sábado, outubro 31, 2009

Parabéns ao Enf. André Novo.






Parabéns ao Enfermeiro André Novo que, com a apresentação da sua tese intitulada "Evaluación funcional y efectos de un entrenamiento aeróbico en pacientes hemodializados con insuficiencia renal cronica", obteve o título de Doutor pela Universidade de Léon no passado dia 26 de Outubro.

Comments:
Eu pensava que já era assumido por toda a sociedade que o exercício físico (devidamente ajustado à condição de cada pessoa) fosse altamente benéfico no dia a dia.
Achei interessante “validar” esta premissa para este tipo de doentes em concreto. Nesse sentido considero um trabalho positivo por parte do Enf. André Novo.

Um pequeno reparo: no 2º e no 3º vídeo diz-se que “a iniciativa continuará, independentemente das conclusões do estudo”.
COMO?
Das duas uma: ou já se sabe quais vão ser as conclusões do estudo (e então para isso, não era preciso todo este trabalho), ou então, mesmo que o estudo comprove que este tipo de práticas não são benéficas, elas continuarão a ser implementadas!?!? Estou baralhado.

O vídeo da Sic, termina com um doente a silenciar os alarmes da máquina de hemodiálise… Espero que por causa desta investigação, não sejam descurados outros aspectos importantes e basilares da prática do dia a dia.
 
Parabéns ao colega ;)
 
Pois, Parabéns.
A crítica a ser feita, já o foi pelo juri da tese. Mas nós gostamos de picardias :/

Cumprimentos e Cumprimento especial ao Enf André Novo
 
Se todos os enfermeiros seguirem o exemplo do Enf. André certamente a Enfermagem era uma ciência com uma visibilidade totalmente diferente. Este é um exemplo a seguir.
Muito obrigado Sr. Prof. Doutor André Novo (Enfermeiro especialista em Reabilitação) pelo contributo dado a Enfermagem Portuguesa.

Nuno Lucas
 
Parabéns ao colega André.
 
Curioso é o facto de não haver qq tipo de referência ao autor do estudo no vídeo da SIC. Deixa-me a pensar...
 
Colegas enfermeiros, toda esta historieta,não passa de exercício de marketing,promovido por multinacionais do ramo da hemodiálise.O enfermeiro exposto,não nego que tenha mérito em termos académicos,mas ele e todos os outros que o circundam não passam de escravos dessas multinacionais,e cujo único objectivo é a auto promoção para retirarem benefícios pessoais na hierarquia dessas multinacionais.No entanto o último objectivo é a promoção e venda dos serviços dessas multinacionais.
 
Boas noites,

Em primeiro lugar, um agradecimento ao autor do blog pelo destaque que deu ao estudo levado a cabo por mim.

Antes de mais, esclarecer que a clínica em causa não pertence a nenhuma multinacional e de referir que nunca exerci nem exerço funções de qualquer ordem na referida clínica.

Depois, cabe-me agradecer as palavras dos anónimos, Daniel Rodrigues, Nuno Lucas e Ricardo Ribeiro.

De referir também que não percebi o que o alcance das palavras do Enfas. Se me puder esclarecer, agradecia.

Um bem-haja a todos,

André
 
Estou contra os que aqui expressão a negatividade deste estudo.
Que o exercício faz bem, já todos sabemos, mas haver alguém que correlacione esta actividade com o bem estar da pessoa hemodialisada, quanto a mim é de extremo interesse, pois pode vir a ajustar novas praticas neste tipo de pessoas.
E triste ouvir vozes criticas dentro da nossa profissão contra aqueles que hoje em dia se esforçam por uma carreira e por elevar e afirmar a enfermagem no mundo cientifico...
triste este atrito pelo conhecimento e pela afinidade com o comodismo do salário fixo ao final do mês...
Há que querer mais e mostrar o que se faz ao mundo... já lá vai o tempo de guardarmos os trabalhos científicos na gaveta com medo que estes venham a mudar a nossa profissão para melhor!!!
PARABÉNS Colega André! e obrigado ao Dr Enfermeiro por dar a conhecer estas preciosidades
 
Peço desculpa ao enfermeiro André Novo se a clinica do referido estudo não é uma multinacional.Mas o desenvolvimento da notícia para isso (em minha opinião pessoal)fazia crer.Porque para mim multinacionais e nazismo são palavras sinónimas.Mais uma vez as minhas desculpas.
 
