terça-feira, janeiro 20, 2009
Porque é que os Enfermeiros estão "afastados" da Ordem dos Enfermeiros?
Todos os colegas podem e devem colaborar, no sentido de diagnosticar os problemas que afligem a relação Enfermeiros-Ordem dos Enfermeiros (OE).
Não basta diagnosticar, interessa também deixar o respectivo comentário com sugestões para melhorar.
Penso que a OE terá uma boa ajuda e muito material para reflectir à vontade... tal como eles gostam...
P.s. - Desculpem a falta de acentuação no quadro, mas o site em questão não permite. Obrigado.
De um Enfermeiro completamente desiludido e ao abandono por estas terras da serra, que paga cotas e gostava que alguém o ajudasse a ajudar os outros...
P.S. - Ou a Ordem acode os Enfermeiros,ou os Enfermeiros terão que dizer basta por si próprios.... São 10 anos de derrotas que, mesmo assim, alguem teima em comemorar...
Cumprimentos, carissimos colegas!
Reparem, no Norte, o presedente (Germano Couto) foi, em representação de 18.000 enfermeiros apresentar-se ao presidente da distrital do Porto (i.é, foi dizer: "eu faço campanha junto dos enf. a troco de...), o presidente da AG (Cadete) começou a fazer o mestrado porque quando, na qualidade de membro da ordem, se foi oferecer para dar "umas aulitas" nas escolinhas de enfermagem, disseram-le para "fazer o mestrado", que assim já podferia "dar essas aulitas", o presidente do fiscal é aquele conhecido por "sacudir par dentro".
Desde que a Ordem dos Enfermeiros existe a Enfermagem começou o seu calvário.
basta ver "prestação" da nossa bastonária no Prós e contras do ano passado. enfim... decadente.
a defesa dos nossos interesses ñem sequer se verificou, assim se viu a influência política que não temos.
As leis da economia de mercado funcionam desde muitos anos. para nós, o discurso é que faltam enfermeiros em rácios estúpidos de comparação com o resto da OCDE (como disse o DE, nós não temos auxiliares de enfermagem)
Formam-se cada vez mais enfermeiros de qualidade duvidosa, para irem trabalhar nas caixas de hipers.
perdemos poder de reinvindicação (lei da oferta e da procura)
até o material para tratamento de soluções de continuidade temos que pedir ao medico para prescrever.
há colegas que estão axplorados ao máximo, e a ordem preocupa-se em manter o "brio" de culpabilizar colegas por actos clínicos que os próprios tribunais julgaram de outros modos... enfim
além de estarem sempre atrás dos interesses dos enfermeiros. raro ver a ordem a batalhar pelo interesse dos enfermeiros. por este caminhar vamos voltar a colocar arranjos florais nas mesas de cabeceira, e pedir autorização aos médicos para puncionar veias periféricas.
ja faltou mais
Porquê?
Porque foi assaltada pela horda dos "mamões", com grande culpa nossa.
Os que votaram nesta cambada já os conheciam de "gingeira", por isso não se queixem.
[extraído da revista sábado desta semana]
Um exemplo da força e corporativismo da ordem dos médicos. claro que a justiça e a idoneidade devem imperar, mas se fosse para enfermeiros a nossa própria ordem estava na linha da fente para nos arruinar.
é isto que não se entende, e trabalha-se com sentimento de medo dos superiores que nada mais são do que lambe botas dos conselhos de administração
[extraído da revista sábado desta semana]
Um exemplo da força e corporativismo da ordem dos médicos. claro que a justiça e a idoneidade devem imperar, mas se fosse para enfermeiros a nossa própria ordem estava na linha da fente para nos arruinar.
é isto que não se entende, e trabalha-se com sentimento de medo dos superiores que nada mais são do que lambe botas dos conselhos de administração
Defende uma carreira igual para todos os enfermeiros (prestação de cuidados, ensino e gestão)?
... imaginemos um enfermeiro que dá aulas há 15 anos. Teria um vencimento exactamente igual a um outro que trabalha num serviço de medicina interna há 15 anos ou de um outro que mal saiu da escola foi para adjunto da directora e hoje é director de um hospital.
Num serviço com 30 enfermeiros, acha que o cargo de chefe poderia ser ocupado por qualquer uma dessas pessoas (desde que aceitasse)?
