sexta-feira, agosto 21, 2009
Prescrever ou não prescrever?
Está a decorrer no Forum Enfermagem um debate interessantíssimo (acompanhado de votação): Devem os Enfermeiros poder prescrever (terapêutica)? (Clicar aqui para ver o exemplo dos Enfermeiros espanhóis)
Há outro ponto que merece ser abordado. A radical oposição de alguns Professores de Enfermagem no que concerne a esta questão. Os opositores são, na esmagadora maioria, velhos do restelo (versão pós-moderna), porque... convém.
É como tentássemos fazer compreender a um produtor de batatas que o arroz também um alimento útil de necessário. Até compreendem, mas alegam filosofias que, falaciosamente, se prendem com a identidade da Enfermagem. Estão em jogo interesses, nem vale a pena explicar quais ou porquê. Até Virgínia Henderson afirmou que "a definição de enfermagem não é para toda a vida. Creio que a enfermagem é modificada pela época em que é praticada e depende, em grande parte, do que fazem os outros profissionais de saúde". Prescrever é uma necessidade para o exercício autónomo!
Segundo o International Council of Nurses (ICN), na globalidade, em todo o mundo: "Nurses favor expanding their health care responsibilities, including the authority to prescribe medicines to patients"! link
Um estudo internacional (Maio, 2009), o Global Survey of Nurses (Nurses in Workplace: expectations and needs) - realizado pelo ICN -revela que a "falta de autonomia" é um dos factores mais desmotivantes da profissão. Como tal, a maioria dos Enfermeiros (incluindo Portugal) apoia a prescrição pela classe de Enfermagem!
A Enfermagem, caso não tenham reparado, mudou (e muito!) nos últimos 60 anos! Se os Enfermeiros de então tivessem agarrados a paradigmas desse tempo, hoje nenhum de nós faria o que faz! Actualmente imensos Enfermeiros formadores, nas mais diversas áreas, formam outros profissionais (Médicos incluídos), colaborando no processo de aprendizagem onde o domínio farmacológico está presente! Não precisamos de pensar muito para encontrar um exemplo: no pré-hospitalar, por exemplo, o Enfermeiro formador lecciona aos Médicos/Enfermeiros todos os aspectos relacionados com a intervenção farmacológica (por ex. no Suporte Avançado de Vida) nos diferentes cenários. Por mais paradoxal que possa soar (reflecte a inversão do sistema), os Enfermeiros ensinam, e depois, em contexto prático, não estão legalmente habilitados a prescrever a medicação que ensinaram a prescrever! Confuso e desconcertante!
Li o comentário de um colega que dizia: "E o paracetamol e o brufen da praxe qualquer utente vai à farmácia e compra sem precisar de nós". Boa perspectiva? - pergunto eu!
De facto, diz-se intubar. É só verificar a etomologia da palavra.
É aqui que está a nossa diferença de opiniões! Para quê pedir exames se depois não os sabemos interpretar?
Por mais que falem, não há formação tão específica nos Curso´s de Licenciatura|!
Volto a dizer! Vamos investir naquilo que somos bons e que podemos fazer a diferença...ENFERMAGEM.
Se a enfermagem seguir este caminho vai concerteza definir bem os seus trilhos..!
Atentem no objecto de estudo da enfermagem repito!
Best regards,
JONATHAN DAVIS.
A origem etimológica do termo INTUBAR é do latim “intus” que tem traduções para apenas três aplicações básicas, sendo elas: no interior, dentro de; para o interior, à entrada, no interior; e de dentro + “tubus” (tubo).
Já ENTUBAR significa “tornar igual a um tubo” ou “tornar-se semelhante a um tubo”.
Como se sabe as especialidades em enfermagem cobrem apenas uma fracção dos campos de actuação dos Enfermeiros; aquelas que são dotadas de verdadeira especificidade é a saúde materna e obstétrica e a reabilitação. Logo, em áreas como o intensivismo, a cardiologia, os cuidados de saúde primários (que são uma área heterogénea) ou a Urologia p.ex. não existem especialidades que à priori sejam dotadas de um "valor acrescentado de conhecimento" que lhes confira mais condições para prescrever relativamente a um generalista com experiência numa determinada área...até porque como sabemos a prática competente numa determinada área não conduz directamente à especialidade. Exemplo são aqueles que, nunca tendo posto os pés num serviço da área obstétrica tiram esta especialidade, apenas porque podem disponibilizar de 7500 euros!
Quis com certeza. Foi um lapso. Não é uma desculpa, mas, no teclado, o "i" fica ao lado do "o".
Abraço.
os Enfermeiros não pretendem ser pseudo-médicos! enfermeiros são enfermeiros!
de facto concordo com a prescrição por parte dos Enfermeiros - especialistas - pois já é feito lá fora, com brilhantes resultados. Resta apenas que se consiga ultrapassar os muitos e pesados lobbyes que hão-se estar contra.
E o pior é lutar com colegas Enfºs que estão contra esta assunção de responsabilidade! o que é mais grave !!
Só mais uns exemplos relativamente à Especialidade de Saúde Materna: o Enfermeiro Especialista tem completa autonomia para fazer um parto eutócico, mas para administrar uma ocitocina no pós-parto imediato já não tem formalmente competência para o fazer, apesar de todos o fazerem, claro, o que acaba por ser uma situação ridícula.
