segunda-feira, agosto 17, 2009

A chuva.


Actualmente na Linha Saúde 24 não caem muitos telefonem. Chovem telefonemas. Uma verdadeira tromba de água.

"Médicos ficam horas pendurados horas pendurados à espera de serem atendidos pela Linha S24" link

Sindicato Independente dos Médicos (Carlos Arroz) comenta:

"A solução passou a ser o telemóvel. "A validação é feita através do nosso telemóvel e para os nossos contactos", disse Carlos Arroz, acrescentando que não faz sentido ligar para a S24 e ser validado por um Enfermeiro."

Dois problemas. A velha questão da superioridade médica: não faz sentido ser validado por um Enfermeiro?? Vale mais validar para os "vossos" contactos?? Portanto, tão simples quanto isto: vale mais a anarquia completa do que um médico ser validado por um Enfermeiro!

É por isso que a Saúde em Portugal não sai na ronha em que está... com isso e com médicos a auferir mais de 100 euros/hora em consultas abertas (aquelas que tomaram o lugar de ex-SU's encerrados pelo Prof. Correia de Campos, para poupar dinheiro e recursos!!)
.
Por motivos como estes é que nos meu dia-a-dia profissional exerço em consonância com as minhas competências, o contexto com que me deparo e com as necessidades diagnosticadas. Se isso implica fazer algo com que um médico discorda, faço. Se implica prescrever/administrar algo que o médico não prescreveu, faço. Se implica decidir algo que o médico não decide, faço. Cá estou para assumir a minhas responsabilidades e decisões.
Nunca esqueçam, colegas, dos três pilares: formação/competência, contexto e adequabilidade! Façam o que fizerem, não há tribunal ou médico que vos toque, garanto eu!!! O "não-agir" é tão punível como o "agir"!
.
Indignos são os Enfermeiros que não administram um simples paracetamol (ou os Enf-Chefes que não estão de acordo) quando necessário porque o médico não prescreveu (e já nem discuto situações de life-saving). Com uma postura assim...

Comments:
E porque não os srs. enfermeiros serem validados por TAE's?? Faria exactamente o mesmo sentido!!

Dr(bem o queria ser, ja percebemos...)enfermeiro, já que faz e acontece tanto, deixo lhe aqui um desafio, IDENTIFIQUE-SE!! Porque é que uma pessoa com tamanha coragem, autonomia, e sobretudo "garganta" se esconde sempre por detras de um "nick" que nao representa mais do que o seu simples sonho?? pense nisso...

Ps: Vou gostar de ver agora os pudicos enfermeiros que se exaltavam contra a usurpação de funções pelos TAE, a oporem-se a este post do DE... Vamos ver a coerencia da classe de enfermagem.
 
Rancor , inveja, tristeza e mesquinhês ... é só isso que transparece em todas as suas entradas.
 
Este acha-se o maior ... eu sou enfermeiro e acho que para estas ocasiões bem era necessário uma linha exclusiva para médicos e com médicos ... não só porque a nivel de conhecimentos um médico é em norma superior a um enfermeiro ( e não há nenhum mal nisso ... mas parece que a si lhe afecta muito ) e porque assim a linha ficava mais livre para atender as inúmeras duvidas e urgências da população, que não estão a ser atendidas devidamente e a tempo ...
 
Realmente, anónimo (8:02 pm), acha mesmo que não se pode ser doutor enfermeiro? Só mesmo em sonhos? Está redondamente enganado... Qualquer licenciado é tratado por doutor, qual o problema de um enfermeiro ser também chamado de doutor enfermeiro?! Pois... outra coisinha, porque não se identifica também, se tem tanta curiosidade em saber qual a verdadeira identidade do Dr. Enf?! Mas pronto... comentando coisas, essas sim mais importantes, realmente os que se dizem "verdadeiros doutores", os médicos, não são mais que descendentes do Hitler pois para ter pensamentos tais, que um enfermeiro não é capaz de estar à frente do S24... apenas eles (médicos) são da raça pura, não?... totalmente enganados...
DC
 
Caro anónimo das 8:02 pede para o Dr. Enfermeiro se IDENTIFICAR, mas você também escreve no ANONIMATO...Afinal onde está a sua coerência?

Por ex., eu sou uma blogista, orgulhosamente enfermeira, a trab. num hospital central perto de si.

