terça-feira, outubro 21, 2008
"Caos na linha Saúde 24"?
"Oito [Enfermeiros] supervisores do Saúde 24, fundadores da linha de atendimento telefónico 808 24 24 24, escreveram uma carta à ministra da Saúde denunciando o "caos organizativo" em que caiu o serviço e pedindo a Ana Jorge uma intervenção rápida, para bem dos utentes.
Falhas constantes no sistema, decisões tomadas apenas para ganhar mais dinheiro, erros nos contactos com os utilizadores, mudanças diárias "arbitrárias", mau ambiente e perseguições internas aos enfermeiros que não concordam com as decisões. A lista de problemas é extensa e, dizem os subscritores da carta, culmina numa "crescente insatisfação" da maioria dos utilizadores.
Falhas constantes no sistema, decisões tomadas apenas para ganhar mais dinheiro, erros nos contactos com os utilizadores, mudanças diárias "arbitrárias", mau ambiente e perseguições internas aos enfermeiros que não concordam com as decisões. A lista de problemas é extensa e, dizem os subscritores da carta, culmina numa "crescente insatisfação" da maioria dos utilizadores.
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Ano e meio depois de o serviço ser lançado, em parceria público-privado, a gestão do Saúde 24 feita pela empresa LCS é arrasada numa carta com 15 pontos. Os enfermeiros dizem que "a plataforma de atendimento falha todos os dias e chega a estar várias horas inoperacional. Os utentes ligam e não são atendidos". A comunicação com as unidades de saúde "também falha frequentemente" e "a fragilidade da plataforma tecnológica põe em causa a resposta em situações de emergência", porque o serviço deixa de conseguir comunicar com o INEM.
Mas os problemas não se ficam por aqui. A empresa é acusada de alterar as regras dos contactos com os doentes para poder cobrar mais dinheiro. Como a Direcção-Geral da Saúde não paga os reencaminhamentos (informações adicionais de esclarecimento depois de um doente já ter sido atendido), estes foram "proibidos". Se um utente voltar a ligar com uma dúvida simples, é novamente submetido a uma triagem e tem de responder de novo ao questionário inicial.
Nas transferências para o INEM, em caso de emergência, "o director do centro de atendimento pediu aos supervisores para serem feitas de imediato, mesmo antes de qualquer avaliação mínima da real necessidade do utente". Porquê? "Porque o Estado só paga se 95% das chamadas forem tratadas e transferidas em menos de dez minutos". Mais: "A administração tem tomado decisões sobre o processo de triagem que não parecem fundamentadas em qualquer critério clínico ou de melhoria de serviço", mas que "parecem ser relevantes para a execução financeira e motivadas exclusivamente por isso".
Ano e meio depois de o serviço ser lançado, em parceria público-privado, a gestão do Saúde 24 feita pela empresa LCS é arrasada numa carta com 15 pontos. Os enfermeiros dizem que "a plataforma de atendimento falha todos os dias e chega a estar várias horas inoperacional. Os utentes ligam e não são atendidos". A comunicação com as unidades de saúde "também falha frequentemente" e "a fragilidade da plataforma tecnológica põe em causa a resposta em situações de emergência", porque o serviço deixa de conseguir comunicar com o INEM.
Mas os problemas não se ficam por aqui. A empresa é acusada de alterar as regras dos contactos com os doentes para poder cobrar mais dinheiro. Como a Direcção-Geral da Saúde não paga os reencaminhamentos (informações adicionais de esclarecimento depois de um doente já ter sido atendido), estes foram "proibidos". Se um utente voltar a ligar com uma dúvida simples, é novamente submetido a uma triagem e tem de responder de novo ao questionário inicial.
Nas transferências para o INEM, em caso de emergência, "o director do centro de atendimento pediu aos supervisores para serem feitas de imediato, mesmo antes de qualquer avaliação mínima da real necessidade do utente". Porquê? "Porque o Estado só paga se 95% das chamadas forem tratadas e transferidas em menos de dez minutos". Mais: "A administração tem tomado decisões sobre o processo de triagem que não parecem fundamentadas em qualquer critério clínico ou de melhoria de serviço", mas que "parecem ser relevantes para a execução financeira e motivadas exclusivamente por isso".
QUE TIPO DE SERVIÇOS PRESTA?
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Funcionando 24 horas por dia com enfermeiros com formação específica, faz triagem, aconselhamento e encaminhamento. Esclarece dúvidas de doentes, encaminha-os para as unidades de saúde, caso necessário, dá conselhos sobre medicamentos e facilita o acesso a informação e aos serviços de saúde.
Quantas pessoas já atendeu?
O balanço feito ao fim de um ano aponta para 125 mil horas de atendimento e mais de 106 mil idas a uma Urgência evitadas.
Quantas pessoas já atendeu?
O balanço feito ao fim de um ano aponta para 125 mil horas de atendimento e mais de 106 mil idas a uma Urgência evitadas.
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MINISTÉRIO DIZ QUE ESTÁ TUDO BEM
MINISTÉRIO DIZ QUE ESTÁ TUDO BEM
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O Ministério da Saúde responde às denúncias de alerta feitas pelos supervisores do Saúde 24 saindo em defesa da empresa concessionária. Em esclarecimento à carta dirigida à ministra Ana Jorge, a Direcção-Geral da Saúde (DGS) – que supervisiona o contrato – diz não ter dados que mostrem o descontentamento dos utentes em relação ao serviço.
"Afigura-se importante esclarecer que a linha está em pleno funcionamento. Como entidade pública contratante, a DGS promove auditorias e outras acções de monitorização" e "não registou ocorrências por parte dos utilizadores que possam comprometer o bom desempenho do serviço." A relação entre as chamadas recebidas e efectivamente atendidas está "em níveis superiores a 95%" e a facturação das transferências para o INEM "obedece a níveis de serviço previstos contratualmente". Sobre o alerta de que a direcção clínica está ausente, a DGS responde que mantém contactos regulares com a mesma e garante que "o aconselhamento terapêutico é prestado por farmacêuticos e não técnicos de farmácia".
O Ministério da Saúde responde às denúncias de alerta feitas pelos supervisores do Saúde 24 saindo em defesa da empresa concessionária. Em esclarecimento à carta dirigida à ministra Ana Jorge, a Direcção-Geral da Saúde (DGS) – que supervisiona o contrato – diz não ter dados que mostrem o descontentamento dos utentes em relação ao serviço.
"Afigura-se importante esclarecer que a linha está em pleno funcionamento. Como entidade pública contratante, a DGS promove auditorias e outras acções de monitorização" e "não registou ocorrências por parte dos utilizadores que possam comprometer o bom desempenho do serviço." A relação entre as chamadas recebidas e efectivamente atendidas está "em níveis superiores a 95%" e a facturação das transferências para o INEM "obedece a níveis de serviço previstos contratualmente". Sobre o alerta de que a direcção clínica está ausente, a DGS responde que mantém contactos regulares com a mesma e garante que "o aconselhamento terapêutico é prestado por farmacêuticos e não técnicos de farmácia".