Peço desculpa ao enfermeiro André Novo se a clinica do referido estudo não é uma multinacional.Mas o desenvolvimento da notícia para isso (em minha opinião pessoal)fazia crer.Porque para mim multinacionais e nazismo são palavras sinónimas.Mais uma vez as minhas desculpas.
 
muito obrigado ao ZapporssoN_81 pelas suas palavras!

Quanto ao anónimo, não se preocupe. É normal as pessoas pensarem que este tipo de coisas apenas se fazem em multinacionais. Acreditem que com esforço e orçamentos limitados, se conseguem fazer pequenos grandes projectos de investigação.
 
O Enfermeiro (Doutor) André Novo apressa-se a responder aos elogios.
O mesmo já não acontece relativamente às críticas aqui efectuadas…
 
é isto que dá expressão e visibilidade ao nosso trabalho.Parabéns ao sr. enf. André pelo excelente trabalho e já agora pelo á-vontade e competência demonstrado perante as câmaras,notando-se que domina a matéria.
Estimados colegas,é isto que precisamos,de gente que influencie a opinião publica,que mostre o trabalho.É tempo de os enfer. sairem da sombra.
Quase todos os dias a televisão nos mostra médicos,assistentes sociais,nutricionistas,pedologistas,fisioterapeutas,etc...que vão dar a cara e mostrar o que sabem e isso dá-lhes uma tremenda visibilidade.Os enfermeiros têm dificuldade em sair do seu feudo,são medrosos por natureza.
Trabalhos destes devem ser louvados e incentivados.O meu aplauso caro colega.
 
Este comentário foi removido pelo autor.
 
Em primeiro lugar, o meu agradecimento às palavras do(a) portasabertascadeirasaosoco ;)

Quanto ao o senhor(a) anónimo(a), em primeiro lugar não gosto nada de dialogar com estranhos. O não assumir a identidade, mesmo que na internet, é algo que me mete confusão. Estarei ao seu dispôr para responder a todas as críticas que colocar ao trabalho desenvolvido, pois creio que é assim que crescemos e desenvolvemos como pessoas e investigadores. Este não foi o trabalho perfeito. Espero que tenha sido o começo de uma linha de investigação que quero manter e aprofundar.

Confesso que possa ter sido uma falha minha, mas se me indicar quais as críticas a que não respondi, terei todo o prazer em tentar esclarecer qualquer dúvida existente.
 
Colegas,
Vamos lá ver se nos entendemos.
O problema aqui não é o Enf. André Novo.
Estou a borrifar-me para o facto de se tratar do Enf. André Novo, do George Clooney, ou da Princesa Diana…
Como enfermeiro, gostava que estivéssemos perante uma investigação sobre a descoberta da cura para o cancro. Não é o caso, mas isso também não significa que este trabalho valha zero. Há muito valor nas suas conclusões (apesar de previsíveis) e não tenho dúvida do esforço que estará associado a realização deste trabalho. PARABÉNS aos seus autores!

Aquilo que questiono é: tiramos doutoramentos e afins, para nos aproximar-mos dos doentes ou para deles nos afastarmos? Disseram-me que o Enf. André Novo trabalha numa Ortopedia (em Bragança). Não sei se isso é verdade ou não. Apenas me interrogo: é COERENTE alguém que não trabalhe em Hemodiálise, fazer investigação com esse tipo de doentes? Será que temos um enfermeiro que trabalha num serviço mas que na verdade gosta é de outro tipo de patologias? Ou será que tudo não passou de um tema fácil para conseguir um título tão desejado por muitos? E qual será o próximo passo do Enf. André? Abandonar a prestação directa de cuidados?

Se sim, tenho pena que seja mais um a fazer parte desta “onda” que está a levar muitos enfermeiros portugueses para um lugar cada vez mais longínquo dos doentes. Se não, louvar-lhe-ei a atitude. O futuro o dirá!

