domingo, setembro 28, 2008
Há comissões que deixam saudades...
Os mais novos nunca as conheceram. Provavelmente alguns já ouviram falar nela, outros não. Há mais de uma década atrás, vários hospitais (e outras instituições), dispunham de Comissões de Marketing (integradas por Enfermeiros).
Objectivo? Publicitar as instituições de saúde juntos dos alunos/Escolas de Enfermagem, numa tentativa de "sedução"/angariação de futuros Enfermeiros para as respectivas. Nessa altura, a persuasão envolvia vários factores, sendo que os monetários, condições de trabalho e reconhecimento profissional eram sempre os argumentos mais frequentes e aliciantes.
Aos futuros Enfermeiros só lhes era solicitado que se dignassem conceder algum tempo para escutar as ofertas. Após a ponderação necessária, a escolha cabia a cada um. Os Enfermeiros eram cuidadosa e gentilmente tratados pelas instituições que deles necessitavam. Hoje, o "admirável mundo da Enfermagem" inverteu-se 180º numa rapidez estonteante.
Este tipo de comissões não residem noutro local senão nas nossas memórias.
Comments:
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Ai DE como eu o compreendo. Tb tenho muitas saudades desse tempo. Éramos TÃO BEM tratados por todos...
Por muito que nos custe a culpa é dos próprios enfermeiros, que foram procurando a vida fácil das escolas e a banalização das chefias, enquanto cada vez mais enfermeiros desaparenderam de fazer mais coisas.
Uma série de aventureiros, sem se preocuparem com usos e costumes da enfermagem, venderam e vendem a alma ao diabo e, às vezes bem barata.
Vieram para a enfermagem como os antigos colonos da américa, só que a América resultou sucesso e a Enfermagem está a virar fracasso.
Já agora, deixem-me opinar:
será que a autorização da prescrição medicamentosa é uma das prioridades da enfermagem?
Antigamente havia uns chefes enfermeiros que se escondiam atrás da secretária, porque é lá que estava o chefe da secretaria, que é como quem diz; o mandante do hospital de misericórdia e até civil. Imitar esse burocrata era ganhar importância, por isso alguns chefes acarinha(va)m tanto a burocracia, à procura de porder fictício como os fogosfátuos das campas de cemitério no verão.
Perseguir a possibilidade de recitar é porque estão a conferir muito poder ao médico, porque só ele receita, porque é o único elo que o liga à enfermagem em termos de emitir ordens, para esta.
Se os Enfermeiros não respeitassem tanto a receita vinda de quem muitas vezes não respeita quem dá continuidade ao tratamento.
Já houve nas antigas Caixas de Previdências práticas bem saudáveis do respeito pelos direitos dos enfermei8ros: quem queria tomar as injecções em casa tinha de trazer um documento assinado por enfermeiro com o nº da carteira profissional.
Não havia Ordem nem desordem; havia respeito pela enfermagem que tinha mecanismos simples e eficazes de se impor ao meio adverso.
Por que não podem os enfermeiros recitar e por que é isso uma prioridade?
Quem os impede de recitar, numa altura em que há ataques de todo o lado à Enfermagem e ao seu conteudo funcional?
Se soubessem estar à altura das circunstâncias, receitavam e devem receitar, desde que saibam o que estão a fazer.
O anúncio diz que para a disfunção eréctil, incómodo que afecta mais de meio milhão de portuguses e outras tantas portuguesas, que têm de se contentar com mastigar pastilha elástica que aumenta a secreção salivar e consequente chamada infrutífera de ácido clorídrico ao estomago, a moer em seco... pois diz o anúncio que se deve consultar o médico ou o farmacêutico (daqueles que já tiraram na prestigiada e bandalhada cruz vermelha um cursito de administrar vacinas, dado por um anestesista, os tais que sabem tudo.
Também aqui é muito bem feito para os enfermeiros de anestesia que deviam assumir mais as anestesias como há muito fazem na França.
Era uma prioridade maior do que passar receitas, por exemplo.
Tanto esbanjar de oportunidades e saberes, até corta o coração.
Já vou Hermengarda, só estava a mandar um recado em rodelas de fumo para uns distraidos que andam ali no vale (de lágrimas).
Uma série de aventureiros, sem se preocuparem com usos e costumes da enfermagem, venderam e vendem a alma ao diabo e, às vezes bem barata.
Vieram para a enfermagem como os antigos colonos da américa, só que a América resultou sucesso e a Enfermagem está a virar fracasso.