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TRIBUNAL DÁ RAZÃO AOS ENFERMEIROS
TRIBUNAL DÁ RAZÃO AOS ENFERMEIROS
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Cinco dos enfermeiros supervisores entregaram uma providência cautelar no Tribunal do Trabalho de Lisboa contra a LCS, depois de verem os horários de trabalho "alterados unilateralmente" pela empresa. O tribunal deu-lhes razão e obrigou a LCS a voltar ao mapa acordado antes. A mudança de horas – que impedia os enfermeiros que exercer nos centros de saúde e hospitais de origem – é apenas uma das situações laborais de que se queixam. Dizem que, por questionarem decisões com as quais não concordam, "são vítimas de uma senda persecutória". Chegaram a ser impedidos de entrar no edifício, de ter acesso ao sistema informático, são "permanentemente humilhados" em público e afastados da supervisão do atendimento." link
Cinco dos enfermeiros supervisores entregaram uma providência cautelar no Tribunal do Trabalho de Lisboa contra a LCS, depois de verem os horários de trabalho "alterados unilateralmente" pela empresa. O tribunal deu-lhes razão e obrigou a LCS a voltar ao mapa acordado antes. A mudança de horas – que impedia os enfermeiros que exercer nos centros de saúde e hospitais de origem – é apenas uma das situações laborais de que se queixam. Dizem que, por questionarem decisões com as quais não concordam, "são vítimas de uma senda persecutória". Chegaram a ser impedidos de entrar no edifício, de ter acesso ao sistema informático, são "permanentemente humilhados" em público e afastados da supervisão do atendimento." link
Comments:
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Uma das situações apontadas são questoes por responder por parte da direcção clinica ausente, a referida Sr.ª Dr.ª Carlota Louro que ao que parece é professora catedrática, dai talvez se entenda que não tenha tempo para dar resposta a questões de há mais de um ano (mas será que se esquece do que certamente recebe???) e quanto aos "farmacêuticos" seria bom verificar os referidos titulos. E já agora que tal ouvir os enfermeiros que dão diariamente voz ao serviço? São mal pagos, diariamente penalizados pelos tempos de chamada por uma empresa que não os reconhece, não os valoriza e que teima em os apelidar de operadores. Foram contratados para prestadores de serviço e as condiçoes no local de trabalho não respeitam as condiçoes exigidas para o desempenho, nem sequer podem escolher um horario (e-lhes imposto mensalmente) não tem direito a subsidios. Será que o seu trabalho é menos qualificado que os dos enfºs da linha de saude pública??(integrada na s24- coordenados pelo enfº Sergio e atendida por enfermeiros noutros locais) que usufruem um valor hora 2 a 3x mais elevado . E já agora os enfºs que vieram da ex s24(pediatrica) perderam 20% da remuneração que usufruiam.
A saúde 24 não é enfermagem. Tentar diagnosticar e solucionar supostos problemas de saúde sem sequer conseguir visualizar o doente/ a situação em questão?! O povinho agradece a preocupação do estado em diminuir os custos do SNS, mas o preço a pagar poderá ser muito alto.
É tudo muito bonito quando não se conhecem as motivações que levam à criação de tal projecto.
É tudo muito bonito quando não se conhecem as motivações que levam à criação de tal projecto.
Sara, qto á s24 não ser enfermagem não concordo. Aquilo que é feito é uma avaliação e identificação de problemas e sendo enfermeira consegues entender o que podes aconselhar se só cuidados em casa ou a necessidade de encaminhares ao Médico para que esse efectue a tal observação (e agora só um a parte qtos são os medicos que colocam as mãos palpam e usam as tecnicas aprendidas? qtos são os que veem com olhos de ver ??? ai pois é! por vezes "vemos" mais ao telefone do que o medico "in loco" Se pensares um pouco sabes que muitas as vezes as pessoas acorrem às urgencias desnecessáriamente. A saude 24 criada em 1999 ( a pediatrica ) teve um grande exito é evitou idas desnecessárias ás urgencias / acrescimo de problemas para os pais e para as crianças, é só consultar os relatórios e verificar nºs. O que está em causa foi a mudança de empresa, um novo sistema que deveria ser adquado á realidade Portuguesa e um empenho de todos os que lá trabalham no sentido de o aprefeiçoar e existe só pela parte de alguns. E´a inércia / falta de vontade /falta de coordenação que é posta em causa Sé há exigencia pra alguns mais uma vez para os enfermeiros por parte de uma empresa que não os respeita e com a tutela da DGS (esta só respeita os seus enfermeiros, é que estes não estão lá, estão no sossego das suas quintas e lá vão atendendo os pedidinhos de informaçoeszinhas qdo podem, porque a maior parte das vezes as chamadas não são atendidas e os utentes teem que voltar a ligar e são os enfºs da s24 que mais uma vez fazem de telefonistas e voltam a passar a chamadinha aos colegas da saúde pública e depois está tudo bem não é Sr. Enfº Sergio ???? Coordenação ???
È uma vergonha o PAÍS onde vivemos
é só números... números....números, contenção ...contenção...,e a onde está a qualidade ? quem a avalia ?
O CLIENTE QUE NÃO É OUVIDO.
flor
é só números... números....números, contenção ...contenção...,e a onde está a qualidade ? quem a avalia ?
O CLIENTE QUE NÃO É OUVIDO.
flor
http://www.saude24.pt/PresentationLayer/ctexto_00.aspx?local=19
Contando com estes, os da Multicare e os da Medis, já temos aqui um grupo jeitoso.
Estou a ver que em breve, uns quantos espertalhões vão lançar a âncora. Já se adivinha mais uma pós graduação, numa qualquer (ou em várias) escolas privadas de Portugal. Com médicos no corpo docente, como não poderia deixar de ser.
Congratulations,
Mr. Doctor Knife Surgeon
Contando com estes, os da Multicare e os da Medis, já temos aqui um grupo jeitoso.
Estou a ver que em breve, uns quantos espertalhões vão lançar a âncora. Já se adivinha mais uma pós graduação, numa qualquer (ou em várias) escolas privadas de Portugal. Com médicos no corpo docente, como não poderia deixar de ser.
Congratulations,
Mr. Doctor Knife Surgeon
Eu trabalhei na Medis/saude 24 e ninguem faz diagnósticos. Faz-se encaminhamentos segundo os sinais e sintomas apresentados, baseados em algoritemos internacionais
Saúde 24 é uma maneira moderna de enrolar o povo.
Eu quero ter acesso ao médico, ao enfermeiro, aos medicamentos, aos exames complementares de diagnóstico, aos tratamentos, quando precisar; tenho o direito a viver numa sociedade em que a promoção da saúde seja primordial, em que tenha acesso à prevenção da doença, ao tratamento e à paliação do sofrimento e da dor, quando necessitar.
O aconselhamento e a orientação telefónica, por computador ou de outra forma não presencial, só me faz sentido se estiver inserida num contexto de cuidados de saúde em que já existe uma relação estabelecida entre o profissional ou o serviço e o doente. Tudo o resto (como linhas de atendimento telefónico) me parece - atendendo ao nível sócio-cultural da população - mais uma forma de gastar menos dinheiro sem prestar cuidados de saúde verdadeiramente úteis às pessoas. Em torno destas questões há uma discussão muito densa, que excede claramente o âmbito deste blog.
Também acho que não é correcto dizer que pelo telefone até se faz mais do que em certas consultas em que o médico não palpa, não isto, não aquilo...; comparemo-nos com o bom, com o certo, e deixemos de nos comparar com os podres da saúde; é que se estivermos a fazer comparações desse tipo, estamos sempre na vanguarda, sendo contudo tão sofríveis quanto os que criticamos; por outro lado, se nos compararmos com o que deveria e poderia ser feito, estaremos sempre aquém e com vontade de fazer algo diferente do que nos é "servido" pelos outros. E sobretudo, capazes de questionar, coisa que por vezes deixamos de fazer de tal modo somos absorvidos pelo pensamento dominante.