... para isso teria de ser eleita pelos outros colegas, e só ocuparia o cargo durante 1 ano. No final desse período, caso o grupo votasse noutra pessoa, o anterior chefe regressaria à prestação de cuidados.
Reduziria os cargos directivos na OE?
... penso que a classe é quem deve dirigir os destinos da mesma. Temos hoje ao nosso dispor mecanismos que permitem que as pessoas, mesmo à distância, opinem sobre determinadas temáticas relativas à profissão.
Especialidade obrigatória para todos os enfermeiros?
... é inaceitável a falta de vergonha que por aí se assiste. Fazem-se formações por tudo e por nada. Não que os temas não sejam pertinentes. Mas temos também de nos preocupar com a REALIDADE. Faz sentido fazer-mos formação sobre algo ultra moderno, se na prática temos, por exemplo, rácios de 3 enfermeiros para 30 doentes num serviço de Medicina Interna? Chega de tanta roubalheira. E é simples resolver o problema: fazer com que estes eventos tenham o “cunho” da Ordem dos Enfermeiros e torná-los mais abranjentes (de âmbito nacional) e mais sérios (formações a sério; para serem executadas a sério).
Reduzir o preço das cotas?
... penso que se poderia tornar o número “mais redondo”: 5 euros. Mas mais importante que isto, seria isentar os jovens que não têm emprego, das respectivas cotas.
Divulgar todos os anúncios de emprego (pelo menos das instituições públicas de saúde) através do site da OE?
... chega de tantas “cunhas” e favores. Há anúncios que se publicam em datas e em jornais só acessíveis a alguns. Faltam anúncios de emprego mais transparentes: 15 dias de antecedência, critérios/requisitos bem definidos, grelha final de classificação. Mais uma vez a OE poderia também “carimbar” estes momentos.
... é indecente que constantemente se corte nos recursos materiais (equipamentos) e humanos em determinados serviços, e a outros continue a não faltar absolutamente nada. Até os ordenados são diferentes!
Enfermeiro director eleito?
... claramente! Até nisto, a OE (TODOS NÓS) tem de ser firme. O enfermeiro director deve ser encarado como o representante de uma classe perante o Conselho de Administração. Não deve ser um “político” que pretende o máximo para os que representa (enfermeiros), nem um “carrasco” mandatado pelo Governo!
Ele deve mediar os interesses do país (Governo), dos enfermeiros (trabalhadores) e da ciência (guidelines). Será o equilíbrio e a harmonia entre estes pilares que garantirá o seu sucesso como director. Se o não alcançar, sairá derrotado nas eleições seguintes, regressando à prática de cuidados.
Duvido que um modelo deste género pudesse ser recusado pelo ministro da sáude. Sobretudo se pensarmos no regime remuneratório que eu descrevi anteriormente.
Denunciar abusos de poder e desrespeito pelos utentes por parte da classe médica?
...não se trata de entrar em guerra aberta com os médicos. Não podemos é continuar a pactuar com verdadeiras aldrabices. Operam-se dois doentes das 9 às 14, mas se for em SIGIC, fazem-se 5 cirurgias das 16 às 20? Chega de tanta indecência! Há muito que os enfermeiros fazem roullement. Os médicos têm os “bancos”, que mais não são que uma mina de ouro. Aos olhos da sociedade, até parece que são maratonas de árduo trabalho. MENTIRA! Não cumprem horários, almoçam e jantam em casa, têm tempo de ir ver doentes na privada, chegam a dormir 8 horas... e ainda levam para casa 500€ (dependendo do escalão e da instituição). Acham isto JUSTO?
... é inadmissível haver 3 forças no terreno. Sobretudo para um país tão pequeno. Talvez sejam eles um dos motivos pelos quais estamos em situação tão grave. Em vez de nos unirmos, lutamos uns contra os outros. Mais: como pode uma classe ter enfermeiros recém formados no desemprego, e outros que, apesar de já trabalharem há 30 anos, ganham muito mais e rendem muito menos que um qualquer desses jovens?
Não vejo qual é a dificuldade de elaborar uma carreira SÉRIA, OBJECTIVA e JUSTA.
Salário de recém formado: 1250€
Ao fim da especialidade (2 anos): 1500€
A cada 5 anos, mediante concretização de um projecto que beneficie o funcionamento da instituição, o enfermeiro passaria ao escalão seguinte, passando a auferir mais 250€ líquidos.
Se o enfermeiro começasse a trabalhar aos 22 anos, quando tivesse 62, poderia estar no 8º escalão, e a auferir 3500€ líquidos.