Já agora, deixem-me opinar:
será que a autorização da prescrição medicamentosa é uma das prioridades da enfermagem?
Antigamente havia uns chefes enfermeiros que se escondiam atrás da secretária, porque é lá que estava o chefe da secretaria, que é como quem diz; o mandante do hospital de misericórdia e até civil. Imitar esse burocrata era ganhar importância, por isso alguns chefes acarinha(va)m tanto a burocracia, à procura de porder fictício como os fogosfátuos das campas de cemitério no verão.
Perseguir a possibilidade de recitar é porque estão a conferir muito poder ao médico, porque só ele receita, porque é o único elo que o liga à enfermagem em termos de emitir ordens, para esta.
Se os Enfermeiros não respeitassem tanto a receita vinda de quem muitas vezes não respeita quem dá continuidade ao tratamento.
Já houve nas antigas Caixas de Previdências práticas bem saudáveis do respeito pelos direitos dos enfermei8ros: quem queria tomar as injecções em casa tinha de trazer um documento assinado por enfermeiro com o nº da carteira profissional.
Não havia Ordem nem desordem; havia respeito pela enfermagem que tinha mecanismos simples e eficazes de se impor ao meio adverso.
Por que não podem os enfermeiros recitar e por que é isso uma prioridade?
Quem os impede de recitar, numa altura em que há ataques de todo o lado à Enfermagem e ao seu conteudo funcional?
Se soubessem estar à altura das circunstâncias, receitavam e devem receitar, desde que saibam o que estão a fazer.
O anúncio diz que para a disfunção eréctil, incómodo que afecta mais de meio milhão de portuguses e outras tantas portuguesas, que têm de se contentar com mastigar pastilha elástica que aumenta a secreção salivar e consequente chamada infrutífera de ácido clorídrico ao estomago, a moer em seco... pois diz o anúncio que se deve consultar o médico ou o farmacêutico (daqueles que já tiraram na prestigiada e bandalhada cruz vermelha um cursito de administrar vacinas, dado por um anestesista, os tais que sabem tudo.
Também aqui é muito bem feito para os enfermeiros de anestesia que deviam assumir mais as anestesias como há muito fazem na França.
Era uma prioridade maior do que passar receitas, por exemplo.
Tanto esbanjar de oportunidades e saberes, até corta o coração.
Já vou Hermengarda, só estava a mandar um recado em rodelas de fumo para uns distraidos que andam ali no vale (de lágrimas).
Se não concordamos com algo devemos debatermo-nos para tentar mudar.
Não foi só Enfermagem que se "inverteu" outros cursos fizeram o mesmo percurso. Não gosto, claro que não, aliás sou Enfermeiro.
Precisamos ser mais pro-activos e de nos fazermos escutar. Anos de passividade e de ocupar o lugar só porque assim era exigido, levou a que a nossa visibilidade fosse transparente e não opaca. Se fosse opaca seriamos novamente chamados porque as nossas mais-valias e competências eram necessárias.
Erros passados talvez! Cabe a quem quer mudar mudar mentalidades e realizar projectos e no final que esse projecto tenha o seu nome!
Somos por vezes humildes... Não vejo um Médico dizer que este projecto é aprovado se o seu nome também constar nesse projecto.
Necessitamos de confiança como Grupo e enquanto Grupo. Enfermeiros desconfiam de Enfermeiros...
Vejo colegas a tratar melhor outros grupos profissionais do que os próprios colegas que visitam o serviço por este ou aquele motivo.
Não me revejo nestes colegas mas eles existem! Vejo-os todos os dias numa má cara só porque um familiar está no Serviço!Incompreensivel .
Mais que Formação académica, falta a alguns colegas infelizmente, cultura profissional de espírito de corpo. Já não falo de alguns comportamentos como o de "berrar nos corredores", nem o de se tratar em frente ao doente pelo nome ou pior pelo diminutivo.
Depois indignam-se quando o doente que anteriormente ouviu que o nome da Enfermeira era "Aninhas" o trate como tal?
Por fim e porque acabei por divagar em tom de desabafo, resultado das horas tardias em que escrevo...
"Quantos de nós se apresentam ao doente no inicio de cada turno?" Depois para o doente quem é o Enfermeiro? Por vezes o auxiliar não?
Visibilidade precisa-se e mais que ser Enfermeiro é necessário assumi-lo.
Abraço a todos e espero que façam Greve para o Bem de todos e da Profissão.