PlanetaM
 
anonimo 8,29 PM, parece me que anda deslocado, por exemplo - não me parece que os médicos saibam mais que os enfermeiros em feridas... parece me que o colega anda um pouco descolado.. Sr. TAE - Dr já somos, ou não percebe pq? Saudações De Enfermeiro - Com muito orgulho;
 
perfeitamente de acordo caro DE. Faço a mesma coisa, e espero que os restantes colegas o façam.

PS: PORQUE TEIMAM OS RESSABIADOS DOS TAE A VIREM AQUI A ESTE BLOG???

DIZIA ALI O 1º PARVALHÃO QUE O QUE O DE QUERIA ERA SER DOUTOR - MEU CARO, DOUTOR JÁ O É! LICENCIATURA, LEMBRA-SE??
POR ISSO QUE NUNCA UM TAE HÁ-DE TER AQUILO COM QUE ANDAM A SONHAR NESTES ULTIMOS TEMPOS. QUEREM AGORA GENTE QUE NEM O 12º TEM - NADA CONTRA - A QUERER USURPAR FUNÇÕES DE LICENCIADOS, OU SEJA, QUEREM TAMBÉM SER DOUTORES!

LOL....
 
Eu sou Enfermeira, e se andasse à espera que alguns senhores doutores fossem ao serviço passar um analgésico ou algo do género, ficava a olhar para os meus doentes cheios de dores enquanto esparavam, isto se alguns se dignassem a ir lá.
E sublinho, não estou a querer passar por cima de nenhum médico, simplesmente, cuido de pessoas, e preocupo-me com elas, coisa, que já muitas vezes presenciei, alguns médicos não fazem, porque se fizessem, a saúde em portugal funcionava muito melhor.
 
Estimado colega «peixe», estes miseráveis TAEs vêm a este blog na esperança de aprenderem alguma coisa, pois entre eles o nível é de tal maneira baixo, que sentem a necessidade em conviver com classes mais polidas e academicamente evoluidas, mas em fim, não temos necessidade, enquanto licenciados, de ter que levar com comentários de pessoal amador e sem nivel académico.
Colega das 8:29, ou és Enf Chefe ou então deves ser daqueles que tirou o curso para servir o café a um qq doutorseco da treta, com sorte, ainda vais acabar a apertar a bata a colegas teus Dr Enf.
Relativamente aos Dr médicos, parece que estas declarações são sintomáticas do cada vez maior protagonismo que os Dr Enfermeiros assumem no nosso sistema de saúde, cheira-me que a curto prazo vão ficar com azia por causa de nas UCC o coordenador da equipa ter que se um enfermeiro, ou seja, para além da saúde 24 vamos ter mais um «sítio» onde o médico terá que se reportar a um enfermeiro.
Sempre ao mais alto nível!
 
VOCÊS ENFERMEIROS SÃO TÃO TRISTES E SABEM PELA BOCA MORRE O PEIXE!!!

VOCÊS FIZERAM EXACTAMENTE A MESMA COISA EM RELAÇÃO AS SIV.

OS ENFERMEIROS OPUSERAM-SE A SEREM ORIENTADOS PELOS OPERADORES DE CENTRAL DE EMERGÊNCIA MEDICA "OPCEM" MUITOS DELES TAS Á DÉCADAS E OLHEM AGORA JÁ NÃO GOSTAM QUE OS MÉDICOS LHE FAÇAM O MESMO QUE FIZERAM AOS OPCEM...

AH POIS É AMIGOS DEUS É GRANDE E TA LA EM CIMA E VÊ TUDO...

QUE TRISTE ESTE PORTUGAL CORRUPTO INTERESSEIRO E MUITO MAS MUITO CORPORATIVISTA COITADOS DOS DOENTES...