Quanto ao projecto que atrás referi, ele deveria englobar uma parte curricular (pós graduação, mestrado ou outro) e uma parte de implementação/concretização, a qual seria planeada em sintonia com os objectivos da instituição empregadora.
YES, WE CAN!
Chega de tanta humilhação Maria Augusta. Faça-se ouvir e defenda os enfermeiros!
Ou será que vamos ter de esperar por um Bastonário de raça negra?
Também se chama Hussein.
O pai era o Barack Hussein Obama. Ele é o B.H.O. II.
E tem uma “Besta” que impressiona. Viram aquele Cadillac? Grande bomba!
http://cars.uk.msn.com/News/car_news_article.aspx?cp-documentid=12827492
Nós Enfermeiros também temos um Cadillac! Ou será que é uma Besta?!?!?!
O sistema de classificação de doentes é um instrumento válido enquanto der informação cabal das reais intervenções de enfermagem, do número de horas de cuidados de enfermagem necessários, do número de horas de cuidados de enfermagem conseguidos, do diferencial entre o necessário e o concretizado. Os SIE podem e dão uma visão real das necessidades de enfermeiros nas equipas de enfermagem, para que o total de horas necessárias para a prestação dos cuidados de enfermagem seja realizado no sentido de uma verdadeira qualidade. Mas em alguns hospitais que estão a fornecer formação sobre o Sistema de classificação de Doentes estão, por ordens superiores!!!!, a dizer aos enfermeiros que os registos contabilizáveis das intervenções de enfermagem têm limite. Assim se um enfermeiro tiver de avaliar e vigiar determinados parãmetros em função das necessidades do doentes, não pode registar mais do 3 ou 4 intervenções.
E isto traduz-se no quê? No controlo do modus Operandi dos enfermeiros . O estado quer controlar o número de horas de cuidados de enfermagem aos utentes para que o que estiver padronizado como horas de cuidados fique abaixo da fasquia necessária, e assim justificarem o injustificável , concluindo "inteligentemente" que o número de enfermeiros existentes nas equipas de enfermagem é mais do que suficiente. Explico: se são necessárias 7000 horas de cuidados de enfermagem e se os enfermeiros apenas conseguem atingir 5000 há um défice motivado pela insuficiencia de enfermeiros nas equipas de enfermagem , daí a necessidade justificada de contratarem mais enfermeiros. Mas se a padronização do número de horas for de 5000 o défice é 0....tirem as elacções...
será que anda gato escondido com rabo de fora ?
Taylor foi útil no seu tempo , mas o taylorismo tem limites..
quanto aos membros da OE, deixem de pensar em novas formas de prejudicarem os enfermeiros e desempenhem as funções que vos foram confiadas para dignificarem a classe, defenderem o nosso estatuto com dignidade , e engrandecerem os que no dia a dia lutam pela dignidade profissional .
só mais uma achega: A carreira de enfermagem ainda está em vigor e tem de ser respeitada. Ainda nenhuma lei ou arremedo de lei a revogou à excepção do artigo que define o tempo e a idade da reforma. Por isso enquanto não for aprovada nova carreira de Enfermagem, a que temos está em pleno funcionamento. Isto é para responder alguns enfermeiros directores que fazem tábua rasa da legislação em vigor no que se refere aos enfermeiros.
O sistema de classificação de doentes é um instrumento válido enquanto der informação cabal das reais intervenções de enfermagem, do número de horas de cuidados de enfermagem necessários, do número de horas de cuidados de enfermagem conseguidos, do diferencial entre o necessário e o concretizado. Os SIE podem e dão uma visão real das necessidades de enfermeiros nas equipas de enfermagem, para que o total de horas necessárias para a prestação dos cuidados de enfermagem seja realizado no sentido de uma verdadeira qualidade. Mas em alguns hospitais que estão a fornecer formação sobre o Sistema de classificação de Doentes estão, por ordens superiores!!!!, a dizer aos enfermeiros que os registos contabilizáveis das intervenções de enfermagem têm limite. Assim se um enfermeiro tiver de avaliar e vigiar determinados parãmetros em função das necessidades do doentes, não pode registar mais do 3 ou 4 intervenções.