Os Centros de Saúde têm os médicos de familia com consultas de saude materna sobrelotadas. As desgraçadas das mulheres que têm o azar de não terem médico, muitas vezes acabam por fazer apenas 2 ou 3 consultas durante toda a gravidez, não fazendo análises, ecografias ou rastreio bioquimico nas alturas adequadas. Se o Enfº especialista pudesse prescrever análises, ecografias, rastreio bioquimico, ácido fólico e ferro, a grávida com uma gravidez normal nem precisaria de passar pelo médico a não ser que se justificasse! O Enfº Especialista tem perfeita competência para interpretar análises de rotina de uma grávida, assim como as ecografias de rotina e encaminhar as grávidas com alterações.
Um abraço.
"Como querem tornar a profissão melhor se não apostam na formação básica?"
"Porque é que a Ordem não exerce pressão sobre o MCTES e consequentemente sobre as escolas, com vista a melhorar a qualidade do ensino?"
"Porque é que abrem mais vagas em enfermagem se os cerca de 3700 enfermeiros que se formam anualmente são obrigados a emigrar?
São apenas algumas questões que eu coloco apenas para que se saiba em que é que os futuros enfermeiros pensam. Não têm necessariamente de ser respondidas.
Resta me agradecer ao Doutor Enfermeiro por "tocar em algumas feridas"...
Tiago
Já que, quase, todas as intervenções que necessito implementar, necessitam dessa autonomia.
Muitas vezes recorro a um arsenal terapêutico que se revela bastante eficaz, que faz parte da maioria dos enfermeiros, e na maioria das vezes, tal como a maioria dos enfermeiros, sou contra medicação.
Porque, não é pela existência/manifestação de uma tosse, que se vai administrar um anti-tússico. Absurdo.
Antes dessa prescrição os cuidados de enfermagem não farmacológicos são bem mais adequados.
Assim, como a administração de um anti-pirético: pela possibilidade de prescrição de anti-pirético espero que não se caia na erro de apenas administrar o dito... [diferença entre hipertermia e febre!]
No entanto, pela destreza e capacidade de intervenção diferenciada, p.e., em situações de urgência/emergência, penso que deveriamos ter a possibilidade de precrever e por conseguinte administrar terapêutica farmacológica.
O que me causa prurido (mas consigo controlar facilmente - não necessito fármacos obrigado!) é nos tratamentos de penso. É decadente termos que pedir/requisitar ao médico o material de penso necessário para a nossa intervenção, qd eles nem sequer sabem o porquê do nosso pedido!!!
Outro ponto de vista é a suspensaõ de medicação: refiro-me à obstinação terapêutica. Penso ser importantíssimo os enfermeiros intervirem, p.e. nos paliativos e adequarem a medicação necessária para a estabilidade ou o conforto do doente. Muuuiiitttaaaasss vezes continuam com atbs d largo espectro, para quê?
É uma evolução mais que necessária e bem entregue. De modo algum é o querer ser um mini-médico!
Não podem fazer ouvidos moucos, todas as sugestões devem ser ouvidas. A Ordem está entregue ao passado...
Ó sôtor, poupe-nos. O fármaco prescrito de facto é SEGURO, porque em princípio estará dentro dos parâmetros de qualidade que os técnicos da indústria asseguram. Agora, se falarmos nos acto da prescrição do fármaco pelo enfermeiro, aí é que não ponho de todo as minhas mãos no fogo. Faça um favor a si mesmo e não escreva mais baboseira publicamente.
Muitas das prescrições "informais", são porque já se teve experiencia anterior em utilizar determinada terapeutica em casos semelhantes com resultados positivos! Mas sem ser conhecimento da farmacodinâmica e farmacocinética da terapeutica em causa!
Pessoalmente sou a favor, mas primeiro temos que evoluir e sustentar essa evolução!
Nenhum Enfermeiro que discorde com o que está escrito pode dizer que nunca tomou essa atitude. è preciso ter cara de pau para dizer uma coisa e fazer outra.
Que temos competências? Não tenho dúvidas... que isso venha a acontecer, nem pensar! Os médicos jamais iriam delegar isso nos Enfermeiros, mesmo sendo um numero restrito de medicamentos porque o lobby é muito grande.
Assim quem passava a ir a congressos e a viagens à borla éramos nós :)
Se analisarmos bem o trabalho de um Enfermeiro ele está cheio de acções que são actos médicos tais como os que descreveu. Somos muitas vezes nós que chamamos a atenção aos médicos para isso, sem ser a nossa responsabilidade. Só não vê isso quem não quer.
Ah, não me venham falar de carinho e compaixão e relação de ajuda. Como as coisas estão os enfermeiros estão contratados para lavar em serie os doentes, isso de falar com doentes e dar apoio isso era no tempo das vacas gordas. Agora nas EPE o que interessa é haver poucos Enfermeiros e muitos banhos e pensos e essas tretas todas. Ainda existe a humanização de cuidados, qualidade em saúde, equipas de qualidade de cuidados? Não!
Porque? Todos sabemos o porque...
Para aplicar o sufixo venoso, devemos usar o prefixo "intra" - intravenoso.
P.S.: O DE tornou um blog, num fórum de discussão, quase. Discute-se tudo aqui. Amazing.
Já agora. perfusão ou infusão?
E podem os senhores farmacêuticos e médicos relinchar e zurrar ( só os que são cavalos e burros) que o enfº não deve e não pode prescrever. Aguentem-se!
Essa mania de perguntar se está na lei é apitada do lado M da questão. Temos que ser eternos obedientes e solicitos, até nos convencermos de que isso é uma idiotia, tão grande como a do padre que punha uma tábua ao meio da cama para se separar da criada, com quem dormia, tábua que só tirava quando a tentação da carne o assaltava. O SOS (Si Opus Sit e não Save Our So..) é uma coisa parecida.
