Doutor Enfermeiro

Aposto que esse man da foto não vai acertar na veia.

quem diria q há gente que quer ser enfermeiro e ainda não tem o curso. Afinal hoje em dia o único pré-requisito para ser enfermeiro é respirar.

whatever.
J.D.
 

Finalmente alguma visibilidade da Ordem, na prestação de cuidados de ENFERMAGEM, por pessoas que o não são. Trata-se dos lares. Agora podem começar pelos hospitais e constactar quem presta cuidados de higiene, mobilização, alimentação e até já terapêutica per os. Os enfermeiros estão no desemprego e certos Enfermeiros Directores permitem isto nos serviços.
 

Acordaram! Clap, clap, clap...
Agora vamos ver se também começam a obrigar as instituições a pagar aos enfermeiros como tal e não como auxiliares...
 

Que se desenganem os crédulos, o objectivo desta "gentinha" (Bastonária e companhia)é apenas que lhe paguem a quotas.

E mesmo aqueles que não são licenciados em Enfermagem, vão ser inscritos na OE... desde, claro está, que paguem as quotas!!!!

Quantos mais melhor!!!!!!!!!
 

A Bastonária está preocupada com a qualidade dos lares, porque está na eminência de entrar para um deles.
Onde aliás já devia estar há muito amarrada e amordaçada.
E esses sindicalistas a cair de maduros tb!
 

"Decreto-Lei n.º 248/2009
CAPÍTULO II
Nível habilitacional
Artigo 3.º
2 — Os enfermeiros têm uma actuação de complementaridade
funcional relativamente aos demais profissionais
de saúde, embora dotada de igual nível de dignidade e
autonomia de exercício profissional."

PARA QUANDO?
 

" O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses tem "confiança" em que a reconduzida ministra da Saúde, Ana Jorge, continue o trabalho desenvolvido até agora e faz votos para que retome o processo negocial da carreira de enfermagem."

Faz votos??? A palavra é EXIGE!!!!!!
 

Que novidade!!!
Lá vamos ouvir novamente a Ordem a dizer que há falta de enfermeiros por isso é que os lares têm que contratar falsos enfermeiros para OPTIMIZAR as fraldas...
E os verdadeiros enfermeiros a trabalhar a uns miseros 2€ hora?
 

Já trabalhei em part-time num lar de idosos particular. Infelizmente, ia lá apenas para prestar "cuidados minimos" - realizar pensos, mudar SV/SNG, preparar terapeutica. As lacunas nos cuidados eram inumeras, só lá estava 3 horas, 2/3 dias por semana. Cheguei a fazer horas-extra (não pagas) para colmatar alguns problemas, sem grande sucesso. Na minha ausencia existia uma "pseudo-enfermeira", que tinha trab. anteriormente na CVP nos cuidados ao domicilio, que muitas vezes contrariava as minhas orientações. Entre os utentes do lar eram recorrentes as infecções urinarias por baixa ingestão de liquidos, as ulceras de pressão por falta de posicionamentos; Podia "fazer ensinos" que pouco valia. Aquele lar precisava era de um(a) enfermeiro(a) pelo menos a meio-tempo. Não consegui compactuar com aquele "sistema" e acabei por abandonar o lar após um mês de funções. Mas, logo apareceu uma colega, que "fechou os olhos" ao que lá acontece, em troca de uns miseros 250 euros.
Assim vai a Enfermagem, melhor dizendo a Pseudo-Enfermagem.

PlanetaM
 

Esta acção só peca por tardia... como muita coisa que depende da OE que passa o tempo a discutir questões filosóficas e não se preocupa com a realidade da vida dos enfermeiros... Mas não se iludam... uma coisa é "pessoas que se fazem passar por enfermeiros", o que é grave mas facilmente verificável, outra coisa são milhares de funcionários que trabalham em lares e serviços de apoio domiciliário a prestarem cuidados de enfermagem: já para não falar noutras coisas deixo o exemplo: dar e preparar terapeutica (incluindo a gestão de SOS como ansiolíticos e etc...) a prestarem cuidados a pessoas com feridas, a entubarem e a darem alimentação por sonda, e por aí fora... mas isto interessa a muitas pessoas porque acham que têm o serviço feito por pouco dinheiro... triste é a garantia da segurança das pessoas que já não podem fazer greve ou dar entrevistas para a televisão.
 