E isto traduz-se no quê? No controlo do modus Operandi dos enfermeiros . O estado quer controlar o número de horas de cuidados de enfermagem aos utentes para que o que estiver padronizado como horas de cuidados fique abaixo da fasquia necessária, e assim justificarem o injustificável , concluindo "inteligentemente" que o número de enfermeiros existentes nas equipas de enfermagem é mais do que suficiente. Explico: se são necessárias 7000 horas de cuidados de enfermagem e se os enfermeiros apenas conseguem atingir 5000 há um défice motivado pela insuficiencia de enfermeiros nas equipas de enfermagem , daí a necessidade justificada de contratarem mais enfermeiros. Mas se a padronização do número de horas for de 5000 o défice é 0....tirem as elacções...
será que anda gato escondido com rabo de fora ?
Taylor foi útil no seu tempo , mas o taylorismo tem limites..
quanto aos membros da OE, deixem de pensar em novas formas de prejudicarem os enfermeiros e desempenhem as funções que vos foram confiadas para dignificarem a classe, defenderem o nosso estatuto com dignidade , e engrandecerem os que no dia a dia lutam pela dignidade profissional .
só mais uma achega: A carreira de enfermagem ainda está em vigor e tem de ser respeitada. Ainda nenhuma lei ou arremedo de lei a revogou à excepção do artigo que define o tempo e a idade da reforma. Por isso enquanto não for aprovada nova carreira de Enfermagem, a que temos está em pleno funcionamento. Isto é para responder alguns enfermeiros directores que fazem tábua rasa da legislação em vigor no que se refere aos enfermeiros.
Tanto a ordem como os sindicatos fartam-se de negociar, nao sei bem o quê?!, mas a enfermagem está cada vez pior.
Gostava de saber quem é que teve a brilhante ideia de que todos os enfermeiros deveriam fazer o curso de Complemento em Enfermagem, para ter a dita licenciatura.
E agora, pergunto, é necessario tantos anos para se dar equivalencia a essa dita licenciatura?
Afinal o que é que a ordem pertende da enfermagem...Uma enfermagem com mais competências mais certificações mas menos motivada?!.....
Nada disto está definido mas já era altura para estar. Os médicos sabem quantos doentes devem atender a nossa ordem ainda está a estudar ( Há 10 anos que estuda- É Senior )
não vejo os médicos a pagarem a sua especialidade!
para quê um mestrado se apenas serve para alimentar o "ego"!
tantas reuniões se fazem. o que é que aquela malta anda a fazer naas reuniões? tomam café?
somos mesmo complicados enquanto povo, só burocracias...
os colegas que foram obrigados a tirar o complemento, não aprenderam nada, foi só gastar tempo e dinheiro...
os professores ainda são os que se preocupam em esticar o lençol, e mais grave.. é que obrigam os alunos a escrever isto no plano de cuidados (essa deve ser uma preocupação básica/banal, não é preciso curso para saber que os lençóis têm que estar esticados)
Mas, esta Bestanária não aprende, e continua a dizer que há falta de enfermeiros.
Haja paciência!!!
Ahh..Ahh...
Os enfermeiros ainda sao os maiores.
Nao vao a manifestações.
Greves também nao fazem. Que fãçam os outros por eles. E como estamos a olhar cada um pro seu umbigo, porque aquele nao faz,aquele é contratado tiram-lhe os incentivos, também nao faz.
Os gestores, parece que continuam a ter o rei na barriga e nao serem colegas dos contratados e sim patroes dos enfermeiros.Impressendiveis á saude.Nao podem sair do seu Habitat.
Esta-me a lembrar os enfºs chefes dos Centros de saúde daí uma bus-Regiao de Saúde na concentraçao de 1 de outubrro, havia um autocarro para eles iem á manifestação.
Por simpatia, começaram todas a ter consultas aqui ou além, a mae ,ofilho, o gato, a cadela e o piriquito aficarem doentes; nao foi nenhuma.
Concluido, no dia da manifestação teve-se que suspender o autocarro, porque nao foi nenhuma.Todas tiveram que fazer nesse dia.
E ainda falam en Professores?
Tenham dó.Comparem com quem devem comparar, que nao estou a ver comparar esta raça com alguem.
MAS COM OS PROFESSORES NÁO.
Os Enfermeiros nao têm tomates para seguir procedimentos de professores.Mas sabem-se queixar que os outros nada fazem.
Tenho pena desta gente desprovida de sentido de classe.