Como tentei, não há muito que os enfermeiros assumissem a consulta da dor. Foi um sarilho que até os médicos anestesistas (essa espécie plurifacetada tipo poliliglota, nas línguas) ficaram espantados com tamanha resistência. Falta de escolaridade, dirão. Mas adequada aos tempos, digo eu.
A outra ignorante, que num hospital de grande porte lida com os cuidados paliativos, como uma espécie de servente, no pior sentido, não concebe não ter a muleta médica mesmo totalmente desnecesssária, onde a medicina já disse o que tinha a dizer. E insultou-me. Gente desta protege mais os médicos do que os colegas. Nem querem abrir os olhos.
Se sempre foi assim, por que há-de ser de outra forma?
Quem se impõe a receita médica são mais os enfermeiros do que a lei.
A recita tem 3 elementos: R/e (reccipe=receba) destina-se ao farmacêutico;
2 - a descrição da droga que se receita, também para o farmaceutico;
3 - instruções para o enfermeiro.
Isto era assim quando as drogas eram manipuladas. Entretanto muita coisa mudou, menos a mentalidade de muitos enfermeiros, sobretudo docentes acomodados à irresponsabilidade.
Por exemplo as instruçoes de administração para o enfermeiro são dadas pelo fabricante e nã pelo médico.
Muitos são misnistrados por ignorantes curiosos, muitos deles criados e alimentados por médicos, taindo o respeito que os colegas enfermeiros lhes deviam merecer, sobretudo porque têm uma ideia sacrossanta da receita médica e obedecem-lhe mais do que ao dogma da Santíssima Trindade. Essa obdediência é tão cega que transforma em heresia esta minha lúcidas palavras.
Os enfermeiros receitam, medicam, alteram medicações, enfim... mas tudo isso tem de ser feito com a suposta vigilância médica. São estes tabus bestas que arranjam emprego para médicos e desemprego para enfermeiros, que se deixam substituir por todo o bicho careta: bombeiro, balconeiro, curandeiro, empregada de consultório, etc.
Há, no entanto uma réstea de esperança: esta discussão ser possível em termos rzoáveis ou racionais.
Lá dizia com muita propriedade o meu amigo NS: estão a surgir problemas muitos sérios na saúde que irão desembocar em inevitáveis conflitos, porque os médicos vão ter no terreno outro licenciado ( o enfermeiro) a disputar um terreno que até aqui considerava exclusivo e pertença própria.
Como está certa esta visão do problema, nem NS sabe quanto.
Jasmim
Parabéns por este post Doutor Enfermeiro. Publiquei no meu site
Recordo... (autocitação):
"O termo correcto é intubar. "Entubar" vem do latim "entós" (que significa posição interior) + "tubus" o que muitas vezes serve para descrever algo interior em forma de tubo, enquanto que "intubar", também com origem no latim, pode ser decomposto em "intus" (introdução para de dentro)+ "tubus". Já os dicionários especializados em terminologia médica, como o de Paciornik, corrigem este erro frequente. Intubar quer dizer "introduzir um tubo em (uma cavidade)"..."
11:08 AM
Para já a votação não engana, 94% dos enfermeiros concordam com o dr enf!!!!!
Correcto. Dou a mão à palmatória.
Passo a corrigir:
""O termo correcto é intubar. "Entubar" vem do grego "entós" (que significa posição interior) + "tubus" o que muitas vezes serve para descrever algo interior em forma de tubo, enquanto que "intubar", com origem no latim, pode ser decomposto em "intus" (introdução para de dentro)+ "tubus". Já os dicionários especializados em terminologia médica, como o de Paciornik, corrigem este erro frequente. Intubar quer dizer "introduzir um tubo em (uma cavidade)"...""
Já vi na página das votações comentários dos excelentíssimos srºs doutores (por extenso) sobre a discussão que se levanta...ainda bem...eles também têm algo a dizer...nem que seja apenas "Só nos vossos delírios meus caros..."
Isso só mostra a falta de argumentos...
Já vi na página das votações comentários dos excelentíssimos srºs doutores (por extenso) sobre a discussão que se levanta...ainda bem...eles também têm algo a dizer...nem que seja apenas "Só nos vossos delírios meus caros..."
Isso só mostra a falta de argumentos...
No hospital onde trabalho somos obrigados a colocar o dedo nos aparelhos para controlo da assiduidade. Que achará a Sr.ª Ministra disto?
Não seria melhor cada um ter um cartão tipo multibanco? Não seria isso mais higiénico?
Será que o modelo do “dedo” vai ser válido quando atingirmos altos índices de casos de Gripe A?
Bom, para desanuviar, deixo ao Dr. Enf. e seus seguidores, dois link´s que pode podem causar espanto:
http://www.sas.ul.pt/
http://www.sas.ul.pt/servicos/?saude
Creio que há escolas de Enfermagem que não dispõem de tal coisa…!!!...!!!
Que inveja eu tenho…
admira-me é como ainda não vieram os boticários mandar vir, ou os tae´s também eheheheh.
Será uma realidade a médio prazo, oxalá!
Quem vê os doentes, quem consulta, quem lê análises, quem ouve e regista as queixas e depois medica e administra? Isto pelo menos quando os médicos foram jantar, dormir, vêr o futebol na sport tv...etc, ou simplesmente não puseram os "cotos" no serviço.
E tenho uma questão para esses MÉDICOS escandalizados: quando abandonam o serviço não têm a preocupação que o enfermeiro tenha que prescrever? Pois...
N.E.
E quem diz receitar diz suspender ou simplesmente não administrar e a seguir, já sabem...ditar para eles os DOCS escreverem.