Num futuro não muito distante acredito que tudo será muito diferente; o nível de conhecimentos das pessoas dispensará muito provavelmente muita da intervenção dos profissionais de saúde e cada um poderá ter em sua casa dispositivos de diagnóstico e de tratamento. Mas ainda estamos longe dessa realidade.
Vanda
Eu quero ter acesso ao médico, ao enfermeiro, aos medicamentos, aos exames complementares de diagnóstico, aos tratamentos, quando precisar; tenho o direito a viver numa sociedade em que a promoção da saúde seja primordial, em que tenha acesso à prevenção da doença, ao tratamento e à paliação do sofrimento e da dor, quando necessitar.
O aconselhamento e a orientação telefónica, por computador ou de outra forma não presencial, só me faz sentido se estiver inserida num contexto de cuidados de saúde em que já existe uma relação estabelecida entre o profissional ou o serviço e o doente. Tudo o resto (como linhas de atendimento telefónico) me parece - atendendo ao nível sócio-cultural da população - mais uma forma de gastar menos dinheiro sem prestar cuidados de saúde verdadeiramente úteis às pessoas. Em torno destas questões há uma discussão muito densa, que excede claramente o âmbito deste blog.
Também acho que não é correcto dizer que pelo telefone até se faz mais do que em certas consultas em que o médico não palpa, não isto, não aquilo...; comparemo-nos com o bom, com o certo, e deixemos de nos comparar com os podres da saúde; é que se estivermos a fazer comparações desse tipo, estamos sempre na vanguarda, sendo contudo tão sofríveis quanto os que criticamos; por outro lado, se nos compararmos com o que deveria e poderia ser feito, estaremos sempre aquém e com vontade de fazer algo diferente do que nos é "servido" pelos outros. E sobretudo, capazes de questionar, coisa que por vezes deixamos de fazer de tal modo somos absorvidos pelo pensamento dominante.
Num futuro não muito distante acredito que tudo será muito diferente; o nível de conhecimentos das pessoas dispensará muito provavelmente muita da intervenção dos profissionais de saúde e cada um poderá ter em sua casa dispositivos de diagnóstico e de tratamento. Mas ainda estamos longe dessa realidade.
Vanda
Cara Vanda mas tem acesso ao que quiser. A saude 24 não é uma obrigatoriedade ou seja podera sempre recorrer onde deseja e na urgencia hospitalar sera tb sujeita a uma triagem - receberá a cor da espera (nos serviços que possuem triagem claro )A s24 é um serviço que aconselha o utente. Ao ligar para o serviço poderá no final da avaliação não concordar com o aconselhamento tem essa legitimidade, e nesse caso seguirá o seu raciocinio e fará o que entender Os profissionais estão lá para o orientar. Posso dizer-lhe que da esperiencia que possuo e são já muitos anos num serviço que "abracei" com muito orgulho os pais que contactam estão fidelizados e todos os outros que vão sendo informados do serviço tb recorrem a ele é bom que o façam em liberdade, não como uma obrigação, mas porque confiam e entendem que lhes evita perdas de tempo. E já agora falando de direitos não devemos esquecer os deveres e aqui todos deveriamos pensar e refletir (é que a promoção da saude tb passa por nós e muito, diariamente não nos esforçamos por ter habitos de vida saudáveis e depois é facil culpar e exigir do estado e achar que está tudo mal !)
"A ignorância culpada não desculpa ninguém" Após esta resposta a alguns comentários anteriores, pergunto-lhes se na Triagem de Manchester também se faz diagnósticos?
Não... Informem-se antes de falar . Alinha saúde 24 funciona com algoritmos de atendimento e prioridades. Esclarece muitos utentes e previne a ida sem necessidade a algumas urgências.
O que se passou foi o denunciar de situações anómalas e que devem se averiguadas por sindicatos e mesmo Ordem se os cuidados e a sua qualidade estiverem em causa.
Não... Informem-se antes de falar . Alinha saúde 24 funciona com algoritmos de atendimento e prioridades. Esclarece muitos utentes e previne a ida sem necessidade a algumas urgências.
O que se passou foi o denunciar de situações anómalas e que devem se averiguadas por sindicatos e mesmo Ordem se os cuidados e a sua qualidade estiverem em causa.
As coisas que eles inventam a partir do simplesmente simples.
Lá porque um enfermeiro tem a ideia de se chamar doutor e enfermeiro, vem logo a doutorice e diz: alto lá e para o baile; doutor só há uma, o médico e mais nenhum.
Todos os demais são simples licenciados.
Os doutores, no dizer do saudoso Hipocrates, meu sócio de caverna, que deixou um códice por herança, à descendência, diz que doutor é o médico a quem compete manter a dinastia e ensinar a arte ao filho do médico se este não tiver tempo e jeito.
Mesmo que seja um vadio relapso desde que esteja abrangido segundo o código jurado e pingado do moço de pastor da ilha de Cós, o tal Hipocrates, já atingiu o estatuto de infalibilidade, uma espécie de perrogativa como a do Papa quando fala "ex-cathedra".
A medicada e farmaciada e franjas parasitóides lutam desesperadamente para conterem os Enfermeiros, que também podem inventar um juramento de Hygia, que veio a dar o nome à higiene (se forem os Enfermeiros a dar ordens aqui, lá se vão os médicos de mãos sujas e os kits que já estão a ser preparados nos arrozais da China, para serem vendidos nas farmácias de tão bons que vão ser). Nós preferimos água e sabão macaco, com um cheirinho de alcool do que não se deve beber.
Como ia dizendo e sem perder o fio à meada, nota-se que há umas Wandas disfarçadas de Vandas que de quando em vez se distraiem e lá dixam escapar a sua verdeira identidade e intencionalidade.
Enquanto isto os Enfermeiros debatem-se com as dores do crescimento, muitos vezes espantados com o sem número de coisas que sabem para si e para os outros, por isso as ensinam aos transeuntes que passam por eles; que sabem fazê-las melhor do que ninguém. Só que de tão entretenidos que andam na sua lufa-lufa nem se dão ao trabalho de registar patentes não pagas por farmácias ou laboratórios disto e daquilo, como as teses de alguns que já são conhecidos como os tais doutores.
É que, em boa verdade, enfermeiro é palavra deriva, para os que têm a sorte de ter tido um professor de português que se borrifava para a matemática e arimética, sabem que palavras derivadas são herdeiras de uma palavra (enfermo+eiro, sufixo que indica acção). Com efeito enfermeiro não é muito dado às contemplações; passa rapidamente do plano à acção.
Quando os Enfermeiros se consciencializarem de que a modéstia exagerada também é vaidade; quando deixarem de se preocupar com o que os outros pensam a seu respeito (alguns, por mais que façamos são onticamente levados a dizer sempre mal), o mundo é sobretudo nosso: eis uma boa saída para os inúmeros enfermeiros que os médicos expulsos das faculdades deles, vão construindo a peso de oiro.
O gigante já deu os primeiros passos no sentido de se defender do anão que o acossa. Por enquanto vai fingir que o ignora, porque ainda parece mal o gigante dar coça no anão. Mas se este insiste nas provocações o gigante terá de mostrar a sua força e valentia, que não lhe faltam.
Muita desta gente que vem a este prestigiado e democrático blog meter umas cavacas na fogueira, esquecem que os enfermeiros foram alcandorados a licenciados como eles. E, nesse contexto basta terem a mesma retórica e dialéctica que eles para os fazerem calar. E se conseguirem uns anti-laboratórios, carregados de rectas intenções a fazerem propaganda dos seus dotes e préstimos, tomam conta da saúde 24 e da saúde 48.
E com um pouco mais de autonomia até serão capazes de montar indústria por conta própria sem terem de estar a depender de seguradoras e outros meios de exploração.