E JÁ AGORA SÓ ME IREI IDENTIFICAR NESTE BLOG QUANDO O SEU AUTOR TIVER TOMATES DE SE IDENTIFICAR E NESSE DIA SEREI O PRIMEIRO A RESPONDER IDENTIFICADO
 
Srs enfermeiros e restantes comentadores:
As profissões, os graus de conhecimento e os conteúdos funcionais de cada um existem por algum motivo. Assim sendo não faz sentido que profissionais formados em determinada área , com um quadro referencial teórico especifico, actuem na área e/ou desempenhem funções de outro profissional. Qualquer enfermeiro pode tomar a decisão de administrar terapeutica ou actuar, mesmo quando contraria a ordem de um medico.Tem e de saber fundamentar e bem o porque.Assim devemos actuar dentro da nossa area de formação e dentro do nosso conteudo funcional sendo que, se necessario roçar o limite do mesmo temos de saber fundamentar inequivocamente a nossa acção.
 
Caros participantes:

Guerras existenciais numa realidade onde guerras como as dos médicos/enfs./tae's parecem surreais.
O doente/utente é que padece, e bem...

Enfim, um doente a necessitar de paracetamol concordo que o Enf. administre sem a prescrição do clínico, mas obviamente depois terá de informar o mesmo (clínico).

Sejam organizados para com os Enfermeiros. São licenciados, com todo o direito a serem tratador por Dr. Sou licenciado, não em Enfermagem, e na minha profissão sou tratado dessa forma. Eles tÊm todo o direito. Os médicos apenas são Doutores (por extenso) porque podem ser doutorados ou porque o incorrecto senso comum os baptizou assim. Termo correcto: clínicos. Com o doutoramento o título de Doutor por extenso aplica-se.

Bem independentemente do título, peço que trabalhem em prol do doente, sem guerras existenciais.

Ah, o interveniente TAE que também participou. Evidenciou claramente uma dor de cotovelo enorme relativamente à licenciatura. Nada mais absurdo.
1º - Estude para obter uma, se lhe é tão importante.
2º - Respeite os outros por favor.
3º - Trabalhem em prol dos utentes.
 
Esta discussão é uma vergonha, pelo amor de Deus Dr Enf. "Se implica prescrever/administrar algo que o médico não prescreveu, faço". ALGO, depende! Se são cuidados de enfermagem autonomos, PERFFEITO! Se estamos a falar de cuidados interdependentes, temos pena! Mas o enfermeiro não pode prescrever, nem administrar por exemplo medicação. A mim irrita-me ver coisas destas escritas, sejam bons enfermeiros, não passem a vida a tentar ser médicos, por favor!!!
 
Muito bem dr enf. tem razão no que diz... no meu blog enfermeiro x irei no mesmo sentido...
 
Também o faço Dr Enfermeiro.

Enfermeira Lincenciada á uma porrada de anos com muito orgulho.
 
Para o anónimo das 8:02 PM,

Caro TAE gostava tb de ver essa garganta toda cara-a-cara com os enfermeiros. No meu contexto de VMER e de Urgencias com todos os TAE q lido são mansos como cordeiros e pior se quer que lhe informe, muitos acham um absurdo o que o vosso lunático sindicalista quer fazer...por isso limite-se à sua existencia...e vá comentar blogs de TAE´s...Já viu que são voces que não "desemparam a loja dos Enfermeiros"...quem tanto desdenha quer ser dúvida "comprar"...pense nisto!

Vocês provocaram tanta confusão que nunca mais terão carreira!
 
"Esta discussão é uma vergonha, pelo amor de Deus Dr Enf. "Se implica prescrever/administrar algo que o médico não prescreveu, faço". ALGO, depende! Se são cuidados de enfermagem autonomos, PERFFEITO! Se estamos a falar de cuidados interdependentes, temos pena! Mas o enfermeiro não pode prescrever, nem administrar por exemplo medicação. A mim irrita-me ver coisas destas escritas, sejam bons enfermeiros, não passem a vida a tentar ser médicos, por favor!!!"


A arma "terapêutica farmacológica" também pertence ao Enfermeiro. Aliás, um paracetamol nem é sujeito a receita médica.
Cá fora, na "rua", um leigo pode administrá-lo a quem quer e deseja. Dentro dos Hospitais os Enfermeiros (licenciados e com formação farmacológica) não podem?
 
Até aqui os TAES vêm "meter o nariz"? Caps Lock on e aí vão eles a cortar nos enfermeiros, quando nem sabem o que é um Paracetamol. Também devem querer prescrever depois de fazerem uma formação de meia-dúzia de horas.