HÁ DUVIDAS QUE ISTO É ASSIM EM TODO O LADO?
NE
Enquanto se anda na discucção da prescrição de alguns fármacos por enfermeiros, em certos hospitais como por exemplo Bragança, ameaçam-se os enfermeiros, por reclamarem boas condiçóes de trabalho e boa prestação de cuidados aos clientes que os compram na referida instituição. E são enfermeiros a ameaçar enfermeiros.
Porque se não curam primeiros estas maleitas da enfermagem?
Denuncie às entidades competentes. Se desejar, envie-me um mail a relatar os acontecimentos (doutorenfermeiro@hotmail.com). Pode incluir o nome de que persegue. Não tenho pruriro algum em apresentá-los em praça pública!
De resto por mim, os herois aqui do blog podem continuar nas suas façanhas diarias, mas tenho a certeza que se algum médico quiser, com a legislação actual, pode muito bem encostar o enfermeiro a parede por ter alterado ou admnistrado por sua propria iniciativa um farmaco...
Mas quando os ilustres Senhores Enfermeiros estão doentes, não recorrem aos seus colegas mas sim aos médicos. Se confiam tanto na presctição dos Enfermeiros, porque é que não se tratam uns aos outros?
Lançam atoardas contra os médicos mas o facto é que no Hospital, diariamentem há sempre Enfermeiros a pedirem uma "Cunha" para uma consulta, para uma cirurgia, para um exame.
Prescrever não é um exercício banal, não é uma relação linear de sintoma-acção.
Não me oponho totalmente á prescrição por Enfermeiros, desde que seja pontual e virada para a sintomatologia corrente.
Mais certo é que, em 6 meses de profissão, encontro-me a dizer:
Médico X (não chamo DR. a ninguém, sempre achei pertinente) preciso de uma requisição de uma zaragatoa para uma UP por determinadas características e por não evoluir face ao tratamento. Isto porque o laboratório não a aceita se for só eu o interessado pelo utente...
Médico Y preciso que me prescreva o laxante Z, diário, na saída de vela, por determinado padrão intestinal e por outras intervenções não medicamentosas não surtiram o efeito. Isto porque a farmácia não a avia se for só eu o interessado pelo utente...
Médico Z preciso que me prescreva as requisições de um Rx urgente intransportável por determinada queda devido ao estado confusional e agitação psicomotora do utente e determinadas características observadas exame físico realizado. Isto porque o técnico não vêm cá se for só eu o interessado pelo utente...
Normalmente, maioritariamente, a nossa posição intermédia entre todos os profissionais de saúde e o utente devia contribuir para o reconhecimento das nossas vingentes skill mix. No processo de saúde do utente, na sua gestão e antecipação dos cuidados, o enfermeiro encontra-se barricado pela burocracia. Concordo plenamente com a negociação de funções entre os profissionais de saúde, a benefício provado do utente, dentro dos âmbitos regulamentares profissionais.
Convoco a I Conferência de Regulação das Ordens Profissionais de Saúde!
Mais certo é que, em 6 meses de profissão, encontro-me a dizer:
Médico X (não chamo DR. a ninguém, sempre achei pertinente) preciso de uma requisição de uma zaragatoa para uma UP por determinadas características e por não evoluir face ao tratamento. Isto porque o laboratório não a aceita se for só eu o interessado pelo utente...
Médico Y preciso que me prescreva o laxante Z, diário, na saída de vela, por determinado padrão intestinal e por outras intervenções não medicamentosas não surtiram o efeito. Isto porque a farmácia não a avia se for só eu o interessado pelo utente...
Médico Z preciso que me prescreva as requisições de um Rx urgente intransportável por determinada queda devido ao estado confusional e agitação psicomotora do utente e determinadas características observadas exame físico realizado. Isto porque o técnico não vêm cá se for só eu o interessado pelo utente...
Normalmente, maioritariamente, a nossa posição intermédia entre todos os profissionais de saúde e o utente devia contribuir para o reconhecimento das nossas vingentes skill mix. No processo de saúde do utente, na sua gestão e antecipação dos cuidados, o enfermeiro encontra-se barricado pela burocracia. Concordo plenamente com a negociação de funções entre os profissionais de saúde, a benefício provado do utente, dentro dos âmbitos regulamentares profissionais.
Convoco a I Conferência de Regulação das Ordens Profissionais de Saúde!
Enfermeiro Miguel
Tem? e porque não querem?
ENCOSTA Á PAREDE???!!! ... CRESCE E APARECE...LÊ MAIS...FAZ-TE HOMENZINHO E DEPOIS ANDA TENTAR ENCOSTAR Á PAREDE... QUE PUTA DE MANIA!
Está a fazer confusão. Nenhum enfermeiro pretende passar a médico por decreto, não é nada disso, mas também não estou com paciência de lhe explicar.
NE
Isso é para citar lá nos seus jantares em familia, ás tias...
Aqui? tenha paciência!
Naturalmente que não posso discordar da prescrição de fármacos por Enermeiros enquanto princípio, agora dessa forma, ou por essa via, .... tss tssss. Não sei não..
Tem exemplos no post.
Mas quando os ilustres Senhores Enfermeiros estão doentes, não recorrem aos seus colegas mas sim aos médicos. Se confiam tanto na presctição dos Enfermeiros, porque é que não se tratam uns aos outros?
Lançam atoardas contra os médicos mas o facto é que no Hospital, diariamentem há sempre Enfermeiros a pedirem uma "Cunha" para uma consulta, para uma cirurgia, para um exame.
Prescrever não é um exercício banal, não é uma relação linear de sintoma-acção.