Podem fazer melhor por menos, basta-lhes fazerem reclame a produtos como gatos fedorenos e outros, para não lhes faltarem apoios.
Já estão com medo que se façam diagnósticos, sem recorrer aos sucolentos meios de ...
O saúde 24, não é uma originalidade; é uma utilidade lógica, porque os enfermeiros também estudam lógica.
Por exemplo: numa aula de piano, se a Mimi tira as cuequinhas durante a aula na presença do maestro, logicamente não é para fazer xixi no piano, porque estraga o material.
Com igual lógica, quando alguém recorre ao saúde 24, não é para obter um diagnóstico, que nem lhe serviria de nada. É para obter uma aconselhamento de pessoa experiente, que com o seu saber, pela aragem consegue ver quem vai na carruagem.
Os enfermeiros já estão na saúde 25, que é uma hora depois do fecho do dia, como anteparo e preparação prévia da saúde 48.
Fatal como o destino, vai ser o despertar do gigante. Quando ele estiver preparado para dizer interrogando: ai ele é isso?!
Então vamos a isto, que é uma pressa.
Nâo somos masoquistas, também queremos ganhar algum, mas com mérito e não andar a vender viagra falsificado; quem diz viagra diz aqueles que não pagam imposto de guerra e saem dos escaparates das farmácias, apesar de serem tão bons que até...
Os enfermeiros da saúde 48 vamos estar 24 horas com o olho no saco e outras 24 com olho no ladrão.
O Enfermeiro é agente que age; que pratica actos, tanto mais complexos quanto o determina o peso da doença dos enfermos.
Foi este saber que se passou para o povo como ditado: VALE MAIS PREVENIR QUE REMEDIAR.
Quando vemos os amigos da natureza soltarem da gaiola a aguia que estivera ferida em cativeiro, é notícia nas televisões mundiais.
Todos os dias os enfermeiros restituem milhares de águias humanas (não confundir com o mocho que se vê nos desafios do Benfica), à liberdade de movimentos e à autonomia de cada um no seu habitat, sem que isso seja notícia de tão normal que os Enfermeiros tornaram estas transcendências, sem alardes, nem facturas.
Mesmo correndo o risco de aterrorizar os instalados,profetizo que para haver evolução na área do sanitarismo, os enfermeiros vão ter de praticar mais certos actos e com total independência.
Os médicos estão no limite do saber tético e já não sabem que fazer em certos casos; repetem e ficcionam o real, vestindo-o de "concreto", uma espécie de cotim da tabela.
A insistência no erro leva ao impasse.
Para se sair dele, terão de ser os Enfermeiros a agir por conta própria em função das suas capacidades.
É este despertar que a seita dos anónimos está a temer, por isso cospe na pedra e atira com ela à espera que o cão a vá buscar. Só que...
Como é interessante o borbolhar visto aqui de Covadonga.
Quero voltar para a caverna...
Lá porque um enfermeiro tem a ideia de se chamar doutor e enfermeiro, vem logo a doutorice e diz: alto lá e para o baile; doutor só há uma, o médico e mais nenhum.
Todos os demais são simples licenciados.
Os doutores, no dizer do saudoso Hipocrates, meu sócio de caverna, que deixou um códice por herança, à descendência, diz que doutor é o médico a quem compete manter a dinastia e ensinar a arte ao filho do médico se este não tiver tempo e jeito.
Mesmo que seja um vadio relapso desde que esteja abrangido segundo o código jurado e pingado do moço de pastor da ilha de Cós, o tal Hipocrates, já atingiu o estatuto de infalibilidade, uma espécie de perrogativa como a do Papa quando fala "ex-cathedra".
A medicada e farmaciada e franjas parasitóides lutam desesperadamente para conterem os Enfermeiros, que também podem inventar um juramento de Hygia, que veio a dar o nome à higiene (se forem os Enfermeiros a dar ordens aqui, lá se vão os médicos de mãos sujas e os kits que já estão a ser preparados nos arrozais da China, para serem vendidos nas farmácias de tão bons que vão ser). Nós preferimos água e sabão macaco, com um cheirinho de alcool do que não se deve beber.
Como ia dizendo e sem perder o fio à meada, nota-se que há umas Wandas disfarçadas de Vandas que de quando em vez se distraiem e lá dixam escapar a sua verdeira identidade e intencionalidade.
Enquanto isto os Enfermeiros debatem-se com as dores do crescimento, muitos vezes espantados com o sem número de coisas que sabem para si e para os outros, por isso as ensinam aos transeuntes que passam por eles; que sabem fazê-las melhor do que ninguém. Só que de tão entretenidos que andam na sua lufa-lufa nem se dão ao trabalho de registar patentes não pagas por farmácias ou laboratórios disto e daquilo, como as teses de alguns que já são conhecidos como os tais doutores.
É que, em boa verdade, enfermeiro é palavra deriva, para os que têm a sorte de ter tido um professor de português que se borrifava para a matemática e arimética, sabem que palavras derivadas são herdeiras de uma palavra (enfermo+eiro, sufixo que indica acção). Com efeito enfermeiro não é muito dado às contemplações; passa rapidamente do plano à acção.
Quando os Enfermeiros se consciencializarem de que a modéstia exagerada também é vaidade; quando deixarem de se preocupar com o que os outros pensam a seu respeito (alguns, por mais que façamos são onticamente levados a dizer sempre mal), o mundo é sobretudo nosso: eis uma boa saída para os inúmeros enfermeiros que os médicos expulsos das faculdades deles, vão construindo a peso de oiro.
O gigante já deu os primeiros passos no sentido de se defender do anão que o acossa. Por enquanto vai fingir que o ignora, porque ainda parece mal o gigante dar coça no anão. Mas se este insiste nas provocações o gigante terá de mostrar a sua força e valentia, que não lhe faltam.
Muita desta gente que vem a este prestigiado e democrático blog meter umas cavacas na fogueira, esquecem que os enfermeiros foram alcandorados a licenciados como eles. E, nesse contexto basta terem a mesma retórica e dialéctica que eles para os fazerem calar. E se conseguirem uns anti-laboratórios, carregados de rectas intenções a fazerem propaganda dos seus dotes e préstimos, tomam conta da saúde 24 e da saúde 48.
E com um pouco mais de autonomia até serão capazes de montar indústria por conta própria sem terem de estar a depender de seguradoras e outros meios de exploração.
Podem fazer melhor por menos, basta-lhes fazerem reclame a produtos como gatos fedorenos e outros, para não lhes faltarem apoios.
Já estão com medo que se façam diagnósticos, sem recorrer aos sucolentos meios de ...
O saúde 24, não é uma originalidade; é uma utilidade lógica, porque os enfermeiros também estudam lógica.
Por exemplo: numa aula de piano, se a Mimi tira as cuequinhas durante a aula na presença do maestro, logicamente não é para fazer xixi no piano, porque estraga o material.
Com igual lógica, quando alguém recorre ao saúde 24, não é para obter um diagnóstico, que nem lhe serviria de nada. É para obter uma aconselhamento de pessoa experiente, que com o seu saber, pela aragem consegue ver quem vai na carruagem.
Os enfermeiros já estão na saúde 25, que é uma hora depois do fecho do dia, como anteparo e preparação prévia da saúde 48.
Fatal como o destino, vai ser o despertar do gigante. Quando ele estiver preparado para dizer interrogando: ai ele é isso?!
Então vamos a isto, que é uma pressa.
