quarta-feira, novembro 19, 2008
Os Enfermeiros precisam de ir à "bruxa", mas parece que a "bruxa" anda pelo INEM!
"Existem propostas indecentes em que pagam dois euros à hora sem salário base“, ou então (...) à comissão, sendo que por cada tratamento recebemos 10 por cento".
Portanto, é só fazer contas (já dizia o ex-Primeiro Ministro, António Guterres): se optarem pela proposta à hora, no fim de uma jornada de trabalho (supondo serem 8 horas) terão no bolso cerca de... 16 euros. Nada mau! Comparativamente, para termos uma noção em termos de escala, certos profissionais de saúde (quem serão?) - que auferem 100 euros/hora - demoram pouco mais de 9 minutos e meio a auferir o mesmo que um Enfermeiro aufere ao fim de um dia inteiro!
A opção à comissão é interessante: como o preço praticado pelos actos de Enfermagem é baixíssimo, o Enfermeiro corre o risco de enriquecer demasiado rápido. Perigoso!
A "Bomba" não vai ter de rebentar? Sem dúvida, e quando isso acontecer, o gozo que me vai dar ver "esses" meninos todos...
Mas agora pergunto a quem souber responder: não haverão medidas a tomar? A quem enviar estas afrontas, estas "artimanhas", estas vigarices, estas ilegalidades?
Haverá alguém com um pingo de vergonha, de coragem?
Será que os tentáculos estão espalhados por toda a esfera político/sócio/jurídico/económica deste derrancado país? Se assim fôr, então porque não recorrer ao tribunal europeu?
Agradeço esclarecimentos.
Atenciosamente
Tanto os dirigentes, chefes médicos e enfermeiros que passam horas no INEM ganham muito, ou seja, para o que fazem são muito bem pagos.
Tantos enfermeiros á procura de trabalho e ganharem 2,5 euros á hora e outros em duplo a ganharem 50 euros e mais á hora.
escandaloso!...
não há ninguem que veja isto.
Vamos ver quantos somos.
Para exigir que a proposta do Ministério saia do gabinete da Sr. Ministra.
Negociar carreira de Enfermagem adquada ás necessidades dos enfermeiros.
Nao ter a avaliação de Desempenho que vem aí com o SIADAP.
Resoluçao de emprego para os contratados.Admissão de mais enfermeiros nas Instituições de Saúde.
Que os enfºs chefes deixem de ameaçar os enfermeiros contratados.
Vamos ver se depois queremos o Mário ou nao.
Eu sempre disse, que a solução disto tudo passa por dois aspectos:
1) GREVE às quotas, que pagámos mensalmente a OE.
2)Greve por tempo indeterminado.
Eu gostava de saber o que é que a OE tem feito no diz respeito à administração de injectáveis nas farmácias?
É que os "curiosos", digo farmacêuticos e técnicos de farmácia, já o fazem descaradamente, apesar de NÃO ser legal.
Quando é que a OE acciona os meios legais para combater esta usurpação de funções?
Talvez estejam muito ocupados a adquirir outro bem imóvel à custa das nossas quotas!!!
Cumprimentos!
NEL
"A Ordem dos Enfermeiros (OE) reuniu na manhã de 20 de Novembro com o Prof. Vasco Maria, Presidente do INFARMED (Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento). O encontro surgiu na sequência de um pedido de audiência formulado pela Ordem dos Enfermeiros junto daquele organismo, decorrente da aplicação da Portaria nº 1429/2007 de 2 de Novembro, nomeadamente no que concerne à administração de vacinas em farmácias por profissionais que não enfermeiros.
A reunião de hoje teve como principal objectivo apresentar a posição da OE junto do INFARMED, solicitando à entidade que fiscaliza a actividade das farmácias a intervenção necessária à reposição da legalidade.
Da parte da Ordem dos Enfermeiros reforçou-se a ideia de que «o profissional legalmente habilitado» contemplado no Artigo 3º da Portaria 1429/2007 de 2 de Novembro é o enfermeiro, pelo que a administração de vacinas em farmácias só pode ser assegurada em condições de segurança para o cidadão se for praticada por profissionais de Enfermagem.