Penso que o curso não é para aprender que os lençõis devem estar esticados, mas sim para compreender "o quanto os lençóis devem estar esticados". Ou seja, para que os enfermeiros (e não os "profissionais de enfermagem" como às vezes andamos a dizer, escancarando as portas para a invasão alheia) decidam o que fazer, sabendo que tão prejudiciais são as rugas na roupa (que normalmente até indiciam insuficiente qualidade noutras dimensões dos cuidados que não respeitam apenas ao conforto), como é prejudicial esticar demasiado a roupa da cama:
1. o lençol de baixo não deve ficar de tal modo esticado que funcione como uma tábua e exerça pressão de baixo para cima nas zonas de apoio do corpo na cama, provocando compressão nos vasitos da microcirculação periférica e consequente possibilidade de isquémia (por isso, para dar nós no lençol é preciso ter a noção que não é por esticar muito a roupa que se está a prevenir úlceras de pressão);
2. o lençol de cima e restante roupa também não deve ficar esticado pelas mesmas razões, justificdas por um mecanismo inverso: pressão de cima para baixo. Neste caso, o "demasiado esticado" também impede a pessoa doente de se movimentar, o que na maioria dos casos pode não ajudar a recuperação da saúde.
Acho natural que os estudantes aprendam a incluir estes aspectos nos gestos mais simples do que vai ser o seu dia a dia. Só não perecebo é porque não lhes explicam as coisas - especialmente a usar a cabeça - e eles depois, às vezes, deixam imediatamente de fazer o que seria mais correcto.
Toda a formação a que a nossa profissão nos dá acesso é de valorizar e devemos de nos orgulhar de estarmos a dar um grande salto formativo; o que temos é que encontrar as melhores estratégias de ver essa formação socialmente reconhecida.
cumps
VV
Eu aplico-o há cerca de um ano e aquilo é uma treta pegada!!!
Há quando tempo existe? quando foi revisto? Como surgiram as brilhantes conclusões do número de horas? Onde estão os estudos comparativos? Trata-se de uma medida, está validada? Onde? como?
O dito sistema consome tempo e tempo a enfermeiros de norte a sul do país e ninguém liga...e os enfermeiros continuam a fazer, a perder tempo e mais tempo...
O que faz crescer uma profissão não é nem o sitema de classificação, muito menos O actual SAPE com intervenções do estilo da roupa esticada e gerir ambiente e tretas em cima de tretas que...ninguém liga.
Claro que é importante esticar a roupa da cama, e secar a pele do doente...mas é preciso passar a vida a escrever ou a clicar nisso, é com essas tretas que a enfermagem evoluí? Trata-se de actos muito pouco diferenciados...
s enfermeiros oferecem a outros os actos diferenciados, habitualmente executados por eles e depois valorizam aqueles que podiam ser feitos por pesoal menos qualificado.
Vejam o caso da terapêutica: continuamos a não poder administrar a porcaria de um paracetamol, agora com a informatização, já nem podemos adaptar o horário do medicamento (já tem as horas prescritas ...enfermeiro é burro...). É que dantes eu estava atento às incompatibilidades e interacções. Qual o momento mais favorável à administração de um medicamento, agora já vem as horas, mal na maior parte da vezes, e com prejuízo do doente. Lá tenho que fazer a triste figura - Ó amigo do estetoscópio ao pescoço será que não ea melhor colocar estes dois analgésicos em horários diferentes para se complementar o efeito de ambos ...é que no intervalo o doente está cheio de dores, e ETC ...
Os enfermeiros ( senhores da ordem, sindicatos, professores, enfermeiros directores, supervisores, chefes e também especialistas) deviam lutar pela diferenciação técnica da enfermagem, pela evolução de competências técnicas …não culpem os escravos (restantes enfermeiros). É que os primeiros passam a vida a inventar tretas para se entreterem enquanto os outros trabalham …e muitas vezes muito e ganham muito pouco.
Ninguém evolui a escrever (clicar) centenas de vezes em …esticar a roupa a cama! Esse tempo era bem mais precioso a estar com os doentes. Os enfermeiros fazem um esforço enorme para não estupidificarem com as invenções dos lunático-teóricos dos membros da ordem e dos professores das escolas!!