Irrita-me ver estes "enfermeiros velhos do restelo", que por sua vontade os enfermeiros ainda andavam a levar cafés aos médicos e pouco mais, e que criticam toda e qualquer evolução que se tente fazer. Não sabem eles que quem deve executar é quem tiver competência para tal. Se acham que não têm competência para administrar um MNSRM a um doente e preferem deixá-lo a sofrer (ou morrer) por não haver médico disponível, pelo menos não critiquem quem é competente para tal e actua em função da sua consciência e dos seus conhecimentos em prol do doente.
 
Todas as triagens são feitas por enfermeiros! A triagem de manchester instituida nos SU's, a triagem da S24... aliás em TODOS os estudos feitos até agora, os enfermeiros foram os mais capazes e os profissionais que menos erraram.
Procurem e leiam sim antes dessa verborreia!
 
Como enfermeiro, fico triste! Tal como o Dr enf, os meus colegas continuam a escrever comentarios e a agir como gente sem formação.
Vejam o que escrevem!!! Usem soluções, deixem-se de provocações, não se isolem. Mostrem, na sociedade, que são pessoas uteis, cultas e com capacidades...Não se escondam em blogs... Já pensaram em apostar nos colegas que seguem vida politica????? "não, nem pensar!!! esse oportunistas..." pois... não ha ninguem que nos defenda onde de direito!

Cump
Enfermeiro Publico
 
tive uma chefe assim... TUDO tem de ser prescrito no papel! Nada podia ser dito por boca...
morria de medo que acontecesse alguma coisa e não tivesse lá o médico para culpar.... era assim que ela pensava em tudo...

Uma vez um Doente teve uma crise vagal a colocar um soro ev e eu coloquei um lactato em fio e coloquei o dte em trendelenbourg. Eram 7.30h da manhã e a unica pessoa que andava por ali era a sra Maria da limpeza...

Ameaçaram-me com queixa por escrito...

um médico disse num determinado contexto: Dê-lhe 15 mg de efedrina que eu vou já. Eu dei e... ai , ai... tive problemas de novo.

Outra colega minha teve chatices valentes porque colocou um captopril SL numa crise hipertensiva e só depois foi dizer ao médico que por acaso se encontrava ausente e só se conseguiu contactar meia hora depois... foi ameaçada com despedimento.... era contratada...

Quem pode manda....
e com chefes assim 'poucochinhas' e com muito poder junto da direcção..., não vamos longe...
 
Esta discussão... nem sei se devo rir ou chorar! TAE são TAE e nao devem passar disso.... Enfermeiros idem aspas e médicos idem aspas aspas.. se cada um fizer o que deve, tava tudo bem melhor....
O TAE que fala em "tomates", só demonstra o baixo nível que tem e deveria remeter-se apenas a blogs do seu nivel - inferior-. sou enfermeiro obstetra, com muito orgulho, e de facto, tabmém faço o que acho melhor para as minhas utentes, mesmo que isso perturbe alguns médicos. tenho formação que me dá competências que não devo esconder só poruqe incomoda alguns que saiba mais do que eles... SIM, MUITAS ENFERMEIRAS PARTEIRAS SABEM MAIS DO MUITOS MÉDICOS OBSTETRAS, ou se virem as normas da OMS para o 'parto normal vejam o que se faz nas salas de partos pelos médicos (que prescrevem) por rotina, e o que de facto se deveria fazer!!!!
Graças a Deus, como alguém referiu, Deus existe e vÊ o que se passa cá em baixo... é uma das esperanças para que a profissão cresceça como merece.... Mas os enfermeiros tb devem lutar por isso... o Divino por si só não chega!
 
"Uma vez um Doente teve uma crise vagal a colocar um soro ev e eu coloquei um lactato em fio e coloquei o dte em trendelenbourg. Eram 7.30h da manhã e a unica pessoa que andava por ali era a sra Maria da limpeza...

Ameaçaram-me com queixa por escrito...

um médico disse num determinado contexto: Dê-lhe 15 mg de efedrina que eu vou já. Eu dei e... ai , ai... tive problemas de novo.

Outra colega minha teve chatices valentes porque colocou um captopril SL numa crise hipertensiva e só depois foi dizer ao médico que por acaso se encontrava ausente e só se conseguiu contactar meia hora depois... foi ameaçada com despedimento.... era contratada..."