Não foi só Enfermagem que se "inverteu" outros cursos fizeram o mesmo percurso. Não gosto, claro que não, aliás sou Enfermeiro.
Precisamos ser mais pro-activos e de nos fazermos escutar. Anos de passividade e de ocupar o lugar só porque assim era exigido, levou a que a nossa visibilidade fosse transparente e não opaca. Se fosse opaca seriamos novamente chamados porque as nossas mais-valias e competências eram necessárias.
Erros passados talvez! Cabe a quem quer mudar mudar mentalidades e realizar projectos e no final que esse projecto tenha o seu nome!
Somos por vezes humildes... Não vejo um Médico dizer que este projecto é aprovado se o seu nome também constar nesse projecto.
Necessitamos de confiança como Grupo e enquanto Grupo. Enfermeiros desconfiam de Enfermeiros...
Vejo colegas a tratar melhor outros grupos profissionais do que os próprios colegas que visitam o serviço por este ou aquele motivo.
Não me revejo nestes colegas mas eles existem! Vejo-os todos os dias numa má cara só porque um familiar está no Serviço!Incompreensivel .
Mais que Formação académica, falta a alguns colegas infelizmente, cultura profissional de espírito de corpo. Já não falo de alguns comportamentos como o de "berrar nos corredores", nem o de se tratar em frente ao doente pelo nome ou pior pelo diminutivo.
Depois indignam-se quando o doente que anteriormente ouviu que o nome da Enfermeira era "Aninhas" o trate como tal?
Por fim e porque acabei por divagar em tom de desabafo, resultado das horas tardias em que escrevo...
"Quantos de nós se apresentam ao doente no inicio de cada turno?" Depois para o doente quem é o Enfermeiro? Por vezes o auxiliar não?
Visibilidade precisa-se e mais que ser Enfermeiro é necessário assumi-lo.
Abraço a todos e espero que façam Greve para o Bem de todos e da Profissão.
Só recentemente conheci este blog.
acho extremante interessante, divertida e detalhada a forma como apresenta as noticias... já fazia falta a este país alguns inconformados que se queixem mas que façam algo para tentar contrariar esta tendência dos desgraçadinhos e enjeitados funcionários do SNS
acho extremante interessante, divertida e detalhada a forma como apresenta as noticias... já fazia falta a este país alguns inconformados que se queixem mas que façam algo para tentar contrariar esta tendência dos desgraçadinhos e enjeitados funcionários do SNS
Eu, como Farmacêutico licenciado pela Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, tenho a dizer aos Exmos. Srs. Enfermeiros e Médicos que não tenho o mais infímo interesse em aplicar injectáveis, vacinas e outros, ou tratar de qualquer tipo de mazela bem como passar receitário, porque me pagam muito bem para fazer o que faço sem ter que me preocupar em meter a foice em searas alheias (ou talvez não!), ainda que em muitos casos, por aquilo que frequentemente me é dado a observar, certamente o pudesse fazer bem melhor do que muitos dos verborreicos "especialistas" deste fórum.
o que lá vai lá vai e agora não interessa para nada
o que interessa é o presente e a luta que se está a fazer
não se deve desviar a atenção para coisas que não resolvem nada
há bastante tempo que oiço falar na greve da função pública para dia 1 e até tenho estranhado tanto apoio a esta greve dos enfermeiros mesmo de pessoas que há pouco tempo diziam que não era bom estramos diluídos nas greves gerais
é cada vez mais claro que a classe de enfermagem está a ser usada por parte dos sindicatos
as nossas reivindicações são específicas da nossa situação, pelo que deviam ser tratadas à parte das lutas gerais dos trabalhadores
embora não me sinta motivada a lutar com a mesma convicção por todas, acho que para bem da classe devíamos unir esforços. Mas no serviço tenho notado que o barómetro da greve está mais em baixo do que noutras greves e os colegas estão confusos com o que se está a passar. Para a manif pior ainda e nem sequer vai ninguém. Receio que a adesão seja fraca. e que deixe a descoberto margem de manobra para o governo nos amachucar ainda mais.
