que aconteceu noutros países...
Os meus amigos sabem onde os enfermeiros têm mais autonomia?
Em África! Porquê?
É simples quase não há médicos!
Sabem porque é que na maioria dos países existem auxiliares de enfermagem? Falo agora dos países ditos desenvolvidos...
É a lei do mercado!!!
É que é a lei do mercado não é muito boa para os enfermeiros...mas é óptima para os técnicos que, beneficiando da oferta e da procura, e sobretudo de indicadores de produção facilmente quntificáveis e com repercussão imediata na saúde das pessoas, vão bricando com estas trivialidades da lei do mercado e da vida dos nossos dias!!
É fácil perceber isto não é?
Quando isso acontecer parte das funções dos enfermeiros vão passar para os médicos!!! Isso eu tenho a certeza!! É uma repetição do que aconteceu noutros países...
Os meus amigos sabem onde os enfermeiros têm mais autonomia?
Em África! Porquê?
É simples quase não há médicos!
Sabem porque é que na maioria dos países existem auxiliares de enfermagem? Falo agora dos países ditos desenvolvidos...
É a lei do mercado!!!
É que é a lei do mercado não é muito boa para os enfermeiros...mas é óptima para os técnicos que, beneficiando da oferta e da procura, e sobretudo de indicadores de produção facilmente quntificáveis e com repercussão imediata na saúde das pessoas, vão bricando com estas trivialidades da lei do mercado e da vida dos nossos dias!!
É fácil perceber isto não é?
"Quando isso acontecer parte das funções dos enfermeiros vão passar para os médicos!!! Isso eu tenho a certeza!! É uma repetição do que aconteceu noutros países..."
Não é bem assim, veja-se a Espanha por ex.
Não é bem assim, veja-se a Espanha por ex.
Andam a lutar pela precrição por ex.
Menos autonomia é que não têm de certeza, e têm excesso de médicos!
Menos autonomia é que não têm de certeza, e têm excesso de médicos!
O que é que os Enfermeiros em espanha podem fazer que em Portugal não possam?
talvez seja só mesmo trabalhar....com o desemprego a surgir em Portugal...de resto!!!
Se me falar dos ingleses ou canadianos?? Sim..
Mas existem nesses países sem número de "classes" de enfermeiros e só uma minoria é que podem fazer mais umas coisas sob supervisão.
Não tenho nada contra. Pelo contrário seria bastante positivo os enfermeiros (devidamente formados) poderem prescrever algum tipo de medicação (nomeadamente ao nível dos cuidados continuados/cuidadpos paliativos/ emergência e ao nível dos produtos para pensos.. Mais, sou da opinião que se devia restringir o acesso ao medicamentos de venda livre e grande parte desses medicamentos devia ser prescrito por um enfermeiro ou farmaceutico.
Mas a caneta e a vinheta dá dinheiro e um poder infernal.
E quem pode pode...
talvez seja só mesmo trabalhar....com o desemprego a surgir em Portugal...de resto!!!
Se me falar dos ingleses ou canadianos?? Sim..
Mas existem nesses países sem número de "classes" de enfermeiros e só uma minoria é que podem fazer mais umas coisas sob supervisão.
Não tenho nada contra. Pelo contrário seria bastante positivo os enfermeiros (devidamente formados) poderem prescrever algum tipo de medicação (nomeadamente ao nível dos cuidados continuados/cuidadpos paliativos/ emergência e ao nível dos produtos para pensos.. Mais, sou da opinião que se devia restringir o acesso ao medicamentos de venda livre e grande parte desses medicamentos devia ser prescrito por um enfermeiro ou farmaceutico.
Mas a caneta e a vinheta dá dinheiro e um poder infernal.
E quem pode pode...
"O que é que os Enfermeiros em espanha podem fazer que em Portugal não possam?"
Muitas coisas, por exemplo, colher gasimetrias.
Muitas coisas, por exemplo, colher gasimetrias.
de qualquer forma a maioria dos enfermeiros no Canada, na Inglaterra e no USA são os da arrastadeira (como vimos nos filmes todos - e é essa a imagem dos enfermeiros desses países).
Já reparou que nas séries Americanas são sempre os médicoa a aparecer/qual é o papel dos enfermeiros? Secalhar a imagem dos enfermeiros nos "USA" ainda é pior do que em Portugal....Aliás nos "USA" quem tem dinheiro só quer enfermeiros mesmo para lhe lavar as costas e dar a mão (lol)
Existem alguns (poucos) com mais autonomia...procure no alasca ... lá existem mais... É que os médicos não querem ir para lá!!
Eu sou enfermeiro, mas sou realista e só sendo realista é que se pode ter ideias e saber defender a enfermagem!
Já reparou que nas séries Americanas são sempre os médicoa a aparecer/qual é o papel dos enfermeiros? Secalhar a imagem dos enfermeiros nos "USA" ainda é pior do que em Portugal....Aliás nos "USA" quem tem dinheiro só quer enfermeiros mesmo para lhe lavar as costas e dar a mão (lol)
Existem alguns (poucos) com mais autonomia...procure no alasca ... lá existem mais... É que os médicos não querem ir para lá!!
Eu sou enfermeiro, mas sou realista e só sendo realista é que se pode ter ideias e saber defender a enfermagem!
Isso em portugal também se faz (depende do sítio) - tal como em Espanha!!!
Onde é que os Enfermeiros espanhois têm escrito que a colheita de sangue arterial é uma fução deles?? Isso é que interessa.
O nosso REPE (que não diz nada) - não diz que não se pode/mas também não diz que se pode!!
Então se são muitas coisas : vamos dar mais exemplos!!!
Onde é que os Enfermeiros espanhois têm escrito que a colheita de sangue arterial é uma fução deles?? Isso é que interessa.