Não me oponho totalmente á prescrição por Enfermeiros, desde que seja pontual e virada para a sintomatologia corrente."
Também concordo que quem diagnostica e trata doenças é o médico, se tiver doente vou ao médico...óbvio...e aconselho toda a minha gente a fazer o mesma e a não se tentar tratar a si própria: seja enfermeiro, bombeiro, engenheiro, padeiro ou mesmo médico. Mas o que se está aqui a tratar é de algo diferente e que deve ser abertamente discutido, exemplos de prescrições que podem ser implementadas por enfermeiros:
todos os produtos para execução de pensos, todos os materias anti escaras, ajudas técnicas, analgesia, medicação de emergência, medicamenos não sujeitos a receita médica, ...
Penso que a prescrição deveria só ser possível por especialidades e a especialistas. Há especialidades (mesmo as actuais que se adaptam a diversos serviços, como a reabilitação e a médico cirurgica).
Claro que se exigiria mais responsabilidades e claro que continuavam a ser necessários médicos, que estes deveriam continuar a vigiar os doentes e que os enfermeiros deveriam encaminhar para os médicos, se necessário. Para o SNS isto era óptimo pois agiliza e bastante os cuidados aos idosos e doentes crónicos e a prevenção da saúde e dava mais recursos e maior disponibilidade aos médicos para tratarem e estudarem situações agudas de doença e poderiam acompanhar na mesma as situações crónicas - sem tantas solicitações (muitas vezes tão anedóticas como desnecessárias). Mas isto era uma revolução no que se faz hoje ...
e há muitos interesses pelo meio!!!
Corporativismos à parte era bom para os enfermeiros, para os utentes/doentes, agilizava o funcionamento do SNS, racionalizava custos e até era bom para os médicos (podia não ser era para a carteira de muitos...).
FILIPE
a prescrição de alguns medicamentos e alguns exames diagnósticos são uma necessidade real, onde seriam ultrapassadas várias burocracias, e devolveria legalidade àquilo que muitos colegas fazem... SERÁ UMA REALIDADE, estou convicto.
Afinal, os enfermeiros dominam ou não anatomia, fisiologia, farmacologia?? Não somos uns tecnicozecos quaisquer.
pena é que os médicos vão perder o monopólio das prendinhas lá da propaganda médica ahahah
Penso é que a prescrição, após formação adequada, não deve estar confinada aos Especialistas. Mas sim, ser transversal à classe. Esta situação poderá originar incoerências. Vejamos, num turno em que não haja nenhum colega especialista como procederíamos? Não se efectuavam prescrições, nem que seja um simples paracetamol?
A meu ver um mau raciocínio.
Cumps,
JG
Mantenhamos o nível, podemos discutir e debater o assunto sem agressões verbais, com maturidade e fundamentação técnica e cientifica. Prescrever por enquanto encontra-se exclusivamente na esfera de competências dos Médicos, se eles vêm aqui exprimir a sua opinião de uma forma educada não é justo atacá-los desenfreadamente (muito menos guerrear entre nós Enfermeiros), se queremos respeito temos que respeitar os outros. Para desenvolvermos mais competências tem que ser uma conquista nossa e não à custa do vulgar Médico é bicho mau, ai se não fossem os Enfermeiros morria toda a gente, não é este o meu ponto de vista. Devo prescrever dentro de um pequeno arsenal farmacológico porque sou competente para o fazer e não pela incompetência ou ausência dos outros. Srs Médicos é pena que não reconheçam os Enfermeiros como uma mais valia e insistam que somos vossos criados, ainda bem que não são todos iguais, conheço uns tantos que sem pudores e elitismos reconhecem a capacidade dos Enfermeiros nesta área e que não hesitam em aconselhar-se com um Enfermeiro.
Abraço colegas, DE mais uma vez em grande em lançar este debate.
C2
Foram os senhores professores enfermeiros,( Escolas Superiores de Enfermagem) que propuseram o ensino de enfermagem ao Ministério da Educação pelo 1º ciclo do Processo de Bolonha.
Entendam isto Senhores Enfermeiros Prestadores de Cuidados.
Eu, enfermeira licenciada, a exercer a profissão há cerca de quatro anos, assumo diariamente o papel de prescritor, assente sempre numa base de conhecimentos fundamentada (quando não sei, não invento; mas quando sei, assumo inteiramente a responsabilidade da prescrição farmacológica).
Caros colegas o grau académico de licenciado acarreta mais responsabilidades, não tenhamos medo de assumir mais responsabilidades...ou continuaremos a ser meros executores do que os outros definiram.
Fiquei satisfeito pela dúvida do "entubar" (riso) . Só para complicar é comum vermos em siglas ENG deveria então ser mudada para ING .
Mais uma vez e para quem cá fica bom trabalho, nós partimos e vamos cansados!
Peixe, estava a ir bem até emitir este disparate. Leia bem o que escreveu! Se os médicos perdem o tal "monopólio das prendinhas lá da propaganda ", quer dizer com isso que com os enfermeiros a prescreverem parte dessa bonificação marginal passará para eles.
Será esse o principal motivo pelo qual os enfermeiros desejam tão ardentemente a prescrição?
De facto, seria uma medida que ajudaria a descongestionar serviços de saúde, dotaria os profissionais de competências clínicas acrescidas, para não falar na própria motivação dos profissionais.
Por isso, um SIM!
Abraços e até Setembro, espero!
C2
2. Os médicos só agradecem a vossa prescrição... aquilo que voces assumem como um passo em frente na profissao é apenas mais uma forma de se subalternizarem e pouparem trabalho ao medico que já não vai precisar de se levantar a meio da noite para prescrever um paracetamol ou um lorazepam. Se puderem fazer as gasimetrias, tb agradecemos...