Tenho uma amiga que trabalha nos cuidados continuados e são poucos enfermeiros e muitas auxiliares com cursos de formação de 2 anos do centro de emprego - fazem quase tudo ...aliás não estarei muito longe da verdade se encontrar os técnicos da farmácia ou os farmacêuticos a dar medicação e a fazer pensos. É que os enfermeiros continuam a estudar a técnico do esticar o lençol e do gerir ambiente ...o que estão verdadeiramente a fazer é a esticar o pernil à enfermagem!!Cheguei a uma triste conclusão: Os enfermeiros sempre foram contra os auxiliares de enfermagem (existem em quase todos os países do mundo)e o que a enfermagem é agora? Somos todos auxiliares uns dos outros, mas principalmente auxiliares dos chefes, supervisores e directores. " sou enfermeiro, sim ...mas sou chefe!!!" Pois, está bem ...
Penso que o curso não é para aprender que os lençõis devem estar esticados, mas sim para compreender "o quanto os lençóis devem estar esticados". (...)
VV"
VV, não concordo. O curso não serve para saber só "o quanto os lençóis devem estar esticados", mas sim para saber PORQUE é que os lençois devem estar esticados. Faz toda a diferença.
Sim...já sei a importância de uns lençóis bem esticados e acredito que todos os enfermeiros sabem o porquê! Aliás, na meu dia a dia numa medicina interna encontro AAM que posicionam melhor os doentes e que esticam melhor os lencóis que muitas enfermeiras e têm o 9º ano.
Também conheço muitos enfermeiros que sabem bem mais de medicina do que alguns médicos, há de tudo ...também há excelentes médicos, claro ... (humana e tecnicamene).
Agora que a enfermagem está num beco sem saída...não soube crescer como profissão.
Prefiro que digam que sou ajudante do médico do que chegar a isto, que é zero...
Os enfermeiros não se especializaram, não conquistaram autonomia técnica em praticamente nada. Estão sempre dependentes... e as acções/intervenções de enfermagem "autónomas" são muitas vezes apenas anedotas perdedoras de tempo.
Ainda o exemplo do esticar do lençól: eu (como utente) não quero admitir a uma "simples" AAM, que seja necessário estar escrito nalgum lado para manter a roupa esticada de um doente quanto mais a uma pessoa licenciada em enfermagem.
Ou se é bom profissional ou não se é ...mas ainda não passámos do esticar da roupa ...nem vamos passar...
recebi uma revista da ordem mas nada traz em relação a evolução da nossa carreira, traz sim os cerimónia de reconhecimento dos precursos da ordem, conferencia de regulação, só tretas...
Um dia foi criada um classificação internacional que designaram como CIPE ; esta foi operacionalizada no intuito de apoiar o trabalho dos enfermeiros a nível mundial. Portugal não foi excepção e criou-se o SAPE que muitos de nós usamos . Como tudo, pode transformar-se numa espada de dois gumes. Se por um lado pode ajudar os enfermeiros na planificação dos cuidados de enfermagem em função de um diagnóstico de enfermagem e a definir as intervenções de enfermagem, a melhorar os registos dessas intervenções, tem muitas vezes algumas deficiências ao nível da parametrização que dificulta tomadas de decisão , acções e registos não consentâneas com as necessidades dos que recorrem aos cuidados .Mas na generalidade o SAPE não está mal conseguido.
Tem também uma vertente de gestão que mal ou indevidamente utilizado permite as interpretações que quisermos atribuir-lhe em desfavor dos enfermeiros . Conscienciosamente interpretado pode ser uma mais valia para a gestão dos serviços de enfermagem, erradamente usado pode tornar-se um bumerangue danoso.
Quando se fazem estudos sobre as potencialidades de algumas coisas, surgem sempre os prós e os contras. Assim, ao nível da gestão o SAPE apresenta -os. É possível descortinar indicadores específicos que podem demonstram entre outras coisas se uma equipa tem ou não o número de elementos necessários para desenvolver trabalho consentâneo com padrões de qualidade exigidos, e desenvolver assim acções tendentes a colmatar falhas no número dos recursos humanos necessários tendo em conta as tão faladas "dotações seguras". Assim, de entre os vários aspectos que se podem analisar estão os relacionados com a constituição das equipas de enfermagem que deveria ter em conta o ratio enfermeiro/doentes em consonância com o grau de exigência da prestação dos cuidados de enfermagem e o esforço exigido aos enfermeiros paro a execução do trabalho. Mas com a politica de redução dos custos da prestação dos serviços de enfermagem a tendência é para reduzir ao máximo possível, o número de recursos humanos , o que se traduz num maior esforço e desgaste dos enfermeiros que por hábito fazem tudo por tudo para prestarem os cuidados de Enfermagem de qualidade, em cada turno mesmo com o sacrifício da sua própria saúde física e por vezes psíquica, com todas as repercussões que se traduzem em perda de qualidade de vida, Assim há colegas que têm ao seu cargo um número excessivo de doentes , porque não há nas equipas enfermeiros necessários , embora o desemprego esteja a ser apanágio da classe ou o trabalho precário norma consentida.
