segunda-feira, fevereiro 16, 2009
A mão que dá... e a mão que tira (rouba)! - Enfermeiros adoptam técnicas marroquinas!
"Os Enfermeiros queixam-se de desigualdades com outros profissionais" link
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A respeito da GREVE NACIONAL na próxima sexta-feira, dia 20, o SEP refere à comunicação social aquilo que... já estamos fartos de ouvir (e que produziu imunização nos corredores políticos): "de acordo com os indicadores da Organização Mundial de Saúde (...) os hospitais têm falta de cerca de 20 mil Enfermeiros e os centros de saúde precisariam de mais 5 mil enfermeiros"!
Começo a suspeitar que o SEP ainda usa a velha técnica dos marroquinos: pedem 20 mil para obter 20! Ou será a técnica do empreiteiro de obras? - compra tijolos a mais, e agora, preocupados, pede ao engenheiro/arquitecto para aumentar a casa, porque não há lugares para todos os tijolos! Os Enfermeiros denotam falta de planeamento estratégico e ausência de concertação política!
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Outra bacoquice sindical foi o exemplo de "diferença salarial" que estabeleceram com os professores. Não é de "200 euros", como diz o SEP! Aliás, este tipo de afirmação induz o erro, pois parece que a diferença é sempre constante ao longo da carreira. Mentira. Nem uma coisa nem outra.
Por exemplo, no início de carreira a diferença salarial passa os 350 euros na sua base. No topo a diferença ainda é mais acentuada, ultrapassando os 500 euros (e isto comparando o topo de um Enfermeiro Especialista (topo Enf Especialista - pouco mais de 2500 euros; topo professor - quase 3100 euros), porque um Graduado, por exemplo, no topo, aufere menos 900 euros de base).
Por fim, que fundamentação apresentam para afirmarem que existem 2 mil Enfermeiros desempregados? Como fizeram estas contas?
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Os Enfermeiros queixam-se (sem ninguém que lhes dê ouvidos), mas logo a seguir...
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"Ministério dá incentivos aos médicos" link
Comments:
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Poxa o que vcs estão passando em Portugal é muito similar ao que passamos no Brasil... ninguém apoia nossa categoria, ainda temos muito o que melhorar mundialmente em nossa função tão nobre, mas pouco reconhecida....
Caro colega, desde os tempos atrás tenho lido os seus comentários, o que me chamou mais a atenção foi o fecto do colega achar que em portugal existem enfermeiros a mais, ora não deixa de ter um certa razão, mas, quem ler as suas afirmações até parece que isto está a rebentar pelas costuras. Sinceramente não me parece que seja essa a realidade, parece-me mais que esta classe está mais preocupada neste aspecto porque assim não pode fazer mais umas horitas, porque já é mais dificil arranjar segundo e triplo emprego, ou seja acham que está dificil ganhar uma coroazitas a mais e os "fedelhos" dos recém licenciados só dão trabalho e nada sabem!
Pois é, lembre-se que já esteve neste estatuto, que gostaria que lhe dessem oportunidade e que reconhecessem como um colega.
Mas está muito dificil!!! respeito colegas, para não haver desigualdades dentro da classe!
Cumprimentos
Pois é, lembre-se que já esteve neste estatuto, que gostaria que lhe dessem oportunidade e que reconhecessem como um colega.
Mas está muito dificil!!! respeito colegas, para não haver desigualdades dentro da classe!
Cumprimentos
Eu estive na reunião conjunta entre Sindicatos e OE no passado dia 12 em Lisboa. Gostei da atitude, embora houvesse questões que ficaram pouco esclarecidas...
Já agora: como foram as outras reuniões: presumo que no Norte tenham chovido questões “incómodas” à Bastonária... alguém me quer transmitir o feed-back?
Quanto à greve: temos mil e um argumentos para a fazer. Não esquecer a crise que o país atravessa. Quase todos os dias encerram fábricas... (a do meu pai já foi à vida!!!!!) Não nos alheemos dessa realidade (atenção ao que vamos pedir). Ainda assim alertar o Governo para os escândalos que se verificam com outras profissões da saúde (médicos, gestores, enfermeiros directores...) parece-me por demais evidente... Ou a crise é para todos, ou então não vamos lá.
Já agora: como foram as outras reuniões: presumo que no Norte tenham chovido questões “incómodas” à Bastonária... alguém me quer transmitir o feed-back?
Quanto à greve: temos mil e um argumentos para a fazer. Não esquecer a crise que o país atravessa. Quase todos os dias encerram fábricas... (a do meu pai já foi à vida!!!!!) Não nos alheemos dessa realidade (atenção ao que vamos pedir). Ainda assim alertar o Governo para os escândalos que se verificam com outras profissões da saúde (médicos, gestores, enfermeiros directores...) parece-me por demais evidente... Ou a crise é para todos, ou então não vamos lá.
nao sei como continuamos a aguentar isto quando temos o poder de parar a saude em portugal, de certo que fazia mais moça que para as escolas. basta que os sindicatos façam aquilo para que lhes pagamos, defender os nossos direitos.