Eu até concordo que na prática possa haver protocolos em que determinadas funções não sejam realizadas por quem de direito mas por outros elementos (ex: o interno geral tb pode pedir os Rx da ortopedia no SU para acelerar, o enfermeiro pode prescrever os SOS, etc) mas não se pode assumir que esta seja a opção correcta ou desejável. Não é tomada para melhoria da qualidade de prestação de serviços, antes para poupança de tempo e recursos ... é isto que é preciso compreender... voces até podem prescrever mas não devem ficar com um rei na barriga por causa disso. Não passaram a ser medicos da mesma forma que o aluno de medicina tb ainda nao é medico apesar de na pratica até ver doentes e até prescrever!! Concordam que um aluno de Medicina possa prescrever só porque na pratica até o faz?
Esta ideia de se querer legalizar uma coisa só porque ela já se faz na pratica é muito perigosa... é como legalzar a fuga aos impostos, porque afinal na pratica toda a gente foge!
Não tenhamos dúvidas que o homem tem uns ideais bonitos: pretende criar um Serviço Nacional de Saúde nos EUA. Pois bem, ele e a família, já receberam ameaças de morte, ainda a ideia vai no início. Será que o plano que ele tinha para os enfermeiros não vai sair gorado, tal e qual a ideia da criação de um SNS?
Penso que somos capazes disso e muito mais.
Mas pergunto: não acham estranho que os psicólogos não tenham também essa pretensão?
Quer dizer: atingiram já os enfermeiros a plenitude em tudo aquilo que fazem no dia a dia, ao ponto de buscarem novas competências?
Dizer também que o Fórum Enfermagem há muito deixou de ser o espaço de eleição para troca de ideias em matérias de assuntos relativos à Enfermagem. Quem o visita regularmente, apercebe-se que aquilo mais parece um centro de emprego… Lá encontramos muitos desempregados, anúncios de emprego e vemos alguns dos rostos de pessoas que em política se chamam “boys” (os tais, que quando um partido está na mó de cima, têm “jobs” garantidos…). Debate de ideias? Muito pouco. Aliás, quem perder lá uns minutos chega à conclusão que o mesmo tema se debate em meia dúzia de tópicos. Parabéns (?) aos moderadores (da treta)! Os tópicos de “boas vindas” e de “dúvidas da treta” até metem dó. Será que as pessoas não sabem usar o Google ou o Bing?!?!
O Dr. Enf. Aceita que os enfermeiros prescrevam.
Mas acha estranho que os TAE queiram mais competências…
Se tirarmos uma fotografia ao “status” da assistência em saúde em Portugal, vemos que: há alguns médicos preguiçosos, alguns enfermeiros acomodados, alguns técnicos do INEM arrogantes e malcriados…
Que solução?
Será de todo má opção que alguns técnicos do INEM queiram dedicar-se “a sério” à emergência? Ou que os enfermeiros façam o mesmo em variadíssimas áreas? Ou que os médicos passem a investigar cada vez mais?
Por um lado, isso reflecte um rumo de inovação. Por outro pode representar ganhos bastante significativos em termos de agilização do sistema de atendimento em saúde, o que trará ENORMES vantagens para mim, como cidadão (e enfermeiro)!
Não tenhamos receio de alargar os horizontes.
Há muitas ideias erradas nesta matéria:
É ridículo que os enfermeiros tenham de andar atrás do Sr. Dr. fulano tal por causa de uma prescrição.
Mas também é verdade que muitos serviços pressupõem a permanência de um clínico, e que muitas das vezes isso não acontece, com a conivência da Enfermagem, que presencia frequentes violações ao código de boas práticas, mas mesmo assim, não denuncia os infractores.
É bom clarificar que as VMER´s não são aquilo que muita gente julga.
Os casos de trauma, muito difundidos em séries televisivas tipo “ER” não correspondem àquilo que é o dia a dia dos médicos e enfermeiros que fazem VMER.
Mais: há hospitais em Lisboa (Curry) que nem sequer recebe trauma.
Portanto: pensar que só os “deuses” podem fazer INEM, é uma grande treta!
O que se estava à espera??
Realmente essa de bolonha é uma grande verdade e que todos os enfermeiros ignoram!...estamos a ficar piores do que estávamos há 10 anos, senão vejam: com 3 anos ( bacharelato - corresponde ao actual 1º ciclo) especialista (mais dois anos e licenciatura - corresponde ao actual 2º ciclo)...
Fiquem a dormir e a sonhar com MDP e tudo especialista e vamos ficar é técnicos pouco diferenciados mas especialistas !!!
Bem sei que o governo não aceitou a enfermagem como mestrado integrado, mas então não era preferível ter como alternativa um modelo 3+2 ou 4+2??? É o que anda toda a gente a fazer...o 2ª ciclo está cada vez mais a corresponder à antiga licenciatura e a actual licenciatura ao antigo bacharelato: a maioria dos países Europeus designa o primeiro ciclo como bacharelato...tirem as vossas conclusões e ainda me lembro da luta para que as nossas especialidades tivessem equivalência à licenciatura...
Não sou contra o MDP, apenas este deve estar enquadrado com o ensino e com a OE...com atribuição de títulos profissionais e graus académicos - com ensino pelas escolas e internatos supervisionados e regulados pela OE. AHHH! É muito difícil,complicado, não é???
Há enfermeiros que passam a vida a complicar tudo...