Nâo somos masoquistas, também queremos ganhar algum, mas com mérito e não andar a vender viagra falsificado; quem diz viagra diz aqueles que não pagam imposto de guerra e saem dos escaparates das farmácias, apesar de serem tão bons que até...
Os enfermeiros da saúde 48 vamos estar 24 horas com o olho no saco e outras 24 com olho no ladrão.
O Enfermeiro é agente que age; que pratica actos, tanto mais complexos quanto o determina o peso da doença dos enfermos.
Foi este saber que se passou para o povo como ditado: VALE MAIS PREVENIR QUE REMEDIAR.
Quando vemos os amigos da natureza soltarem da gaiola a aguia que estivera ferida em cativeiro, é notícia nas televisões mundiais.
Todos os dias os enfermeiros restituem milhares de águias humanas (não confundir com o mocho que se vê nos desafios do Benfica), à liberdade de movimentos e à autonomia de cada um no seu habitat, sem que isso seja notícia de tão normal que os Enfermeiros tornaram estas transcendências, sem alardes, nem facturas.
Mesmo correndo o risco de aterrorizar os instalados,profetizo que para haver evolução na área do sanitarismo, os enfermeiros vão ter de praticar mais certos actos e com total independência.
Os médicos estão no limite do saber tético e já não sabem que fazer em certos casos; repetem e ficcionam o real, vestindo-o de "concreto", uma espécie de cotim da tabela.
A insistência no erro leva ao impasse.
Para se sair dele, terão de ser os Enfermeiros a agir por conta própria em função das suas capacidades.
É este despertar que a seita dos anónimos está a temer, por isso cospe na pedra e atira com ela à espera que o cão a vá buscar. Só que...
Como é interessante o borbolhar visto aqui de Covadonga.
Quero voltar para a caverna...
O Saúde 24 é um serviço de excelência.
Parabéns a todos os colaboradores da linha pelo empenho e dedicação.
Rui Bernardes
Parabéns a todos os colaboradores da linha pelo empenho e dedicação.
Rui Bernardes
Anda aí a chamada "Teoria das Transições" que muito de novo tem trazido à Enfermagem enquanto ciência. A Saúde 24 tem muitas vantagens, mas se tivessemos um serviço de saude onde a mesma "triagem" que é feita na S24 pelos enfermeiros (profissionais altamente qualificados para tal função) fosse realizada in locu não veria qualquer desvantagem no projecto. O que me "aborrece" é o facto de os enfermeiros se limitarem a seguir algoritmos elaborados por outros profissionais, onde não assumem qualquer tomada de decisão AUTONOMA e onde o seu poder de contribuir para a Enfermagem enquanto ciência do conhecimento se anula a cada passo. Pois é, eu sou das que acredita que a Enfermagem é uma ciência. Como tal, usa o metodo cientifico na resolução dos seus problemas (de enfermagem). E não me parece, de todo, que este tipo de funções nos enriqueça. O senhor ministro pouparia muito dinheirinho se, por exemplo, entregasse os cuidados de saude primarios aos enfermeiros como acontece nos países nórdicos, os mais avançados em materia de saude.
Cumprimentos saudaveis;)
Cumprimentos saudaveis;)
Sara estão a aceitar inscriçoes para a S24 porque não uma experiencia lá!? se já tiveres mais de 2 anos de experiencia profissional aproveita eu aprendi que devemos falar só qdo passamos pela circunstancia até lá só fazemos uma ideia ( e o mundo das ideias podera ser muito diferente da realidade ) é que os algoritmos existem mas para a tomada de decisao, tens os teus conhecimentos e tudo o que aprendeste toda a ciencia que detens podes usar, tens autonomia sim para a tomada de decisão. Podes descer ou subir cuidados de forma autonoma porque cada caso é um caso e as situaçoes não são lineares. Porquê um serviço telefonico? porque Sara a maioria das situações são para ficar no conforto do lar com os cuidados que tu adaptas á situação.
Concordo com a Sara.
Ao outro comentador que aparece como Gardingo, que disse que "há umas Wandas disfarçadas de Vandas que de quando em vez se distraiem e lá dixam escapar a sua verdeira identidade e intencionalidade", queria dizer que, se o seu comentário se refere a mim que comentei anteriormente, não percebi o que queria dizer, como aliás não percebo nada do que escreve. Só mencionei esta frase porque tem um nome igual ao meu e vem quase a seguir ao meu comentário. Podia clarificar melhor o que pretende com o seu comentário? Escapar a verdadeira identidade quer significar o quê? Sabe, é que eu não me escondo por detrás de um nome que não existe. Eu sou a Vanda, enfermeira, trabalho num serviço de internamento de um hospital perto de Lisboa, estudo, e tenho um gato preto; todos os meus colegas que frequentam este blog sabem quem eu sou. Não preciso de deixar escapar coisa nenhuma porque nunca me escondi de nada nem de ninguém. Nem o meu nome se escreve com "W" como pareceu querer insinuar. O post que leu assinado VV, não é um W mas sim 2 V's porque são as letras do meu nome. As opiniões que expresso são pessoais e na medida da minha imperfeição, são opiniões sobre assuntos e nunca sobre pessoas.
VV
Ao outro comentador que aparece como Gardingo, que disse que "há umas Wandas disfarçadas de Vandas que de quando em vez se distraiem e lá dixam escapar a sua verdeira identidade e intencionalidade", queria dizer que, se o seu comentário se refere a mim que comentei anteriormente, não percebi o que queria dizer, como aliás não percebo nada do que escreve. Só mencionei esta frase porque tem um nome igual ao meu e vem quase a seguir ao meu comentário. Podia clarificar melhor o que pretende com o seu comentário? Escapar a verdadeira identidade quer significar o quê? Sabe, é que eu não me escondo por detrás de um nome que não existe. Eu sou a Vanda, enfermeira, trabalho num serviço de internamento de um hospital perto de Lisboa, estudo, e tenho um gato preto; todos os meus colegas que frequentam este blog sabem quem eu sou. Não preciso de deixar escapar coisa nenhuma porque nunca me escondi de nada nem de ninguém. Nem o meu nome se escreve com "W" como pareceu querer insinuar. O post que leu assinado VV, não é um W mas sim 2 V's porque são as letras do meu nome. As opiniões que expresso são pessoais e na medida da minha imperfeição, são opiniões sobre assuntos e nunca sobre pessoas.
VV
Segundo sei, os enfermeiros da S24 são pagos a pouco mais de 7€/h, são obrigados a triar situações graves, stressantes, emergentes, malcriações, esquizofrénicos, agressões, crianças afogadas em piscinas e tudo em menos de 14 min.!! Tudo o que ultrapasse estes tempos ( e com cortesia, cumprir todos os procedimentos obrigatórios tais como pedir autorização para gravar as chamadas ou mudar moradas, etc)é contabilizado contra o desempenho do enfº, não o permitindo subir de escalão e ganhar um pouco mais (8€/h) e arriscando-se a ir para a rua!
Com estes constrangimentos todos e com níveis de satisfação de 95% por parte dos utentes, não acham que são verdadeiros heróis??
Eu acho que deveriam ganhar um prémio e não a empresa que os explora - ganhou um prémio atribuído pela consultora "Deloitte" mas por coincidência esta mesma empresa, foi a consultora da empresa que explora a S24!!- BIZARRO!! Assim tb eu gostava de atribuir prémios!
Mais, o estudo que a sra ministra fala, o tal dos 95%, foi um estudo feito pela Escola Nacional de Saúde Pública há 2 anos mas para a antiga linha Saúde 24 pediátrica (doidoi-trimtrim),pois esta nova só abriu em Abril 2007!