"Enfª Guadalupe Simões – 919458983"

Senhores Enfermeiros vamos colocar as nossas questões directamente a quem de direito.

A SrªEnfª Guadalupe responde! Liguem-lhe! Mandem SMS! QUESTIONEM!

Ela não terá grandes novidades para dar, mas está lá, não tenham problemas em incomodar!

PERGUNTEM-LHE QUE RAIO ANDAM A FAZER COM O VOSSO DINHEIRO E VERÃO QUE A RESPOSTA É SURPREENDENTE!
 

pois LOL!
não colegas, não andamos a dormir, nós só queremos defenfer os vossos interesses blá blá blá blá...!
tretas!!!
 

doutor enfermeiro obrigado pela divulgação de noticias como estas, mas gostava de saber em qu ponto e para quando novas negociaçõespara nos??
 

Estive há muito pouco tempo no Serviço de Atendimento à Gripe do Hospital Pedro Hispano. Fui a este serviço, na qualidade de acompanhante. Aqui, depois de uma 1ra triagem, fomos encaminhados para o SAG. Feita a avaliação médica, do qual destaco a simpatia e disponibilidade para fornecer informações, verificou-se a necessidade de efectuar uma avaliação de SpO2, rx e colheita de sangue para análises. Aguardávamos que se efectuassem estes procedimentos num outro gabinete. Entra então a enfermeira devidamente ataviada. Dirige-se para a bancada de trabalho enquanto fala alto com a colega (mais tarde verifico ser de auxiliar de acção médica), “conjectura” sobre as preferências do “doutor” em relação às vinhetas para frascos de colheita: -“ele não me quer estas, sabes”?, diz a enfermeira (....). Até aqui nada de muito estranho - incomoda, mas não causa estranheza -. O meu espanto vem a seguir, na avaliação da SpO2. Nessa altura, a Sr.ª enfermeira, diz à colega auxiliar:
-“coloca-lhe isso no dedo, sabes como é , não sabes?”
-“sei, dá cá”- responde a colega auxiliar.
(O tratamento entre as duas é por tu ,penso que é o habitual.)
A enfermeira termina a colheita de sangue, e sai do gabinete. Deixa o oxímetro ligado, este foi desligado por mim depois de ter perguntado a AAM se o podia fazer.
Saliento, realço até : não houve da parte da Sr.ª enfermeira, qualquer tipo de cumprimento, gesto de cordialidade ,qualquer manifestação que denotasse interesse pelo doente. Nada.
P.S A pessoa a quem eu acompanhava (que não é enfermeira), não distinguiu a enfermeira da auxiliar de acção médica. Em nenhuma ocasião. Considerou que ambas eram enfermeiras.
 

JÁ sabiam disto à tanto tempo, os falsos enfermeiros e aqueles que só foram enfermeiros na tropa e que agora até são chefes... enfim desde que paguem cotas sao todos bem vindos! ja cá havia poucos!!
e a ordem deve pensar que tapa os olhos aos "atrasados" dos enfermeiros portugueses que agora vao ficar todos contentes pq os falsos enfermeiros foram "apanhados". o que devem fazer nao fazem!
Feliz é aquele que não quer ver!
 

Aqueles que acham que a OE está a procurar os falsos enfermeiros para obter mais quotas, façam-se a si a mesma pergunta - e se eu não fosse enfermeiro e fosse outro profissional? E agora digo eu, só vale para aqueles que são de idêntica formação e que também têm Ordens, isto para não falar sempre nos médicos, portanto falo em engenheiros, farmacêuticos, arquitectos, etc.
Será que não é essa a função de uma Ordem? Proteger os cidadãos para que tenha a prestação de profissionais com a formação adequada? Não sejam tendenciosos e pensem pelo menos uma vez em defender a Enfermagem.
 