Ora se num determinado serviço ou instituição de saúde , são necessárias determinadas horas de prestação de cuidados de enfermagem e se esse número não é atingido , há que questionar o porquê...
Esse porquê pode estar relacionado com aspectos diversos , mas obviamente a falta de recursos humanos de enfermagem é um deles. Se o diferencial entre o necessário e o conseguido atinge determinados valores negativos é porque se torna necessário repensar essas "dotações inseguras" e contratar mais enfermeiros para que um vá de encontro ao outro . Ora se até há bem pouco tempo os gestores desconheciam e desconhecem o verdadeiro valor do trabalho dos enfermeiros, a partir do momento em que conseguiram um instrumento de trabalho válido descobriram com ajuda de outros instrumentos teóricos formas de condicionar o recrutamento salvo nos casos escandalosamente evidentes . Os "actos" de enfermagem e o tempo necessário para os realizar devidamente, dão ao gestor a informação que precisa para pensar na melhor forma de conseguir o maior lucro com o menor custo. Há formas ingeniosas de rentabilizar os investimentos públicos ou privados, procurando conseguir maior produtividade com menores custos e a preços mais baixos fazendo assim frente à concorrência com pouca lealdade.
Por isso , e se me engano peço desculpa , a forma encontrada está numa espécie de engenharia económica e financeira que traduzida vai no sentido de estandardizar o número de horas previstas para a totalidade da prestação dos cuidados de enfermagem abaixo do real exigido, aproximando-as do conseguido com o número de recursos humanos deficitário , justificando assim a ausência da carência de enfermeiros nas organizações de saúde que os sindicatos denunciam e os enfermeiros sentem .
Quando Taylor pensou a sua Teoria Científica da organização do trabalho, que tem o seu mérito, começou com a análise dos métodos e dos tempos que determinadas tarefas exigiam . Essa Teoria foi uma das que foi de encontro às exigência da revolução industrial . As corporações dos artesãos tinham os seus próprios segredos, e uma organização própria que foi necessário descobrir para controlar a força do trabalho. Taylor que começou como operário e atingiu o patamar máximo de gestor, aliou o conhecimento empírico ao que adquiriu como engenheiro. Os patrões detinham os meios de produção mas não controlavam a força do trabalho porque desconheciam as tarefas, o tempo para as executar, as pausas prolongadas. Taylor trouxe então a solução: através do método científico analisou as tarefas, os movimentos e os tempos, as pausas e os instrumentos de trabalho. Desconstruiu a tradição dos artesãos e procedeu a formação dos trabalhadores com base no que tinha verificado e em função do trabalho a executar e dos resultados a conseguir.É dele a máxima " the right man in the right place" ...acabara o segredo ...mais tarde outros desumanizaram o trabalho com a produção em cadeia imprimindo um ritmo assustador à produção .Esse foi Ford . As tentativas de humanizar o trabalho vieram entretanto com Elton Mayo mas as suas teorias não vingaram embora actualmente algumas estejam em uso...Marx virou a mesa...Ralph Dahrendorf analisou o conflito etc e etc...fica no entanto a ideia que grandes pensadores e pragmáticos cheios de boas intenções podem tornar-se na espada necessária aos cobiçosos que com as boas ideias aparentes vão tramando os incautos colaboradores e subordinados escravizando-os .
Eu aplico-o há cerca de um ano e aquilo é uma treta pegada!!!
O SCD é um instrumento de trabalho importatíssimo, do lado dos enfermeiros,para a obtenção do número de enfermeiros e aux. acção médica necessários num serviço de acção médica.
A Direcção Geral de Saúde fez sair uma Circular normativa onde utiliza os dados do SCD na dotação dos serviços de enf. e aux.
As administrações burrifam-se para a circular e não é do interesse de muitos enfermeiros directores o seu conhecimento.
O SCD é uma mais valia para enfermeiros e doentes e não culpem as escola/sindicatos/ordem se os objectivos propostos não foram atingidos.