O nosso REPE (que não diz nada) - não diz que não se pode/mas também não diz que se pode!!
Então se são muitas coisas : vamos dar mais exemplos!!!
Em espanha as funções mais diferenciadas são executadas pelos enfermeiros. Os auxiliares de enfermagem executam as acções menos diferenciadas sob a orientação e supervisão dos enfermeiros.
Diga-me onde é que os Enfermeiros espanhois têm escrito que a colheita de sangue arterial é uma fução deles?
E dê-me mais exemplos do que os enfermeiros espanhois fazem que os Portugueses não façam?
Colher sangue arterial para gasiometria por um enfermeiro em Portugal é ilegal? Não sei...Experimente a ler O REPE (Regulamento Enviesado de Palavreado Estéril).
E dê-me mais exemplos do que os enfermeiros espanhois fazem que os Portugueses não façam?
Colher sangue arterial para gasiometria por um enfermeiro em Portugal é ilegal? Não sei...Experimente a ler O REPE (Regulamento Enviesado de Palavreado Estéril).
Experimente ver o site do stase. Ficará elucidado sobre as potencialidades dos enfermeiros espanhois!
A grande diferença de espanha para Portugal é que em Portugal os Enfermeiros fazem todas as funções e em espanha fazem apenas as mais diferenciadas porque têm os auxiliares de enfermagem.
Em Portugal não temos esse modelo: o que cria dificuldades em aumentarem os nossos ordenados (é a lei do mercado!!). E "nós" não soubemos jogar com ela.
É mais fácil pagar dois bons ordenados do que quatro...
O que deviamos ter feito:
Não obstacularizar a formação de auxiliares de enfermagem (são necessários para determinadas funções)
NUNCA ter parado a formação de especialistas. É na área das especialidades que poderia estar o nosso grande trunfo (porque somos efectivamente necessários) e poderiamos ter um desempenho cada vez mais diferenciado: na reabilitação, na saúde materna e pediátrica e na emergência.
Já passaram "N" anos depois da criação da OE e ...ainda não existe uma especialidade de emergência com competências próprias e regulamentadas (é uma clara necessidade do País...) e a reabilitação...e a Geriatria...com a quantidade de idosos com AVC?? Enfim andamos muito, muito mal geridos...
Em Portugal não temos esse modelo: o que cria dificuldades em aumentarem os nossos ordenados (é a lei do mercado!!). E "nós" não soubemos jogar com ela.
É mais fácil pagar dois bons ordenados do que quatro...
O que deviamos ter feito:
Não obstacularizar a formação de auxiliares de enfermagem (são necessários para determinadas funções)
NUNCA ter parado a formação de especialistas. É na área das especialidades que poderia estar o nosso grande trunfo (porque somos efectivamente necessários) e poderiamos ter um desempenho cada vez mais diferenciado: na reabilitação, na saúde materna e pediátrica e na emergência.
Já passaram "N" anos depois da criação da OE e ...ainda não existe uma especialidade de emergência com competências próprias e regulamentadas (é uma clara necessidade do País...) e a reabilitação...e a Geriatria...com a quantidade de idosos com AVC?? Enfim andamos muito, muito mal geridos...
Pelo que se vai lendo por aqui, há ainda quem não saiba nem perceba o que é o livre mercado e concorrência, oferta e procura, etc... Pior , ainda há quem entenda que o Estado TEM que dar emprego a certas profissões... Já agora porque não a TODAS as profissões ???...
Todos os anos a OIT declara extintas profissões centenárias e acrescenta outras, fruto da evolução da tecnologia, do conhecimento e dasreais necessidades sentidas pelas populações e pelos diversos Paises.
Qualquer profissão tem elementos em excesso ou em falta conforme as necessidades realmente sentidas pelas organizações que prestam os serviços nas diferentes áreas. E estas são variáveis ao longo dos anos.
Por muito que custe, é só e apenas isso o que se passa actualmente e se passará durante toda a existência humana. Aliás, a tendência futura, dado os avanços tecnológicos é existirem cada vez menos empregos...
Todos os anos a OIT declara extintas profissões centenárias e acrescenta outras, fruto da evolução da tecnologia, do conhecimento e dasreais necessidades sentidas pelas populações e pelos diversos Paises.
Qualquer profissão tem elementos em excesso ou em falta conforme as necessidades realmente sentidas pelas organizações que prestam os serviços nas diferentes áreas. E estas são variáveis ao longo dos anos.
Por muito que custe, é só e apenas isso o que se passa actualmente e se passará durante toda a existência humana. Aliás, a tendência futura, dado os avanços tecnológicos é existirem cada vez menos empregos...
Acredito que enfermagem se adaptará...se já o fez até aos dias de hoje, porque não no futuro (hoje)...
Ao anónimo da 1:33
Desculpa colega mas não concordo totalmente com o que diz:
A melhor maineira de combater os predadores é deixar que eles se reproduzam para depois morrerem à fome por falta de presas.Provavelmente quis dizer:
A melhor maneira de combater os predadores é deixar que eles se reproduzam em excesso para depois se comerem uns aos outros.
Ao anónimo das 5:33 que diz:
As profissões que melhor hipoteses terão são que se forem adapdando...
e ao anónimo das 5:44 que responde:
Acredito que enfermagem se adaptará...se já o fez até aos dias de hoje, porque não no futuro (hoje)...
Eu digo: A Enfermagem não se pode adaptar , a Enfermagem tem de renascer das cinzas , qual fénix e evoluindo marcar a diferença , renovando-se contra a estagnação e a adaptação. A adaptação é passiva e neste momento não passa de anomia desajustada.A enfermagem tem de ser reinventada nos Modelos , na Autonomia , nos desejos e sonhos , nas concretizações , nas lutas , no seu Crescimento Intelectual na sua Intervenção diária....adaptarmo-nos é perder.