Por sua vez, o Prof. Vasco Maria reconheceu a existência de problemas resultantes da aplicação da nova legislação, pelo que solicitou a colaboração da Ordem dos Enfermeiros – a exemplo do que irá acontecer com outras Ordens Profissionais – na elaboração de um documento que clarifique a aplicação da Portaria 1429/2007 de 2 de Novembro.
A OE, representada no encontro pela Enf.ª Maria Augusta Sousa, Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, pela Enf.ª Teresa Oliveira Marçal e pelo Enf.º Jacinto Oliveira, ambos Vice-presidentes do Conselho Directivo da Ordem, demonstrou disponibilidade em participar na elaboração do referido documento, ficando a aguardar a realização de uma nova reunião com o Presidente do INFARMED, a qual deverá ocorrer dentro de duas semanas".
Lisboa, 20 de Novembro de 2008"
Epah! muitas palavras e pouca acção.
Esta nossa OE faz-me lembrar um mendigo, que de porta em porta pede esmola para se faça cumprir a lei.
Medidas enérgicas e "musculadas" são necessárias. É preciso apresentar queixa por usurpação de funções no procurador Geral da Répulica. Começar a processar legalmente os farmacêuticos das farmácias onde essas ilegalidades ocorrem.
Caramba!!! tudo o que peço que usem adequadamente as quotas que todos pagamos, à custa do suor do nosso trabalho.
Esta inércia e delicadeza deixa-me nauseabundo!!!!!!!
NEL
O Director do INFARMED pede colaboração às outras Ordens, para a interpretação da lei (leia-se: para encanar a perninha à rã a ver se a coisa esquece e entra em rotina).
A Ordem dos Enfermeiros com a gente que lá tem não quer ficar na história por honrar a Profissão mas pela sua contrária.
Oh apagada e vil tristeza!!!
Depois vem o SIV e a forma como está a ser tratado.
Sendo os Enfereiros as entidades competentes para o pré-hospitalar e transporte de doentes com necessidade de acompanhamento de alguém que garanta a estabilidade no estado do doente/sinistrado, os médicos não querem abrir mão desta assistência, porque ainda não levaram nas unhas o suficiente para não se meterem onde não são são chamados.
Quem lhas devia vergastar era a Ordem dos Enfermeiros que tem as mesmas competências para exercer o direito consuetudinário, como a dos médicos, aliás. Descobri isto lá na caverna. Mas fiquei triste quando vi, em letra pequenina como a das apólices de seguros que a independencia dos ordenadeiros dos enfermeiros não lhes permitia entrar por aí. São muito respeitadores de quem não nos respeita, quando é necessário.
Depois ainda temos os bombeiros a treinar para socorristas e parteiros de route. Com o desemprego que há...
Mudando de assunto e para dar uma pequena ajuda ao Hugo Roque queria lembrar--lhe que no desacordo ortográfico da lusofonia ficou assente que o verbo haver no sentido de existir, não se conjuga. Por isso onde diz: "não haverão medidas a tomar?" pode dizer com mais elegancia: não haverá medidas a tomar. É que o sujeito do verbo não é medidas, mas sim um subentendido "ele" não haverá...
E mais além: "então porque não recorrer ao tribunal europeu"...
Ficaria um pouquinho mais bem se fosse: então por que não recorrer...
não se trata da conjunção causal "porque" mas sim de um pronome relativo "que", supondo a palavra "razão": então por que razão não recorrer.
São pormenores que o Camões agradece...
Vou cuidar da minha querida Hermengarda, que esta noite lá na caverna, em Covadonga esteve um pouco agitada com o que se passa no reino dos lusitanos.
Para completar a desgraça era mesmo não autorizar os casamentos dos geys.
Ficam tão bem nas fotografias e nos filmes da televisão, não ficam?
NÃO FALEM DO QUE NÃO SABEM.
E JA AGORA Ñ SE PREOCUPEM COM O INTER HOSPIRTALAR PK OS NOVOS TECNOCOS VÃO ABRANGER ISSO TAMBEM. ESTA-SE A ACABAR A PAPA E HORAS EXTRA.
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