A reunião no Porto foi muito participada ficando muitas pessoas em pé. Houve alguma "fricção" entre o enfº Azevedo e a bastonária, embora não correspondido por esta. Pode-se dizer que lhe deu algumas "bicadas". Nada de novo!!!! O mais importante é que pouco foi muito pouco o tempo para a discussão, uma vez que os sindicatos e a ordem gastaram muito tempo. O que foi uma pena!!! Quanto à greve...que não hajam equívocos, o que está em causa é pura e simplesmente o reconhecimento por parte da sociedade portuguesa e do governo em particular que os enfermeiros, enquanto licenciados, não são mais nem menos que os demais licenciados da função pública.
Se aceitarmos que nos paguem um cêntimo que seja a menos estamos a reconhecer perante a sociedade que somos, socialmente, menos importantes do que os outros que se nos equivalem e que a sociedade reconhece.
Também, não esqueçamos, que se o fizermos iremos condicionar futuramente qualquer negociação/reivindicação uma vez que já partimos em desvantagem.
Dia 20, GREVE e em força...
Se aceitarmos que nos paguem um cêntimo que seja a menos estamos a reconhecer perante a sociedade que somos, socialmente, menos importantes do que os outros que se nos equivalem e que a sociedade reconhece.
Também, não esqueçamos, que se o fizermos iremos condicionar futuramente qualquer negociação/reivindicação uma vez que já partimos em desvantagem.
Dia 20, GREVE e em força...
Dr Enfermeiro.
Para não se cair no rídiculo ou dizer coisas incorrectas, é importante que se escreva/afirme sobre o que se sabe. Se nos outros Debates foi abordado o que o SEP aqui explicou nos Açores (comparação da nossa grelha com antigas Carreiras Técnica e Técnica Superior, Professores - antiga e actual - e actual Técnica Superior) as comparações que faz são incorrectas porque desajustadas e não compara o comparável ... aliás tá tudo nos papeis que o SEP distribuiu.
Independentemente disso, apesar de ser importante para não semear ideias erradas, importa concentrarmo-nos no que é essencial: combater a proposta do MS ... vamos à Greve de 20 e à radicalização que vier
joaquim
Para não se cair no rídiculo ou dizer coisas incorrectas, é importante que se escreva/afirme sobre o que se sabe. Se nos outros Debates foi abordado o que o SEP aqui explicou nos Açores (comparação da nossa grelha com antigas Carreiras Técnica e Técnica Superior, Professores - antiga e actual - e actual Técnica Superior) as comparações que faz são incorrectas porque desajustadas e não compara o comparável ... aliás tá tudo nos papeis que o SEP distribuiu.
Independentemente disso, apesar de ser importante para não semear ideias erradas, importa concentrarmo-nos no que é essencial: combater a proposta do MS ... vamos à Greve de 20 e à radicalização que vier
joaquim
No Porto tiveram cerca de 380 colegas. Gostei. Foi muito bom. Os Sindicatos, sobretudo o SEP que explicou a proposta do ministério e a proposta sindical, estiveram muito bem
De facto temos que fazer uma valente greve a 20 de Fevereiro e as fases de luta seguinte que os Sindicatos propuserem. Só no debate de Coimbra é que percibi totalmente a proposta do ms com a explicação do sep. E penso que os mais de 250 colegas presentes perceberam. De facto estão em curso coisas/ a acontecer nesta coisa das reformas da saúde, que, na correria do dia a dia nem nos apercebemos. A Bastonária foi muito clarividente e acho que todos estão a intervir bem.
cláudia
cláudia
ó colega Helder, eu acompanho o que tenho ouvido dos colegas do SEP: não pergunte ao Sindicato o que pode fazer por vocês, questionem-se o que cada um de nós pode fazer pela profissão e pelas condições de trabalho.
A desfes dos direitos começa em cada um de nós no dia a dia: quantos exigem mais enf pró serviço de forma organizada; quantos perguntam ao sindicato como usar o estatuto trab estudante antes de começar a inventar; quantos se recusam a trabalhar mais horas do que o estabelecido; quantos requerem as comissões de serviço para formação que estão na carreira; e mais n ex. o sindicato só consegue conquistar ou fazer exercer direitos por duas vias:
1 - ou os colegas requerem os direitos que estão em, e não dando os CA, vão ao sindicato para ir para tribunal ... desde que saibam o que e como requerem
2 - ou somos organizados e lutamos com o sindicato para:
- exercer um direito no serviço ou na instituição (na minha instituição, no tempo da Dr Ana Manso, já fizémos uma greve institucional decretada pelo SEP para nos pagarem as HQ em atraso - sou do HCBranco)
- conquistar um direito nas leis, exigindo e lutando junto do ministério (carreira e ...).