MB
Desculpa colega mas não concordo totalmente com o que diz:
A melhor maineira de combater os predadores é deixar que eles se reproduzam para depois morrerem à fome por falta de presas.Provavelmente quis dizer:
A melhor maneira de combater os predadores é deixar que eles se reproduzam em excesso para depois se comerem uns aos outros.
Ao anónimo das 5:33 que diz:
As profissões que melhor hipoteses terão são que se forem adapdando...
e ao anónimo das 5:44 que responde:
Acredito que enfermagem se adaptará...se já o fez até aos dias de hoje, porque não no futuro (hoje)...
Eu digo: A Enfermagem não se pode adaptar , a Enfermagem tem de renascer das cinzas , qual fénix e evoluindo marcar a diferença , renovando-se contra a estagnação e a adaptação. A adaptação é passiva e neste momento não passa de anomia desajustada.A enfermagem tem de ser reinventada nos Modelos , na Autonomia , nos desejos e sonhos , nas concretizações , nas lutas , no seu Crescimento Intelectual na sua Intervenção diária....adaptarmo-nos é perder.
MB
Não foi essa aconclusão de Charles Darwin...mas tudo bem...opiniões.
Peço desculpa, mas eu acredito no Darwin...
Peço desculpa, mas eu acredito no Darwin...
Para aqueles que defendem a existência de auxiliares de enfermagem, venho recordar que já existiram. Eram muitos e eles é que tinham a força para operar mudanças. Os enfermeiros eram muito poucos e não tiham força nenhuma. Eram cerca de 15000 para 3000. Foi por isso que, com visão de futuro e para valorizar a enfermagem, se criou um movimento fortissimo de criar um só nível de formação para os enfermeiros. E todos se esforçaram para fazerem as actualizações e complementos de formação, ao longo dos últimos 30 anos. A enfermagem portuguesa foi a que mais se modificou, tudo devido ao esforço individual e colectivo de acompanhar as exigências de formação. Ainda estamos hoje a viver a última alteração conquistada, com a passagem ao ensino superior e com a necessária formação para sermos equiparados aos outros licenciados. Isto tudo só se conseguiu porque foi demonstrado que mais ninguém podia fazer aquilo que os enfermeiros fazem e com isso a valorização e dignificação da profissão. Pensam que se existissem vários niveis de formação era possivel ter feito este caminho? Já agora, é altura de nos pormos em campo e de irmos à luta, porque a revisão de carreira vai ser feita nos próximos tempos, fruto da publicação da lei 12-A. É agora que será feito (ou não) o reconhecimento da licenciatura em termos remuneratórios. Depende daquilo que conseguirmos conquistar e da força que demonstrarmos.
ao anónimo das 12:17
Absolutamente de acordo e esse percurso foi tudo menos adaptação ...mas revolução e renascimento..
MB
Absolutamente de acordo e esse percurso foi tudo menos adaptação ...mas revolução e renascimento..
MB
A teoria de darwim não se pode adaptar a estes dias que correm.
Não sobrevive apenas o mais forte ou o mais numeroso, mas sim o mais esperto, não aquele que muda ou se adapta, mas aquele que INOVA.
"A melhor maneira de combater os predadores é deixar que eles se reproduzam em excesso para depois se comerem uns aos outros." Perdoem-me mas isto já está a acontecer. Colegas a trabalharem a um preço hora mais baixo fazendo frente a outros colegas. Colegas a lutarem para que os da função publica ganharem os mesmo suplementos que eles, quando deveriam lutar por ganhar os mesmo que os da função publica. Isso sim é justiça social.
Deviamos andar de mãos dadas, mas não, andamos de costas voltadas.
Não sobrevive apenas o mais forte ou o mais numeroso, mas sim o mais esperto, não aquele que muda ou se adapta, mas aquele que INOVA.
"A melhor maneira de combater os predadores é deixar que eles se reproduzam em excesso para depois se comerem uns aos outros." Perdoem-me mas isto já está a acontecer. Colegas a trabalharem a um preço hora mais baixo fazendo frente a outros colegas. Colegas a lutarem para que os da função publica ganharem os mesmo suplementos que eles, quando deveriam lutar por ganhar os mesmo que os da função publica. Isso sim é justiça social.
Deviamos andar de mãos dadas, mas não, andamos de costas voltadas.
Victor A disse entre outras coisas que :
Não sobrevive apenas o mais forte ou o mais numeroso, mas sim o mais esperto, não aquele que muda ou se adapta, mas aquele que INOVA.
Exactamente colega : o que sobrevive é : o mais esperto , (...) e aquele aquele que INOVA.
Parafraseando Mira Amaral presente na AIMinho para falar sobre a Competitividade Portuguesa na economia do Conhecimento e cito : a economia do conhecimento e da INOVAÇÃO é a única saída possível para Portugal.(citei)
Acrescenta ainda que : (...)os países mais desenvolvidos já perceberam que só serão capazes de vencer se tiverem os quadros melhores e mais bem formados , razão que faz com que os EUA coloquem barreiras aos emigrantes com baixas qualificações , mas recebam de braços abertos os que têm altas qualificações , sejam chineses , europeus ou de qualquer parte do mundo.(citei).
Continuando , ele refere que : na sociedade do futuro os factores chave da produção de bens e serviços , são a tecnologia e o conhecimento e , já não basta fazer investigação , mas é preciso INOVAR . (...) temos um problema de INOVAÇÃO em que estamos numa fase infra-europeia....(fim de citação)
(Mira Amaral até parece que leu este blog e comentários...ahahah)
Por isso eu continuo .É preciso deixar a fase da adaptação estéril , evitar a assimilação que nos paraliza e INOVAR sim.formação , conhecimento , inovação. O Colega esteve muito bem.