É isto mesmo ao que me refiro. É assim mesmo que se actua colega. Somos profissionais de saúde, não somos leigos. Pode ter a certeza que nenhum tribunal no mundo vos condenaria.
Com chefes assim, como pode a profissão evoluir?
Como pode a sociedade dar-nos valor se não respondemos eficazmente às suas necessidades. Não admira que esperem pelo médico para lhes dar solução aos seus problemas...
 
Lá vêm os chefes outra vez!!!!!!

deixem lá que a partir da nova carreira já vão ter chefes tenrinhos!Depois vamos ver!

Estarei a ver de camarote!
 
Ao anónimo das 9:22

Estarei a ver de camarote!

Ou então a ser gerido por um tenrinho. E que tal?

Ainda gostava de vos ver.
 
Ai ai...
Colegas, há um conteúdo funcional para a profissão de enfermagem, definido legalmente.Logo,todos os indivíduos a exercer funções, e habilitados para as exercer, enquanto enfermeiros devem reportar as suas actividades a esse mesmo conteúdo funcional. Não faz parte do nosso conteúdo funcional prescrever, pelo menos por enquanto,logo não podemos encarar a administração de fármacos de forma leve sem previamente estarem prescritos. Quanto a afirmação "nenhum tribunal vos condenaria" é extremamente falaciosa, excepto e situações extremamente especificas e delimitadas. Se concordo com o nosso conteúdo funcional actual? Não. Se em tribunal tenho de responder pelas minhas acções a luz dele? Sim.
 
Colega, por isso mesmo falo em "formação/competência, contexto e adequabilidade!".
 
Mas então essa coisa de acertar com um mdeicamento na cabeça de um doente sem um papel do médico a dizer que está de acordo, é tentar ser médico!
Estava a ver um peça dessas notícias impressionantes, em tempo de seca e crise e falava o bombeiro de Ermesinde, que foi o anjo salvador, numa doença salvadora das más políticas de Socrates que é esse fenómeno H1N1, mais popularmente conhecida por gripe dos porcos (este "dos" não é termo de posse, mas sim de origem.) Esteve-se meia hora de 30 minutos, para transportar a serviço de urgência gripal do HSJ.
Por acaso a criança estava inconsciente, mas não era de gripe.
Se está inconsciente não seria de demandar logo o socorro que não era esperar pelo LS24?
Se todos os inconscientes fossem bater à LS24, ó pobres enfermeiros, serieis arrasados.
O problema é outro. Já temos um Carlos Arroz a puxar a brasa à sardinha (é pena que os enfermeiros não imitem estes espertalhaços em terra de cego).
Mas deve andar por aí um Carlos Macarrão a tentar deitar a luva ao LS24. Essa é a questão.
Depois vêm cheios de doutorices fedorentas falar de validações como se fossem deuses infalíveis. Que seria de muitos deles, ou antes, dos doentes, se os enfermeiros não andassem sempre de corrector afiado e na mão...
Pretendem fazer uma réplica para dizerem que o LS24 é mau por só ter enfermeiros e que o LD25 é que é bom, porque dá direito a lista de espera, a receber a conta em casa, para pagar a 10 dias e a certidão de óbito.
Que o LS24 está a rebentar pelas costuras, não é preciso vir nenhum comestível, seja arroz ou macarrão; nabo ou cenoura, dizê-lo.
Há enfermeiros expulsos da LS24 por terem tido a coragem de dizer as razões do mau funcionamento. Só que na sua boa-fé dirigiram-se ao MS onde estão os principais orientadores do destroçar os serviços de enfermagem que funcionem bem.
É preciso garantir o emprego médico nem que para tanto seja preciso ir buscá-los a Trinitá ou Havana, médicos tipo cubano.
Depois, fazendo lembrar viúvas "arrependidas" fingem que duvidam das habilitações dos ditos, como se quem os recebe não fosse da conquilha.
Não deixarei de denunciar onde me for possível incluindo as paredes das WC, que são uma das melhores fontes de divulgação, esta ronha da saúde, como alguém disse, ali acima e bem, que os médicos a pretexto de não quererem ser orientados pelos enfermeiros, ou seja; se um enfermeiro lhes mandar um doente, que pague ao consultório, é amigo;
se fizer a triagem duma situação, que estará, indicada para urgência ou ficar em casa; em qualquer caso, seja triado por enfermeiro, seja triado por médico, à confirmação posterior, já é um perigoso concorrente a abater.
Mas o problemas dos aorrozes e macarrões é claro: com os aconselhamentodos os enfermeiros estão a baixar muito as idas às urgências e aos consultórios e receiam que a publicidade passe de "se tem dúvidas vá ao médico" para; "se tem dúvidas ligue para a LS24"
Pretendem uma LD25 (Linha de Doença 25) não é para resolverem problemas de saúde; é para substituirem a ideia de saúde pela de doença; para transformarem coisas banais em problemas graves de doença, dos de vida ou de morte e, nestes casos, têm de ir mesmo ao médico porque só ele pode passar a certidão de óbito.
E lá estão os taes a fingirem-se omnipresentes. Parece que se esquecem do tempo que se espera por uma ambulância, muitas mais vezes. Mas isto não é notícia em tempo de seca.
Porque será que um país tão belo como o nossos deixa que se acumule tanto lixo!
Provavelmente é de lixeiros que precisamos para a vassourada, que se impõe.
 
