Doutor Enfermeiro

Como pode­re­mos evo­luir se não se pri­ve­li­gia em ter­mos de carreira o pro­cesso for­ma­tivo cons­truido a muito custo pelos enfer­mei­ros que tiram pos gra­duações, mes­tra­dos e dou­to­ra­men­tos e não verão os seus esforços reconhe­ci­dos na futura carreira por sim­ples decisão sin­di­cal, ao contrá­rio do que acon­tece com a carreira docente.

È ridí­cula a posição sindical!!!!

Deve estar e exis­tir para os enfer­mei­ros e lutar pelos seus interesses..não é jus­ti­fi­cação assu­mir como:
“não entra em nego­ciação” os mes­tra­dos e pos gra­duações tira­dos com muito sacrí­fi­cio pelos enfer­mei­ros com base na opi­nião de um con­junto de enfer­mei­ros que foram a umas reu­niões, há não sei quanto tempo atrás!

Sou sin­di­ca­li­zado e sinto –me ofen­dido por toma­rem como certa o ponto de vista de
“não valer a pena lutar por este direito que outras carrei­ras, como a docente tem con­tem­pla­das”, com base nes­sas reu­niões que NÃO EXPRESSAM A VONTADE DA MAIORIA DOS ENFERMEIROS NA ACTUALIDADE!!!MAS SIM DE UM GRUPO DE ENFERMEIROS, HA MUITO TEMPO ATRÁS!!!!

Somos e deve­mos ser equi­ta­ti­vos com outras carreiras.

A manu­tenção da pos­tura sin­di­cal na NÃO DEFESA EXPLÍCITA DOS DIREITOS DOS ENFERMEIROS A PROGREDIREM NA CARREIRA COMO ACONTECE NA CARREIRA DOCENTE COM A AQUISIÇÃO DE MESTRADOS E DOUTORAMENTOS, não dei­xando sequer para o governo a decisão desta opção (pois ja foi expressa em comu­ni­cado) É UMA AFRONTA ABUSIVA QUE COLIDE com o papel de qual­quer estru­tura sindical!!!!

Por este motivo, caso não recon­si­de­rem pelo menos ouvi­rem nova­mente os enfer­mei­ros sobre esta maté­ria e leva­rem para a mesa nego­cial esta lacuna na pro­posta apre­sen­tada, então terão que sofrer as con­se­quen­cias por colecta ABUSIVA DE DÍZIMA, char­la­tice e burla qua­li­fi­cada, por de forma EXPLÍCITA NÃO DEFENDEREM OS INTERESSES DOS ENFERMEIROS E DA ENFERMAGEM!

sÓ COM FORMAÇÃO EVOLUIMOS, OU PENSAM QUE A LICENCIATURA ENQUADRA-SE EM QUE TIPO DE ACTIVIDADE?

oS DIRIGENTES SINDICALISTAS SERÃO SENTADOS NO BANCO DOS RÉUS A SEU TEMPO SE MANTIVEREM ESTA POSTURA!

Pois anda­mos a pagar para defen­de­rem uma carreira justa, que tenha em conta os inte­res­ses dos enfer­mei­ros e da popu­lação e não reconhe­ce­mos legi­ti­mi­dade a estes sin­di­ca­tos para nem sequer apre­sen­tar a pro­posta ao governo, nem luta­rem pelo que temos direito!

Como querem que a enfermagem evolua se não se priveligia a aquisição de conhecimentos?
 

Sem comentários
Comentários para quê?
 

Concordo com a opinião sobre alguns professores a nível nacional, mas não desvaloriizemos o valor e contributo de uma boa relação de ajuda, treinada.

Relação de Ajuda provém da Psicologia Positiva, não foi "descoberta" pelos professores ou enfermeiros.

Mas sim, exige-se um equilíbrio por parte dos conhecimentos técnicos e técni-sociais dos profissionais
 

muitos professores de enfermagem são uns autênticos bonecos, seres vazios de conceito, de ciência, de verdadeira pedagogia.

debitam conceitos plenamente vazios aos alunos, dizem-lhes que o que interessa são as festinhas na testa do "cliente", e que as competância técnicas e científicas vêm depois...


uma tristeza, que espero que mude!!
 

Ora aqui está aquilo que ainda há uns dias atrás eu falava. A carreira não contempla (e parece que os enfermeiros sindicalistas não estão de acordo também)por beneficiar quem possui mestrados e doutoramentos, isto é, quem presta um contributo para a ciência e evolução da profissão. Friso ainda que a verdadeira ciência está em fazer trabalhos de investigação que nunca foram realizados, isto é, é muito fácil fazer uma retrospectiva de trabalhos de enfermagem que falam sempre na mesmíssima coisa... Fácil, falar do mesmo que 1000 já falaram anteriormente, não???
 

A minha professora de relação de ajuda destribuiu as pessoas por locais de estágio a tirar papelinhos de dentro de um pacote, depois quando fiquei a 80 km da escola, sem carro e sem transportes públicos, sem dinheiro, da magra bolsa de estudos que recebia, para pagar duas casas, e lhe pedi para ter em atenção a minha situação, respondeu-me " você cria mau ambiente com esse tipo de exigências, não é mais que ninguém, por causa de pessoas como você é que existem problemas e conflitos".
Aqui está a relação de ajuda que a maioria dos enfermeiros pratica: NULIDADE

Uns até podem ser simpáticos sim claro, mas dai até relação de ajuda vai uma enorme diferença.