estamos atrelados à desgraça e enquanto não tivermos coragem de sair da sombra somos os fantoches nas mãos dos outros
até este blog que parecia diferente passou a apoiar estas greves a reboque que só servem para nos banalizar e anular
faço greve só porque senão não me rendem e são muitas horas seguidas de trabalho mas não vou à manifestação e não conheço ninguém que vá. nem os delegados sindicias vão ou porque estão de férias ou ficam a assegurar o serviço
acho que devíamos crescer e aparecer
Bikla
o que interessa é o presente e a luta que se está a fazer
não se deve desviar a atenção para coisas que não resolvem nada
há bastante tempo que oiço falar na greve da função pública para dia 1 e até tenho estranhado tanto apoio a esta greve dos enfermeiros mesmo de pessoas que há pouco tempo diziam que não era bom estramos diluídos nas greves gerais
é cada vez mais claro que a classe de enfermagem está a ser usada por parte dos sindicatos
as nossas reivindicações são específicas da nossa situação, pelo que deviam ser tratadas à parte das lutas gerais dos trabalhadores
embora não me sinta motivada a lutar com a mesma convicção por todas, acho que para bem da classe devíamos unir esforços. Mas no serviço tenho notado que o barómetro da greve está mais em baixo do que noutras greves e os colegas estão confusos com o que se está a passar. Para a manif pior ainda e nem sequer vai ninguém. Receio que a adesão seja fraca. e que deixe a descoberto margem de manobra para o governo nos amachucar ainda mais.
estamos atrelados à desgraça e enquanto não tivermos coragem de sair da sombra somos os fantoches nas mãos dos outros
até este blog que parecia diferente passou a apoiar estas greves a reboque que só servem para nos banalizar e anular
faço greve só porque senão não me rendem e são muitas horas seguidas de trabalho mas não vou à manifestação e não conheço ninguém que vá. nem os delegados sindicias vão ou porque estão de férias ou ficam a assegurar o serviço
acho que devíamos crescer e aparecer
Bikla
BIKLA , se pertences á classe de enfermagem não parece,pois com esse tipo de posições não vámos a lado nenhum.
Sim á GREVE.
FLOR
Sim á GREVE.
FLOR
Os enfermeiros tem que arranjar desculpa, para culpar os dias de greve.
Se nao é do cú é das calças.
façam greve Sr Enfermeiros e vao ao Plenáriao.
As lutas sao mais que justas.
Ou acham que a Enfermagem se encontra de boa saúde?
Que funcione a consciencia de cada um.
Se nao é do cú é das calças.
façam greve Sr Enfermeiros e vao ao Plenáriao.
As lutas sao mais que justas.
Ou acham que a Enfermagem se encontra de boa saúde?
Que funcione a consciencia de cada um.
É com imenso pesar que observo a aliteracia que esventra a classe de enfermagem, é sem dúvida um indicador dos novos tempos. Tempos que se adivinham difíceis. Ocasionalmente surge uma ou outra excepção, caso inigualável do Doutor Enfermeiro. Se não concordo com todas as suas opiniões, concordo essencialmente com o seu intuito, a divulgação. Os meus sinceros parabéns pelo seu blogue. Não deixo, ainda assim, de lamentar que a maior parte dos comentários que o público faz aos seus posts são, com eufemismo, limitados. Verbal e intelectualmente. Não é escreve "Inguísta", mas sim EGOÍSTA. Não abandono o seu Blogue, do qual sou leitor assíduo, sem lhe deixar o meu próprio. Quando gozar de alguma disponobilidade, passe por lá, tal como todos os nossos colegas interessados na problemática da Enfermagem
http://sala-de-enfermagem.blogspot.com/
Cumprimentos.
http://sala-de-enfermagem.blogspot.com/
Cumprimentos.
Eu próprio fiz parte da comissão de markting do Hospital Curry Cabral no final dos anos 90.
Era uma comissão importante, pois conseguia-se o recrutamento de enfermeiros, na altura, do terceiro ano.
Era uma comissão importante, pois conseguia-se o recrutamento de enfermeiros, na altura, do terceiro ano.
Eu já começo a cansar-me de tanto debater este assunto.
Toda a gente sabe que as instituições de saúde funcionam com recursos humanos abaixo do recomendável.
Mas também toda a gente sabe que o Governo não anda a nadar em dinheiro, por forma a poder admitir médicos e enfermeiros em grandes quantidades nos centros de saúde e hospitais. E porquê? Porque a Europa e o Mundo também não andam a nadar em dinheiro. É que há uma coisa que anda à solta e dá pelo nome de CRISE.
Se o Governo canalizasse os investimentos das estradas, do aeroporto, da linha do TGV... para a admissão de médicos e enfermeiros, o busílis ficaria resolvido. O problema é que isso não vai acontecer. E a nossa bastonária é sem dúvida uma das grandes culpadas.
