segunda-feira, abril 07, 2008

Nostalgia... (nem sempre imperou a "ráciocracia")!

Deixo-vos esta imagem (cliquem para ampliar), uma autêntica peça de museu, para recordar velhos tempos...
Não está em causa a instituição/empresa responsável pelo anúncio publicitário, mas sim as estratégias que se desenvolviam para cativar Enfermeiros (preciosos)...
Em tempos fomos desejados, incentivados e estimulados com belas retribuições, tratamento personalizado e imenso respeito...

Actualmente, por obsessão, a "ráciocracia" domina... em detrimento do respeito, retribuições generosas, reconhecimento e motivação...


Comments:
Infelizmente, não é só a "ráciocracia" que afecta os enfermeiros.A burocracia, que é um cartão de visita do nosso país, faz cada vez mais parte da vida dos enfermeiros.Não sei se em todos os hospitais é assim, mas onde eu trabalho, são cada vez mais as folhas que temos de preencher e que fazem parte do processo de enfermagem.
Folhas para o plano de cuidados, folhas para avaliação do risco de quedas, folhas para avaliação do risco de ùlceras de pressão, folhas para a avaliação e registo da dor, folhas de colheita de dados, o plano de cuidados, as notas de enfermagem, a carta de alta, e as folhas para os cuidados continuados.
Para além disso temos que classificar os doentes atribuidos nesse dia e registar a terapêutica no computador.
Afinal somos enfermeiros ou secretárias?
Que tempo sobra para tratar o doente e com que qualidade?
 
É incompreensivel a forma como somos descriminados a favor da dita "raciocracia".

É incompreensível como os "nossos" gestores e Administradadores tem os salários cada vez mais altos (Superior aos da média Europeia - constatado até pelo nosso presidente da Republica em mensagem de Ano Novo))e os trabalhadores de algumas classes profissionais, tais como a nossa, tem vindo a ser constantemente atacada em prol da dita contenção de despesas e defice orçamental.

Se há control, porque é que os ordenados, despesas de representação, viagens, cartões de crédito, telemóvel deles dispararam!!

Só atravessa algumas classes. Astutos aqueles que zelam pela sua classe e desenvolvem estratégias a pensar no futuro prevenindo, antevendo e actuando precocemente.

É retirado e/ou reduzido dos serviços bens essenciais para o doente e/ou prestação de cuidados.

Enquanto uns salários emagrecem, outros engordam!!

É incompreensivel!

A competencia deve ser reconhecida e remunerada. A incompetencia, os erros não devem cair no esquecimento. Devemos aprender com eles e responsabilizar quem os seus autores.

Não só temos que mudar, mas também INOVAR.
 
Sempre no seu melhor....
 
A enfermagem está num beco sem saída. Vejamos, cada enfermeiro ou um pequeno grupo deles não conseguirá operar nenhuma mudança, a não ser que barrique algum ministro, mas os tempos já são outros, embora comecem a emergir semelhanças, aos que julgava sepultados para sempre. A OE, a organização a qual todos nós pertencemos, continua a sua política e ideologia, sem resultados positivos, sem estratégia, sem força, reactiva, não interventiva e conivente com tudo o que acontece, seja positivo ou negativo, não conseguindo, nunca, constituir-se como exemplo de mudança na própria enfermagem ou nas políticas de saúde.
As escolas de enfermagem continuam retrógradas entrincheiradas na ética, no biopsicossocial, blá, blá ,blá, descurando a parte teórica global que permita uma compreensão abrangente dos processos da doença e da saúde. Ignoram as oportunidades de mudança, não preparando os enfermeiros para que estes tenham o conhecimento necessário para que assumam oficialmente as responsabilidades que já ocupam oficiosamente. Posto isto, ainda vamos engolir muitos sapos. O pré-hospitalar, os enfermeiros vão ser ouvidos? Não.
Com a aparente falta de médicos não seria natural esperar que a enfermagem evoluísse nas suas competências, oficialmente? Claro. Porque não acontece? Falta de ambição e uma OE que em bom rigor só tem o nome e os cofres.
 
Concordo em absoluto com o último comentário.
Filipe
 
Por agora, concordo com o desassossego!

Surgiram sei la quantas terapias (fisioterapia, terapia da fala, etc) quando havia falta de enfermeiros. Logo, houve quem aproveitasse essa falta para a criação de novos profissionais, com suas competências..

Se neste momento há falta de médicos, porque não os profissionais de Enfermagem assumirem novas competências?! Só a OE nos impede disso. Há muita coisa a melhorar. Mas temos neste momento uma excelente oportunidade para evoluir a Enfermagem.

Tenho consultado vários auditórios/outros espaços para uma possível reunião, já aqui falada.

Mas confesso que não sinto uma afluência esperada a tal reunião... Mas culpa de todos nós.

Cumprimentos,

Enfermagem, Não Só!
 
O mais curioso é que nós não evoluímos, nem estamos a fazê-lo, ao invês até existe a sensação que outros começam a executar o que parecia que só os enfermeiros executvam, mesmo com excesso de enfermeiros! Leva a inferir que os enfermeiros não têm mão na sua própria profissão, com méritos garantidos para a OE neste campo, assim como no da ética, das punições...
Em relação à reunião, temo que não seja consequente, não seria melhor o "confronto"d irecto de ideias com a OE?
 
Meus amigos, a OE tem como o seu primeiro objectivo (oculto) zelar pelos interesses de uma grande parte das Escolas de Enfermagem, ou seja, continuar a alimentar as escolas com alunos!
Não é novidade, pois não?
 
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