Quanto à minha afirmação :Ao anónimo da 1:33 em que escrevi:
Desculpa colega mas não concordo totalmente com o que diz:
A melhor maineira de combater os predadores é deixar que eles se reproduzam para depois morrerem à fome por falta de presas.Provavelmente quis dizer:
A melhor maneira de combater os predadores é deixar que eles se reproduzam em excesso para depois se comerem uns aos outros.
Foi uma forma safada de comentar esse post em que o anónimo referido se pronunciou sobre o aumento de médicos. reconheço , fui mázinha...
MB
Não sobrevive apenas o mais forte ou o mais numeroso, mas sim o mais esperto, não aquele que muda ou se adapta, mas aquele que INOVA.
Exactamente colega : o que sobrevive é : o mais esperto , (...) e aquele aquele que INOVA.
Parafraseando Mira Amaral presente na AIMinho para falar sobre a Competitividade Portuguesa na economia do Conhecimento e cito : a economia do conhecimento e da INOVAÇÃO é a única saída possível para Portugal.(citei)
Acrescenta ainda que : (...)os países mais desenvolvidos já perceberam que só serão capazes de vencer se tiverem os quadros melhores e mais bem formados , razão que faz com que os EUA coloquem barreiras aos emigrantes com baixas qualificações , mas recebam de braços abertos os que têm altas qualificações , sejam chineses , europeus ou de qualquer parte do mundo.(citei).
Continuando , ele refere que : na sociedade do futuro os factores chave da produção de bens e serviços , são a tecnologia e o conhecimento e , já não basta fazer investigação , mas é preciso INOVAR . (...) temos um problema de INOVAÇÃO em que estamos numa fase infra-europeia....(fim de citação)
(Mira Amaral até parece que leu este blog e comentários...ahahah)
Por isso eu continuo .É preciso deixar a fase da adaptação estéril , evitar a assimilação que nos paraliza e INOVAR sim.formação , conhecimento , inovação. O Colega esteve muito bem.
Quanto à minha afirmação :Ao anónimo da 1:33 em que escrevi:
Desculpa colega mas não concordo totalmente com o que diz:
A melhor maineira de combater os predadores é deixar que eles se reproduzam para depois morrerem à fome por falta de presas.Provavelmente quis dizer:
A melhor maneira de combater os predadores é deixar que eles se reproduzam em excesso para depois se comerem uns aos outros.
Foi uma forma safada de comentar esse post em que o anónimo referido se pronunciou sobre o aumento de médicos. reconheço , fui mázinha...
MB
Alguém disse que os enfermeiros em espanha tinham mais autonomia que os Portugueses...em espanha existem auxiliares de enfermagem!!
Em que ficamos!!
Os espanhois adaptaram-se?
Não, mantiveram-se estáticamente dogmáticos...
Em que ficamos!!
Os espanhois adaptaram-se?
Não, mantiveram-se estáticamente dogmáticos...
Em espanha há Enfermeiros e auxiliares de Enfermagem que actuam sob a orientação e supervisão dos Enfermeiros.
Desta forma não necessitam de tanta quantidade de Enfermeiros como cá, pelo que podem proporcionar uma melhor remuneração a estes profissionais, que prestam cudados mais diferenciados.
Em Espanha a diferença de vencimento entre os enfermeiros e médicos é muito menor que em Portugal.
Podem não concordar comigo, mas eu sou um adepto do modelo Espanhol desde há muitos anos.
Desta forma não necessitam de tanta quantidade de Enfermeiros como cá, pelo que podem proporcionar uma melhor remuneração a estes profissionais, que prestam cudados mais diferenciados.
Em Espanha a diferença de vencimento entre os enfermeiros e médicos é muito menor que em Portugal.
Podem não concordar comigo, mas eu sou um adepto do modelo Espanhol desde há muitos anos.
Espertos?
Os Enfermeiros têm de ser é inteligentes e principalmente diferenciados e competentes no que fazem!
Esse blá...blá...não leva nenhum...
Mas para quem acha que a enfermagem não se pode/deve adaptar há muitos enfermeiros(as) adaptados às novas tecnologias (este blog é um exemplo), e ainda bem...
Vou por um ponto final nesta discussão da treta: se até as religiões se adaptam (supostamente repletas de verdades imutáveis) agora querem que a enfermagem e todas as profissões se mantenham na mesma? Só uma palavra: INSANIDADE...
Eu não acho que os enfermeiros espanhois tenham mais autonomia que os Portugueses, mas também tenho a certeza que ganham muito mais do que os Portugueses devido à existência dos auxiliares de enfermagem...
Os enfermeiros têm que se diferenciar: a reabilitação, a emergência, a geriatria, ... têm que criar áreas/especialidades profissionais que sejam uma real mais valia para o país. Sem saudosismos e blá...blás estéreis.
Os Enfermeiros têm de ser é inteligentes e principalmente diferenciados e competentes no que fazem!
Esse blá...blá...não leva nenhum...
Mas para quem acha que a enfermagem não se pode/deve adaptar há muitos enfermeiros(as) adaptados às novas tecnologias (este blog é um exemplo), e ainda bem...
Vou por um ponto final nesta discussão da treta: se até as religiões se adaptam (supostamente repletas de verdades imutáveis) agora querem que a enfermagem e todas as profissões se mantenham na mesma? Só uma palavra: INSANIDADE...
Eu não acho que os enfermeiros espanhois tenham mais autonomia que os Portugueses, mas também tenho a certeza que ganham muito mais do que os Portugueses devido à existência dos auxiliares de enfermagem...
Os enfermeiros têm que se diferenciar: a reabilitação, a emergência, a geriatria, ... têm que criar áreas/especialidades profissionais que sejam uma real mais valia para o país. Sem saudosismos e blá...blás estéreis.
concordo em absoluto com este ultimo comentário.
Enquanto continuarmos neste modelo de
Enfermeiro Faz-Tudo, esqueçam pelo menos melhorias salariais.