Com estes constrangimentos todos e com níveis de satisfação de 95% por parte dos utentes, não acham que são verdadeiros heróis??
Eu acho que deveriam ganhar um prémio e não a empresa que os explora - ganhou um prémio atribuído pela consultora "Deloitte" mas por coincidência esta mesma empresa, foi a consultora da empresa que explora a S24!!- BIZARRO!! Assim tb eu gostava de atribuir prémios!
Mais, o estudo que a sra ministra fala, o tal dos 95%, foi um estudo feito pela Escola Nacional de Saúde Pública há 2 anos mas para a antiga linha Saúde 24 pediátrica (doidoi-trimtrim),pois esta nova só abriu em Abril 2007!
Ao sr. gardingo.
Veja lá nao lhe caia a pedra do anel com tanto doutorice que V.Exª apregoa. Deixe-se de filosofia barata, pois os Enfermeiros estao cheiinhos.
Disse
Veja lá nao lhe caia a pedra do anel com tanto doutorice que V.Exª apregoa. Deixe-se de filosofia barata, pois os Enfermeiros estao cheiinhos.
Disse
Obrigado Jose pelo teu comentário e pela pertinência das tuas palavras.
Cegos são todos os que se calam e que continuam como cordeiros seguindo andando e não questionando porque acham que não vale a pena, aceitam. Estamos mal muito mal, não conseguimos a união tão desejada para esta situação e para outras.
DEIXO O MEU APELO:
- COLEGAS, EX- COLEGAS DA S24 QUESTIONEM-SE, REFLITAM DEEM A VOSSA OPINIÃO
Cegos são todos os que se calam e que continuam como cordeiros seguindo andando e não questionando porque acham que não vale a pena, aceitam. Estamos mal muito mal, não conseguimos a união tão desejada para esta situação e para outras.
DEIXO O MEU APELO:
- COLEGAS, EX- COLEGAS DA S24 QUESTIONEM-SE, REFLITAM DEEM A VOSSA OPINIÃO
Caros Doutores Enfermeiros
Admira-me assistir a tanta sapiência sobre atendimentos telefónicos em saúde e ninguém falar no INEM, ou, se quiserem, na sua versão telefónica- o CODU. Admira-me que tanto se fale em qualidade e ninguém tenha o atrevimento de por esse serviço (telefónico, SEM ALGORITMOS, feito por OPERADORES- NÂO Enfermeiros) em causa...Medo dos papões? Medo de afirmar que esse sim, que devia funcionar nas situações de emergência, não funciona...ou pelo menos, não funciona como deveria...que se perdem 400 chamadas de emergência num dia? Que as chamadas agora demoram muito por causa do novo sistema? Quanto demoram??? Se uma PCR tem cerca de 7 minutos para ser revertida ou a probabilidade de sobrevivência é virtualmente nula, quanto tempo demoram as chamadas no CODU? 6 minutos? E resta 1 minuto para "voar" até à vitima? Não brinquem...Isto sim meus amigos é caso de "vida ou de morte" e eu atrever-me-ia a dizer que é de morte, de certeza!!!
Admira-me assistir a tanta sapiência sobre atendimentos telefónicos em saúde e ninguém falar no INEM, ou, se quiserem, na sua versão telefónica- o CODU. Admira-me que tanto se fale em qualidade e ninguém tenha o atrevimento de por esse serviço (telefónico, SEM ALGORITMOS, feito por OPERADORES- NÂO Enfermeiros) em causa...Medo dos papões? Medo de afirmar que esse sim, que devia funcionar nas situações de emergência, não funciona...ou pelo menos, não funciona como deveria...que se perdem 400 chamadas de emergência num dia? Que as chamadas agora demoram muito por causa do novo sistema? Quanto demoram??? Se uma PCR tem cerca de 7 minutos para ser revertida ou a probabilidade de sobrevivência é virtualmente nula, quanto tempo demoram as chamadas no CODU? 6 minutos? E resta 1 minuto para "voar" até à vitima? Não brinquem...Isto sim meus amigos é caso de "vida ou de morte" e eu atrever-me-ia a dizer que é de morte, de certeza!!!
Sara e meus queridos enfermeiros ou não enfermeiros:
Folgo em ser enfermeira há cerca de 13/14 anos, não com muito orgulho funcionária pública, porque de facto o SNS está uma lástima, mas se houve local de trabalho onde reaprendi a ser TAMBÉM enfermeira, mas acima de tudo e secalhar uma melhor cidadã foi precisamente na ANTIGA ou ORIGINAL SAÚDE 24. Deixem que vos esclareça que a Saúde 24 é um serviço de CUIDADOS DE SAÚDE À DISTÂNCIA, conceito existente internacionalmente, e como sabemos,no contexto internacional, Portugal vai muito atrás (fiz-me entender Sara?Atrás...,mas eu esclareço melhor, esta é a nossa linguagem)...O conceito desenvolveu-se nos estados Unidos e está implementado em vários países na Europa, nomeadamente no Reino Unido que recentemente deu inclusivamente formação á equipa que organizou a nova Saúde 24 gerida agora pelo grupo CGD...
Permitam-me dizer que este é um serviço, por excelência, de Enfermagem, nem poderia ser desenvolvido por outros profissionais de saúde, limitados sempre pela barreira do diagnóstico. Não nos cabe fazer diagnósticos, cabe-nos identificar o problema(aliás, como no Processo de Enfermagem, certo Sara ou seja lá quem for que coloque em causa a pertinência ou excelência do exercício desta profissão ao telefone), avaliá-lo, caracterizá-lo, esclarecer a intervenção ou cuidados já iniciados, integrar contextos pessoais e clínicos significativos e, como profissionais habilitados e inteligentes que somos (certo Sara?)intervir como se estivéssemos junto da pessoa/utente/cliente, encaminhá-la para o atendimento mais adequado ou simplesmente fazer aquilo que muitos enfermeiros nos centros de saúde e hospitais do nosso país não fazem:DAR CUIDADOS EM CASA!Fantástico!Lembram-se malta daqueles cuidados que todos falavam nas aulas do cursozinho, os ensinos, sim...esses...os trabalhinhos...as florinhas todas que colocavam nos trabalhos...as cores(eu sei...para a nota e para engraxar os prof´s...), mas aqui é a sério, na Saúde 24, ou pelo menos quando era gerida pelo grupo BCP, o enfermeiro comunicador é um educador para a saúde, um dos nossos principais papéis...mas eu entendo Sara...
Custa interessar-mo-nos pelo outro não é?Custa dar tempo...gastar saliva...entregar-se...ouvir...actuar...ser enfermeiro sem mexer as mãos e usar apenas a "cabeça"...Custa responsabilizar-se pelo que se diz, assinar por baixo...era o que fazíamos, assinar por baixo de tudo o que dizíamos, e porque temos um serviço que é validado por um conselho médico, que não é feito à toa, que é testado, auditado, sabem o que isso é?Ovosso trabalho nos hospitais jovens amigos é auditado por quem?Os comprimidos dão à boca do doente/utente ou deixam-nos em cima da mesa de cabeceira como eu via as enfermeiras "excelentes" fazerem constantemente e entregarem o turno a horas?Ah...e os doentes tomavam os comprimidos? Ok...isso não é importante...ninguém vê...ok...entendo...
Entendo que a consciência de muitos esteja já cauterizada e veja a enfermagem apenas técnica, no saber fazer, fazer, fazer, entregar posters e curriculum aqui vamos nós...
A todos os que questionam o não ser enfermeiro num serviçinho qualquer do SNS...lamentem-se...o ter passado sequer na Saúde 24, actual e só Médis, porque perderam uma oportunidade de ver enfermagem anos-luz à vossa frente e de ver o mundo com outros olhos!!!