O colega que num post anterior citou uns artigos de jornais não devia deixar-se levar pelas notícias, sobretudo do JN. O Dr. André Biscaia (que por enquanto é Dr., mas em breve será Doutor; e que já me deu aulas) diz que faltam profissionais de saúde. Ok, até aceito isso.
Mas impõe-se perguntar o que devem fazer os jovens recém formados e que não encontram emprego?
Aceitam qualquer proposta de trabalho, mesmo que a 2€ à hora?
Fazer greve de fome junto à OE para que lhes seja dado um subsídio de desemprego?
Angariar junto de todos os enfermeiros (dos que já trabalham) um fundo económico que permita esses jovens sustentarem-se?
Ou será que o que faz sentido é abrandar o ritmo de entradas de estudantes nas escolas de enfermagem, pelo menos até que os governantes se decidam a aumentar as vagas nas instituições de saúde?
Para si senhora bastonária, não sei bem o que faz sentido. Ou melhor, até sei: para si faz sentido que se formem enfermeiros às paletes, pois dessa forma, as escolinhas vão-se fartar de facturar, os cofres da OE vão encher com tanta quota... e sobretudo, não vão faltar conferências sobre ética...
Não sei porquê, mas a nossa bastonária faz-me lembrar aquele jogador de futebol que certo dia disse:
“ESTÁVAMOS À BEIRA DE UM PRECIPÍCIO, MAS FIZEMOS O QUE TINHA DE SER FEITO...
DEMOS UM PASSO EM FRENTE”.
Ai se os cabelinhos brancos fossem sabedoria...
Quanto ao blogue que foi recomendado há pouco, é curioso ver que há post´s com “zero” comentários. Deve ser pelo nível de exigência! Só aceitam quem não dê erros ortográficos...
Toda a gente sabe que as instituições de saúde funcionam com recursos humanos abaixo do recomendável.
Mas também toda a gente sabe que o Governo não anda a nadar em dinheiro, por forma a poder admitir médicos e enfermeiros em grandes quantidades nos centros de saúde e hospitais. E porquê? Porque a Europa e o Mundo também não andam a nadar em dinheiro. É que há uma coisa que anda à solta e dá pelo nome de CRISE.
Se o Governo canalizasse os investimentos das estradas, do aeroporto, da linha do TGV... para a admissão de médicos e enfermeiros, o busílis ficaria resolvido. O problema é que isso não vai acontecer. E a nossa bastonária é sem dúvida uma das grandes culpadas.
O colega que num post anterior citou uns artigos de jornais não devia deixar-se levar pelas notícias, sobretudo do JN. O Dr. André Biscaia (que por enquanto é Dr., mas em breve será Doutor; e que já me deu aulas) diz que faltam profissionais de saúde. Ok, até aceito isso.
Mas impõe-se perguntar o que devem fazer os jovens recém formados e que não encontram emprego?
Aceitam qualquer proposta de trabalho, mesmo que a 2€ à hora?
Fazer greve de fome junto à OE para que lhes seja dado um subsídio de desemprego?
Angariar junto de todos os enfermeiros (dos que já trabalham) um fundo económico que permita esses jovens sustentarem-se?
Ou será que o que faz sentido é abrandar o ritmo de entradas de estudantes nas escolas de enfermagem, pelo menos até que os governantes se decidam a aumentar as vagas nas instituições de saúde?
Para si senhora bastonária, não sei bem o que faz sentido. Ou melhor, até sei: para si faz sentido que se formem enfermeiros às paletes, pois dessa forma, as escolinhas vão-se fartar de facturar, os cofres da OE vão encher com tanta quota... e sobretudo, não vão faltar conferências sobre ética...
Não sei porquê, mas a nossa bastonária faz-me lembrar aquele jogador de futebol que certo dia disse:
“ESTÁVAMOS À BEIRA DE UM PRECIPÍCIO, MAS FIZEMOS O QUE TINHA DE SER FEITO...
DEMOS UM PASSO EM FRENTE”.
Ai se os cabelinhos brancos fossem sabedoria...
Quanto ao blogue que foi recomendado há pouco, é curioso ver que há post´s com “zero” comentários. Deve ser pelo nível de exigência! Só aceitam quem não dê erros ortográficos...
Caríssimo "administrador".
Subscrevo algumas das críticas quanto à forma descuidada como alguns escrevem aqui. Isto é público. Portanto, também contribui para a nossa imagem.