Acham que vão pagar muito bem a um profissional que consome grande parte do seu tempo laboral a mudar fraldas e a lavar doentes?
Enquanto continuarmos neste modelo de
Enfermeiro Faz-Tudo, esqueçam pelo menos melhorias salariais.
Acham que vão pagar muito bem a um profissional que consome grande parte do seu tempo laboral a mudar fraldas e a lavar doentes?
Também estou de acordo.
Os enfermeiros consomem muito tempo com determinados cuidados que são claramente menos diferenciados e não necessitam de uma licenciatura. E co isso perderam uma óptima oportunidade de se diferenciarem em determinadas áreas. Os enfermeiros diplomados em muitos países tem uma visibilidade muito superior do que em Portugal e estão a diferenciar-se cada vez mais...
Acho que deve dar para reflectir...
Em Portugal em vez de nos diferenciarmos e de "agarrarmos" áreas chave na saúde, formamos milhares de licenciados em cuidados gerais para o desemprego.
Temos vários exemplos: na área da emergência - devem, vir ai os paramédicos, porque não fomos capazes de formar uma especialidade de emergência (que poderia inclusive fazer muito mais do que os paramédicos, quem sabe os cuidados de emergência pré hospitalar passassem para os enfermeiros.O INEM fez mais por isso do que a nossa Ordem e sindicatos juntos!
Ao nível da medicação é outro exemplo. Seria muito mais fácil criar uma especialidade que pudesse prescrever determinados farmacos do que colocar todos!!! os enfermeiros com vinhetas!! Eu próprio como enfermeiro não concordo com isso! Agora se me falassem de especialista em cuidados paliativos/emergência, etc...
Os enfermeiros consomem muito tempo com determinados cuidados que são claramente menos diferenciados e não necessitam de uma licenciatura. E co isso perderam uma óptima oportunidade de se diferenciarem em determinadas áreas. Os enfermeiros diplomados em muitos países tem uma visibilidade muito superior do que em Portugal e estão a diferenciar-se cada vez mais...
Acho que deve dar para reflectir...
Em Portugal em vez de nos diferenciarmos e de "agarrarmos" áreas chave na saúde, formamos milhares de licenciados em cuidados gerais para o desemprego.
Temos vários exemplos: na área da emergência - devem, vir ai os paramédicos, porque não fomos capazes de formar uma especialidade de emergência (que poderia inclusive fazer muito mais do que os paramédicos, quem sabe os cuidados de emergência pré hospitalar passassem para os enfermeiros.O INEM fez mais por isso do que a nossa Ordem e sindicatos juntos!
Ao nível da medicação é outro exemplo. Seria muito mais fácil criar uma especialidade que pudesse prescrever determinados farmacos do que colocar todos!!! os enfermeiros com vinhetas!! Eu próprio como enfermeiro não concordo com isso! Agora se me falassem de especialista em cuidados paliativos/emergência, etc...
Anónimo disse...
Têm que estudar mais sobre o que é a adaptação, a evolução e a selecção natural
11:23 PM
Feminino a.dap.ta.ção a.dap.ta.ções
a.dap.ta.ção - feminino
ação de adaptar ou adaptar-se, acomodação
Acomodação
a(c)to ou efeito de acomodar.
tendência a conformar-se com uma situação ou a ausência de ambição.
Sinónimos
De 1: acomodamento
De 5: conformismo
'' ... O conformismo é carcereiro da liberdade e o inimigo do crescimento ... ''
John Kennedy
Saudações
MB
Têm que estudar mais sobre o que é a adaptação, a evolução e a selecção natural
11:23 PM
Feminino a.dap.ta.ção a.dap.ta.ções
a.dap.ta.ção - feminino
ação de adaptar ou adaptar-se, acomodação
Acomodação
a(c)to ou efeito de acomodar.
tendência a conformar-se com uma situação ou a ausência de ambição.
Sinónimos
De 1: acomodamento
De 5: conformismo
'' ... O conformismo é carcereiro da liberdade e o inimigo do crescimento ... ''
John Kennedy
Saudações
MB
Anónimo disse...
Têm que estudar mais sobre o que é a adaptação, a evolução e a selecção natural
eu respondo :
os conceitos e sua definição não são propriamente estanques nem correspondem a paradigmas definitivos .As teorias só são paradigmas enquanto não são ou contestadas ou substituídas ..
Piaget dentro de um contexto social determinado é aplicável , noutros não..
Saudações
MB
Têm que estudar mais sobre o que é a adaptação, a evolução e a selecção natural
eu respondo :
os conceitos e sua definição não são propriamente estanques nem correspondem a paradigmas definitivos .As teorias só são paradigmas enquanto não são ou contestadas ou substituídas ..
Piaget dentro de um contexto social determinado é aplicável , noutros não..
Saudações
MB
Para MB:
Leitura obrigatória - A ORIGEM DAS ESPECIES.
Entre outras...
Estude coisas como genes, e sobre memes, já ouviu falar?
Quer experimentar a tirar um curso de enfermagem com um dicionário?
Leitura obrigatória - A ORIGEM DAS ESPECIES.
Entre outras...
Estude coisas como genes, e sobre memes, já ouviu falar?
Quer experimentar a tirar um curso de enfermagem com um dicionário?
Pode ser discutivel se a a selecção natural se apliva à evolução da enfermagem, agora essa acrobacia linguística da MB é digna de Nobel.
Por mera curiosidade: a teoria da selecção natural foi substituida pela qual? Pelo criacionismo (por decreto do vaticano)
Eu estou a falar de ciência...
Procure nos livros de biologia.
Se procurar bem é capaz de encontrar alguém que considera que a formula química da água não é H20. E isso que dizer o quê?
Rigorosamente nada.