Não sejamos hipocritas

E com exemplos destes, quem pode criticar.
 

Processo de Bolonha.

Alguém sabe do que se trata?

Ainda não vi aqui nada no sentido de os seus doutores das Escolas superiores de enfermagem, embarcarem os cursos de Enfemagem pelo 1º ciclo e os enfermeiros sairem dos respectivos cursos como meros executores.
Os iluminados que vêm para aqui mandar postas de pescados, com mestrados, doutoramentos, pós graduações, não sabem?
Foi só dar dinheiro ás escolinhas.
Não sabem? Pois deviam saber.
 

Mestrados e Doutoramentos: 95% deles são lixo.
Em que é que a Enfermagem contribui para o conhecimento científico global? 0!
Se não fossem as outras profissões a produzirem conhecimento científico válido, do qual a enfermagem se serve e alimenta, não existiríamos.Não teríamos substrato teórico a que recorrer!
Qual a ligitimidade de exigir que certos campos sejam exclusivios da enfermagem se em nada contribuimos para a sua evolução e maturação?

Os Enfermeiros sempre se habituaram a usar as ferramentas criadas por outros sem se preocuparem a criar as suas próprias ferramentas. Isso torna-nos demasiadamente dependentes de terceiros. Vejam o caso dos congressos de Enfermagem: 80% dos enfermeiros que lá vão falam principalmente do trabalho médico.E a Enfermagem, onde fica?

E desenganem-se aqueles que colocam nos mestrados, graduações e doutoramentos a solução para o problema. No estrangeiro muita da investigação efectuada é feita fora destes circuitos académicos. Além do mais, a maioria da investigação feita em mestrados e doutoramentos só serve para isso mesmo...servir para obter mais um canudo e depois ficar na gaveta.

Enquanto não formos parte da máquina de produção científica, não podemos exigir que nos reconheçam como uma profissão superior e soberana!
 

Seria impossível estar mais de acordo.
 

Com com o processo de bolonha a enfermagem fica (novamente) com o nível mais baixo do ensino superior.

E, vou mais longe, o pessoal ainda não percebeu que vai tirar uma especialidade e sair de lá sem grau académico nenhum. O MDP que toda a minha gente apregoa e aplaude vai ser uma segunda treta, depois do complemento...enfim...ainda ouço dzer que o pessoal da OE e dos sindicatos são pessoas inteligentes! Para além da nítida falta de inteligência, têm cá uma visão estratégica para o desenvolvimento da profissão...

Falta pessoal com REAL VALOR a quem dirige e orienta os nossos destinos...e não me veham com a treta de que todos podem concorrer às eleições...SFF!!!Quem concorreu é que tem as responsabilidades do cargo, ou não????
 

Porque é que os prof´s de enfermagem não vão para campos de estágio, mas como alunos?

Se um dia perguntarem a um dos prof´s como se aplica determinada tecnica, o grosso não sabe, rementendo para os profissionais do serviço!

Se for CIPE: aí eles sabem! Mas...... se fizerem a mesma pergunta a dois, um de cada escola.... a resposta já é diferente!

Numa entrevista com um aluno meu, ele deu-se ao luxo de pregar uma rasteira "malandra" á Enf.ª da Escola. E ela caiu! Respondeu mal. Se o doente fosse dela, o doente passaria um mau bocado! Quando confrontada, a postura dela foi desconcertante. Daí a minha sugestão já sobejamente conhecida! Os prof´s de enfermagem deveriam regressar como alunos a campos de estágio!
 

Resposta de um "sindicalista":

"Quanto a ter mais “escalões” por mestrados, pós graduações e doutouramentos, esqueçam. Nenhum Sindicato defende isso. No SEP, em 2003 fizemos essa discussão em reuniões com os colegas por todo o país.
E a decisão geral dos colegas foi NÃO. E bem. É realista pensar que uma EPE ou o H da Arrábida/Boavista/Luz/Lusíadas/, etc, paga mais por terem mais uma habilitação literária"?

Pois, se fosse possível nem pagavam o ordenado (alguém dúvida?), e com uma lógica destas, qualquer dia nem empregam quem tem licenciatura, pois os que não a têm, podem vir a ficar mais baratos, nem que venham da Conchichina!

"Acham que mais habilitação literária se traduz obrigatoriamente em mais quantidade e qualidade de trabalho? Não". (?)

Digo sim, mais habilitação literária ,mais formação, logo mais qualidade!

"O que os “Patrões” estão disponíveis para pagar mais é a Enf + Competentes (conhecimento na acção/praxis) e que Desempenhem melhor".

Os patrões não querem saber de competências, nem de praxis (a maioria deles nem sabe qual o significado da palavra), nem de desempenho melhor, o que eles querem é que 2 façam o trabalho de 4 ou 5, o que se tem verificado em muitas organizações de saúde!


Não atirem areia para os olhos!