"Se implica prescrever/administrar algo que o médico não prescreveu, faço. Se implica decidir algo que o médico não decide, faço. Cá estou para assumir a minhas responsabilidades e decisões."

Colega a luz da lei são realmente muito poucas as situações. Apenas em situação de risco de vida do paciente o Enfermeiro tem autonomia, a luz da lei, para administrar fármacos e/ou proceder a execução de intervenções do âmbito do conteúdo medico.É de referir ainda que mesmo nestas situações é frequente haver inquéritos posteriores acerca da adequação da intervenção, apesar de um resultado positivo ou negativo.
Outro ponto desta discussão que muitas vezes nos Enfermeiros simplesmente não queremos discutir e é incomodo é o facto de muitas das funções a que aspiramos implicarem um aumento quantitativo e, principalmente, qualitativo da nossa formação. Não me parece de todo serio falarmos em prescrição de terapêutica, independentemente se é de venda livre ou não, sem um ajuste e melhoria da nossa formação ao nível da farmacologia , bioquímica etc. É só a minha opinião.
 
Esse senhor Carlos Arroz deveria ele consultar os nossos serviços de saúde e rezar para que seja um enfermeiro a decidir... Se dependesse doutros profissionais bem que os utentes permaneceriam 16 horas à espera do resultado das análises ou de serem avaliados sequer...

Que pergunte aos seus colegas do Hospital São João quantos casos sem pés nem cabeça propuseram como possíveis casos de gripe A...

Não se amedrontem enfermeiros... Eles não sabem tanto como parecem...
 
«Os que se dizem "verdadeiros doutores", os médicos, não são mais que descendentes do Hitler»

É preciso muito cuidado com a semântica. Não por que a afirmação seja (como é) inaceitável, mas por que, dizendo isto «amenizamos» (semanticamente falando)a inominável besta que Hitler foi.

Quanto ao assunto em discussão, parece-me óbvio que a administração de medicação por enfermeiros, quer em situaçãos de perigo de vida, quer em situações de medicamentos não sujeitos a recita médica, não só me parece aceitável, como o inverso (a não administração) me parece inaceitável.

No que concerne a medicamentos sujeitos a receita médica, creio dever ser claramente regulamentada, embora não tenha nada a opôr por princípio. E sou médico.

E o memso para certos exames. Aliás, o que não me parece razoável é que um parteiro faça a citologia cervico-vaginal e depois, com o colante numa requisição preenchida de exame anatomo-patológico, a leve ao médico para assinar.

Assim como me parece óbvio que um parteiro possa precrever anticonceptivos, ou um enfermeiro de reabilitação anti-espásticos.

Mas isto deve ser claramente regulamentado, num receituário definido, e acompanhado por uma formação farmacológica consistente de base.

Quanto aos comentários do Dr. Carlos Arroz, enfim, não tem razão, que mais dizer?
 
Enviar um comentário



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?

AmazingCounters.comVisitas ao blog Doutor Enfermeiro


tracker visitantes online


.

Novo grupo para reflexão de Enfermagem (a promessa é: o que quer que ali se escreva, chegará a "quem de direito")! 

Para que a opinião de cada um tenha uma consequência positiva! Contribuição efectiva!