Se queremos ser científicos temos que ser sérios e rigorosos. A selecção natural é hoje aceite pela generalidade da comunidade científica, claro que existe um ou outro caso...e esses casos estão relacionados com a o facto da selecção natural deixar pouca margem de manobra à religião (qualquer uma) na explicação da origem do Homem. A religião tem feito o possível para provar que a fórmula química da água não é H20, mas sem sucesso. A generalidade do mundo científico esse trabalha com provas, fórmulas e factos concretos. E a origem das especies foi o princípio de uma teoria que se solidificou (com adapaptações) com o avanço e progresso científico.
Eu estou a falar de ciência...
Procure nos livros de biologia.
Se procurar bem é capaz de encontrar alguém que considera que a formula química da água não é H20. E isso que dizer o quê?
Rigorosamente nada.
Se queremos ser científicos temos que ser sérios e rigorosos. A selecção natural é hoje aceite pela generalidade da comunidade científica, claro que existe um ou outro caso...e esses casos estão relacionados com a o facto da selecção natural deixar pouca margem de manobra à religião (qualquer uma) na explicação da origem do Homem. A religião tem feito o possível para provar que a fórmula química da água não é H20, mas sem sucesso. A generalidade do mundo científico esse trabalha com provas, fórmulas e factos concretos. E a origem das especies foi o princípio de uma teoria que se solidificou (com adapaptações) com o avanço e progresso científico.
A selecção natural é um modelo maito mais "positivo", matemático se quizer...logo mais facilmente verificável. Não é dado a opiniões (como Piaget). Sem retirar importância a Piaget. Não se pode comparar o incomparável.
O problema central, na minha opinião continua a ser o mesmo. Deixo-vos aqui um apontamento sobre o post que coloquei no dito "comunicado" da associação de estudantes de medicina:
Ó Srs Futuros médicos, tenham um bocadinho mais de calma, se fazem favor. Toda a gente sabe o que voçês querem. Vagas controladas, para se manter o numero de médicos e se manter a promiscuidade público-privada. Toda a gente sabe que quantos menos forem, menos desemprego vai haver e mais facilmente uns poucos tubarões poderão (como agora acontece por todo o país) controlar os bilhões que rolam na privada, a partir de doentes angariados no público! Se forem muitos, o bolo fica mais repartido, cabendo óbviamente menos a cada um!
Toda a gente sabe disto.
Todos sabemos (peço desculpa: todos, menos voçês) que é inevitável a invasão de espanhóis ou outros e o aumento da concorrência entre médicos no privado, e, quem sabe, desemprego. É que os senhores não parecem querer saber, mas esses médicos emigrantes, frequentemente, até trabalham mais e melhor. Não jantam em casa quando estão de serviço ao banco. E, curiosamente, por um quinto do preço.
Só mais uma notinha para terminar: não se esqueçam que não são os únicos com cérebro no país. Há por aí mais uns quantos,,,,, e até às vezes alguns desses até são ministros (as).
Ó Srs Futuros médicos, tenham um bocadinho mais de calma, se fazem favor. Toda a gente sabe o que voçês querem. Vagas controladas, para se manter o numero de médicos e se manter a promiscuidade público-privada. Toda a gente sabe que quantos menos forem, menos desemprego vai haver e mais facilmente uns poucos tubarões poderão (como agora acontece por todo o país) controlar os bilhões que rolam na privada, a partir de doentes angariados no público! Se forem muitos, o bolo fica mais repartido, cabendo óbviamente menos a cada um!
Toda a gente sabe disto.
Todos sabemos (peço desculpa: todos, menos voçês) que é inevitável a invasão de espanhóis ou outros e o aumento da concorrência entre médicos no privado, e, quem sabe, desemprego. É que os senhores não parecem querer saber, mas esses médicos emigrantes, frequentemente, até trabalham mais e melhor. Não jantam em casa quando estão de serviço ao banco. E, curiosamente, por um quinto do preço.
Só mais uma notinha para terminar: não se esqueçam que não são os únicos com cérebro no país. Há por aí mais uns quantos,,,,, e até às vezes alguns desses até são ministros (as).
Não considero condenável que a classe dos médicos lute pelos seus interesses.
O que é condenável é os enfermeiros não fazerem o mesmo
O que é condenável é os enfermeiros não fazerem o mesmo
Para MB:
O que tem faltado aos enfermeiros é a discussão aberta de ideias...e agora com as novas tecnologias vamos aproveitar isso. Eu continuo a achar que a enfermagem tem que se adaptar aos tempos modernos e tenho sérias dúvidas que o modelo que seguimos de sermos todos iguais e não nos especializarmos/diferenciarmos tenha sido o mais correcto. É tecnicamente impossível um enfermeiro dar banhos no chuveiro, depois fazer mobilizações e treino de marcha, de seguida vai mudar mais uma fralda para depois ir fazer uma sessão de relaxamento com determinados doentes. No mundo em que vivemos as coisas não funcionam assim, devido a inclusivamente a questões de índole financeira...também de visibilidade...e principalmente de disponibilidade. É por isto que começamos por fazer tudo (ECG, RX, análises, partos, suturas, diversos exames, ...) e vamos acabar a fazer nada...não salvaram-se as higienes (esperemos que não apareça a profissão de higienista corporal!!!).
É a minha opinião, pode-se concordar ou discordar.
Boa Páscoa!!
E continua a lutar pela enfermagem e dando a sua opinião!