Obrigada a quem me deu o privilégio de por lá passar e aprender o que aprendi!!!
Folgo em ser enfermeira há cerca de 13/14 anos, não com muito orgulho funcionária pública, porque de facto o SNS está uma lástima, mas se houve local de trabalho onde reaprendi a ser TAMBÉM enfermeira, mas acima de tudo e secalhar uma melhor cidadã foi precisamente na ANTIGA ou ORIGINAL SAÚDE 24. Deixem que vos esclareça que a Saúde 24 é um serviço de CUIDADOS DE SAÚDE À DISTÂNCIA, conceito existente internacionalmente, e como sabemos,no contexto internacional, Portugal vai muito atrás (fiz-me entender Sara?Atrás...,mas eu esclareço melhor, esta é a nossa linguagem)...O conceito desenvolveu-se nos estados Unidos e está implementado em vários países na Europa, nomeadamente no Reino Unido que recentemente deu inclusivamente formação á equipa que organizou a nova Saúde 24 gerida agora pelo grupo CGD...
Permitam-me dizer que este é um serviço, por excelência, de Enfermagem, nem poderia ser desenvolvido por outros profissionais de saúde, limitados sempre pela barreira do diagnóstico. Não nos cabe fazer diagnósticos, cabe-nos identificar o problema(aliás, como no Processo de Enfermagem, certo Sara ou seja lá quem for que coloque em causa a pertinência ou excelência do exercício desta profissão ao telefone), avaliá-lo, caracterizá-lo, esclarecer a intervenção ou cuidados já iniciados, integrar contextos pessoais e clínicos significativos e, como profissionais habilitados e inteligentes que somos (certo Sara?)intervir como se estivéssemos junto da pessoa/utente/cliente, encaminhá-la para o atendimento mais adequado ou simplesmente fazer aquilo que muitos enfermeiros nos centros de saúde e hospitais do nosso país não fazem:DAR CUIDADOS EM CASA!Fantástico!Lembram-se malta daqueles cuidados que todos falavam nas aulas do cursozinho, os ensinos, sim...esses...os trabalhinhos...as florinhas todas que colocavam nos trabalhos...as cores(eu sei...para a nota e para engraxar os prof´s...), mas aqui é a sério, na Saúde 24, ou pelo menos quando era gerida pelo grupo BCP, o enfermeiro comunicador é um educador para a saúde, um dos nossos principais papéis...mas eu entendo Sara...
Custa interessar-mo-nos pelo outro não é?Custa dar tempo...gastar saliva...entregar-se...ouvir...actuar...ser enfermeiro sem mexer as mãos e usar apenas a "cabeça"...Custa responsabilizar-se pelo que se diz, assinar por baixo...era o que fazíamos, assinar por baixo de tudo o que dizíamos, e porque temos um serviço que é validado por um conselho médico, que não é feito à toa, que é testado, auditado, sabem o que isso é?Ovosso trabalho nos hospitais jovens amigos é auditado por quem?Os comprimidos dão à boca do doente/utente ou deixam-nos em cima da mesa de cabeceira como eu via as enfermeiras "excelentes" fazerem constantemente e entregarem o turno a horas?Ah...e os doentes tomavam os comprimidos? Ok...isso não é importante...ninguém vê...ok...entendo...
Entendo que a consciência de muitos esteja já cauterizada e veja a enfermagem apenas técnica, no saber fazer, fazer, fazer, entregar posters e curriculum aqui vamos nós...
A todos os que questionam o não ser enfermeiro num serviçinho qualquer do SNS...lamentem-se...o ter passado sequer na Saúde 24, actual e só Médis, porque perderam uma oportunidade de ver enfermagem anos-luz à vossa frente e de ver o mundo com outros olhos!!!
Obrigada a quem me deu o privilégio de por lá passar e aprender o que aprendi!!!
Minha querida Sara,
Folgo em saber que de facto não perceba nada de enfermagem...A navegação dos algoritmos pode ser autónoma pois os enfermeiros sempre puderam mudar aquilo a que chamamos as disposições finais(entendo que não saiba o que é)...mas lá está...assinando por baixo!Estava disposta a assinar por baixo?Pois acredite que os srs. enfermeiros da Saúde 24 assinam por baixo há muitos anos no serviço para melhor servir o utente...sabe porquê?São autónomos!!Entende?E se estão a existir problemas neste momento é porque mais uma vez estes srs. enfermeiros identificaram falibilidades nos sistema organizativo do serviço ou nos próprios algoritmos e com isso estão a ser bons profissinais independentemente dos interesses superiores que existem...Agora faça-me um favor...cresça...na enfermagem o mundo não é só português...há um universo lá fora....actualize-se...ou inscreva-se na S24, se conseguir entrar claro!!
(cont. da anterior)
Folgo em saber que de facto não perceba nada de enfermagem...A navegação dos algoritmos pode ser autónoma pois os enfermeiros sempre puderam mudar aquilo a que chamamos as disposições finais(entendo que não saiba o que é)...mas lá está...assinando por baixo!Estava disposta a assinar por baixo?Pois acredite que os srs. enfermeiros da Saúde 24 assinam por baixo há muitos anos no serviço para melhor servir o utente...sabe porquê?São autónomos!!Entende?E se estão a existir problemas neste momento é porque mais uma vez estes srs. enfermeiros identificaram falibilidades nos sistema organizativo do serviço ou nos próprios algoritmos e com isso estão a ser bons profissinais independentemente dos interesses superiores que existem...Agora faça-me um favor...cresça...na enfermagem o mundo não é só português...há um universo lá fora....actualize-se...ou inscreva-se na S24, se conseguir entrar claro!!
(cont. da anterior)
Ao anonimo das 5:17/5:27 Obrigado! Como é bom saber que há alguém que sabe o que é ser enfermeiro em toda a sua essência e está aberto as suas novas aplicaçoes e com recurso a ferramentas que são uma mais valia na actualidade. Como me recordo das idas desnecessárias á urgencia de pequenos seres acabadinhos de nascer só porque as suas frageias narinas se encontravam obstruidas e os papas na ansiedade inicial achavam que não mamavam porque o leite não era de qualidade é que antes do algoritmo existia a necessidade de fazer um diagnostico o de enfermagem para podermos identificar um problema ou varios e e isso que o enfermeiro identifica a queixa e vai mais alem com a informação que colhe e relaciona afim de seleccionar o algoritmo a utilizar /adaptar e no final autonomamente decide de acordo com a sua sapiencia .OBRIGADO COLEGA MAIS UMA VEZ, pela amizade, gargalhadas, comentários liberdade de expressão. Obrigado a todos os que dirigiam com brio/dedicação/profissionalismo e ajudaram a crescer um serviço onde todos viam as suas opiniões respeitadas havia maturidade no processo de mudança todos colaboravam e tinhamos um corpo clinico presente e os enfermeiros (aliás o serviço foi implementado por estes,estes eram a grande força )actualmente segundo consta os enfermeiros tentam que o que identificam não estar bem mude mas a inercia a falta de dedicação e porque para muitos aquilo é um local de passagem onde a recibo verde se vai conquistar uns cobres e para quê dar a cara? é que ainda vai para a rua! o melhor é calar isto é que assustaAempresa tenta a todo o custo enganar a opinião publica. Afinal ainda não existiam inqueritos realizados pela nova empresa: Afinal o aconselhamento terapêutico era efectuado por tec.farmácia e não por farmacêuticos! Algo vai mal neste pais que se diz democrático e com liberdade de expressão. A crise está a dar cabo da cabeça de todos as pessoas já não refletem apenas se limitam a ser maquinas e há os "bufos" os "lambe botas" e para estes tudo está bem, calam porque querem manter-se. De tantos foram tao poucos os que se manifestaram e mais uma vez a ordem nada vai fazer!? e a ministra esta tb pouco pode fazer é tudo uma politiquice pegada.