li este dois post anónimos e fico a pensar que a enfermagem tem ainda muito que andar,palmilhar terreno,crescer,afirmar-se,dignificar-se,muito mesmo.Quem viveu os anos 80,já viu muitas melhorias,curriculuns a crescerem em catadupa á velocidade do som,viu aparecer uma Ordem,uma Licenciatura e viu extinguirem-se os últimos chefes com a antiga 4ª classe.Respeito-os evidentemente.
Para os distraídos,o Holocausto foi á uns míseros 60 e poucos anos,mas está na memória de quem o quer lembrar e moldou o crescimento de uma certa geração que o viveu.
A enfermagem tropeçou nos anos 80 numa reviravolta(então ministra leonor beleza na saude)para a qual ainda não havia sido nem preparada nem amadurecida.Mas o tempo não pára e segue inexoravelmente o seu rumo.Há muita gente com qualidade na profissão,gente que fará o futuro,acredito,mas é preciso que essa gente vá para os lugares do poder,que marque o rumo e que decida aquilo que os enfermeiros já mostraram que querem mas ainda não são capazes de fazer.
Precisámos de lideres com "big balls" nestes tempos difíceis e de estrangulação financeira.Era agora,era neste momento que a profissão devia saltar para os lugares onde se decide,esquecendo de vez o proletariado e o barulho inconsequente.
O mundo mudou e a enfermagem vai perder uma grande oportunidade de se afirmar se não fizer pela vida,estejam certos disso.
Os gestores só não pegam nos médicos pelos colarinhos porque não os há e precisam deles.Eu disse NÃO OS HÁ,e só tenho pena que uma tal de Enfª Guadalupe Simões não leia isto.
Esta gente não entende que os gestores de hoje apenas estão preocupados com os números,números e só números,o resto é circo.
Pois está na hora dos enfermeiros fazerem o seu loby e fazerem marketing pela profissão,deixarem de ser pategos.E as escolas que se dediquem ás pós-graduações ou ás especialidades,a tudo menos ao fabrico de enfermeiros aos montes.
Os sindicatos há muitos anos atrás,levantaram a bandeira " precisamos de enfermeiros " ,mas parece que ficaram parados no tempo e ainda não perceberam que essa bandeira já está velha e não serve para nada a não ser para justificar alguns lugares.
 

Para quando novas negociações da carreira????????????
Ou será que o PCP, digo os nossos sindicatos só voltam á carga quando houver novas eleições para satisfazer os seus interesses politicos.?????????
 

O problema é que muitos enfermeiros sabem destas ilegalidades e não comunicam a quem de direito à Ordem.

Assumir-se como profissão depende muito de como a defendemos.
 

Também estamos a colher os frutos de não sabermos SER e ESTAR nas equipes e para não ficarmos mal com quem nos pode fazer algum do nosso trabalho (que não devia, mas nós até deixamos)dá nisso. Cada vez menos reconhecimento social, menos respeito, etc.... Pintura moderna....
 

Sou farmacêutica e pergunto-vos: mas afinal ser Enfermeiro não pressupõe a inscrição na vossa Ordem? E essa inscrição não pressupõe uma formação de pré-graduação? Para mim ser Enfermeiro é bem mais do que saber tirar sangue ou administrar um injectável! A existência de pseudo-enfermeiros pode ser ou é mesmo um risco de Saúde Pública. Já agora, onde está a entidade reguladora e uma denúncia mais eficaz da vossa ordem?
 

"Excelente post da Carina Dias,sim sr. tão jovem e com uma visão holistica que faz inveja a muitos veteranos que tendem com o tempo a afunilar o seu pensamento sobre a profissão.
Não só mostra que há gente e gente,como há escolas e escolas1ainda bem que algum ensino dignifica a profissão.
Tem toda a razão,o doente é veias,é farmacos,é aparelhagens,mas é tambem fraldas e banhos,sem dúvida alguma.
Se eu estivesse acamado,não teria duvidas de quem queria a cuidar da minha intimidade,seriam os enfermeiros com toda a certeza,pese os respeito pelas auxiliares.Considerar a vertente da higiene do doente tarefa de nivel ineferior,é deitar ao mar uma proximidade ao doente que levou muito tempo a construir.Com delegação ou não de competências,essa esse é um cuidado que não pode sair da nossa alçada,pois esse é nosso em exclusivo.Por isso há que dignificá-lo,não necessáriamente pela dificuldade da tecnica em sim,mas pela maturidade profissional que é preciso ter na abordagem á intimidade do doente.
será preciso mais alguma razão?"
 

Dr Enfermeiro em vez de dar tanto tempo de antena a outros profissionais (TAE, médicos, farmaceuticos e afins) dê atenção a posts como os do Anónimo das 8h15m.
Talvez assim se consiga perceber o porquê da nossa profissão ser tão desvalorizada socialmente. Infelizmente a classe de enfermagem enterra-se a ela própria com uma falta brio profissional e atitude pouco dignificante!