O que tem faltado aos enfermeiros é a discussão aberta de ideias...e agora com as novas tecnologias vamos aproveitar isso. Eu continuo a achar que a enfermagem tem que se adaptar aos tempos modernos e tenho sérias dúvidas que o modelo que seguimos de sermos todos iguais e não nos especializarmos/diferenciarmos tenha sido o mais correcto. É tecnicamente impossível um enfermeiro dar banhos no chuveiro, depois fazer mobilizações e treino de marcha, de seguida vai mudar mais uma fralda para depois ir fazer uma sessão de relaxamento com determinados doentes. No mundo em que vivemos as coisas não funcionam assim, devido a inclusivamente a questões de índole financeira...também de visibilidade...e principalmente de disponibilidade. É por isto que começamos por fazer tudo (ECG, RX, análises, partos, suturas, diversos exames, ...) e vamos acabar a fazer nada...não salvaram-se as higienes (esperemos que não apareça a profissão de higienista corporal!!!).
É a minha opinião, pode-se concordar ou discordar.
Boa Páscoa!!
E continua a lutar pela enfermagem e dando a sua opinião!
Eu acho que os cuidados de higiene e conforto são de extrema importância para a enfermagem, e penso que em muitos casos só um enfermeiro é que devia poder execuar esses cuidados...agora parece que há uns iluminados que pensam que a enfermagem vai sobreviver a vida inteira nas higienes e mudas de fraldas.
Um dia alguém vai pegar numa calculadora e fazer contas! E depois vai poupar...ou racionalizar, fica mais bonito!
Um dia alguém vai pegar numa calculadora e fazer contas! E depois vai poupar...ou racionalizar, fica mais bonito!
Ora bem... que dizer? Quem é que vai ler a origem das espécies? são prai uns 80volumes, o original!se calhar a discrepancia da cena do "há falta de medicos" e alguem dizer que nao, que temos mais medicos per capita que outros melhores paises, tem a ver com a falta de qualidade, humanidade, para alem da distribuição mal feita.
quanto à enfermagem...bem, não sei qual é a situação actual, mas verdade seja dita já li num jornal portugues que enfermagem e psicologia sao dos cursos que gera mais desemprego... coisa que, em relação a enfermagem me deixou surpresa!Pra quem por aqui fala em adaptar, não se esqueçam que pode ser sinonimo de INOVAR para acompanhar as exigencias do meio.
alias, era uma das premissas da teoria de darwin... haver mutaçoes-inovação-que permitiam uma melhor resposta as exigencias do meio. aqui todos estudaram qqr coisita de darwin, certo? então vão-se lembrar disto, por certo.
de resto...e como não pertenço a area... só quero dizer que desejo o melhor para os enfermeiros e, se isso incluir o reaparecimento de auxiliares de enfermagem, força! até porque trabalho de enfermagem é muito duro... mudando um pouco o ditado... muito e bem não há quem!
Força, e que vos veja renascer das cinzas, adaptar, inovar, dêm-lhe o nome que queiramm.... Crescer com esplendor! Beijinhos a todos os enfermeiros e enfermeiras(um pc de bandeira branca por aqui...)
quanto à enfermagem...bem, não sei qual é a situação actual, mas verdade seja dita já li num jornal portugues que enfermagem e psicologia sao dos cursos que gera mais desemprego... coisa que, em relação a enfermagem me deixou surpresa!Pra quem por aqui fala em adaptar, não se esqueçam que pode ser sinonimo de INOVAR para acompanhar as exigencias do meio.
alias, era uma das premissas da teoria de darwin... haver mutaçoes-inovação-que permitiam uma melhor resposta as exigencias do meio. aqui todos estudaram qqr coisita de darwin, certo? então vão-se lembrar disto, por certo.
de resto...e como não pertenço a area... só quero dizer que desejo o melhor para os enfermeiros e, se isso incluir o reaparecimento de auxiliares de enfermagem, força! até porque trabalho de enfermagem é muito duro... mudando um pouco o ditado... muito e bem não há quem!
Força, e que vos veja renascer das cinzas, adaptar, inovar, dêm-lhe o nome que queiramm.... Crescer com esplendor! Beijinhos a todos os enfermeiros e enfermeiras(um pc de bandeira branca por aqui...)
Consegui perceber por todos estes posts que vocês não entendem nada de autonomia de uma profissão. Queixam-se dos cuidados "menores", que dizem que devem ser delegados a outras profissões, mas depois pergunto-me: o que é só da nossa decisão? Se calhar não encontram grandes respostas... No entanto, nos cuidados de higiene em que nós decidimos, em que temos oportunidade para observar muita coisa num doente, delegamos para auxiliares sem formação, com uma óbvia redução da qualidade dos cuidados.
Comecem a delegar muitas funções e depois perguntem-se "onde estão os enfermeiros?"
Mais uma questão: quantos enfermeiros especialistas praticam de facto a sua especialidade (com excepção das parteiras)?
Comecem a delegar muitas funções e depois perguntem-se "onde estão os enfermeiros?"
Mais uma questão: quantos enfermeiros especialistas praticam de facto a sua especialidade (com excepção das parteiras)?
O grande erro foi feito há uns anos atrás, quando:
1º Os especialistas não prestaram cuidados de especialistas...muita culpa para eles e para quem os dirigia!
2º A grande desigualdade que existe entre os enfermeiros. De uma lado os chefes, supervisores, especialistase e outros que tais, lacaios dos conselhos de administração e com a função de domesticar os outros enfermeiros, tarefa fácil...(estes são os que nada fazem - com algumas honrosas excepções...) e de outro os escravos: a generalidade dos enfermeiros generalistas (os faz tudo...)
3º Ter-se perdido a oportunidade de a enfermagem manter e desenvolver muitas competências técnicas ao acabar com as especialidades e ao mesmo tempo de "obrigar" os especialistas a "trabalhar". Parte dos complementos de formação poderiam se feitos tendo por base uma especialidade em vez se se estar 1 ano a falar sobre o nada, era preferível 2 ou 3 a ganhar competências técnicas sérias, aplicaveis e necessários no contexto de trabalho. Para além de complementos de formação absolutamente ocos formaram-se em simultâneo milhares de enfermeiros generalistas para o desemprego.