Mas entretanto recomendo que, quando critica, assegure-se de que não está a incorrer no mesmo erro.
Se não, vejamos:
"aliteracia" ??
"Não é escreve" ??
"disponobilidade" ??
Tss tss...
Subscrevo algumas das críticas quanto à forma descuidada como alguns escrevem aqui. Isto é público. Portanto, também contribui para a nossa imagem.
Mas entretanto recomendo que, quando critica, assegure-se de que não está a incorrer no mesmo erro.
Se não, vejamos:
"aliteracia" ??
"Não é escreve" ??
"disponobilidade" ??
Tss tss...
Vamos ter uma valente luta.
Bons resultados da mesma a todos os colegas.
Estamos aqui para a etapa seguinte.
A Enfermagem merece.
Bons resultados da mesma a todos os colegas.
Estamos aqui para a etapa seguinte.
A Enfermagem merece.
Caríssimo Luís:
Alíteração: repetição das mesmas letras, sílabas ou sons na mesma frase, para produzir um efeito de harmonia.
in Dicionário da Língua Portuguesa 2003, Porto Editora, p.70
(Acto de Alíterar, técnica linguística da aliteracia)
No entanto...
«No meu ponto de vista, aliteracia é antónimo de "literacia e significa o mesmo que analfabetismo.»
Por Maria do Rosário Laureano, in ciberduvidas da Língua Portuguesa, disponível em http://www.ciberduvidas.pt/pergunta.php?id=7380
Certamente que conhece a Prof. Dr. Maria do Rosário Laureano...de qualquer forma visite (ou pesquise no "google" por ela):
http://www2.fcsh.unl.pt/chc/pdfs/www%20chc%20rls.pdf
Meu caro, quanto aos outros "erros" que me apontou, são gafes óbvias, tanto, que nem me darei ao trabalho de as corrigir. Deixo, no entanto, a sugestão de evitar o uso de pontuação interrogativa dupla, não prevista no novo acordo ortográfico.
E quanto a Tss Tss. É uma onomatopeia. A título de curiosidade apenas.
Cumprimentos cordiais.
Alíteração: repetição das mesmas letras, sílabas ou sons na mesma frase, para produzir um efeito de harmonia.
in Dicionário da Língua Portuguesa 2003, Porto Editora, p.70
(Acto de Alíterar, técnica linguística da aliteracia)
No entanto...
«No meu ponto de vista, aliteracia é antónimo de "literacia e significa o mesmo que analfabetismo.»
Por Maria do Rosário Laureano, in ciberduvidas da Língua Portuguesa, disponível em http://www.ciberduvidas.pt/pergunta.php?id=7380
Certamente que conhece a Prof. Dr. Maria do Rosário Laureano...de qualquer forma visite (ou pesquise no "google" por ela):
http://www2.fcsh.unl.pt/chc/pdfs/www%20chc%20rls.pdf
Meu caro, quanto aos outros "erros" que me apontou, são gafes óbvias, tanto, que nem me darei ao trabalho de as corrigir. Deixo, no entanto, a sugestão de evitar o uso de pontuação interrogativa dupla, não prevista no novo acordo ortográfico.
E quanto a Tss Tss. É uma onomatopeia. A título de curiosidade apenas.
Cumprimentos cordiais.
Ó Dr. Enf.,
Faça-me um favor, POR FAVOR:
Vamos atribuir os prémios ignóbil do mês de Setembro.
Candidatos: Administrador (ver comentários ao post de 28 de Set. de 2008; 01:04), Cirurgião da Naifa e Magistral Estratega.
Quem fica em 1º, quem fica em 2º, e quem fica em 3º?
Cambada de azeiteiros que não têm mais nada para fazer.
Estavam bem era na Areosa a apanhar nevoeiro à forquilha.
Abraços.
Faça-me um favor, POR FAVOR:
Vamos atribuir os prémios ignóbil do mês de Setembro.
Candidatos: Administrador (ver comentários ao post de 28 de Set. de 2008; 01:04), Cirurgião da Naifa e Magistral Estratega.
Quem fica em 1º, quem fica em 2º, e quem fica em 3º?
Cambada de azeiteiros que não têm mais nada para fazer.
Estavam bem era na Areosa a apanhar nevoeiro à forquilha.
Abraços.
é curioso como eu que por acaso até concordo totalmente com a postura do Dr. Enfermeiro sou atacado. Enfim.
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