Marlene; H. S. José;
 
Em primeiro lugar, obrigado pelas palavras que me dirige, de felicitações. Desta vez não será o George Clooney a responder. Serei mesmo eu ;)

Na altura em que desenvolvi o estudo trabalhava no serviço de Traumatologia do Centro Hospitalar do Nordeste, no serviço de Traumatologia. Antes de doutorado, sou enfermeiro especialista em reabilitação. Mas antes de tudo, sou enfermeiro. Nunca trabalhei em nenhum serviço de hemodiálise. A minha paixão pela área é a título pessoal, uma vez que também tenho alguns problemas renais crónicos. Mas isto, são outros contos... ;)

E portanto, posso-lhe assegurar que a escolha do tema não foi por ser fácil. Se fizer uma rápida pesquisa pela internet em revistas indexadas observará isso mesmo.

Também lhe posso adiantar que neste momento estou em exclusivo na Escola Superior de Saúde de Bragança.

Custou-me essa decisão? Sim.

Arrependo-me? Não.

E não me arrependo porque tenho outro tipo de condições para continuar esta linha de investigação, o que no hospital de momento se havia tornado impossível de continuar.

Se me sinto afastado dos doentes? Em nada. A perspectiva de proximidade/afastamento é que mudou. A vontade de continuar a intervir para pelo menos tentar melhorar a qualidade de vida das pessoas, é o meu desafio.

Continuo a acreditar que este tipo de "discussões" são saudáveis. Espero poder continuar a contar com o vosso contributo.
 
Parabéns :)
 
Muito boa tarde a todos os colegas.
Quero apenas deixar o meu elogio ao Enf André Novo, pelo seu excelente trabalho e, claro, pelo tempo que disponibilizou para a realização deste estudo que lhe conferiu o grau de Doutor. Como estudante de enfermagem, este facto deixou-me mais motivado para continuar, e quem sabe um dia desenvolver um trabalho de investigação na área da reabilitação, pois seria uma área que gostaria de seguir. Os meus sinceros parabens ao Enf André! Um grande abraço.
 
Obrigado LopesCa ;)

Hélio, como te terás apercebido pelos comentários, também sou enfermeiro de reabilitação. Se algum dia precisares de ajuda para algum tipo de trabalho, não hesites em contactar-me!
 
Boa tarde,

Agradeço “que tenha aceite” este desafio de confronto de pontos de vista. Em todo caso, permita-me discordar de si.

Se seguir-mos um raciocínio lógico, atrever-me-ia a dizer que, se trabalhava em Ortopedia quando iniciou o doutoramento, talvez não fosse má ideia escolher um tema da área. Há imensos assuntos sobre os quais se podia debruçar.
É óbvio que não há nenhuma obrigatoriedade nisto.
Se gosta também da área da Nefrologia, acho muito bem que se tenha dedicado a ela. O mérito é inteiramente seu.

Quanto ao facto de o tema ser fácil ou não, julgo que não estamos perante uma matéria sobre a qual haja total desconhecimento. Aliás, se fosse esse o caso, era até mais aliciante. Relembro-lhe que o papel de investigador é justamente o de dar passos em frente no conhecimento que temos sobre a realidade em que vivemos.
PHYSIOTHERAPY DURING HEMODIALYSIS: RESULTS OF A PROGRESSIVE RESISTANCE-TRAINING PROGRAMA
http://www.revistanefrologia.com/nlm/fichanlm.asp?id=4073
Exercise During Dialysis Enhances Results And Overall Physical Performance
http://www.sciencedaily.com/releases/2006/05/060515100138.htm

Mas o ponto nem sequer é esse…

Confesso que acho uma ENORME contradição quando diz que lhe custou o facto de ficar em exclusivo numa Escola Superior de Enfermagem, mas (CURIOSAMENTE) não se arrepende disso.

Para mim, está tudo dito. Não podia ser mais explícito. Discorda portanto do modelo em que quem lecciona nas escolas são profissionais com largos anos de experiência, e em muitíssimos casos, ainda com ligação à prática (seja no sector privado, seja no sector público)?
O caso do Prof. João Lobo Antunes diz-lhe algo?

Repare: um dos problemas que a Enfermagem Portuguesa atravessa é exactamente esse. Faz-se investigação sobre temas não totalmente inovadores, mas pior que tudo isso, é o que vem depois dessas etapas. Quem tira um mestrado ou um doutoramento, em pouco tempo deixará a prestação directa de cuidados.