Ao anonimo das 5:17/5:27 Obrigado! Como é bom saber que há alguém que sabe o que é ser enfermeiro em toda a sua essência e está aberto as suas novas aplicaçoes e com recurso a ferramentas que são uma mais valia na actualidade. Como me recordo das idas desnecessárias á urgencia de pequenos seres acabadinhos de nascer só porque as suas frageias narinas se encontravam obstruidas e os papas na ansiedade inicial achavam que não mamavam porque o leite não era de qualidade é que antes do algoritmo existia a necessidade de fazer um diagnostico o de enfermagem para podermos identificar um problema ou varios e e isso que o enfermeiro identifica a queixa e vai mais alem com a informação que colhe e relaciona afim de seleccionar o algoritmo a utilizar /adaptar e no final autonomamente decide de acordo com a sua sapiencia .OBRIGADO COLEGA MAIS UMA VEZ, pela amizade, gargalhadas, comentários liberdade de expressão. Obrigado a todos os que dirigiam com brio/dedicação/profissionalismo e ajudaram a crescer um serviço onde todos viam as suas opiniões respeitadas havia maturidade no processo de mudança todos colaboravam e tinhamos um corpo clinico presente e os enfermeiros (aliás o serviço foi implementado por estes,estes eram a grande força )actualmente segundo consta os enfermeiros tentam que o que identificam não estar bem mude mas a inercia a falta de dedicação e porque para muitos aquilo é um local de passagem onde a recibo verde se vai conquistar uns cobres e para quê dar a cara? é que ainda vai para a rua! o melhor é calar isto é que assustaAempresa tenta a todo o custo enganar a opinião publica. Afinal ainda não existiam inqueritos realizados pela nova empresa: Afinal o aconselhamento terapêutico era efectuado por tec.farmácia e não por farmacêuticos! Algo vai mal neste pais que se diz democrático e com liberdade de expressão. A crise está a dar cabo da cabeça de todos as pessoas já não refletem apenas se limitam a ser maquinas e há os "bufos" os "lambe botas" e para estes tudo está bem, calam porque querem manter-se. De tantos foram tao poucos os que se manifestaram e mais uma vez a ordem nada vai fazer!? e a ministra esta tb pouco pode fazer é tudo uma politiquice pegada.
Ali o anodino das 12:53 (depois de ter ido tomar café) não gostou da filosofia barata do Gardingo, nem admite essa dimensão nos enfermeiros.
Diz o sem nome que os enfs estão fartos...
Isto é que é saber...
Diz o sem nome que os enfs estão fartos...
Isto é que é saber...
Ao anónimo das 5:27
Sabe, eu tenho crescido e também estou em constante actualização...faço mestrado...especialidade...tutoria de alunos...enfim...muito que me ajuda a "crescer". Na área em que trabalho, além de ser aquela em que a enfermagem desde ínicio se demarcou como profissão, ainda hoje é das que mais auotonomia tem. Se alguem sabe o que é "assinar por baixo", eu sou um deles. Assumo um serviço com 60 doentes agudos sem médico de permanência...sabe o que isso significa? Vou tentar explicar-lhe: administrar medicação sem prescrição, ajuizar sobre "diagnosticos médicos" e estabilizar os doentes até o médico vir no dia seguinte e, mais do que tudo isto, assinar em notas de enfermagem tudo isto que acabei de lhe dizer. Os médicos respeitam o meu trabalho e os doentes também. Contudo, o mais importante para mim, enquanto Enfermeira, é ser boa naquilo que sou, não como substituta do medico quando este não está presente, mas sim nos diagnósticos e intervenções de enfermagem que se traduzem num ganho em saude para os meus doentes mas autonomamente dependentes da Enfermagem. O mais engraçado é que tanto médicos como os doentes reconhecem o nosso trabalho e respeitam-nos por isso... Crescer, cresço todos os dias, na universidade, no serviço e na vida, como enfermeira e como pesssoa. Devia fazer o mesmo.
Sabe, eu tenho crescido e também estou em constante actualização...faço mestrado...especialidade...tutoria de alunos...enfim...muito que me ajuda a "crescer". Na área em que trabalho, além de ser aquela em que a enfermagem desde ínicio se demarcou como profissão, ainda hoje é das que mais auotonomia tem. Se alguem sabe o que é "assinar por baixo", eu sou um deles. Assumo um serviço com 60 doentes agudos sem médico de permanência...sabe o que isso significa? Vou tentar explicar-lhe: administrar medicação sem prescrição, ajuizar sobre "diagnosticos médicos" e estabilizar os doentes até o médico vir no dia seguinte e, mais do que tudo isto, assinar em notas de enfermagem tudo isto que acabei de lhe dizer. Os médicos respeitam o meu trabalho e os doentes também. Contudo, o mais importante para mim, enquanto Enfermeira, é ser boa naquilo que sou, não como substituta do medico quando este não está presente, mas sim nos diagnósticos e intervenções de enfermagem que se traduzem num ganho em saude para os meus doentes mas autonomamente dependentes da Enfermagem. O mais engraçado é que tanto médicos como os doentes reconhecem o nosso trabalho e respeitam-nos por isso... Crescer, cresço todos os dias, na universidade, no serviço e na vida, como enfermeira e como pesssoa. Devia fazer o mesmo.
Querida Sara...Que bom que é uma SUPER ENFERMEIRA ou uma MINI mÉDICA não sei...essa de admininstrar terapêutica sem prescrição médica, se não existirem protocolos no seu super serviço de 60 camas é super inteligente e assinar por baixo, é pelo menos coerente com a burrice, deixe que lhe diga...Facilitar ou agilizar processos não passa por ultrapassar as funções dos outros e muito menos usurpar competências que não são nossas!!!De qualquer modo folgo em saber que fez mestrado e que "este" a ajudou a alargar(eu diria mais limitar) a sua visão e perspectiva do que pode fazer um enfermeiro à distância por centenas e centenas de pessoas!Ah...e deixe que lhe diga que quem lhe fala e quem trabalha na Saúde 24 também já passou ou passa ainda por exercer funções nesses mesmos serviços a que se refere, de milhares de camas(não vazias mas com doentes), muitos dos quais com Mestrados e Doutoramentos e outras pós-graduações feitas que lhes conferem o direito de dizer-lhe:Cresça Sara e em vez de denegrir colegas da sua profissão e de grande valor que exercem um serviço de enfermagem de excelência, exalte-os!Orgulhe-se de pertencer a uma classe onde ser-se polivalente e útil a vários níveis é um privilégio!!!
Sabe...aqui o meu nome não interessa, sou a anónima das 5:27, mas orgulho-me de ser enfermeira, só lamento é que pessoas como a Sara reduzam a nossa profissão aos corredores dos hospitais e às suas camas sem fim...nós todos já passámos por isso...como diz a minha sobrinha:"Acorda para a vida!!"
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Sabe...aqui o meu nome não interessa, sou a anónima das 5:27, mas orgulho-me de ser enfermeira, só lamento é que pessoas como a Sara reduzam a nossa profissão aos corredores dos hospitais e às suas camas sem fim...nós todos já passámos por isso...como diz a minha sobrinha:"Acorda para a vida!!"
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