4º A passividade contínua e subalterna das chefias e das direcções de enfermagem
1º Os especialistas não prestaram cuidados de especialistas...muita culpa para eles e para quem os dirigia!
2º A grande desigualdade que existe entre os enfermeiros. De uma lado os chefes, supervisores, especialistase e outros que tais, lacaios dos conselhos de administração e com a função de domesticar os outros enfermeiros, tarefa fácil...(estes são os que nada fazem - com algumas honrosas excepções...) e de outro os escravos: a generalidade dos enfermeiros generalistas (os faz tudo...)
3º Ter-se perdido a oportunidade de a enfermagem manter e desenvolver muitas competências técnicas ao acabar com as especialidades e ao mesmo tempo de "obrigar" os especialistas a "trabalhar". Parte dos complementos de formação poderiam se feitos tendo por base uma especialidade em vez se se estar 1 ano a falar sobre o nada, era preferível 2 ou 3 a ganhar competências técnicas sérias, aplicaveis e necessários no contexto de trabalho. Para além de complementos de formação absolutamente ocos formaram-se em simultâneo milhares de enfermeiros generalistas para o desemprego.
4º A passividade contínua e subalterna das chefias e das direcções de enfermagem
Para o anónimo das 4:50:
Já delegámos muitas funções. Delegámos quase todas à excepção da higiene, que por acaso é aquela que a globalidade de todas as pessoas ligadas à saúde considera menos diferenciada. Os enfermeiros são os primeiros a concordar com isso quando ensinam num dia ou dois (ou em muito menos tempo) um familiar a prestar cuidados de higiene aquele idoso dependente para não falar noutras coisas...
Existem sim outras competências que tinhamos e que perdemos e onde não acontecia isto...e em que era dificil encontrar alguém para nos substituir!!
Pense nisto...
O problemas é que agora começa a ser tarde demais para mudar-mos a nossa mentalidade de técnicos/técnicas menores...
Os enfermeiros nos ultimos anos trocaram competências técnicas por graus académicos...qualquer dia dizem-nos o que devemos fazer com os graus académicos...
Já delegámos muitas funções. Delegámos quase todas à excepção da higiene, que por acaso é aquela que a globalidade de todas as pessoas ligadas à saúde considera menos diferenciada. Os enfermeiros são os primeiros a concordar com isso quando ensinam num dia ou dois (ou em muito menos tempo) um familiar a prestar cuidados de higiene aquele idoso dependente para não falar noutras coisas...
Existem sim outras competências que tinhamos e que perdemos e onde não acontecia isto...e em que era dificil encontrar alguém para nos substituir!!
Pense nisto...
O problemas é que agora começa a ser tarde demais para mudar-mos a nossa mentalidade de técnicos/técnicas menores...
Os enfermeiros nos ultimos anos trocaram competências técnicas por graus académicos...qualquer dia dizem-nos o que devemos fazer com os graus académicos...
As higienes continuaram a ser nossas, porque essa função nenhuma outra classe profissional a quererá usurpar. Por isso relativamente aos cuidados de higiene e à mudança das fraldas, estejamos sossegados porque continuarão a ser funções nossas.
Agora, as auxiliares de acção médica que se protejam, não tarda nada começaremos a usurpar as suas funções, só assim conseguiremos minimizar o desemprego.
Agora, as auxiliares de acção médica que se protejam, não tarda nada começaremos a usurpar as suas funções, só assim conseguiremos minimizar o desemprego.
Passei pelo vosso blog por um acaso, concordo plenamente com a opinião que generalizada que os médicos controlam o sistema nacional de saúde usufruído com isso elevadas renumerações, e também e mais gravoso fazem uma espécie de trafico de doentes do sistema publico para o privado, aproveitando-se do sofrimento dos doentes que muitas vezes não tem dinheiro para comprar medicamentos quanto mais para pagar as consultas chorudas no particular, este comportamento não dignifica em nada a profissão nobre que deveria ser a medicina, mas transforma muitos destes senhores em vampiros que se aproveitam do sofrimento alheio. Urge da parte de quem em nos manda tomar medidas para acabar com este problema como por exemplo tornar incompatível o exercício da actividade simultânea no público e no privado abrir mais vagas nas escolas de medicina permitido o acesso a mais estudantes a esta área. Em relação aos enfermeiros uma parte do problema profissional que hoje atravessam também se deve em certa parte a sua própria culpa pois tentaram de certa forma transformar esta profissão um pouco elitista, permitindo que outras profissões tipo made in Portugal se instalassem, tipo técnico de cardiologia, será mesmo necessário um técnico altamente especializado que estudou não sei quantos anos para chegar a uma enfermaria e carregar no botãozinho verde do electrocardiografo. Isto há uns anos atrás era feito por um enfermeiro, um enfermeiro adquire na universidade conhecimentos mais do que suficientes para este trabalho. Ou então que se desloque o Sr. fulano de tal técnico de R.X com a sua pastinha na mão e com o escravo do auxiliar de acção medica que carrega o equipamento de R.X. sim porque o Sr. técnico não pode transportar o aparelho pois podia causar graves lesões no seu polegar que o impediriam de carregar no botão que faz o R.X. também neste caso se criou mais uma profissão elitista. Há uns anos atrás eram os enfermeiros que faziam os R.X nas enfermarias e nessa altura os equipamentos eram bem mais complicados pois exigiam regulações para funcionar, neste momento são completamente automáticos. Não queixem então da vossa profissão pois o vosso trabalho que é e será sempre o de cuidar do doente o que é muito nobre, o método de o fazer é que vai mudando ao longo do tempo e isso exige da vossa parte uma adaptação as novas tecnologias.
Esta é a opinião de um técnico de electrónica que trabalha num hospital publico. Comprimentos a todos e desculpem o desabafo
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