A propósito: como é que algum dia teremos uma especialidade de Enfermagem em Reabilitação que seja mais forte que o curso base de Fisioterapia? Por ser especialista na área, tinha uma oportunidade única de dar o contributo preciosíssimo a algo de que gosta. Ou será que não gosta assim tanto?
Mais: eu acho bem que os enfermeiros que trabalham em hemodiálise conheçam as conclusões do seu estudo. Mas antes disso, gostaria que soubessem na ponta da língua os valores referência da ureia, creatinina, potássio… saber fazer uma distinção clara entre acidose metabólica e alcalose respiratória.

Enquanto seguirmos o caminho que você e dezenas de pessoas que eu conheço trilharam, não vamos longe. Quer um exemplo? Na segunda feira à noite os enfermeiros presentes no Prós e Contras estavam não no painel, mas na plateia. Já percebeu porquê ou ainda quer que eu lhe explique?

Quando diz que não se sente EM NADA afastado dos doentes, quase me dá um enfarte! Sabia que eu até defendo iguais remunerações para enfermeiros, estejam eles vinculados às escolas, à prestação de cuidados, à gestão, à Ordem ou aos Sindicatos? Isto porque acho que todos devem ser encarados do mesmo modo pela sociedade.
Tenho plena convicção de que quem mais PRÓXIMO está dos doentes é quem diariamente está junto deles (fins de semana, feriados, turnos da noite, Natal, Ano Novo…). E veja: actualmente, o ordenado de quem lecciona é significativamente maior do que o de quem presta cuidados. Acha correcto? E continua a achar que, estando numa escola, está próximo dos doentes? Não brinque comigo…

Marlene
 
Observações:

Num dos seus comentários, diz que “não gosta de dialogar com estranhos, e que isso lhe mete confusão”. Pois bem, neste post, não fez outra coisa que não isso. Aliás, o blogue é da autoria de uma pessoa “estranha” a muita gente. Não me diga que conhece o Dr. Enf.?

Achei deliciosa a sua amabilidade para um dos intervenientes: “Se algum dia precisares de ajuda para algum tipo de trabalho, não hesites em contactar-me!” Não o conheço e não me atrevo a fazer um juízo sobre a sua pessoa. Mas aqui onde trabalho há muito esta ideia de “pedir ajuda aos outros quando temos de fazer um trabalho”.
Desde logo, a expressão “fazer um trabalho” revela a mediocridade de algo que ocupa muita gente hoje em dia. Será que as pessoas se estão a referir a uma investigação? Ou será que é um resumo e tradução para português, de dois ou três artigos tirados de um site internacional?!
Imagine o seguinte: se durante o turno (por exemplo numa unidade de cuidados intensivos), um monitor de um doente revelar uma assistolia, e se apenas o enfermeiro responsável por esse doente estiver ao pé dele, os outros enfermeiros vão esperar que esse enfermeiro peça ajuda?
Quando uma equipa trabalha como VERDADEIRA EQUIPA, não precisamos de estar à espera que alguém fale. Há coisas que se SENTEM de imediato! Eu acredito neste modelo. Conheço muita gente que não!
 
Em primeiro lugar quero dar os meus sinceros parabens ao Enf. Doutor Andre Novo pelo excelente trabalho que desenvolveu. Para quem critica tanto o trabalho desenvolvido lanço o desafio para apresentarem um trabalho melhor.
Para quem poem em causa a relaçao directa com o doente, posso dizer que tive o privilegio de fazer equipa com o Enf Doutor Andre Novo. E garanto que ele tem uma relaçao simplesmente fantastica.
Mais uma vez os meus parabens pela tua dedicaçao e ambiçao de desenvolver trabalhos na area de Enfermagem.
 
Com todo o devido respeito, todas as oportunidades que teve deve-as ao seu Partido. Não acredito tenha mérito profissional, apenas mérito social e político. Para receber os Louros o Enf. apressa-se a recebe-los e a publicita-los. Não gosto deste tipo de pseudo-profissionalismo que ignora aqueles que realmente têm mérito. Sr. André Novo, estou farto de si e das suas notícias encomendadas à comunicação Social. Não está a dignificar classe nenhuma, bem pelo contrário.
 
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