Quase transformávamos o post do dia 20 de Agosto (09:46) num tópico sobre Moda. Houve quem não falasse de outra coisa senão sobre o “fato do Jacinto”. Delicioso!
Há quem assuma que os enfermeiros até sabem mais de “feridas” do que os médicos (17 Agosto; 07:12)… Deprimente! Os enfermeiros têm um leque enorme de competências e é por elas que se devem empenhar, por forma a ter um desempenho de excelência. Por outro lado, sempre que se abordar a temática das feridas, é bom trabalhar em parceria com, por exemplo, cirurgia geral, plástica e vascular. Caso contrário, depois não nos queixemos das amputações…
Continuamos a dizer que das especialidades em Enfermagem, só a de Reabilitação e a de Obstetrícia é que são “boas”…
Santa Paciência.
Alguém duvida que um centro de reabilitação (de um enfermeiro) colocado ao lado de um centro de reabilitação (de um fisioterapeuta) terá menos afluência?
Alguém tem dúvidas que se o parto for instrumentado (fórceps ou ventosa), ou se o bebé tiver de nascer por cesariana, o enfermeiro especialista fica a ver navios?
As especialidades em Enfermagem fazem falta em variadíssimas áreas, e nenhuma será mais importante que a do lado.
E não tenhamos dúvidas: nesse âmbito, estamos ainda a anos luz de um exercício profissional carregado de brio! Seja na Obstetrícia, ou na Reabilitação.
De uma vez por todas:
Dr.: é toda e qualquer pessoa que conclui um bacharelato ou uma licenciatura.
Advogado é Dr.!
Professor é Dr.!
Engenheiro é Dr.!
Médico é Dr.!
Psicólogo é Dr.!
…ENFERMEIRO É Dr.! Não é uma questão de vaidade. Apenas rigor linguístico!
Doutor: apenas quem faz doutoramento!
(Vejam no dicionário da Porto Editora)
estava somente a aligeirar a questão, calma..!
Aquestão da prescrição pela enfermagem é sem dúvida uma questão mais que pertinente, e urgente até. A enfermagem deve ter ao seu dispor um arsenal terapêutico vasto, que também deverá se pautar pelka farmacologia.
A medicina esá particularmente preparada para diagnosticar e responder às várias clínicas. A enfermagem também possui capacidade diagnóstica, não somente clínica, mas através dos diagnósticos de enfermagem, que não esbarram de todo no diagnóstico clínico.
não se trata duma guerrinha - se bem que muitos atribuem o "poder" da medicina pelo poder de prescrição. Sem dúvida será uma realidade, que também ajudará a solidificar a importÇância e independência funcional da Enfermagem.
A enfermagem não pretende desvincular-se À força toda da Medicina, pretende sim justificar a sua importância à saúde, e o seu papel de colaboração, enquanto autónomo, à medicina, à saúde, portanto.
C2
Só não existem mestrados profissionalizantes em enfermagem porque os "cérebros" da enfermagem não quiseram!!!
As educadoras de infância fazem um mestrado com profissionalização em cinco anos e um enfermeiro chega a ser especialista com seis anos e sai licenciado...aliás as educadoras aquando do complemeno andaam mais um anito e sairam mestres e com uma especialidade numa determinada área!!!
Mais grave...daqui a pouco seremos dos poucos licenciados no mercado, pois a maioria é mestre...claro que isto não deve ter importância nenhuma...qualquer dia até vão utilizar esse argumento na negociação da carreira !!!A lógica do Licenciado está quase a esgotar-se...INTELIGÊNCIAS!!!! Na altura adiou-se e não...ainda não se falava de Bolonha, não...Desculpem mas vou chamar a quem quiser enfiar a carapuça:
BURROS!
Atenção ao colega que acha que só o enfermeiro especialista em reabilitação deve poder prescrever oxitocina. Segundo ele, caso o enfermeiro tenha outra especialidade, já não deverá ter competência para prescrever essa substância… TALVEZ… A PIADA DA DÉCADA! Ganhe juízo.
O desgraçado do Nuno Eira quis elogiar o rei do castelo, e agora está em apuros porque não consegue que lhe apaguem o mail. Ai, ai…
O Magistral já aprendeu a lição. Medicina Baseada na Prova (e não na Evidência). Muito Bem.
Gostei do modo como se defendeu (17 Agosto; 07:37), e sobretudo gostei da palavra chave: PREVENÇÃO!
Acessibilidade a cuidados dignos de saúde precisa-se.
Tal como a Maura Therese Tierney, penso que todos os enfermeiros, mesmo não tendo vontade de ser médicos, já pensaram, pelo menos uma vez nas suas vidas, nessa possibilidade.
E em boa verdade, diga-se que é uma coisa perfeitamente legítima.
Bom, parece que a Abby, anda com uns problemazinhos. Rezemos por ela.
http://maisseries.blogs.sapo.pt/32626.html
Não a imaginava com 44 aninhos.
Uma grande actriz e uma grande MULHER!
Bom resto de Verão para todos:
http://www.youtube.com/watch?v=iG3CE08n6T4 (Shaggy feat. Gary "Nesta" Pine)
http://www.youtube.com/watch?v=2w--fJDFjMA (Pedro Cazanova Invites Andrea)
E cuidado com as falésias. Há sombras traiçoeiras…
(Por uma Enfermagem sem chefes. A equipa deve eleger o seu líder por um período, por exemplo, de 2 anos. Chega de ditadores!)
"Porque é que uma enfermeira que cuide de RN numa unidade de cuidados intensivos pediátricos tem um vencimento inferior a uma educadora de infância.
NOTA 1: Ambas são licenciadas e com os mesmos anos de curso e tirados numa mesma intituição pública (ao lado uma da outra...)