Não pude ir ao Debate a Coimbra, mas tive numa reunião aqui com o SEP. Com a proposta do ministério á frente, o Zé Carlos tem razão: nunca houve uma proposta do ms tão má, que nos una a todos. Centremo-nos no essencial, porque o que queremos é estruturante para os próximos 10-15-20 anos. Vamos à Greve de 20 e ...FORÇA COLEGAS.
António
A desfes dos direitos começa em cada um de nós no dia a dia: quantos exigem mais enf pró serviço de forma organizada; quantos perguntam ao sindicato como usar o estatuto trab estudante antes de começar a inventar; quantos se recusam a trabalhar mais horas do que o estabelecido; quantos requerem as comissões de serviço para formação que estão na carreira; e mais n ex. o sindicato só consegue conquistar ou fazer exercer direitos por duas vias:
1 - ou os colegas requerem os direitos que estão em, e não dando os CA, vão ao sindicato para ir para tribunal ... desde que saibam o que e como requerem
2 - ou somos organizados e lutamos com o sindicato para:
- exercer um direito no serviço ou na instituição (na minha instituição, no tempo da Dr Ana Manso, já fizémos uma greve institucional decretada pelo SEP para nos pagarem as HQ em atraso - sou do HCBranco)
- conquistar um direito nas leis, exigindo e lutando junto do ministério (carreira e ...).
Não pude ir ao Debate a Coimbra, mas tive numa reunião aqui com o SEP. Com a proposta do ministério á frente, o Zé Carlos tem razão: nunca houve uma proposta do ms tão má, que nos una a todos. Centremo-nos no essencial, porque o que queremos é estruturante para os próximos 10-15-20 anos. Vamos à Greve de 20 e ...FORÇA COLEGAS.
António
Em resposta ao colega anónimo das 12.45 AM:
Eu considero que não existe falta de respeito para com os recem-licenciados!
No entanto é necessário adequar o número de vagas do Ensino Superior ao número de postos de trabalho disponíveis em cada região (coisa que não acontece agora, principalmente no norte do país...) para depois não termos que ir trabalhar para o outro extremo do país e deixar família, namorado/a para trás, para fazer aquilo que consideramos ser a nossa vocação...
Eu considero que não existe falta de respeito para com os recem-licenciados!
No entanto é necessário adequar o número de vagas do Ensino Superior ao número de postos de trabalho disponíveis em cada região (coisa que não acontece agora, principalmente no norte do país...) para depois não termos que ir trabalhar para o outro extremo do país e deixar família, namorado/a para trás, para fazer aquilo que consideramos ser a nossa vocação...
Colegas, não tenhamos duvidas o que se joga aqui é a dignificação e o reconhecimento, pela sociedade, da carreira de enfermagem como igual às demais licenciaturas. Não podemos aceitar que nos queiram diminuir...nem mais nem menos um cêntimo que os demais licenciados que se nos equivalem. Aceitar algo diferente disto é dar um sinal claro à sociedade que somos menos que os outros, que aceitamos ser tratados de maneira diferente, que aceitamos ser descriminados por termos uma licenciatura em enfermagem e não, por exemplo, em serviço social, em educação, etc. Mas o mais grave é que criaria um precedente e futuramente qualquer negociação/reivindicação seria fortemente condicionada por esta realidade...QUE OS ENFERMEIROS ACEITAM SER DESCRIMINADOS em relação a quem lhe é semelhante. INACEITÁVEL colegas. GREVE no dia 20 e muitas mais se seguiram...
Não esmoreçam, a batalha vai ser dura... Não aceitem ser descriminados...
Ofendam-se com quem os quer menorizar...
Todos sabemos o quanto valemos, não aceitem que lhes digam o contrário...
Para além de ser de luta, a hora é, acima de tudo, de indignação.
Não esmoreçam, a batalha vai ser dura... Não aceitem ser descriminados...
Ofendam-se com quem os quer menorizar...
Todos sabemos o quanto valemos, não aceitem que lhes digam o contrário...
Para além de ser de luta, a hora é, acima de tudo, de indignação.
Qurm acha que o mercado de enfermeiros não está a "rebentar pelas costuras", deve viver noutro mundo ou pelo menos noutro país. Os "segundos ou triplos empregos" (com que eu nunca concordei) tornaram-se agora no único emprego de muitos recém formados; daqueles que não estão desempregados (e não são poucos), dos que não trabalham de graça (e há bastantes) e dos que não emigraram.
colega das 11:59h se eu pudesse fazer greve sozinho ja tinha feito. gosto de lutar pelo que acredito, mas temos pessoas que têm como objectivo profissional defenderem a sua classe, pelo menos é isso que acredito quando lhes pago o ordenado.
Colegas sou Enfermeiro do CHAM de Viana do Castelo, agora Unidade Local de Saude do Alto Minho, e ja por varias vezes correu po ca o "boato" que com o novo codigo de trabalho vamos perder os suplementos,vao passar e ser pagos so a 25%. Alguem que tenha informaçao, que diga alguma coisa.
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