Os culpados são os próprios enfermeiros.
Como bem sabe, a Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE) foi criada pelo Conselho Internacional de Enfermeiros (ICN) para permitir uma linguagem cientifica e unificada, comum à Enfermagem mundial.
A CIPE, que tinha como objectivo de primeira linha, contribuir para a melhoria da qualidade dos cuidados de enfermagem.
a proposta apresentada pela Ordem dos Enfermeiros apresentou a proposta de aplicação “DESSA COISA” em Portugal, preconizando a sua informatização.
Mais, advogando que a autorização de utilização daquela «ferramenta» deveria ser requerida à OE.
Assim em Portugal foi criada uma aplicação informática (SAPE) baseada nessa linguagem.
Hoje é reconhecido que se tratou da maior FALÁCIA lançado por um “grupo de ideólogos”, que há muito tinham abandonado o exercício efectivo dos cuidados de enfermagem.
Na verdade, onde primitivamente foi lançado já está abandonado tal registo, conquanto NÃO CONTRIBUIU PARA A MELHORIA DOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM.
Aqui, na senda dos que há muito deixaram de prestar cuidados de enfermagem, lançaram, sob a égide da drª Carmen Pignatelli (Sec. Estado) a aplicação CIPE/SAPE, que apenas contribuiu para “encher os bolsos de alguns formadores”, porque no que tange à melhoria dos cuidados de enfermagem não aconteceu (pura e simplesmente).
Ora, persistir “NESSA COISA” é contribuir decisivamente para o défice das finanças públicas.
Assim sendo, DEIXE DE CONTRIBUIR PARA O DÉFICE PUBLICO. Abandone o que não tem defesa.
Acho ofensivo para esta profissão e para o rol de actividades importantissimas a desempenhar, existirem professores que se preocupam apenas nesse argumento..
é um facto demais por sabido a sua importância no desenrolar da qualidade de saúde do doente, e que se não for correctamente aplicado a qualidade ... esvai-se resultando em complicações uqe revelam fracos cuidados de enfermagem.
o problema que levanto é não abordarem TAMBÉM, no âmbito da nossa CIÊNCIA, os outros factores intervenientes: nutricionais, sociais (domicílio!?), pessoais/espirituais, posicionar correctamente (bem sabemos que para muitos é só colocar almofadas, não conhecem locais anatómicos que envolvem risco de FA, como área popliteia e afins), monitorização farmacológica (muitos apenas "dão" a furosemida mas não sabem qual o efeito que pretemdem NAQUELE doente), entre outros...
Um desses professores que-não-gosta-que-digam-que-é-enfermeiro, simplesmente ordenava para aplicar o halibut, quando não sabia a sua composição nem o efeito da vit A por exemplo! Com isto não concordo, peço desculpa!
Não quero tirar importância ao facto "esticar o lençol", mas DEVEMOS e podemos ser muito mais... Penso eu
Consultem :
http://www.ordemenfermeiros.pt/index.php?page=44&highlight=629
Primeiro informe-se e depois fale.
As razoes que motivaram não e somente uma questao de relação trabalho é mais grave, são questoes de uniformização e de aprefeiçoamento de uma ferramenta usada para prestar um serviço aos utentes.
Do descontentamento ....a rosa do deserto
Deviam ser todos os enfermeiros assim, dar a cara, quando os seus direitos lhe estao a ser retirados, como trabalhadores e como cidadaos.
Estais a ser exemplo para estes milhares de parasitas e inertes, que estao á espera que a papa seja feita por alguem e lha levarem á boquinha.
Os meus parabens colegas. Assim, sim.
Não compreendi o que pretendeu dizer com "locais anatómicos que envolvem risco de FA, como área popliteia e afins", muito embora eu própria já tivesse dado um exemplo parecidíssimo com esse num dos comentários que fiz neste blog.
Doutor Enfermeiro:
Desculpe só responder agora ao seu comentário das 5:05, mas fiquei mesmo com a sensação que o fez só para imbirrar comigo. Não percebi qual é a diferença que vê entre o que diz e o que eu disse, tendo eu utilizado o termo "compreender o quanto" e o sr. Enfº usou o termo "saber porque". A semântica é clara visto que a expressão "compreender" aplicada a este contexto tem implícita a ideia de entendimento, de domínio intelectual de uma coisa, de perceber o significado dessa coisa, o que logicamente implica saber porque, como, quando... Ok! É só.
VV
obrigada
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