Nota 2: Eu sou a enfermeira a minha irma a educadora e concorda comigo!!!!
Aguardo que alguém me explique o motivo da diferença salarial?"
Qualquer dia a resposta poderá ser:
Porque a educadora é mestre e tu és licenciada!
Eu cada vez que falo com algum delegado sindical ou pessoal da OE fico cheio de azia e não sei se posso prescrever-me Hidróxido de alumínio para me aliviar ...
A propósito, como bom talibã que sou, estou farto de "prescrever" medicação (já devo acumular a pena prepétua), mas enfim, já salvei uns quantos e, tb já salvei uns quantos médicos, e eles sabem!!! Portanto penso que a precrição na nossa classe não passará de um proforme, mas um proforme que só nos vai trazer visibilidade, estatuto e autonomia, mas acima de tudo vai trazer ganhos em saúde e, até me arrisco a escrever que, os médicos devem ser daqueles que mais desejam que isto vá para a frente.
Talibã das Beiras: Sempre ao mais alto nível!
P.S: Aos "sensíveis", desculpem a ortografia.
Talibã das Beiras: Sempre ao mais alto nível.
Encontra a resposta aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=chQw69h4Mho
Essência de enfermagem????
Prescrever?????
Realmente são frustrados por natureza!!!!!
Têm vergonha de fazer higienes e dar alimentação??? Fogem disso como o diabo da cruz!!!! Nem delegar em AAM sabem!!!!! Já vi AAM atrapalhados a alimentar doentes por SNG!!!! E doentes a engasgarem-se porque o enfº não lhe deu almoço e mandou o AAM!!!! E o risco de aspiração meus senhores???? Avaliam-no!!!??
Fazem guerra aos TAE, aos médicos e sabe-se lá mais a quê!!! Deixam indiferenciar a profissão, deixam que lhes tirem as competências e nem as defendem e agora querem ser médicos??????
Atendem telefones, fazem secretariado,levam café ao director, criticam os chefes.....mas ser enfermeiros a tempo inteiro não porque até têm 3 empregos. E depois dizem que são os médicos que estão no consultório!!!! Classe maravilha!!!!!!
Acho que isso só lá vai com um IBP!!
Sou sócio de duas instituições:uma de solidariedade, outra de âmbito educativo (porque também sou formador).
Quando recebo cartas destas duas instituições, o que lá vem é o Dr.(referente à licenciatura que tenho)e o nome.
Se for alguma carta de alguma instituição (que tenha a ver com enfermagem),o que vem lá ... já se sabe, assim como aquilo que virá quando pedir a acreditação em ciências de saúde na OE: ZERO.
Basta lembrar quando alguém se candidata a algum concurso de enfermagem:as habilitações académicas em enfermagem não são tidas em conta(somente se considera como certo o que não é de enfermagem)como aconteceu com a colega dos Açores!
A questão que lanço é apenas uma: os colegas, cujas ideias muito respeito, pensam mesmo que os enfermeiros devem aplicar o seu tempo (quer no CLE quer na prática clínica) a apurar as melhores práticas na prescrição de fármacos ou EAD e, após, na interpretação e avaliação dos seus resultados, quando existem centenas de diagnósticos e de intervenções de enfermagem (autónomas) que carecem de estudo, validação, critérios, procedimentos, etc?
Vamos debruçar-nos nas indicações terapêuticas do Ibuprofeno quando nos falta conhecimento sobre a Gestão do Regime Terapêutico?
Vamos perder tempo a estudar as contra-indicações do Celecoxib quando não temos criados critérios consensuais para diagnosticar o Stress do Prestador de Cuidados?
Vamos demorar-nos na interpretação de um resultado bioquímico quando não sabemos quais as melhores estratégias para Ensinar o prestador de cuidados sobre aspiração de secreções, ou sobre a técnica de posicionamento?
Vamos aplicar-nos a estudar as repercussões do Paracetamol no sistema hepático quando não conhecemos a prevalência de Úlceras de Pressão dos nossos utentes alectuados?
Vamos esforçar-nos por seleccionar a melhor antibioterapia quando não conhecemos o impacto que tem o Ensinar o prestador de cuidados sobre a prevenção da aspiração, nos casos em que está diagnosticado o Risco de Aspiração? Acaso sabemos medi-lo, sequer?
A questão nem é tanto a utilidade da prescrição farmacológica. É antes: onde queremos gastar o nosso tempo?Doutor Enfermeiro, diga-me com humildade, que concerteza possui: onde é que já se gastou todo o objecto de estudo da enfermagem?
(Outra questão: qual a taxa de comentadores deste blog que já leu sobre o Resumo Mínimo de Dados de Enfermagem, em Portugal?)
Eu já li, mas não gosto de falar de virtualidades impraticáveis e/ou inaplicáveis...dúvido até da sua utilidade se equacionarmos o custo-benefício REAL e não virtual...é que boa parte dos registos dos enfermeiros são virtuais! Só existem em pensamentos...LOL
Há cá com cada inventor, até inventam coisas para se entreterem?
Quem não tem mais que fazer, tudo bem...mas eu trabalho e com gosto por estar com os doentes ... mas mal tenho tempo para comer...é não não gosto de inventar e complicar, prefiro as formas simples e eficazes.
(Desculpe a falta de acentos)
ISO E UM DESABAFO NAO SOU UMA PESSOA FRIA E INDIFERENTE MAIS ACHO QUE UM PROFISSSIONAL DE SAUDE NAO DEVERIA SER CRUCIFICADO POR AJUDAR OU MEDICAR UM PACIENTE
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